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29 de novembro de 2010

Refém nas Terras Altas







Uma paixão proibida!
As Terras Altas da Escócia são uma região de grande beleza, mas também de imenso perigo.

Por isso, quando Aimil Mengue é capturada por um clã inimigo, ela tem razão em temer por sua vida... e também por sua castidade, pois seu captor é o infame guerreiro Parlan MacGuin.
A reação inicial de Aimil é odiá-lo, porém, Parlan é muito mais honrado, e infinitamente mais atraente, do que ela imaginava.

Embora esteja prometida a outro homem, Aimil não pode negar o desejo que sente pelo homem que a mantém cativa.
Parlan MacGuin conhece sua fama de guerreiro destemido e implacável, e faz uso disso para conquistar terras e corações femininos.
Aimil, contudo, representa outro tipo de conquista. Parlan sente um desejo novo e inexplicável pela mulher que mantém prisioneira, à medida que a paixão proibida que os une ameaça deflagrar uma batalha sangrenta entre os clãs... ou preencher seus corações para sempre!

Capítulo Um

Escócia, 1500
O espanto congelou as feições do belo jovem quando o cavalo no qual ele montou deitou-se, lançando-o ao chão.
Por um instante, ele simplesmente encarou o garanhão branco se levantar devagar. Limpando as roupas ao se erguer, olhou fixamente para a moça pequena e delicada que, sentada pouco além, ria convulsivamente.
— Pirralha! — disse ele com afeição na voz.
Um sorriso começando a surgir em seus lábios. — Quando foi que lhe ensinou esse truque?
— Enquanto você se divertia em Aberdeen, Leith. Leith sorriu ao se deitar ao lado da irmã, acomodando a cabeça sobre os braços cruzados.
— E que dias gloriosos eu tive...
— Você não toma jeito mesmo, não é? — Os olhos cor de água marinha de Aimil brilhavam de contentamento. — O que tia Morag diria?
— Deus me livre disso! — ele observou ao se sentar. — É melhor voltarmos, está ficando tarde.
— Temos mesmo? Não saí sequer uma vez daquele castelo o mês inteiro.
— É mais seguro já que os MacGuin estão à solta de novo. Eu não deveria ter permitido que você me convencesse a sair.
Nem mesmo estando vestida como um rapaz. Nós até podemos passar despercebidos, mas não esse seu garanhão. — Segurando-a pela mão, Leith conduziu-a até o cavalo. — Agora me conte sobre esse casamento do qual ouvi comentários. — Viu que ela empalidecia.
— Ah, não!... É o que estou pensando?
— Sim, mas não consigo me conformar. Eu não gosto de Rory Fergueson.
Nem Leith gostava, mas refreou o comentário.
— Vou falar com papai.
— Isso de nada adiantará, o casamento foi arranjado há muito tempo. E papai parece ansioso para se livrar de mim.
Não havia como Leith negar essa triste verdade.
O fato era que, desde que Aimil havia começado a mostrar os primeiros traços de mulher, era ignorada pelo pai. As irmãs mais velhas sabiam disso, e os dois irmãos mais novos também, bem como o restante do clã.
Qualquer tentativa de tocar no assunto com o pai resultava num ataque de fúria ou num silêncio resoluto.
E, agora, ele estava disposto a entregá-la a um homem sobre o qual se ouviam os boatos mais hediondos.
— Mesmo assim tentarei falar com ele. Papai lhe deu alguma explicação sobre o porquê de o casamento ser realizado agora?
— Disse simplesmente que já era hora de eu me casar
— Aimil falou com um tom de frustração na voz. — E que havia prometido isso a um velho amigo.
— Isso não é um bom motivo. Se você está sendo obrigada a se casar com. um homem que não quer, ele ao menos precisa lhe dar um bom motivo. Ainda que o arranjo tenha sido feito enquanto você era apenas um bebê.
Aimil sorriu diante da zanga do irmão. Leith era tão parecido com o pai... Ele distribuía ordens que esperava ver cumpridas imediatamente.


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