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16 de março de 2013

O Pacto de uma Dama

Trilogia Amantes

A ingênua Jocelyn descobre, não sem surpresa, que a mãe agonizante é a infame madame do bordel Bela Carmesim.

Depois de lhe prometer que se encarregará do estabelecimento e das garotas, Jocelyn se transforma e logo é conhecida como madame DeBourcier. Rakish Alex Randall, lorde Colwick, está decidido a repartir a cama da nova madame. 

Suas extravagantes tentativas não serão ignoradas por muito tempo... 
Quando o perigo espreita a elegante mulher, Jocelyn fecha um acordo com Alex, com a esperança de que possa lhe proporcionar proteção. 
Mas o pacto de Jocelyn os arrasta a um apaixonado duelo de vontades no qual todas as ilusões se verão desafiadas... 
E todas as fantasias serão cumpridas. 

Comentário revisora Aline: Estou muito feliz por ser minha primeira revisão e agradeço a revisora inicial Dani que tornou um prazer fazer esta final. 

A história é essencialmente erótica, muitas reviravoltas e um herói muito gostoso.rsrsrsrs.Adorei a escritora! 
Espero poder trabalhar em outras finais nos livros da Renee Bernard.

Capítulo Um

1870

—Assistirá?
Alex Randall se deu conta de que a irmã devia estar repetindo a pergunta. Sua voz tinha certo tom de exasperação. Afastou o jornal com pulso firme.
—Nem sequer pensei nisso.
—Não acredito que vá conseguir encontrar uma esposa, senhor, se não se incomodar em se rodear de boa companhia —repreendeu Eloise, arrumando zangada o vestido, e sentando-se junto a ele.
  —A temporada social nem sequer começou, Eloise. —Alex tratou de utilizar um tom neutro para dissimular a frustração. O limite de sua paciência com os sermões da irmã mais velha era cada vez menor—. Sei que terei chances suficientes de me rodear de boas companhias, e de outras.
—É muito velho para se fazer de libertino.
  Lorde Colwick respondeu com um sorriso irônico. 
Aos trinta e dois anos, não se achava preparado para usar bengala. 
E, embora desfrutasse de sua liberdade, não tinha má reputação. 
Nem sequer a estreita amizade com outros membros da alta sociedade rodeados pelo escândalo havia embaciado sua reputação. 
E embora invejasse o amigo, o duque de Sussex, por ter se casado recentemente com uma bela viúva, provocando um escândalo, não estava disposto a reconhecê-lo.
Tal como era, a vida de solteiro não estava desprovida de diversões, e dado que fazia algumas semanas a irmã veio morar ele, com vistas a cuidar da casa, tampouco via a necessidade de lançar-se nos braços da tristeza ou pena.
  —Eloise —continuou, decidindo-se por uma nova estratégia, para poder conceder um momento de paz—, me mimou muito para ter uma esposa. Não há outra mulher como você e que outra ia aguentar minhas tolices?
Ela tentou lançar um olhar de desaprovação, mas não conseguiu, já que suas lisonjas fizeram com que este se desvanecesse.
  —É certo, mas o acostumei mal. Por acaso deveria abandoná-lo a sua sorte, para que se achasse na necessidade de procurar um bom partido?
Em lugar de procurar uma resposta, limitou-se a aguardar.
—N... não é que vá abandoná-lo...

Trilogia Amantes
1 - O Prazer de uma Dama
2 - O Pacto de uma Dama
3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Concluída

19 de janeiro de 2013

O Prazer de uma Dama

Trilogia Amantes
A história de uma mulher que, procurando vingança, descobre o prazer que pode ser a falsa identidade...

Sempre viram à senhorita Everett como uma criatura tímida e dócil, mas por uma noite, Merriam, a ratinha, se transforma em uma beleza que seduz ao arrogante conde que uma vez a menosprezou, para depois deixá-lo enlouquecido pela luxúria. 
Um bom plano se não fosse por ter seduzido o sem vergonha errado! 
Drake Sotherton partiu da Inglaterra por sombrias razões e agora voltou para vingar-se de Julian Clay, o homem que acredita que matou sua mulher. 
Convencido de que a beleza mascarada que o seduziu é uma das bonequinhas de Julian, Drake a segue e lhe propõe que sejam amantes durante uma temporada. 
Cada desejo libidinoso e secreto será explorado... 
E satisfeito. 

Comentário revisora Carol: Gostei do livro, o mocinho busca vingança, mesmo pensando em utilizar a mocinha, mas há uma reviravolta na história. 
Espero que se divirtam tanto quanto eu com o livro, foi realmente muito bom revisá-lo. :) 

Capítulo Um 

Não tenho interesse algum pelas viúvas de rosto pálido, nem pelas virgens lânguidas.» 
Recordou aquelas mordazes palavras com uma claridade ácida. Instantes depois de ter conhecido o homem que lhe tinha feito arder de desejo, fazendo com que se perguntasse se todos os anos de desejo insatisfeito teriam chegado a seu fim, esse mesmo homem, Julian Clay, o conde de Westleigh, tinha dirigido estas palavras a seu acompanhante. 
Inconsciente da devastadora explosão que tinha provocado na trêmula alma que se encontrava atrás da coluna, riu entre dentes da resposta que seu acompanhante tinha resmungado, pondo em marcha as rodas do destino.
Não cabia dúvida de que aquelas palavras ilustravam o efeito que ela tinha produzido sobre aquele conhecido “playboy”, ou, ao menos, era a impressão que tinha dado a Merriam, que contava com a cruel precisão da vasta experiência. 
Merriam «a ratinha», esse era o apelido que seu pai lhe tinha posto e que tinha perdurado durante toda sua juventude, e inclusive durante o desolador pesadelo de seu matrimônio com um velho indiferente. 
Seu marido a chateava utilizando seu nome de animal quando queria que sua aprazível esposa se retirasse e assim poder voltar para seus importantes e urgentes assuntos; assuntos entre os que se encontravam seus negócios, intermináveis cartas e deitar-se com suas criadas. 
Mas a ratinha tinha sobrevivido e aquela noite Merriam estava decidida a provar os prazeres proibidos com os que as viúvas de rosto leitoso e as virgens lânguidas só podiam sonhar: luxúria e vingança. 
ulian Clay seria dela e lhe ensinaria de que massa eram feitas as ratinhas, e depois o deixaria abrasado pelo desejo e a dor, uma satisfação que só ela saborearia. 
Prostraria o playboy mais célebre de Londres a seus pés e depois... Partiria. 
O baile de máscaras de lorde Milbank era conhecido por seus indecentes e vergonhosos deleites. 
Nenhum membro respeitável da alta sociedade londrina aceitaria jamais ir a esse baile, o qual significava que ninguém com um convite em suas mãos o perderia por nada do mundo. 
Era o convite mais cobiçado da temporada social. 
A própria Merriam sustentava seu envelope adornado com fitas vermelhas, surpreendida pela firmeza de seus dedos. 
Para ela, as sucessivas semanas de preparativos culminariam aquela noite. 
Depois de dias de meticuloso estudo e noites de perturbador desejo, a ratinha se transformou. 
Aquela noite ela seria o gato. 
—Chegou Merlín? —perguntou ela. 
—Sim, senhora. —respondeu o mordomo. 
—Poderia pedir a algum dos serventes que vá busca-lo e diga que sua amiga já está aqui? —ordenou, tentando ignorar o nó que tinha feito no estômago ao pronunciar aquele descarado pedido. 
O mordomo assentiu e disse: 
—Como diga senhora. 

Trilogia Amantes
1 - O Prazer de uma Dama
2 - O Pacto de uma Dama
3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Amantes

25 de setembro de 2012

O Jogo de um Canalha

Trilogia Amantes
Jogos atrevidos.

Consequências perigosamente deliciosas.
A encantadora Eve Reynolds faz o papel de uma jovem e ingênua debutante, mas por trás de sua recatada aparência se oculta uma experiente jogadora de cartas que, a pedido do tio, dedica-se a depenar aristocratas em partidas com altas apostas de que tanto gostam os nobres da sociedade.
Somente o mais célebre libertino de Londres, Julian Clay, conde de Westleigh, vê além de seus ardis, pois sabe reconhecer um jogador assim que o vê.
Atraído pela paixão que vislumbra nos olhos de Eve, em desacordo com a reservada elegância, Julian inicia um apaixonado assedio à mulher, e Eve responde com um desejo tão ardente que deixa para trás toda prudência, até que ambos não podem pensar em outra coisa que não seja as apaixonadas horas que passam nos braços um do outro.
Mas o tio de Eve quer que ela aposte mais alto, combinando um casamento respeitável com um rico lorde... e Eve tem seus próprios motivos secretos para seguir o plano.
Embora Julian comece a jogar de modo imprudente para seduzir a inteligente jovem, agora quer muito mais de Eve, e ninguém o impedirá de arriscar tudo em uma partida final que poderia ganhar o coração e a alma de Eve para sempre.

Comentário revisora Deia: Agradeço a Dani,que fez a inicial e me permitiu fazer a final deste livro para o aniversário do blog GRH. Adorei o casal central: ela uma mulher independente e astuciosa e ele um mocinho cheio de artimanhas, mas profundamente apaixonado! Boa leitura, como os anteriores da série.

Capítulo Um  

—Sua sorte não mudou, jovenzinho. — Lorde Shelbrook estendeu as cartas da vitória com uma piscada jocosa, gesto que Julian Clay, conde de Westleigh, ignorou deliberadamente. Era um jogador muito experiente para demonstrar desgosto por ter passado outra noite mais com o anfitrião lhe esvaziando os bolsos.É uma bruxa ímpia, dona Sorte, salvar a vida de alguém para depois deixá-lo na pobreza.
—Barnaby, se assim fosse, não estaria aqui sentado esta noite em sua elegante morada. —Julian jogou as cartas sobre a mesa com um ágil giro do pulso, reconhecendo a derrota e esticando as longas pernas. — Mas, possivelmente, uma mudança de ritmo... — Suas palavras se perderam em um fingido bocejo, demonstrando estar enfastiado e aborrecido com o jogo, e pondo fim convincentemente aquela tortura auto-infligida.
Shelbrook estava muito distraído fazendo a contagem dos lucros, depois daquele pequeno golpe de sorte, para perceber que o convidado prestava a atenção em um grande retrato de lady Shelbrook que havia sobre a lareira.
Julian analisou os gélidos olhos azuis e os traços aristocráticos do rosto daquela mulher, observando que o pintor quase não havia dissimulado a arrogância da retratada.
Com os cachos dourados e sua cor rosada, a anfitriã era exatamente o tipo de mulher que em outro tempo tanto o tinha atraído. Era bela, sexualmente voraz, e casada.
E por que me revolve o estômago cada vez que essa deliciosa harpia me olha?
Julian deu um encolher de ombros e se levantou enquanto Barnaby colocava os lucros nos bolsos. 
Deus sabe que poderia procurar consolo, disse para si, e Beatrice costumava a mostrar-se mais que disposta quando se tratava de pular clandestinamente com um dos amigos do marido. 
A reputação de Julian o precedia, e a anfitriã havia deixado claro que sua hospitalidade respondia a certas expectativas, quer dizer, que ele deveria converter em um cornudo o inconsciente marido assim que ela pedisse. 
Naturalmente, a agradou, uma concessão bastante fácil de outorgar dado ao entusiasmo da dama, mas seu interesse desvaneceu depois de uma primeira, nada colossal relação. Entretanto, o dela havia aumentado. 
A mulher estava se convertendo em uma perturbação. Não obstante, não parecia muito cortês por sua parte ir se queixar a um homem sobre a insaciabilidade de sua esposa, principalmente tendo em conta que este lhe ofereceu a elegante morada para que tivesse um lugar onde ficar quando estivesse na cidade, e só em troca do «prazer» de sua companhia. Ao menos, aquele aluguel sim podia pagar.
Conteve-se para não emitir um suspiro.
—Acho que vou partir, Barnaby.
—Quer que o acompanhe? — Lorde Shelbrook elevou a vista com avidez, como um menino ansioso para sair a brincar.
Julian negou com a cabeça.
—E que esvazie meus bolsos também em público? — Sorriu para suavizar a resposta, pois não queria insultar o anfitrião lhe fazendo ver que não poderia suportar mais nenhum de seus insossos relatos sobre seus «loucos anos de juventude». A hospitalidade de Shelbrook, embora às vezes chegasse a ser algo entediante, era de bom tom e mais que oportuna.A expressão jovial de Barnaby desvaneceu, embora se recompusesse rapidamente. 
—Muito bem. Vá então!

Trilogia Amantes
1 - O Prazer de uma Dama
2 - O Pacto de uma Dama
3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Concluída