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21 de janeiro de 2020

Diabo das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray

Quando uma mulher ruiva tenta roubar o cavalo de Sir Gybbon Murray em sua jornada de volta à fortaleza dos Murray, ele agradece as suas estrelas da sorte, por seu cavalo ser um brutamonte rude e mal criado — e que a bela ladra não está tão ferida a ponto de não conseguir contar sua história. 

Ele não é uma babá para moças delicadas, mas Mora Ogilvy está fugindo de seus primos cruéis, temendo pela própria vida. Então, quando ela conta sobre a casa que eles tomaram dela e sobre o homem que eles dizem que ela matou, Gybbon toma uma decisão. Ele não deixará que tamanha injustiça continue.
O orgulho de Mora exige que ela volte para suas terras, mas não arriscará a vida do belo e perverso cavalheiro e a família dele. Ainda, ela precisa se recuperar de suas lesões, e ficar próxima à Gybbon, na fortaleza do irmão dele, é uma solução tentadora. Poucas semanas ao seu lado servirão como uma amável lembrança para quando retornar, para lutar suas próprias batalhas. Exceto a profunda traição de seus primos — e a ferocidade do amor de Gybbon — pode fazer com que seu coração contrarie seus planos.

Capítulo Um

A maneira com que seus primos irromperam na casa sobressaltou e assustou Mora. Ela pausou em colocar sua capa.
— O que vocês querem? — ela exigiu enquanto empurrava Andrew para trás de si.
— Nós queremos que você vá embora — respondeu Robert, o mais velho.
— Por quê? Eu tenho o direito de ficar aqui e manter a casa para o retorno dos meus irmãos — Ela sentiu um arrepio com o olhar que cruzou a face de Robert.
— Nós podemos manter a casa para eles. Agora que seus pais estão mortos, não é certo que você fique aqui sozinha. Como você se sairá sem ninguém trazendo dinheiro?
— As cabras me dão leite e eu tenho queijo para fazer e vender. Não é uma vida abundante, mas servirá.
Robert olhou para seus irmãos e acenou para a porta dos fundos. Todos os três foram naquela direção. Mora tentou detê-los, mas Robert parou o suficiente para lhe dar um tapa no rosto e ela caiu no chão. Ela estava apenas se levantando quando ouviu o primeiro grito da cabra. De olho em Murdoch, que saiu correndo pela porta e tentou impedir o que seus irmãos estavam fazendo, ela agarrou a mochila que havia preparado, entregou para o jovem Andrew e apressadamente o passou pela janela para que ele fugisse.
— Corra com as cabras se alguma conseguir escapar. Vá para a tia Maggie.
— Mas você deveria vir também, — Andrew disse. — Nós deveríamos ficar juntos.
— Vá. Eu irei assim que puder. Vá!
Ela observou ele correr para a floresta e um momento depois viu várias de suas cabras fugindo também. Felizmente seus primos não haviam matado todos os animais, ela se virou e viu Murdoch gravemente ferido, apoiado no batente da porta, observando-a.
Os três irmãos mais velhos reapareceram e ela ficou tensa.
— Vocês não deveriam ter matado meus animais. Fico feliz que alguns deles tenham sentido o perigo e escaparam.
— De toda forma você não será capaz de reunir todas de volta — ridicularizou Robert enquanto andava em sua direção. — Agora nós cuidamos de seus pais e de suas cabras malditas.
Choque tornou seu sangue frio e ela falou em uma voz suavizada pelo terror — Não foram os ladrões. Foram vocês que mataram meus pais. Vocês provavelmente pegaram aquilo que eles ganharam com as vendas das mercadorias também.
Robert gargalhou. — É claro que fizemos isso. E isso mostrou que eles tiveram um bom dia no mercado. Eles não precisavam disso e também não queriam. E, maldição, onde está o pirralho do Andrew?
— Você espera que eu diga onde ele está quando você acabou de admitir que matou nossos pais?
— Claro, e se você negar, nós podemos facilmente fazer com que você nos conte qualquer coisa.
— Eu acho que as pessoas desaprovarão você torturar sua própria prima, especialmente se essa garota acabou de se tornar órfã.
— Não quando eu disser que você é a ladra e a assassina.
— Que besteira é essa? Eu não roubei nada e não matei ninguém.
— Você roubou dinheiro do nosso pai e matou o homem que estava cuidando dele.
— William morreu? Como isso aconteceu? 








20 de janeiro de 2020

Chefe das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray
Responsável por proteger seus irmãos mais novos de seu pai abusivo, Bethoc Matheson não está em posição de resgatar outra alma na Escócia.

Mesmo assim, quando ela vê um homem sangrando e à beira de se afogar, é exatamente o que ela faz, mantendo-o em segurança numa caverna onde ela pode voltar dia após dia para cuidar de suas feridas.
Sir Callum MacMillan mal pode acreditar que uma moça tão delicada quanto Bethoc pudesse salvá-lo das garras da morte. Mas ele reconhece as marcas reveladoras de um punho agressivo em sua pele, e ele sabe que ela tem a alma de uma lutadora apesar de sua composição delicada. 
Criado para ser um protetor dos fracos pelo membro do clã Murray, Callum preferia ser ele a salvá-la - e salvá-la ele irá. Se ele primeiro conseguir sobreviver ao ataque traiçoeiro que o levou aos braços irresistíveis dela...
Bethoc se entregou ao beijo de Callum. Ela odiava admitir isso, mas foi por isso que ela veio. Sentia falta da sensação de estar em seus braços, da alegria que sentia ao beijá-lo. Era um prazer que permanecia em seus pensamentos muito depois que ela saia do lado dele. 
No momento em que ele se afastou, ela mal conseguia recuperar o fôlego e descansou a cabeça contra o peito dele. Agradou-lhe ouvir o seu coração bater forte e que a respiração estivesse ofegante, como se ele também estivesse tendo dificuldades.
Callum massageou suas costas e Bethoc sorriu. Era bom apenas deitar-se enrolada ao lado dele e ser acalentada. Ela realmente não precisava ser acalentada, mas gostava demais para se mover...

Capítulo Um

Ele precisava colocar a cabeça acima da água. Callum lutava para subir, cada movimento enviava uma dor enorme por seu corpo. Seus pulmões estavam a ponto de explodir quando ele conseguiu. Apesar da dor que o tomava, ele parou um momento para recuperar o fôlego e olhar em volta.
A praia parecia estar a quilômetros de distância, embora Callum soubesse que isso não era verdade, era apenas uma ilusão. Ele podia se lembrar vagamente dos homens que o jogaram ao mar. Ignorando seus gritos, eles o pegaram pelos braços e pernas e o balançaram algumas vezes antes de soltarem seu corpo. Callum sabia que não estava longe da praia, mas a dor latejante em sua perna lhe dizia que seria um longo e difícil caminho chegar lá. A água não aliviava a dor.
Rangendo os dentes, ele tentou nadar de volta para a praia. A dor dilacerou sua perna e ele reprimiu um grito, sibilando entre dentes cerrados. Ele virou de costas e deixou sua perna machucada simplesmente cair. Seus braços não estavam em melhor forma, mas eles não estavam quebrados e ele usou-os para impulsionar-se para frente. Muito devagar. Então seu pé tocou o chão, agonia rasgou sua perna e ele se atrapalhou. Callum soltou uma maldição trêmula quando se levantou novamente. A dor realmente era demais. Ele não pensava mais que conseguiria alcançar a praia.
— Meu Deus — ele murmurou, deitado na água com uma perna inútil pendurada embaixo dele.
Apenas mais algumas braçadas, ele disse a si mesmo. Apenas mais algumas braçadas e poderia desmoronar em terra firme e pensar no que faria a seguir. Cada movimento que fazia teria-o feito gritar se ele não estivesse apertando o maxilar. Ele não sabia o que havia sido feito com sua perna, além de quebrá-la, mas agora estava determinado a dar uma olhada. Depois disso, uma vez que estivesse totalmente recuperado de seus ferimentos, ele faria os bastardos que fizeram isso com ele pagar caro.
No momento em que suas mãos alcançaram o fundo, sem que sua cabeça afundasse na água, Callum se virou e usou-as para se levantar na margem. Ele desistiu quando estava com metade do corpo fora da água, seus braços cedendo e o derrubando no chão. Um grunhido baixo escapou quando o lado de seu rosto bateu em uma pedra, mas ele não se moveu, não conseguia se mover. Callum pensou em checar a perna para ver o tamanho do estrago, mas estava exausto. Fechou os olhos e, enquanto se perguntava onde estava, desmaiou.
Bethoc Matheson estremeceu e amaldiçoou enquanto caminhava, cada hematoma que seu pai lhe dera protestando contra seus movimentos. Ela suspeitava que trazer a pequena Margaret não ajudaria, mas a menina precisava de algum tempo longe da brutalidade do pai, da mortalha de infelicidade que pairava sobre a casa. O homem piorava a cada dia. Bethoc sonhava em ir embora, mas havia um problema: para onde ela deveria ir?








17 de janeiro de 2020

O Sentinela das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray






Lady Annys MacQueen não tem outra escolha. 

farsa que lhe permitiu manter suas terras seguras está a ponto de ser revelada por um parente cruel. Para proteger seu filho da espada e seu povo da devastação, ela deve se voltar para o homem que nunca consegui esquecer.
Ele vive para o dever e honra. Portanto, a única maneira que Sir Harcourt Murray poderia retribuir ao laird que salvou sua vida era concordar em ter um filho com a esposa de Sir MacQueen... Lady Annys. 
Agora, a paixão que ele ainda sente pela adorável e obstinada viúva é tão consumidora e perigosa quanto defender suas terras. Mas convencê-la de que o amor dele é eterno e verdadeiro significa que ela enfrente seus medos mais contundentes, e coloque em risco tudo o que eles mais valorizam.

Capítulo Um

Esperar era pura tortura, lady Annys MacQueen decidiu. Ela olhou para a pequena camisa que estava consertando, suspirou e começou a tirar as costuras terrivelmente tortas. Era difícil acreditar que Sir Harcourt ignorasse seu pedido de ajuda, mas fazia dez longos dias desde que ela lhe enviara a mensagem. Dez dias e nem mesmo o jovem que ela mandara com a mensagem retornara. 
rezou para que ela não tivesse mandado o jovem Ian para a morte. Ela duvidava que Sir Harcourt ferisse Ian, mas a jornada em si não teria sido sem perigos. 
— Senhora talvez devesse descansar um pouco — disse Joan, sentando-se ao lado de Annys no banco acolchoado.
Sorrindo para sua empregada, Annys balançou a cabeça. — É muito cedo, Joan. Todos se perguntariam se eu estou doente e isso só aumentaria o mal-estar de que todos sofrem até hoje. Eu devo tentar ser forte, e certamente pelo menos, parecer ser.
Annys se perguntou por que suas palavras fizeram Joan franzir o cenho. A mulher era apenas dez anos mais velha que ela, mas muitas vezes agia de uma maneira muito maternal. Redonda de corpo e rosto, Joan nem sequer parecia sua idade, mas ela poderia ensinar como uma avó. Aquela carranca frequentemente advertia que uma palestra era cuidadosamente pensada. 
Annys não estava de humor para suportar uma, mas também sabia que ela amava Joan demais para ferir os sentimentos da mulher, revelando o descontentamento com algumas palavras afiadas. Elas tinham sido amigas e companheiras, bem como senhora e empregada, desde o dia em que Annys chegou a Glencullaich para se encontrar com seu prometido.
─ Você é uma moça ─ começou Joan.
— Eu percebi isso. Eu demorei em ver, mas os seios se recusaram a ser ignorados. ― Annys não ficou surpresa ao receber uma carranca de Joan que claramente dizia que sua criada não estava achando graça.
— Ninguém espera força constante de uma menina pequenina que recentemente enterrou o marido, ― continuou Joan. ─ Você está se desgastando até o osso tentando ser o senhor e a senhora desta fortaleza. Você não precisa ser os dois. Todos aqui, de bom grado, prestam atenção à senhora, sempre fizeram isso, então tentar vestir as botas de Sir David é desnecessário.
— E se eu não fizer isso, quem vai fazer?
— Nicolas.
Annys pensou nisso por um momento. O homem chegou há quase cinco anos. 
alegara que gastara tempo suficiente vendendo sua espada para ganhar a vida e agora desejava se estabelecer em um só lugar. David acolheu o homem de braços abertos, prontamente treinando-o para liderar os outros homens menos treinados em Glencullaich. Felizmente, ninguém reclamou ou se ofendeu com a forma como o estranho se posicionou tão rapidamente como o braço direito de David. Na verdade, todos eles haviam percebido suas habilidades. Ela até teve que admitir que ele tivesse sido imensamente útil desde a morte de David.
— Talvez ele possa, ela admitiu. — Ele certamente tem sido muito útil até agora. No entanto, sempre me perguntei por que ele nunca voltou para o País de Gales para se instalar.
— Uma longa jornada para um homem que diz que não há ninguém lá para ele.
— É verdade suficiente. — Annys deu de ombros e jogou a pequena camisa que ela ainda tinha que terminar de volta em sua cesta de remendar. — Não é que eu não acredite nele, porque faço isso. É apenas confuso de vez em quando. Vou tentar deixar mais trabalho em suas mãos, mas não tanto que dificulte sua capacidade de manter os homens treinados. O treinamento deles não pode atrasar.
— Não, você está certa. Não pode. — Joan assentiu. — É muito necessário, é triste dizer. Treinados como estão agora, é uma batalha constante para impedir que aquele bastardo tente nos destruir. Se ele cheirasse uma fraqueza, ele estaria em nós como pássaros carniceiros em uma captura de peixe. Já ouviu alguma coisa sobre esse Sir Murray?
— Não. Começo a temer que não tenha conseguido nada além de mandar o pobre Ian para sua morte.
— Oh não, minha senhora, não permita que o medo prenda sua mente. Ian sabia dos riscos e ele é um rapaz esperto, que sabe como se esgueirar silenciosamente e se esconder quando necessário. Há muitas razões pelas quais pode ser porque ele ainda não retornou. Muitas. E um triste destino é apenas um deles.
— Verdade.







14 de outubro de 2019

E se Ele for Nobre

Série Irmãs Wherlocke

Para Lady Primrose Wootten nada foi comum desde que seu pai, o Barão, morreu e sua família rebelde encheu a propriedade de ganância e traição.

Primrose sabe que se conseguir descobrir onde seu irmão está ela pode evitar relações odiosas em seu caminho. Mas em vez disso ela encontra aquele estranho enorme e poderoso e esquece completamente o que ela estava fazendo naquele lugar... Sir Bened Vaughn não tem medo de uma pistola. Mas ele tem um pouco de medo da mulher que a segura, que desperta nele algo tão primitivo que ele não tem certeza de que conseguirá se livrar. Vaughn é um homem honrado e sabe que não tem direito de desejar Primrose. No entanto, ele tem a obrigação de ajudá-la e, à medida que conseguem saber mais sobre o desaparecimento do irmão dela, ele percebe o que significa ficar ao lado dela... desejando-a o tempo todo ... e imaginando quanto tempo mais resistirão à tentação.

Primavera, Inglaterra Ocidental, 1791.

― Sir Bened Vaughn. ― Bened sorriu, saboreando o som das palavras. Posso ajudá-lo, senhor Bened? Você gostaria de um pouco de vinho, Sir Bened? Ele riu suavemente. 
― Isso nunca vai envelhecer. Bened entrara mais profundamente na floresta, decidindo tomar o caminho mais curto à aldeia onde planejava descansar durante a noite. Se ele soubesse que tudo o que precisava fazer era levar um tiro de algum herdeiro mimado e inepto de um título para obter suas próprias honras, ele teria pulado na frente de algum tolo, anos atrás. 
Mesmo nas poucas vezes em que fora contratado para cuidar de um jovem aristocrata, ele nunca considerara a possibilidade de acabar com mais do que apenas um salário decente para o trabalho. Mesmo assim, os rapazes aristocratas que ele vigiara anteriormente não haviam sido tão estúpidos ou imprudentes quanto este último. 
O jovem Lorde Percival Dunstan, o único herdeiro de um conde, jamais deveria ser autorizado a deixar as terras dos seus ancestrais novamente. Nos últimos anos fazendo aquele trabalho, ele também se tornou um homem muito rico, ou suficientemente rico aos seus olhos e à maior parte da família dele. 
Agora, com a mais recente generosidade, ele poderia se estabelecer em algum lugar, parar de ganhar a vida perseguindo jovens tolos e tentando mantê-los vivos. Isso agradaria sua mãe além das palavras. Depois que ele levou o tiro, uma ferida que o manteve acamado por algumas semanas, ela lamentou sua escolha de trabalho obstinado e perigoso. 
― Mancha! Onde você está sua besta? Bened parou e olhou na direção daquela voz feminina irada. O sotaque era definitivamente o de uma mulher bem nascida. O que uma moça aristocrata estava fazendo no meio da floresta com a noite chegando rápido?


17 de setembro de 2019

Mestre das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray
A vida de Lady Triona McKee está sob um cerco desesperador. 

O casamento que ela acreditava que seria as respostas de seus sonhos a deixou lutando sozinha para prover seu povo, enquanto um arrogante homem se prepara para pegar suas terras. Mas apenas um olhar dentro dos olhos cínicos do cavaleiro mais ousado de sua prima, alerta Triona de que até a promessa de ajuda poderia ser perigosa… Traição ensinou Sir Brett Murray que proteger aos outros era sua forma de viver. 
Ainda assim, o crescente desejo que não pode evitar por essa fascinante viúva o faz querer muito mais que apenas sua confiança. Mas ao tentar salvar tudo o que ela estima, não consegue ver como um cavaleiro coberto de cicatrizes pode ficar em seu mundo e em seu coração… a não ser que ele arrisque tudo para provar que seu amor existia por agora e para todo sempre.

Capítulo Um 

— Há seis cavaleiros no portão, minha senhora. Triona levantou os olhos da camisa que estava consertando e encarou o jovem Angus, seu coração batendo com um medo que ela lutava para controlar. Tinha sido calmo durante semanas, um longo período de paz que todos tinham gostado. Agora ela temia que estivesse no fim. Mesmo dizer a si mesma que seis guerreiros não eram uma ameaça real, até mesmo para sua pobre guarnição, não ajudou a acabar com o mal-estar que agora a dominava. Banuilt estava fraco. Ela sabia disso, e qualquer guerreiro experiente que olhasse em volta rapidamente saberia isso também. 
— Os Grants? — Ela perguntou apressadamente, deixando a costura de lado, quase desejando que fosse o Laird vizinho e seus homens, pois esses homens, pelo menos, não tentariam matá-los. 
— Não. Um dos cavaleiros é uma mulher. Ela alega ser sua prima. — Angus coçou os poucos cabelos vermelhos finos em seu queixo pontudo que ele declarava orgulhosamente ser sua barba viril.
 — Lady Arianna.
 — Arianna? — Triona franziu a testa enquanto lutava para lembrar de sua prima por casamento, há vários anos longe se ela se lembrava corretamente. 
— Ela está na França.
— Não, minha Lady. Ela está no portão. Triona lutou contra o desejo de esfregar as têmporas onde uma dor de cabeça começava a florescer. 
— Leve-me a eles então, Angus. Ele encolheu seus ombros ossudos. 
— Sim, minha lady, eu lhe levarei, mas estou surpreso por seus parentes ainda estarem no portão neste momento. — Ele caminhou em direção à porta que conduzia para fora do grande salão, acenando para que ela o seguisse. 
A dor de cabeça aumentou mais enquanto o seguia, resistindo à forte tentação de chutá-lo em seu traseiro magro. Se ela não o conhecesse desde que era pouco mais que uma criança, acharia que a febre violenta da qual ele sobrevivera há dois anos, havia queimado metade de seu juízo. Triona silenciosamente se repreendeu por esses pensamentos maldosos. 
Angus não era perspicaz, nunca tinha sido, mas tinha bom coração e era um lutador feroz e surpreendentemente capaz. Poucos foram os que ficaram em Banuilt, os melhores fugiram para a França para lutar por dinheiro. Apesar da dificuldade de se poder ter uma conversa com Angus, muitas vezes ela desejava ter mais gente igual a ele. 
Todos os problemas que eles estavam tendo ultimamente não lhes custaram nenhuma vida ainda, mas ela temia que isso poderia facilmente mudar. Sua atenção foi rapidamente capturada pelos cavaleiros além dos portões, e toda a irritação com Angus foi esquecida. Triona reconheceu Arianna imediatamente apesar dos muitos anos que tinham passado desde que ela a tinha visto pela última vez, pois não havia como esquecer daqueles olhos dourados, mas seu interesse foi capturado firmemente pelos cinco homens que cavalgavam com ela. Eram todos homens grandes, fortes e bem armados. 
Não importava porque sua prima tinha vindo a Banuilt, Triona orou para que a mulher pretendesse ficar por um tempo e manter sua guarda com ela. Se nada mais, que ela pudesse ser capaz de fazer com que os homens de Arianna passassem um pouco de tempo treinando os homens dela. 
— Triona! 

Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Mestre das Terras Altas


17 de março de 2017

Se Ele se Atrever

Série Irmãs Wherlocke
Roubar a carruagem de um estranho foi a segunda coisa mais imprudente que Lady Catrin Gryffin de Warrene já fizera. 

A primeira fora sucumbir à sua poderosa atração pelo proprietário da carruagem. Catrin ouvira rumores sobre a família de Sir Orion Wherlocke e seus dons de outro mundo. No entanto ele é a única pessoa que pode manter seu filho e sua herança a salvo do irmão impiedoso de seu falecido marido. Quanto a como se proteger… Pode ser tarde demais para isso. 
Orion está enfrentando o pior perigo que um homem de sua linhagem pode encontrar: uma mulher de quem não pode se afastar.  Catrin é uma mistura inebriante de inocência e sensualidade, e, pela primeira vez, a sedução é muito mais do que um jogo. Mas sua beleza e fortuna fizeram dela um alvo —um alvo que o fará ousar arriscar tudo que conhece —em busca de tudo o que sempre desejou …De repente, ela estava consciente de estar sentada próxima a Orion, que mantinha seu braço ao redor dela.  Era bom, o calor de seu corpo mantendo longe o frio crescente da noite. Era também grandemente impróprio mas até então ela já estava fazendo muitas coisas que eram impróprias, como atravessar o campo com um homem solteiro que não possuía qualquer relação com ela. Ela levantou os olhos para olhar para ele e o encontrou olhando-a. 
Seu rosto estava tão perto e era tão formoso. Ela pôde ver preocupação por ela em seus lindos olhos azuis. Sua boca era quase tão bonita quanto os olhos, o lábio inferior levemente mais cheio que o superior. Catryn não pôde lembrar a última vez que havia sido beijada por um homem e ela de repente desejava um beijo. Orion soube que era um erro enquanto baixava sua boca para a dela, mas o jeito que ela o olhou era uma tentação que ele não podia resistir. 
Havia uma faísca de desejo e curiosidade em seus olhos verdes e cada parte dele fortemente o encorajou a responder a ambos. Levou apenas um roçar de sua boca sobre os cheios e macios lábios dela para dizer que estava arriscando muito só por roubar este pequeno gosto mas ele ignorou esse aviso... 

Capítulo Um

Inglaterra, Outono, 1790 
O grunhido ecoou pela pequena casa, cada parte dele cheio de dor e fúria frustrada. Catryn atirou sua bolsa no gancho perto da porta e se apressou em direção ao cômodo de onde ela estava certa de que o som vinha. Seu coração batia com medo por sua família enquanto se amaldiçoava por tê-los deixado sozinhos. Ela nunca deveria ter cedido ao pedido de sua amiga Anne para juntar-se a ela durante o dia de folga dos servos. Ela certamente não deveria ter se demorado lá, tanto quanto havia. 
Ela encontrou seu pai de joelhos na biblioteca, uma mão na cadeira enquanto lutava para se levantar. Catryn correu para ajudá-lo a levantar e depois insistiu que se sentasse. Sangue manchava sua pálida bochecha enquanto escorria ao lado de sua cabeça, o vermelho contrastando com o branco de seu cabelo. Os nódulos de sua mão direita estavam esfolados e seu olho esquerdo já estava inchando. Uma rápida olhada ao redor revelou uma mesa virada e um vaso quebrado. 
Quem iria atacar seu pai? O homem era apenas um quieto e recluso estudioso. A necessidade de saber o que havia acontecido queimava em sua língua pela necessidade de ser manifestada, mas ela a segurou. Seu pai precisava de cuidados, o olhar confuso em seus olhos verdeescuros a dizia que ele não estava pronto para responder a todas as suas perguntas, nem mesmo aquela que gritava dentro de sua mente. 
Onde está meu filho? Catryn rapidamente molhou seu lenço em um pouco de água de primavera que seu pai sempre trazia da cidade para sua casa no campo e que mantinha em um recipiente em sua mesa. Seu coração ainda cheio de medo, enquanto gentilmente lavava o sangue de seu rosto. Quando terminou, seu ferimento não parecia tão ruim quanto a princípio pensou que fosse, e seus olhos haviam se desanuviado. As primeiras palavras que ele disse a fizeram tremer até os ossos. 
—Ele levou Alwyn. —Quem o levou, papai? —ela perguntou, mesmo tendo uma boa ideia de quem poderia ter cometido tal crime contra ela. 
—Morris.

Série Irmãs Wherlocke

5 de novembro de 2016

Se Ele for Tentado

Série Irmãs Wherlocke
Lady Olympia Wherlocke tem o dom da clarividência.

Quando Lady Agatha Mallam pede a Olympia para localizar seu irmão para que ele possa resgatá-la de um casamento arranjado, ela sabe exatamente onde encontrar Lorde Brant Mallam, conde de Fieldgate. 
O que acontece em seguida é algo que ela nunca imaginou...
Desde que sua noiva morreu, Lorde Brant Mallam afogou sua tristeza com vinho e mulheres. 
Seus caminhos dissolutos só encorajaram sua calculadora mãe. 
Mas com a ajuda da encantadora Olympia, ele inventa um ousado plano para acabar com as tramas tortuosas de sua mãe para sua irmã. Embora cada passo em seu arrojado esquema funcione com perfeição, os pecados do passado poderiam desvendar um desejo crescente que nem Olympia ou Brant pode controlar...

Capítulo Um

Londres, Outono, 1790
Lady Olympia Wherlocke odiava mulheres chorosas. Quanto mais jovem fosse a mulher chorando, mais ela odiava. Todos os seus instintos maternais vinham a tona e ela não desejava se sentir maternal. Era muito jovem para se sentir assim sobre uma jovem mulher que parecia estar quase pronta para ir à caça de um marido, pelo menos em um ano ou dois. 
Os enormes olhos cinza-azulados da jovem mulher parada em sua porta estavam cheios de lágrimas, de modo que, Olympia achava que a torrente de lágrimas começaria a qualquer momento.
Quando ela notou a garota parada sozinha em frente a porta, Olympia teve de segurar uma maldição. 
O traje caro que a garota usava e seu jeito refinado eram de qualidade. 
A capa que ela usava em uma vã tentativa de se disfarçar valeria no mercado de usados o suficiente para alimentar uma família pobre por um ano, talvez até mais. Deveria ter uma donzela a acompanhando, até um lacaio, um lacaio armado ou dois.
―Eu preciso falar com Ashton, Lorde Radmoor―. Disse a garota.
―Ele não está aqui― respondeu Olympia. Relanceando os olhos acima e abaixo para as sombras do crepúsculo na rua e vendo que essa pequena confrontação começava a atrair muita atenção. 
A família dela estava lentamente comprando todas as casas da rua mas ainda existia um bom número de estranhos vivendo por perto. Pessoas que não eram leais a ela ou a sua família e não hesitariam em fofocar sobre eles.
―Venha para dentro― Olympia ofereceu enquanto pegava a garota pelo braço fino e a puxava para dentro da casa. ―Você não quer realmente
discutir quaisquer que sejam seus problemas na rua― Ela disse enquanto guiava sua não convidada visita até a sala.
―Oh, não, claro que não― A garota sussurrou enquanto rapidamente sentava na cadeira que Olympia indicou a ela. ―Algumas palavras de nossa conversa poderiam chegar aos ouvidos de mamãe.
Se a garota estava preocupada com uma coisa dessas não era bom sinal, Olympia pensou. Isso implicava que essa jovem lady poderia estar a procura de alguém que arrastar para o meio de uma batalha entre ela e a mãe. 
Olympia se ocupou servindo chá a visitante, lamentando-se brevemente pelo fato de ter de compartilhar o chá e o bolo que havia planejado aproveitar sozinha quietamente. Como seria maravilhoso um tempo sozinha com seus próprios pensamentos e nenhum sinal de problema no horizonte.
―Poderia me dizer exatamente quem é você?― Ela perguntou a garota e viu suas até então pálidas bochechas enrubescerem com obvio embaraço.
―Eu sou lady Agatha Mallam, irmã de Brant Mallam, Conde de Fieldsgate―. Ela respondeu.
Não foi fácil, mas Olympia lutou com a vontade de pegar a xícara de chá que havia servido a ela e manda-la de volta para a rua. E não era porque Lorde Fieldgate se fez incrivelmente notório nos últimos anos, até mesmo em sua própria família havia sua parcela de vagabundos e libertinos. Mas porque a mãe dessa jovem lady era uma mulher que Olympia gostaria de evitar a todo custo. 

Série Irmãs Wherlocke
1 - A Vidente
2 - A Sensitiva
3 - A Intuitiva
4 - O Escolhido
5 - Se Ele for Tentado
6 - Se Ele se Atrever
7 - If He's Noble

17 de setembro de 2015

Vingador das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray
"Eu estava com medo que eles tivessem me encontrado", disse ela contra seu peito, suas pequenas mãos segurando na parte de trás de sua camisa. "Por muito tempo sentada aqui enquanto a noite, eu pensei ".

Brian acariciou suas costas até que seu tremor diminuiu.
Ela era uma tentação. Enquanto uma voz em sua cabeça avisava que não era uma boa idéia, ele colocou a mão sob o queixo e virou o rosto para ele. 
Roubar um beijo não faria mal, disse ele à voz, quando abaixou a boca para a dela. Arianna observava sua boca se aproximar dela e sabia que deveria se afastar. Ela sabia que não seria uma boa idéia, se somente porque ainda tinha muitas milhas para viajarem juntos. A tentação de ser beijada por este homem era muito forte para resistir, no entanto.
Ela pode ter sido casada por cinco anos, mas, mesmo contando os poucos, roubados por homens jovens antes que dela estar prometida, havia experimentado uma escassez de beijos. E nenhum dos que a tinha beijado tinha sido tão bonito quanto
Sir Brian Mac Fingal. Nenhum daqueles beijos tinha deixado qualquer impressão sobre ela, tampouco. Ela estava curiosa para ver se o homem que ela achava tão intrigante, tão bom de se olhar, iria mudar sua idéia sobre a inutilidade de beijos. No momento em que seus lábios tocaram os dela, Arianna soube que esse beijo seria diferente de qualquer outro que tinha vindo antes ...

Capítulo Um

Escócia, Primavera 1480
A água salgada e fria emaranhou tanto seu cabelo que Arianna podia senti-lo puxando seu couro cabeludo. O vento forte também não ajudava, puxando seu cabelo livre dos presilhas e chicoteando-a em torno de sua cabeça. Doeu quando bateu no rosto, algo que fez, muitas vezes, enquanto ela tropeçava através da plataforma do navio de modo arfante em busca de Adelar e Michel, mas ela tinha não tinha tempo para corrigi-lo agora. Quando encontrasse os rapazes ela iria repreendê-los até suas orelhas queimarem.
Os meninos eram muito descuidados com suas vidas, também inocentes para estar plenamente conscientes do perigo em que estavam. Eles pensavam que viajavam com ela para a Escócia para viver com ela e sua família, sem entender que eles estavam correndo por suas vidas. 

Eles eram muito jovens para acatar qualquer aviso, ela dava-lhes por muito tempo. Nem poderiam entender que eles eram a única parte do seu casamento malfadado que ela se agarrava.
Havia alguém no navio que a queria e aos meninos, mortos. Apertando-a, se irritou com o vento frio, pousou a mão sobre o punho de sua adaga, e jurou mais uma vez que ela faria qualquer coisa para mantê-los vivos.
Ela pensava estar livre, ao deixar a França, que tinha escapado da perseguição, mas os meninos depois disto, obviamente tinham avistado um de seus homens a bordo do navio. Ela tinha toda a intenção de enterrar sua adaga profundamente no coração negro do homem.
"Jesus! O pequeno bastardo me mordeu! "
A voz masculina irritada cortou os sons de vento, chuva, e ranger do navio. Arianna virou-se para essa voz. Através das laminas de chuva forte abaixo do céu, viu dois homens lutando para manter- firme a dois meninos se contorcendo, chutando enquanto eles arrastaram seus pequenos cativos em direção a amurada do navio.
Um punhal. Dois homens. Não são muito boas as probabilidades, pensou enquanto se movia em silêncio, mas rapidamente para eles. Seus meninos estavam lutando bravamente, mas ela sabia que eles perderiam a batalha. Eles precisavam de sua ajuda para salvá-los.
Ela não tinha certeza exatamente quem havia contratado os homens e duvidava que ela teria a oportunidade de ganhar quaisquer respostas a partir deles. Não importava. Arianna sabia que era seu tio Amiel ou o velho, mortal inimigo dos Lucettes, o DeVeaux. Ou ambos, ela pensou, e quase rosnou. 

Amiel não parecia importar que ele era agora ligado com uma família que tinha causado a morte e a miséria de tantos outros de seus próprios parentes. Ela não deveria estar surpresa e chocada com o que ele fazia. 
O homem estava tentando assassiná- la e a seus sobrinhos para ganhar tudo o que tinham herdado do pai deles. E, ela fortemente suspeitava, que tinha sido Amiel que havia matado seu pai, Claud, assim, assassinou o próprio irmão, juntamente com a mãe dos garotos.

Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Mestre das Terras Altas
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil







25 de maio de 2015

Protetor das Terras Altas

Saga das Terras Altas/ Família Murray


"Moça, está dormindo?"
"Ei, moça, estais dormindo?"

O tom de diversão em sua voz a fez levantar a cabeça e sorrir para ele. 
Ilsabeth viu o modo como seus olhos escureceram rapidamente. 
Seu corpo respondeu a esse olhar com um calor que a fez ofegar. 
De repente, ela entendeu por que algumas de suas parentes casadas ​​enrubesciam quando seus homens olhavam para elas. 
Elas estavam vendo aquele olhar nos olhos de seus homens.
Simon amaldiçoou enquanto a puxou suavemente mais perto de seu rosto, incapaz de resistir ao impulso de beijá- la, para provar a boca exuberante que o tentava cada vez que olhava para ele. 
Quando Ilsabeth sorriu para ele, seus olhos suaves e quentes, sua vontade se desintegrou. 
Tudo o que podia pensar era o quanto queria que ela ficasse olhando para ele assim. Era uma loucura.
Ela era sua fraqueza, ele pensou com um toque de alarme. Ele havia passado anos endurecendo o coração, corpo e mente, no entanto, esta pequena mulher com grandes olhos azuis facilmente penetrava sua armadura com um sorriso. Simon sabia que devia correr para longe e rápido, mas, em seguida, seus lábios tocaram os dela, e todos os seus medos foram queimados pelo calor que inundou seu corpo ....

Capítulo Um

Escócia, verão 1479
"Eu me curvo em reverência aos sacrifícios você está disposto a fazer para a nossa grande causa, Walter."
"Não se curve muito baixo, querido primo, pois o meu sacrifício será de curta duração."
"Como assim? Eu acredito que qualquer pessoa acusada de assassinar um homem de um rei está condenada a ser, morta rapidamente, e traição traz um uma morte horrível.
"Ilsabeth estacou, assassinato e traição, palavras paralisando- a no ato de esconder-se de seu noivo. Ela o havia deixado uma hora mais cedo, e, escondida na mata, voltou à sua casa para ver se conseguia descobrir por que ele tinha começado a agir estranhamente.
Outra mulher tinha sido a sua suspeita. Sir Walter Hepbourn era um homem viril e não tinha gasto muito de sua virilidade sobre ela. Ilsabeth tinha começado a suspeitar que ele alimentava vivamente seus apetites viris em outro lugar, e mesmo que eles ainda não fossem casados,tal infidelidade não era algo que ela poderia tolerar.
Assassinato e traição nunca passou pela sua mente. E o assassinato de um homem do rei? Aquilo era traição em si e por si. O simples pensamento de tal crime deu- lhe calafrios na espinha. Porquê Walter iria ter algo a ver com tais crimes, ou mesmo saber o suficiente sobre eles para falar deles?
Mantendo-se nas sombras de grande casa de pedra de Walter, Ilsabeth deitou- se e se aproximou. Walter e seu primo David sentaram-se lado a lado em um grande banco de pedra no final do jardim materno, a voz arrogante de Walter tomada de orgulho. Ambos os homens estavam bebendo e curtindo o início da noite, sem dúvida saboreando a chegada do frescor noturno depois de um dia surpreendentemente quente, ensolarado. Era um lugar estranho falar de tais assuntos escusos como assassinato e traição.
"Tenho a intenção de resgatar minha cara noiva, é claro", disse Walter. "Ela vai ter que fugir da Escócia, mas eu tenho uma casa pequena na costa da França em que eu posso mantê-la. Sua gratidão vai me manter aquecido por muitas noites. "
"Jesus, não estais ainda pensando em se casar com ela, estais? Isto já é ruim o suficiente enquanto apenas uma moça Armstrong, mas então ela será vista como a filha de traidores ".
O choque e a declaração de nojo de cada palavra que David falou picaram o orgulho de Ilsabeth como urtigas mas rapidamente engoliu o suspiro de indignação furiosa.
Walter deu uma risada áspera. "Ainda? Eu nunca pretendi casar com ela. Eu pensei que você entendesse. Ela é uma Armstrong, pelo amor de Deus. Meu pai viraria no túmulo se eu tentasse misturar o sangue da família com o de um desses ladrões baixos. Minha mãe iria em breve se juntar a ele. Não, eu apenas joguei o jogo.
Todavia, ela é um doce bocado e eu não desejo vê-la em seu túmulo até que eu a tenha saboreado ".
"Quer dizer que ainda não a saboreou?"
"Eu tentei, mas rapidamente se tornou claro que alguém lhe ensinou o valor de sua virgindade."
"Ah, bem, eu pensei que tinhas ficado noivo para que pudesses faze- los assumir, a culpa com mais facilidade. "
"Sem dúvida, era a melhor maneira de chegar perto de seus parentes, sim? 

Saga das Terras Altas/ Família Murray
1 - Destinos ao Vento
2 - Em Defesa da Honra
3 - Laços de Amor
4 - Juramento de Amor
5 - Vingança de Amor
6 - A Noiva das Terras Altas
7 - Anjo das Terras Altas
8 - Um Toque Mágico
9 - Senhor das Terras Altas
10 - Guerreiro das Terras Altas
11 - O Campeão das Terras Altas
12 - O Amante das Terras Altas
13 - O Bárbaro das Terras Altas
14 - No Auge da Paixão
15 - O Lobo das Terras Altas
16 - O Pecador das Terras Altas
17 - O Protetor das Terras Altas
18 - Vingador das Terras Altas
19 - Highland Master
20 - Highland Guard
21 - Highland Chieftain
22 - Highland Devil

24 de janeiro de 2014

O Mestiço e a Pomba




Emily Cordélia Mason Brockinger era uma dama nascida e criada em Boston..

Por isso ficou completamente surpreendida com a oferta vergonhosa feita por Cloud Ryder. 
Ele a levaria em segurança para a casa de seu amado irmão no Vale San Luis, mas ela teria que dividir sua cama durante toda a viagem. Emily não tinha escolha a não ser aceitar os termos de Cloud. E não havia maneira de controlar a sua resposta à aparência viril do Cherokee. 
O caminho era cheio de obstáculos e os perigos só aumentavam a atração que sentiam. 
Ao longo de sua vida, Cloud evitou compromisso, mas agora a única maneira de manter Emily segura é abrir o seu coração, mas amar uma mulher com paixão é dar-lhe o poder de quebrá-lo. . .

Capítulo Um

Território do Colorado 1870.
-Deus deixou a terra indefesa - murmurou Emily Cordélia Mason Brockinger levantando e limpando a poeira do vestido.
Ela estava grata por ter tropeçado de frente, caso contrário, poderia ter machucado o bebê que carregava nas costas. Com um suspiro de resignação, pegou o chapéu maltratado e o que sobrou de sua sombrinha. 
A planície não era um lugar para se levar ornamentos, mas apesar de seu aspecto ruim, serviriam para manter a cabeça protegida do sol.
Ela tinha caminhado durante dois dias, mas não tinha visto nenhum sinal de civilização. Não podia acreditar que este território fosse tão vazio. Além disso, os índios poderiam ter algo a ver com isso. 
Um arrepio a percorreu. Ainda tinha muito clara a lembrança do massacre. Os agricultores pobres não mereciam tal morte. Eles nunca fizeram mal a ninguém. 
Os índios se vingaram das pessoas erradas. Sua predileção por banhos foi o que a salvou. Havia descoberto um pequeno riacho, e tinha andado a alguma distância do acampamento para se banhar. 
No entanto, não tinha ido longe o suficiente para evitar ouvir os sons do massacre. Ela se perguntou se os gritos de guerra e o som de tiros desapareceriam de sua memória e deixariam de perseguir seus sonhos.
Voltar para aquele lugar, tinha sido a coisa mais difícil que ela já tinha feito. O aroma da morte ainda estava em seu nariz. Os índios não tinham distinguido entre homens e mulheres. O único que tinha sobrevivido tinha sido um bebê. Não entendia como tinham deixado vivo a um bebê de três anos, Thornton Sears.
Tinha estado caminhando sozinho entre os mortos. Só podia supor que tinha estado escondido e ficou assim até que o perigo tinha passado. Seu pequeno corpo gordinho resultou ileso, seus cachos castanhos estavam intactos, e, em seus olhos verdes, não tinha nenhuma nuvem do horror que tinha vivido, já que, provavelmente, era muito jovem para compreender a terrível tragédia. Estava vivo e rezou para poder mantê-lo assim.
Olhou suas mãos sujas pela queda, que ocultavam as bolhas que lhe tinham formado ao enterrar os mortos, sabia que a monumental tarefa lhe levaria pelo menos dois dias, mas não podia deixá-los ali atirados. 
Durante esse tempo recuperou, uma mula muito teimosa, uma carroça desvencilhada, alguns pertences dela e do Thornton, uns escassos mantimentos que encontrou e um pouco de água. 
Pensou que teria que racionar muito cuidadosamente, mas temia que não fosse suficiente.
- Vamos pra casa - disse Thornton.
- Sim vamos querido, mas temo que seja um caminho muito longo.
Emily sentiu vontade de chorar, mas se negou a ceder a essa debilidade. Perguntou-se no que estava pensando, quando cometeu a loucura de abandonar sua casa em Boston, fez uma careta ao recordar suas razões. 
No momento que tinha recebido a petição de seu irmão para ir viver com ele, e talvez ensinar na escola em floração na cidade de Lockridge, tinha pensado que era a resposta a todas suas orações. 
Pensava que qualquer coisa seria melhor que a vida que levava na casa de sua irmã Carolynn. 
Ela não sabia o que era pior, se cuidar dos três meninos mimados de Carolynn ou tratar de evitar o seu marido. 
Às vezes o homem parecia possuído de uma vintena de mãos, todas tratando de agarrá-la. Nunca tinha tido ajuda por parte de sua irmã. 
Carolynn acreditava que seus filhos eram Santos, e claramente esperava que se deixasse manusear por seu marido, assim ela se aliviava de um dever de esposa que claramente achava repugnante.


GTR

1 de setembro de 2012

A Rebelde

Série Highlands Brides 
Escócia
Entre o desejo e a vingança Ágata achava impossível evitar o casamento que seu tio lhe arranjara, com um pretendente detestável, até ser seqüestrada pelo maior inimigo de sua família.  

Agora ela se encontrava à mercê de um homem implacável, cujo coração fora transformado numa pedra de gelo pela mágoa e pela dor. 
Lorde Alexander MacDubh estava na Escócia para reivindicar a guarda de seus sobrinhos, frutos do amor proibido entre seu irmão e uma das jovens MacFarlane. 
E vislumbrou na bela Ágata a oportunidade de vingar-se do sórdido inimigo que arruinara sua família. 
A beleza e o temperamento rebelde de Ágata o faziam vibrar de desejo, tornando a vingança mais doce que nunca. 
Mas a paixão seria suficiente para aplacar o tormento do passado e romper as correntes que aprisionavam seu coração?

Capítulo Um 

Um brinde à noiva que um dia unirá os MacFarlane e os MacCordy em seu ventre! 
Os olhos de um castanho-escuro da noiva, Ágata MacFarlane, estreitaram-se ao fitarem os homens ao redor da mesa principal, no enorme salão do castelo de Leargan. 
A fúria crescente fez seus lábios se estreitarem e precisou forçar os dentes perfeitos a se entreabrirem para tomar um relutante gole de vinho da taça trabalhada. 
As juntas dos dedos longos e finos estavam brancas e ela não conseguiu soltar a taça sobre a mesa coberta por uma obra-prima de tapeçaria. 
Um de seus delicados pés, calçados por botas, batia impaciente no chão embaixo da pesada mesa de carvalho. 
Nenhum dos homens que trocavam gracejos notava que a raiva da jovem crescia a cada segundo. 
Ela se perguntou se algum deles prestaria atenção caso se erguesse e gritasse sua fúria. 
Achou que jamais iriam ligar para ela, para o que sentia. 
O motivo da ruidosa festa era seu noivado com Donald MacCordy, o filho mais velho e herdeiro do senhor feudal de Craigandubh. 
O casamento reforçaria a aliança de armas das famílias que, então, poderiam enfrentar seus inimigos ombro a ombro. Durante muitos anos os MacFarlane e MacCordy vinham tentando uma aproximação maior indo ocasionalmente um em ajuda do outro. 
Dali por diante haveria uma ligação muito mais forte que viria através dos filhos que o casal tivesse. 
O que ainda estava longe de acontecer, apesar dos esforços de Donald para ficar a sós com ela, pensou Ágata, furiosa. 
Nos últimos dias tivera que lutar para manter à distância o homem com quem ia se casar. 
Estava determinada a adiar o mais que pudesse o dia fatídico em que Donald MacCordy a transformaria em mulher, dia esse que ele insistia em adiantar. 
Suas mãos pegajosas e frias eram rápidas e repulsivas. Seus lábios cheios demais a faziam pensar nas sanguessugas que os médicos gostavam tanto de usar. 
Como alguém propôs outro brinde às núpcias que se aproximavam, Ágata ergueu sua taça e por um instante desejou que ela contivesse veneno. 
Mas adorava viver, mesmo que isso significasse estar unida a Donald MacCordy. 
Tinha vinte anos e estava apta para se casar. 
O tio e tutor de Ágata não tinha filhos e ela era filha do único irmão dele, que já falecera assim como sua mãe, o que a tomava a herdeira da pequena, porém próspera propriedade rural de Leargan.

Série Highlands Brides 
1 - A Noiva Rebelde
2 - Casamento nas Terras Altas
3 - A Rebelde
Série Concluída