Neste retorno muito especial a Marrying Stone, Jesse tem sua chance em todas as três ambições. Althea Winsloe é viúva e tem um filho. Tudo o que ela quer é dar ao filho uma infância melhor do que a dela. Mas uma jovem sentada em uma área de cultivo nobre certamente atrairá a atenção de seus vizinhos invejosos e dos pretendentes de todos os lados. Parentes interferentes e a confissão de um beijo ilícito a forçam a escolher um novo marido no dia de Natal.
Capítulo Um
Althea Winsloe estava enlouquecendo. Seu rosto estava vermelho, seus dentes cerrados e ela marchava pelo gasto caminho da montanha com tanta pressa que nem percebia o céu azul claro, as exuberantes cores outonais dos carvalhos, o cinza do olmo — o bonito dia de outono que a rodeava. Sua raiva era uma consequência típica da visita matinal à sua sogra.
Beulah Winsloe tinha aparentemente feito do seu objetivo na vida frustrar, subjugar e enfurecer Althea.
Essa manhã Beulah estivera em boa forma.
Althea não conseguia acalmar seus pensamentos enquanto suas mãos apertavam firmemente a alça da cesta de mercado trançada.
—Aquela mulher! Aquela mulher! — sussurrava furiosamente para si mesma. —Ela não governará minha vida. Eu juro pela minha alma.
Seu juramento não oferecia qualquer conforto imediato. A jovem mulher ainda fervia. Fez seu caminho furiosamente ao longo da trilha da floresta íngreme tão depressa, que o pequeno menino com cara de querubim que a seguia mal conseguia acompanhá-la.
—Mais devagar, mamãe —, ele acabou implorando.
Assustada, Althea se deteve imediatamente. Voltou-se para o pequenino que caminhava atrás dela, sua expressão sendo uma mistura de surpresa e culpa. Havia caminhado rápido demais para as pernas curtas do pequeno que a acompanhava. Em sua pressa furiosa não havia pensado na criança, seu filho.
—Bebê-Paisley! — chamou enquanto ele se apressava em sua direção. Seu macacão simples era ainda um pouco grande para ele. As calças enroladas em seus tornozelos eram pelo menos três polegadas mais largas. Ele era loiro e sardento; robusto e determinado. O rosto estava corado pelo esforço. Suas perninhas rechonchudas tinham de fazer três passos largos para cada um dos dela.
—Sinto muito, Bebê-Paisley, — disse ela, abaixando-se para pegá-lo em seus braços. —Acho que estou caminhando tão rápido quanto estou pensando. A mamãe não queria deixar você para trás. Por que não me deixa carregá-lo?
O menino correu para seu lado. Ignorando seus braços abertos, caiu de joelhos, respirando agradecido com a pausa. Olhando-a, agitou a cabeça.
—Você não pode me carregar, mamãe — disse-lhe, com a testa enrugada em séria contemplação. —Sou muito grande.
Os olhos castanho-claros de Althea brilharam.
—Você é um bonito menino grande, — ela admitiu. —Mas eu ainda posso carregá-lo.
—Eu sou o homem da casa —, afirmou de maneira simples e com considerável importância enquanto colocava seu polegar contra o peito.
A curva do sorriso de Althea endureceu e a tristeza extinguiu as estrelas brilhantes em seus olhos.
—Suponho que sua avó tenha dito isso a você.
O pequenino assentiu orgulhosamente.
—Vovó diz que eu sou o homem da casa. Por isso, já não sou mais o Bebê-Paisley.
Althea se agachou ao seu lado e colocou suas mãos amorosamente sobre os ombros tão pequenos, mas ávidos para suportar o peso do mundo. Amava-o. Ele era a única coisa em seu mundo que importava e ela jurou que o protegeria. Depositando um beijo no topo de sua cabeça, sorriu para ele, as palavras cuidadosas e ternas.
—Você é um rapazinho muito corajoso e é o meu Bebê-Paisley — disse-lhe. —Você e eu, não precisamos de nenhum homem da casa.
—Mas vovó disse...