Série Guerreiros
Quatro dos mais formidáveis guerreiros do clã MacTier caíram em uma armadilha no bosque.
Queriam acabar com o bando do Falcão, um grupo de foragidos que assaltavam e humilhavam aos membros de seu clã.
Estavam preparados para enfrentar homens fortes e bem armados. Mas se deixaram capturar por um ancião e três jovens que mal podiam com o peso de suas espadas, chefiados... Por uma mulher!
Uma morte em combate era preferível a essa humilhação: as amarras, a prisão no destruído castelo do clã inimigo, despojados de suas armas...Para proteger sua honra só restava tentar escapar. Mas a fuga significaria mais morte, mais destruição, muito mais horror.
Comentário revisora Silvana: Gos tei muito dessa história, o mocinho já não é tãooo mocinho é um quase quarentão... Claro que não muda muita coisa dos jovens guerreiros, também tem toda aquela coisa da honra e da glória, porém, o cara tem uma sensibilidade! E que pegada! Hehe...
É uma história divertida, com flecha no traseiro e tudo... Com drama familiar, amigos verdadeiros e momentos hot, hot... Espero que gostem!
Capítulo Um
Terra altas da escócia verão de 1216
Cada passo que dava com sua montaria era uma agonia.
"Não é nada”, Roarke disse para si mesmo com severidade movendo seu peso para acalmar a dolorosa pressão sobre a coluna vertebral.
Mas a implacável palpitação nos músculos continuou num aviso incessante de que seu corpo já não desfrutava da dura elasticidade que outrora tinha conhecido.
Era um descobrimento amargo.
— Já é tarde. — Observou Eric, instigando seu cavalo a avançar junto a Roarke.
O guerreiro enorme de cabelo loiro estudou a luz moribunda. — Deveríamos acampar.
O outro meneou a cabeça.
Eric o olhou com seus penetrantes olhos azuis. Roarke devolveu o escrutínio de seu amigo com rígida indiferença.
— Como desejar — aceitou Eric, passado um momento encolhendo os ombros disse: — Só pensava nos cavalos.
— Avançaremos um pouco mais — resistiu ao impulso de trocar outra vez de posição, por medo de revelar sua fadiga. — Ainda podemos.
— É estranho que ainda não tenhamos visto sinal deles — comentou Donald enquanto esticava os braços com preguiça por cima da cabeça. Bocejou. — Possivelmente o famoso Falcão e seu encantador bando tenham mais vontade de se apresentar quando nós estivermos prontos para passar a noite.
É o que fizeram com os últimos homens que lorde MacTier enviou para capturá-los — resmungou Myles. O guerreiro cuspiu com desdém no chão. — Atacaram enquanto roncavam depois de ter golpeado os homens responsáveis pela guarda.
— Os despiram e roubaram os seus cavalos — acrescentou Eric. — Os idiotas tiveram que retornar a pé vestidos com uns ramos estrategicamente cobrindo seus corpos. Lorde MacTier ficou furioso.
— Isso não parece muito esportivo — Donald arqueou uma sobrancelha com perplexidade. — Uma coisa é roubar armas e objetos de valor, mas, para que o Falcão levaria suas roupas?
— Para humilhar a seus inimigos — Roarke foi incapaz de conter seu desgosto.
Era melhor matar a seu oponente, com rapidez e honra que despi-lo como se fosse uma criança e o enviar de volta a seu clã. — O Falcão e seus homens preferem a arma da humilhação ao corte limpo da morte. Se conseguirem que MacTier pareça um idiota, então outros clãs nos considerarão idiotas também. Por isso devemos esmagar esse bando de proscritos.
— Entretanto, MacTier quer que capturemos o Falcão com vida — murmurou Donald.
— Quer matar em pessoa o infeliz bastardo — explicou Roarke. Fazia meses que o Falcão era um espinho que supurava no traseiro do lorde, e sua paciência se esgotou. — MacTier também o necessita vivo para averiguar onde escondeu a fortuna que nos roubou.
— Para isso não faz falta que o arrastemos durante todo o trajeto até nossas terras. — A mão grande de Eric se fechou em torno do punho da pesada adaga que levava na cintura. — Bastará com que lhe arranquemos umas tiras de pele para que nos diga exatamente o que queremos saber.
— Nossas ordens são levá-lo vivo Eric - recordou Roarke. O guerreiro soltou a arma à contra gosto.
— Prefiro a batalha a esta tediosa caçada — se queixou com tom lúgubre. — No combate não tenho que escolher a quem mato e a quem mutilo.
— Por Deus, que reflexão tão inspiradora! — Exclamou Donald com uma risada. — Com certeza quando voltarmos a nossa casa você seduzirá a muitas donzelas formosas com sua galante filosofia.
— Deixo a sedução de donzelas para você. — Bufou Eric. — Tem o rosto bonito para essas tolices.
— Não é o meu rosto que ganha seus corações — afirmou Donald, embora com seus traços finos não se pudesse negar o atrativo que exercia sobre as mulheres.
— Simplesmente eu sei como relaxar a uma gentil donzela...
Série Guerreiros
1 - Guerreiro Lendário
2 - Feiticeira
3 - A Rosa e o Guerreiro
Série Concluída
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20 de fevereiro de 2011
23 de dezembro de 2010
Feiticeira
Série Guerreiros
Na Escócia do século XIII, a prática da feitiçaria podia ser punida com a morte na fogueira.
Esta é a história, divertida e terna, da relação que surge entre Gwendolyn, uma bela mulher acusada de bruxaria, e Alex MacDunn, um feroz guerreiro que procura nesta misteriosa jovem um milagre que salve a vida de seu filho.
Só existe um problema: Gwendolyn não tem poderes para enfeitiçar ou curar...
Gwendolyn MacSween, acusada injustamente de assassinato e bruxaria, é condenada por seu próprio clã a morrer queimada na fogueira.
No último instante, o resgate chega do lugar mais inesperado: Alex MacDunn, chefe do poderoso clã rival dos MacDunn... Mas Gwendolyn logo descobrirá que seu resgate não significa a salvação…
Alex MacDunn, guerreiro e chefe do clã MacDunn, está marcado por um passado repleto de perdas e tragédias.
Agora, seu único desejo é capturar a feiticeira dos McSween para que salve a vida de seu filho gravemente doente... E quando esperava encontrar uma velha bruxa, na realidade encontra uma doce mulher de beleza sobrenatural...
Comentário revisora Marlene: Adorei revisar este livro. Os personagens são bem reais, com defeitos e qualidades inerentes aos seres humanos. A mocinha é forte e corajosa, apesar das dificuldades que enfrenta e o mocinho é um guerreiro “tudo de bom”. O livro não é hot, tem poucas cenas amorosas, mas prende a atenção do começo ao fim.
Capitulo Um
As Highlands, Escócia, verão de 1209
Doía-lhe as costas por estar apoiada contra o gélido muro e se esforçava para levantar com tranqüila dignidade.
Entrecerrando os olhos frente ao tênue véu de luz que piscavam de uma tocha, vislumbrou a robusta silhueta de seu carcereiro. Sim. Outros dois rondavam atrás dele, seus rostos virtualmente enegrecidos pela escuridão. Estudou-os por um momento, logo deixou de apertar a pequena pedra de pontas afiadas que tinha na mão.
Robert não estava com eles.
— Estão preparados te esperando. — anunciou —. Além disso, faz um dia esplêndido para a ocasião — acrescentou torcendo com malévolo prazer a caverna negra de sua putrefata boca—. O vento é perfeito.
Lutando contra o desejo de socar o punho contra seu rosto, Gwendolyn avançou.
— Dê-me as mãos — ordenou brandindo uma longa corda.
Fechou os dedos em um punho, escondendo sua insignificante arma enquanto a corda se cravava em seus pulsos. Não podia entender o medo de Robert de que pudesse fazer algo enquanto era escoltada para a morte por aqueles musculosos guerreiros. Uma vez assegurado que os nós estavam apertados até lhe causarem dor, os dois homens a agarraram pelos braços e a empurraram para o escuro corredor. O fedor corporal, a comida podre e os excrementos humanos, encheram seus pulmões. Apressou-se pela passagem embarrizado, seus pés chapinhavam nos escuros atoleiros de água. Uma massa de cabelo deslizou em seu caminho. Deteve-se sobressaltada.
Os guerreiros riram.
— Uma bruxa assustada por um rato minúsculo! — disse com um bufo um deles— Não arrancam cabeças de uma dentada antes de sangrá-los em suas beberagens?
— Por que não lhe joga um malefício, como fez com seu pobre pai? —mofou o outro.
—Estou reservando meus poderes para o feitiço que estou planejando para você — respondeu Gwendolyn, que sentiu uma alegria amarga ao notar seu repentino medo.
Série Guerreiros
1 - Guerreiro Lendário
2 - Feiticeira
3 - A Rosa e o Guerreiro
Série Concluída
Na Escócia do século XIII, a prática da feitiçaria podia ser punida com a morte na fogueira.
Esta é a história, divertida e terna, da relação que surge entre Gwendolyn, uma bela mulher acusada de bruxaria, e Alex MacDunn, um feroz guerreiro que procura nesta misteriosa jovem um milagre que salve a vida de seu filho.
Só existe um problema: Gwendolyn não tem poderes para enfeitiçar ou curar...
Gwendolyn MacSween, acusada injustamente de assassinato e bruxaria, é condenada por seu próprio clã a morrer queimada na fogueira.
No último instante, o resgate chega do lugar mais inesperado: Alex MacDunn, chefe do poderoso clã rival dos MacDunn... Mas Gwendolyn logo descobrirá que seu resgate não significa a salvação…
Alex MacDunn, guerreiro e chefe do clã MacDunn, está marcado por um passado repleto de perdas e tragédias.
Agora, seu único desejo é capturar a feiticeira dos McSween para que salve a vida de seu filho gravemente doente... E quando esperava encontrar uma velha bruxa, na realidade encontra uma doce mulher de beleza sobrenatural...
Comentário revisora Marlene: Adorei revisar este livro. Os personagens são bem reais, com defeitos e qualidades inerentes aos seres humanos. A mocinha é forte e corajosa, apesar das dificuldades que enfrenta e o mocinho é um guerreiro “tudo de bom”. O livro não é hot, tem poucas cenas amorosas, mas prende a atenção do começo ao fim.
Capitulo Um
As Highlands, Escócia, verão de 1209
Doía-lhe as costas por estar apoiada contra o gélido muro e se esforçava para levantar com tranqüila dignidade.
Entrecerrando os olhos frente ao tênue véu de luz que piscavam de uma tocha, vislumbrou a robusta silhueta de seu carcereiro. Sim. Outros dois rondavam atrás dele, seus rostos virtualmente enegrecidos pela escuridão. Estudou-os por um momento, logo deixou de apertar a pequena pedra de pontas afiadas que tinha na mão.
Robert não estava com eles.
— Estão preparados te esperando. — anunciou —. Além disso, faz um dia esplêndido para a ocasião — acrescentou torcendo com malévolo prazer a caverna negra de sua putrefata boca—. O vento é perfeito.
Lutando contra o desejo de socar o punho contra seu rosto, Gwendolyn avançou.
— Dê-me as mãos — ordenou brandindo uma longa corda.
Fechou os dedos em um punho, escondendo sua insignificante arma enquanto a corda se cravava em seus pulsos. Não podia entender o medo de Robert de que pudesse fazer algo enquanto era escoltada para a morte por aqueles musculosos guerreiros. Uma vez assegurado que os nós estavam apertados até lhe causarem dor, os dois homens a agarraram pelos braços e a empurraram para o escuro corredor. O fedor corporal, a comida podre e os excrementos humanos, encheram seus pulmões. Apressou-se pela passagem embarrizado, seus pés chapinhavam nos escuros atoleiros de água. Uma massa de cabelo deslizou em seu caminho. Deteve-se sobressaltada.
Os guerreiros riram.
— Uma bruxa assustada por um rato minúsculo! — disse com um bufo um deles— Não arrancam cabeças de uma dentada antes de sangrá-los em suas beberagens?
— Por que não lhe joga um malefício, como fez com seu pobre pai? —mofou o outro.
—Estou reservando meus poderes para o feitiço que estou planejando para você — respondeu Gwendolyn, que sentiu uma alegria amarga ao notar seu repentino medo.
Série Guerreiros
1 - Guerreiro Lendário
2 - Feiticeira
3 - A Rosa e o Guerreiro
Série Concluída
17 de agosto de 2010
Guerreiro Lendário
Série Guerreiros
O clã MacKendrick não sabe de lutas nem de armas.
Leva séculos cultivando as belas artes e o artesanato, sem preocupar-se de fortificações nem de amparo.
Mas agora que seu chefe morreu assassinado pelo temível Roderic, só fica uma esperança: o “Lobo Negro”.
Ariella MacKendrick, como chefe de seu clã, sabe que é a encarregada de proteger aos seus e também sabe que só poderá fazê-lo desposando-se com um chefe valoroso que consiga o respeito de sua gente. Será de verdade o “Lobo Negro” sua última esperança? Já solicitaram sua ajuda uma vez e só obtiveram o silêncio como resposta. Mas nesta ocasião está disposta a fazer algo para obter sua ajuda, embora para isso deva esquecer o orgulho e arriscar seu coração.
Capítulo Um
As Highlanders da Escócia, Primavera de 1207
— Estou morrendo.
Aquelas palavras soaram cheias de amargura, e talvez de uma leve sombra de incredulidade, como se abrigasse a esperança de que aquela sombria conclusão pudesse suscitar uma resposta contrária.
Mas Alvin o contemplou com tranqüilidade, e seu envelhecido semblante não delatou nem o mais mínimo ressentimento que lhe atendia o coração.
Tinha sustentado a aquele homem em seus braços à noite em que tinha aspirado sua primeira baforada de ar.
Alvin tinha falado ao pai do menino do magnífico chefe em que se converteria seu filho ao fazer-se adulto, das décadas de paz e prosperidade que esperavam ao clã MacKendrick.
E, enquanto contemplava aquele bebê rosado e que choramingava, enquanto relatava maravilhas a respeito de seu brilhante futuro, soube com dolorosa, desesperada certeza que chegaria este sinistro momento.E que ele ia estar ali, ao seu lado, para ver como seu amado protegido fazia-se um homem, para ver como seus pulmões exalavam o último e rouco suspiro.
— É à hora — disse Alpin com simplicidade.
O chefe MacKendrick refletiu sobre isso durante uns segundos, tratando de resignar-se à idéia.
Gritos de medo e de aflição sulcaram o corredor além de sua câmara, uns gritos que acrescentaram, mas tortura a seus instantes finais. Aferrando-se aos últimos vestígios de força, agarrou-se com fúria a pulsante ferida que tinha no lado e obrigou a si mesmo a incorporar-se.
— Mas não veio — protestou, tentando demonstrar ao Alpin que tinha que estar equivocado— Devo continuar dirigindo a batalha contra Roderic.
Seguirei com vida o tempo suficiente para ver o Lobo Negro. Tenho que estar seguro de que é ele.
— Não corresponde a ti decidi-lo — disse Alpin em voz baixa — Só Ariella pode determinar se ele tiver que ser o chefe do clã. A decisão corresponde unicamente a ela.
A expressão de MacKendrick se obscureceu.
— Se for ele, deveria estar aqui, maldita seja — disse, fazendo chiar os dentes — Onde diabo está? — A pergunta retumbou no ar antes de dissolver-se em um patético acesso de tosse.
— Virá — prometeu Alpin, ao tempo que obrigava ao chefe moribundo a deitar-se de novo na cama — Eu o vi. O Lobo Negro virá
— Está seguro? — exigiu ele com a voz rouca — Não estará tentando aliviar meus últimos momentos me mentindo?
— Vi-o — assegurou-lhe Alpin — Virá.
Série Guerreiros
1 - Guerreiro Lendário
2 - Feiticeira
3 - A Rosa e o Guerreiro
Série Concluída
O clã MacKendrick não sabe de lutas nem de armas.
Leva séculos cultivando as belas artes e o artesanato, sem preocupar-se de fortificações nem de amparo.
Mas agora que seu chefe morreu assassinado pelo temível Roderic, só fica uma esperança: o “Lobo Negro”.
Ariella MacKendrick, como chefe de seu clã, sabe que é a encarregada de proteger aos seus e também sabe que só poderá fazê-lo desposando-se com um chefe valoroso que consiga o respeito de sua gente. Será de verdade o “Lobo Negro” sua última esperança? Já solicitaram sua ajuda uma vez e só obtiveram o silêncio como resposta. Mas nesta ocasião está disposta a fazer algo para obter sua ajuda, embora para isso deva esquecer o orgulho e arriscar seu coração.
Capítulo Um
As Highlanders da Escócia, Primavera de 1207
— Estou morrendo.
Aquelas palavras soaram cheias de amargura, e talvez de uma leve sombra de incredulidade, como se abrigasse a esperança de que aquela sombria conclusão pudesse suscitar uma resposta contrária.
Mas Alvin o contemplou com tranqüilidade, e seu envelhecido semblante não delatou nem o mais mínimo ressentimento que lhe atendia o coração.
Tinha sustentado a aquele homem em seus braços à noite em que tinha aspirado sua primeira baforada de ar.
Alvin tinha falado ao pai do menino do magnífico chefe em que se converteria seu filho ao fazer-se adulto, das décadas de paz e prosperidade que esperavam ao clã MacKendrick.
E, enquanto contemplava aquele bebê rosado e que choramingava, enquanto relatava maravilhas a respeito de seu brilhante futuro, soube com dolorosa, desesperada certeza que chegaria este sinistro momento.E que ele ia estar ali, ao seu lado, para ver como seu amado protegido fazia-se um homem, para ver como seus pulmões exalavam o último e rouco suspiro.
— É à hora — disse Alpin com simplicidade.
O chefe MacKendrick refletiu sobre isso durante uns segundos, tratando de resignar-se à idéia.
Gritos de medo e de aflição sulcaram o corredor além de sua câmara, uns gritos que acrescentaram, mas tortura a seus instantes finais. Aferrando-se aos últimos vestígios de força, agarrou-se com fúria a pulsante ferida que tinha no lado e obrigou a si mesmo a incorporar-se.
— Mas não veio — protestou, tentando demonstrar ao Alpin que tinha que estar equivocado— Devo continuar dirigindo a batalha contra Roderic.
Seguirei com vida o tempo suficiente para ver o Lobo Negro. Tenho que estar seguro de que é ele.
— Não corresponde a ti decidi-lo — disse Alpin em voz baixa — Só Ariella pode determinar se ele tiver que ser o chefe do clã. A decisão corresponde unicamente a ela.
A expressão de MacKendrick se obscureceu.
— Se for ele, deveria estar aqui, maldita seja — disse, fazendo chiar os dentes — Onde diabo está? — A pergunta retumbou no ar antes de dissolver-se em um patético acesso de tosse.
— Virá — prometeu Alpin, ao tempo que obrigava ao chefe moribundo a deitar-se de novo na cama — Eu o vi. O Lobo Negro virá
— Está seguro? — exigiu ele com a voz rouca — Não estará tentando aliviar meus últimos momentos me mentindo?
— Vi-o — assegurou-lhe Alpin — Virá.
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