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25 de setembro de 2012

O Jogo de um Canalha

Trilogia Amantes
Jogos atrevidos.

Consequências perigosamente deliciosas.
A encantadora Eve Reynolds faz o papel de uma jovem e ingênua debutante, mas por trás de sua recatada aparência se oculta uma experiente jogadora de cartas que, a pedido do tio, dedica-se a depenar aristocratas em partidas com altas apostas de que tanto gostam os nobres da sociedade.
Somente o mais célebre libertino de Londres, Julian Clay, conde de Westleigh, vê além de seus ardis, pois sabe reconhecer um jogador assim que o vê.
Atraído pela paixão que vislumbra nos olhos de Eve, em desacordo com a reservada elegância, Julian inicia um apaixonado assedio à mulher, e Eve responde com um desejo tão ardente que deixa para trás toda prudência, até que ambos não podem pensar em outra coisa que não seja as apaixonadas horas que passam nos braços um do outro.
Mas o tio de Eve quer que ela aposte mais alto, combinando um casamento respeitável com um rico lorde... e Eve tem seus próprios motivos secretos para seguir o plano.
Embora Julian comece a jogar de modo imprudente para seduzir a inteligente jovem, agora quer muito mais de Eve, e ninguém o impedirá de arriscar tudo em uma partida final que poderia ganhar o coração e a alma de Eve para sempre.

Comentário revisora Deia: Agradeço a Dani,que fez a inicial e me permitiu fazer a final deste livro para o aniversário do blog GRH. Adorei o casal central: ela uma mulher independente e astuciosa e ele um mocinho cheio de artimanhas, mas profundamente apaixonado! Boa leitura, como os anteriores da série.

Capítulo Um  

—Sua sorte não mudou, jovenzinho. — Lorde Shelbrook estendeu as cartas da vitória com uma piscada jocosa, gesto que Julian Clay, conde de Westleigh, ignorou deliberadamente. Era um jogador muito experiente para demonstrar desgosto por ter passado outra noite mais com o anfitrião lhe esvaziando os bolsos.É uma bruxa ímpia, dona Sorte, salvar a vida de alguém para depois deixá-lo na pobreza.
—Barnaby, se assim fosse, não estaria aqui sentado esta noite em sua elegante morada. —Julian jogou as cartas sobre a mesa com um ágil giro do pulso, reconhecendo a derrota e esticando as longas pernas. — Mas, possivelmente, uma mudança de ritmo... — Suas palavras se perderam em um fingido bocejo, demonstrando estar enfastiado e aborrecido com o jogo, e pondo fim convincentemente aquela tortura auto-infligida.
Shelbrook estava muito distraído fazendo a contagem dos lucros, depois daquele pequeno golpe de sorte, para perceber que o convidado prestava a atenção em um grande retrato de lady Shelbrook que havia sobre a lareira.
Julian analisou os gélidos olhos azuis e os traços aristocráticos do rosto daquela mulher, observando que o pintor quase não havia dissimulado a arrogância da retratada.
Com os cachos dourados e sua cor rosada, a anfitriã era exatamente o tipo de mulher que em outro tempo tanto o tinha atraído. Era bela, sexualmente voraz, e casada.
E por que me revolve o estômago cada vez que essa deliciosa harpia me olha?
Julian deu um encolher de ombros e se levantou enquanto Barnaby colocava os lucros nos bolsos. 
Deus sabe que poderia procurar consolo, disse para si, e Beatrice costumava a mostrar-se mais que disposta quando se tratava de pular clandestinamente com um dos amigos do marido. 
A reputação de Julian o precedia, e a anfitriã havia deixado claro que sua hospitalidade respondia a certas expectativas, quer dizer, que ele deveria converter em um cornudo o inconsciente marido assim que ela pedisse. 
Naturalmente, a agradou, uma concessão bastante fácil de outorgar dado ao entusiasmo da dama, mas seu interesse desvaneceu depois de uma primeira, nada colossal relação. Entretanto, o dela havia aumentado. 
A mulher estava se convertendo em uma perturbação. Não obstante, não parecia muito cortês por sua parte ir se queixar a um homem sobre a insaciabilidade de sua esposa, principalmente tendo em conta que este lhe ofereceu a elegante morada para que tivesse um lugar onde ficar quando estivesse na cidade, e só em troca do «prazer» de sua companhia. Ao menos, aquele aluguel sim podia pagar.
Conteve-se para não emitir um suspiro.
—Acho que vou partir, Barnaby.
—Quer que o acompanhe? — Lorde Shelbrook elevou a vista com avidez, como um menino ansioso para sair a brincar.
Julian negou com a cabeça.
—E que esvazie meus bolsos também em público? — Sorriu para suavizar a resposta, pois não queria insultar o anfitrião lhe fazendo ver que não poderia suportar mais nenhum de seus insossos relatos sobre seus «loucos anos de juventude». A hospitalidade de Shelbrook, embora às vezes chegasse a ser algo entediante, era de bom tom e mais que oportuna.A expressão jovial de Barnaby desvaneceu, embora se recompusesse rapidamente. 
—Muito bem. Vá então!

Trilogia Amantes
1 - O Prazer de uma Dama
2 - O Pacto de uma Dama
3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Concluída