Sequestrada nas Terras Altas...
Às vésperas de seu casamento, o pavor toma conta de Arabella Cameron.
Apesar de ser um matrimônio sem amor, ela se consola com o fato de que a união dará um fim à guerra entre os clãs Cameron e Mackintosh. Mas seu destino toma outro rumo quando Brondie Mackintosh, um renegado, aparece em seu quarto e a leva para as montanhas.
Ele sabe que Arabella tem todo o direito de odiá-lo por serem inimigos, porém, um beijo proibido muda suas cabeças — e seus corações — de modo definitivo. Até o amor entre Brodie e Arabella ser ameaçado quando seu noivo aparece para tomá-la de volta!
Capítulo Um
Arabella Cameron comparou o que estava sentindo naquele momento a uma camada fina de gelo sobre o lago. O sorriso que mantinha no rosto, enquanto outro membro da família Mackintosh oferecia um verso sobre sua beleza, iria rachar logo, assim como o gelo se despedaçava quando atingido por um pedregulho. Sabia que não conseguiria continuar sorrindo quando a ridícula homenagem chegasse ao fim. De repente, a preocupação de não continuar sorrindo foi substituída pelo medo de começar a rir.
Ele sabe que Arabella tem todo o direito de odiá-lo por serem inimigos, porém, um beijo proibido muda suas cabeças — e seus corações — de modo definitivo. Até o amor entre Brodie e Arabella ser ameaçado quando seu noivo aparece para tomá-la de volta!
Capítulo Um
Arabella Cameron comparou o que estava sentindo naquele momento a uma camada fina de gelo sobre o lago. O sorriso que mantinha no rosto, enquanto outro membro da família Mackintosh oferecia um verso sobre sua beleza, iria rachar logo, assim como o gelo se despedaçava quando atingido por um pedregulho. Sabia que não conseguiria continuar sorrindo quando a ridícula homenagem chegasse ao fim. De repente, a preocupação de não continuar sorrindo foi substituída pelo medo de começar a rir.
Respirando fundo e devagar, ela piscou várias vezes na esperança de que o perigo de ser impertinente ou faltar com o respeito passasse logo.
Ao levantar a cabeça, Arabella se apavorou ao encontrar com o olhar penetrante de Brodie Mackintosh. Sentado ao final da mesa, ao lado direito de Arabella, ele era o mais velho dos dois herdeiros do clã Mackintosh e a encarou sem mover um só músculo do rosto.
Ao levantar a cabeça, Arabella se apavorou ao encontrar com o olhar penetrante de Brodie Mackintosh. Sentado ao final da mesa, ao lado direito de Arabella, ele era o mais velho dos dois herdeiros do clã Mackintosh e a encarou sem mover um só músculo do rosto.
Arabella não viu nenhum sinal naqueles olhos castanhos que demonstrasse o que ele achava daqueles homens se divertindo com as fábulas sobre sua beleza e graciosidade. Nem mesmo o que ele achava dela, ou da possibilidade de em alguns meses se tornarem marido e mulher.
Distraída com aquele olhar intenso, não notou que o poema havia acabado e que o salão estava em silêncio, todos aguardavam a reação dela.
Arabella voltou à realidade quando Brodie desviou o olhar e inclinou a cabeça na direção do trovador dos Mackintosh, que havia parado de falar e a fitava ansioso, aguardando aprovação. Como o breve encanto havia terminado, ela aplaudiu.
— Estou honrada por suas palavras gentis... — Ela não se lembrava do nome do trovador.
— Dougal não estava sendo gentil, lady Arabella — disse Caelan Mackintosh, que estava sentado à esquerda dela e percebeu que ela havia esquecido o nome do trovador. — Dougal falava a verdade que todos nós comprovamos.
Arabella olhou para Caelan, meneou a cabeça e se dirigiu ao trovador:
— Mesmo assim, estou honrada pela homenagem, Dougal. Agradeço por você ter compartilhado com nossos clãs o seu poema.
O trovador fez uma vênia e foi se sentar no meio dos outros convidados da festa. Caelan se inclinou na direção de Arabella e falou em voz baixa para que ninguém mais ouvisse:
— Você encantou todos os Mackintosh com sua graça e beleza, Arabella. Se os Cameron a tivessem usado como arma secreta, podiam ter ganhado esse feudo há muito tempo. — Caelan tocou a mão dela sem desviar o olhar e tomou um gole de vinho. — Você me enfeitiçou.
Arabella já havia ouvido aquelas palavras antes, não era a primeira vez que sua beleza era louvada. Beleza esta que tinha sido um presente de Deus e não tinha nada a ver com as vitórias dela. Mas, ao olhar os olhos azuis e profundos de Caelan, ela quis muito desejá-lo e acreditar naquelas palavras gentis.
Ele ofereceu uma caneca de vinho, virando a borda onde seus lábios haviam tocado. Arabella aceitou o pequeno gesto de intimidade do homem com quem provavelmente se casaria. Caelan esboçou um sorriso enquanto ela tomava o vinho. O calor que se espalhou pelo corpo dela não estava relacionado à bebida forte, mas ao jeito que ele observava seu jeito de engolir o vinho e capturar uma gota perdida nos lábios com a ponta da língua.
Caelan se inclinou para a frente, aproximando-se como se fosse beijá-la ali, naquele momento e sem qualquer cerimônia. Ela segurou a respiração, esperando. Mas o barulho de metal contra o piso de pedra chamou sua atenção.
Brodie se abaixou e pegou a taça pesada, recolocando-a sobre a mesa. Aquela podia ter sido uma interrupção intencional ou não, mas quebrou o momento íntimo entre ela e Caelan. As chances de retomar a oportunidade terminaram quando o pai dela, Euan Cameron, ordenou:
— Sua tia espera por você, Arabella. Vá para seus aposentos.
Arabella pensou em desafiar o pai, mas não estavam em seu próprio castelo, e jamais faria isso com os dois clãs presentes. Além do mais, havia muita coisa dependendo de sua obediência para salvar o clã de sua família de continuar a ser massacrado e destruído.
Forçando o sorriso de volta, ela se levantou, reverenciou o pai e os Mackintosh, deu a volta na mesa e desceu os degraus do palanque. Tia Devorgilla a aguardava, observando cada movimento seu. Sem dúvida, a aparência e comportamento de Arabella naquela noite seria criticado.
Arabella meneou a cabeça a todos aqueles que falaram ou sussurraram seu nome durante o trajeto. Depois de tantas horas forçando um comportamento dócil, ela estava exausta.
Arabella voltou à realidade quando Brodie desviou o olhar e inclinou a cabeça na direção do trovador dos Mackintosh, que havia parado de falar e a fitava ansioso, aguardando aprovação. Como o breve encanto havia terminado, ela aplaudiu.
— Estou honrada por suas palavras gentis... — Ela não se lembrava do nome do trovador.
— Dougal não estava sendo gentil, lady Arabella — disse Caelan Mackintosh, que estava sentado à esquerda dela e percebeu que ela havia esquecido o nome do trovador. — Dougal falava a verdade que todos nós comprovamos.
Arabella olhou para Caelan, meneou a cabeça e se dirigiu ao trovador:
— Mesmo assim, estou honrada pela homenagem, Dougal. Agradeço por você ter compartilhado com nossos clãs o seu poema.
O trovador fez uma vênia e foi se sentar no meio dos outros convidados da festa. Caelan se inclinou na direção de Arabella e falou em voz baixa para que ninguém mais ouvisse:
— Você encantou todos os Mackintosh com sua graça e beleza, Arabella. Se os Cameron a tivessem usado como arma secreta, podiam ter ganhado esse feudo há muito tempo. — Caelan tocou a mão dela sem desviar o olhar e tomou um gole de vinho. — Você me enfeitiçou.
Arabella já havia ouvido aquelas palavras antes, não era a primeira vez que sua beleza era louvada. Beleza esta que tinha sido um presente de Deus e não tinha nada a ver com as vitórias dela. Mas, ao olhar os olhos azuis e profundos de Caelan, ela quis muito desejá-lo e acreditar naquelas palavras gentis.
Ele ofereceu uma caneca de vinho, virando a borda onde seus lábios haviam tocado. Arabella aceitou o pequeno gesto de intimidade do homem com quem provavelmente se casaria. Caelan esboçou um sorriso enquanto ela tomava o vinho. O calor que se espalhou pelo corpo dela não estava relacionado à bebida forte, mas ao jeito que ele observava seu jeito de engolir o vinho e capturar uma gota perdida nos lábios com a ponta da língua.
Caelan se inclinou para a frente, aproximando-se como se fosse beijá-la ali, naquele momento e sem qualquer cerimônia. Ela segurou a respiração, esperando. Mas o barulho de metal contra o piso de pedra chamou sua atenção.
Brodie se abaixou e pegou a taça pesada, recolocando-a sobre a mesa. Aquela podia ter sido uma interrupção intencional ou não, mas quebrou o momento íntimo entre ela e Caelan. As chances de retomar a oportunidade terminaram quando o pai dela, Euan Cameron, ordenou:
— Sua tia espera por você, Arabella. Vá para seus aposentos.
Arabella pensou em desafiar o pai, mas não estavam em seu próprio castelo, e jamais faria isso com os dois clãs presentes. Além do mais, havia muita coisa dependendo de sua obediência para salvar o clã de sua família de continuar a ser massacrado e destruído.
Forçando o sorriso de volta, ela se levantou, reverenciou o pai e os Mackintosh, deu a volta na mesa e desceu os degraus do palanque. Tia Devorgilla a aguardava, observando cada movimento seu. Sem dúvida, a aparência e comportamento de Arabella naquela noite seria criticado.
Arabella meneou a cabeça a todos aqueles que falaram ou sussurraram seu nome durante o trajeto. Depois de tantas horas forçando um comportamento dócil, ela estava exausta.
1- Refém da Paixão
(2 não publicado no Brasil)
(2 não publicado no Brasil)