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29 de julho de 2012

A Diabinha e o Highlander

Série Highlanders 
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Só um homem poderia acender a chama em seu coração…

Lady Averill Mortagne aprendeu a controlar seu forte temperamento quando era uma menina, mas se seu pai insiste em fazê-la desfilar diante de outro lorde inglês que olhe com desaprovação para seu cabelo ruivo, esquecerá a boa educação e começará a gritar.
Seus únicos momentos de paz são os que passa com Kade Stewart, o escocês ferido que seu irmão trouxe para sua casa depois das Cruzadas.
Quem imaginaria que um guerreiro escocês seria o único cavalheiro de verdade? Lady Averill ajudou a salvar sua vida e, por isso, Kade estava profundamente agradecido. Ela é, além disso, incrivelmente bela, mas não poderia submeter uma dama tão doce e amável à árdua vida da esposa de um laird do clã Stewart… Ou poderia?
Quando ela enfrenta o perigo ao seu lado, Averill demonstra a Kade que seu coração é tão feroz quanto flamejante são seus cabelos… e que sucumbir a tal paixão seria o paraíso. 


Capítulo Um

—Já disse ao pai que não tivesse muitas ilusões, que não acreditava que o lorde de Montfault estivesse disposto a me aceitar como noiva, mas não me escutou.
Kade ouviu aquelas palavras enquanto despertava e abria lentamente os olhos.
Encontrou-se olhando o que deviam ser as mantas estampadas de uma grande cama.
O material parecia bastante escuro, mas o local também parecia estar às escuras, unicamente iluminado pelo crepitar das chamas da lareira que dançavam por todo o aposento lançando luzes e sombras.
Kade deduziu que devia ser noite, e que estava… em alguma parte.
Não estava seguro de onde exatamente. Tinha a esperança de que fosse o castelo Stewart, o lar de seu clã na Escócia, mas a mulher que falava tinha um acento inglês bem definido, como Kade notou quando ela continuou.
—Ai! O Pai simplesmente não vê o que os outros veem quando me olham.
Aquelas palavras foram ditas com uma combinação de exasperação e tristeza que atraiu seus curiosos olhos até a imprecisa figura sentada junto à cama, uma mulher, sem dúvida.
Não é que pudesse vê-la suficientemente bem para estar seguro, mas a voz era sem dúvida feminina, suave e com um toque rouco.
Era tranquilizadora e gostava bastante de escutá-la, o que era algo bom já que parecia que estava falando com ele. Pelo menos, não havia ninguém mais no aposento a quem pudesse dirigir-se.
—Temo que me vê através dos olhos de um pai e simplesmente não se dá conta de como sou feia e pouco atraente. Suponho que todos os pais acreditam que suas filhas são adoráveis. Isso é bonito, mas às vezes também desejaria que me visse como sou realmente.
Possivelmente assim não tomaria para si os rechaços. Odeio decepcioná-lo.
Kade fechou os olhos um momento, esperando que sua visão clareasse o suficiente para ver o rosto da jovem, mas se encontrava tão tranquilo com eles fechados que se sentiu pouco disposto a voltar a abri-los. Decidindo que os deixaria fechados no momento, ficou quieto e simplesmente a escutou falar, deixando que sua voz deslizasse sobre ele como um doce bálsamo.
—Estava esperando que com você e com meu irmão aqui, o Pai esquecesse seus esforços para me buscar um marido. Cansa-me que me faça desfilar diante dos lairds como um cavalo premiado, especialmente quando todos me acham tão sem graça. Não é que me importe muito os rechaços, mas alguns são um pouco mal educados quando o fazem. Montfault inclusive teve a coragem de dizer aos gritos que não se casaria com o feto do Diabo.
A jovem soltou um pequeno suspiro, e murmurou:
—Já basta deste assunto, que sem dúvida é muito triste.


Série Highlanders 1 - O Diabo das Highlands
2 - Domando a noiva
3 - A Diabinha e o Highlander
Série Concluída

6 de maio de 2012

Domando A Noiva

Série Highlanders 
Estava pronta para deixar que seu coração desabrochasse… 

Merry Stewart estava farta! 
Farta de seu pai e irmãos cujos comportamentos fariam ruborizar até a dama mais recatada. 
Farta de seu lar nas Highlands, que teria afundado há muito tempo se não fosse por ela. 
Merry sonhava fugir para os braços de seu prometido, Alexander d’Aumesbery… mesmo que nem sequer o conhecesse. Mas quando, por fim, se encontram Merry se sente desolada, pois parece que ele não é muito melhor que o resto dos homens de sua família. 
Tão bela, tão desavergonhada… No mesmo instante em que vê Merry, Alexander decide fazê-la sua. 
Desesperado para convencê-la de que não é igual aos descarados membros de seu clã, tentará demonstrar que é um cavalheiro de maneiras polidas, embora debaixo de todo esse refinamento bata um coração tão intenso e incontrolável quanto o de Merry. 
E, por fim, quando a vida de Alexander se vê ameaçada, ela perceberá que ele é o marido que esteve esperando… e a paixão que compartilham se transformará em algo impossível de domar. 

Comentário da revisora Ana Paula G.:Aff, tudo eu..huahahah...Brincadeira!! 
Olha, ri a valer com este livrinho. Tinha dias que meu menino perguntava o que eu estava lendo que gargalhava na frente do PC... 
Mas sério...NUNCA li um herói que levasse tanta trombada como esse!! Do começo até a metade do livro, ele cai de cara no chão, leva uma pedrada na cabeça, é atacado, drogado... minha nossa!!!!!! 
Tem trechos hot, aliás, um dos livros da Linsay com mais trechos hot que já li...mas é impossível, logo depois, não começar a rir com as situações absurdas que acontecem com o Alex e a Merry! 
 Sem falar do pequeno Alex (que de pequeno não tem nada!) sempre presente e atuante entre o casal!! Huahaha 
Enfim, como todos os livros desta escritora não tem como não adorar!!! Excelente!!! Divirtam-se! 

Capítulo Um 

 —Deveria fazer com que o ferreiro visse isso. Alexander d’Aumesbery parou de esfregar a mandíbula e deu de ombros. 
 —Não tenho tempo neste momento. Gerhard Abernathy estalou a língua com impaciência. 
 —Esse dente esteve incomodando-o desde que saímos da Tunísia. Deveria ter cuidado disso no instante em que retornamos à Inglaterra e não permitir que continuasse doendo. 
Alex sorriu afetuosamente ao homem mais velho. Gerhard era um dos soldados mais leais e de maior confiança de seu pai. 
Era esse o motivo pelo qual seu progenitor insistiu para que o guerreiro o acompanhasse quando o príncipe solicitou que viajasse com ele à Tunísia para unir-se às Cruzadas. 
Um Gerhard disposto o seguiu com muito prazer, embora frequentemente Alex se perguntava se tinha se arrependido depois. 
Nenhum dos dois imaginou ficar longe por tanto tempo. Realmente, depois de apenas um ano, o príncipe Edward retornou para assumir o trono depois da morte de seu pai. 
Mas tinha pedido a Alex que permanecesse em seu lugar, assim ele e seus homens ficaram para continuar lutando uma batalha perdida. 
Isso custou-lhes dois anos mais de calor, areia e sangue. Durante todo esse tempo, Gerhard foi seu amigo, seu conselheiro e às vezes sua babá, cuidando dele como uma mãe quando era ferido ou tomado pela febre, protegendo-lhe as costas em batalha e oferecendo sua sabedoria quando devia tomar decisões importantes. Alex não acreditava que tivesse conseguido sobreviver sem ele e lamentava que seu pai não estivesse vivo para agradecer por tê-lo obrigado a levar Gerhard com ele. Naquela época, Alex era um jovem arrogante e tinha visto Gerhard, dez anos mais velho, como um ancião. Achava que o homem faria mais lenta sua marcha e que seria um problema. 
Não podia estar mais enganado. Gerhard tinha salvado sua vida mais de uma vez e se transformou em seu amigo. 
—Tive muitas coisas para fazer para me incomodar com este dente —disse Alex imediatamente—.Cuidarei dele quando retornarmos de Donnachaidh. 
—Deveria fazer isso antes de visitar sua irmã e esse tal Diabo com o qual se casou —insistiu Gerhard.


Série Highlanders 
1 - O Diabo das Highlands
2 - Domando a Noiva
3 - A Diabinha E O Highlander
Série Concluída


30 de janeiro de 2012

Seduzida pelo Highlander

Série Highlanders
No amor e na guerra 

O poderoso Laird Lachlan MacDonald conquistou tantos homens no campo de batalha como as mulheres no quarto, onde é praticamente imbatível. 

Mas um encontro desafortunado com uma bruxa sedutora o amaldiçoou para sempre. 
Agora, quer encontrá-la novamente ... 
Em perigo e desejo Lady Catherine é uma moça bonita de origem nobre ou plebeia, ela não sabe. 
Sofrendo de amnésia, está desesperada para encontrar a verdade sobre quem realmente é ... ou, pelo menos, encontrar alguém que inspire uma memória intensa ou emoção. 
Quando põe os olhos em Lachlan MacDonald, Catherine tem um sexto sentido de que ele pode desbloquear a chave para seu passado e talvez até o seu coração. 
Mas como ela poderia saber que a paixão que desperta no coração deste guerreiro poderia consumi-los e destruir a ambos? 
Comentário revisora Maristela: Mais um super super lançamento!! A historia é comovente, e merece os melhores elogios. Um romance lindo, com cenas bem picantes que vão deixa-las, louca por um pedainho do nosso herói!!! que todas tenham uma ótima leitura!! 

Capítulo Um 


Solar de Drumloch, Fronteiras escocesas, Outubro de 1721 

Do diário da senhora Catherine Montgomery. 
Eu decidi que hoje, já que o tempo está bom, vou escrever a minha primeira entrada no círculo de pedras. Eu não posso explicar, mas algo sobre este lugar me conforta, e eu preciso muito de conforto. Foram quatro meses desde o meu retorno. 
Apesar de que retorno não é a palavra adequada para o que aconteceu. 
Ainda não me lembro nada da minha vida de antes, apesar dos muitos esforços do médico e das tentativas incansáveis de me curar. 
O médico está ao mesmo tempo perplexo e entusiasmado, e estou começando a pensar que ele ficará desapontado se me curar da minha doença. 
Ele franze a testa para mim quando digo isso, mas sinto como se meu espírito estivesse no lugar errado, como se eu tivesse tomado posse do corpo de outra mulher e tomei tudo o que ela tinha como se fosse meu. 
Eu me sinto como uma charlatã, e às vezes me pergunto se é isso que sou, uma impostora, embora minha Avó e meu primo John me assegurem diariamente que sou ela. Lady Catherine Montgomery. 
Filha de um conde escocês. Uma mulher que desapareceu há cinco anos. 
 Dizem que meu pai foi um herói de guerra, e que morreu lutando pelos escoceses na rebelião recente (do lado dos jacobitas, que eu supostamente apoiei apaixonadamente). 
Não me lembro de nada disso. Tudo o que sei de mim é o que me foi dito, e o que experimentei desde a primavera, quando fui descoberta por um fazendeiro na Itália, escondida em uma barraca vazia, com fome e tremendo. 
As Freiras me levaram, e de certa forma, renasci naquele convento, trouxeram-me de volta a saúde, questionaram-me incansavelmente e, finalmente, identificaram-me como a herdeira de Drumloch, há muito desaparecida. Sou realmente ela? Eu não sei. 
Os retratos de Catherine Montgomery mostram uma menina gordinha e muito jovem. 
Não sou nem gorda, nem tão jovem. 
Faltam seis semanas para o meu vigésimo quinto aniversário, eles me disseram. 
E não sou mais inocente. O médico do convento confirmou. 
Eu não sei como me sentir sobre isso. Às vezes, me perturba, quando imagino o que não me lembro. Em minha mente, ainda sou virgem. 
Eu também sou muito magra, motivo pelo qual alguns dos servos não me reconheceram. 
Todos eles concordam que eu tenho o mesmo cabelo de Catherine, um tom bastante incomum de vermelho, mas, além disso, alguns deles acreditam que não faço nada como ela. 
Eles foram imediatamente demitidos. 
Mas e se eles estiverem certos? Às vezes sinto como se minha avó estivesse escondendo algo de mim. Ela diz que não é assim, mas eu suspeito. 
Será que alguma parte dela precise simplesmente acreditar que eu sou sua neta, mesmo sabendo que não sou? Afinal de contas, ela já perdeu seu filho, o herói de guerra que foi meu pai. 
Eu sou tudo o que restou dele. 
Se sou, de fato, a herdeira. 

Série Highlanders
0.5 - O Rebelde
1 - Capturada pelo Highlander
2 - Reivindicada pelo Highlander
3 - Seduzida pelo Highlander
4 - Return of the Highlander
5 - Taken by the Highlander

18 de dezembro de 2011

Reivindicada pelo Highlander

Série Highlanders
Com seus cabelos dourados e rugido feroz, Angus “The Lion” MacDonald é o mais temível guerreiro que Lady Gwendolen já viu, e ela é sua conquista mais gloriosa. 
Capturada em um ataque surpresa no castelo de seu pai, Gwendolen é agora forçada a dividir sua cama com o homem que derrotou seu clã. 
Mas, apesar dos encantos avassaladores de Angus, ela se recusa a entregar sua inocência sem luta ... Prisioneiro da Paixão.
Com sua beleza estonteante, ousadia, e um sorriso que desarma os homens, Gwendolen é a mulher mais irritante que 
Angus já tinha conhecido e a mais inebriante. Forçando-a a se tornar sua noiva vai unir seus dois clãs em um só. 
Mas o desejo de conquistar o coração de Gwendolen vai requerer toda a sua habilidade como amante. 
Noite após noite, o seu toque a consome em fogo. 
Beijo após beijo, vão se perder em sua fome e sua paixão. Mas, como o corpo de Gwendolen trai seu amor crescente por Angus, um inimigo secreto pretende trair a ambos... 

Nota Revisora Ana Paula G: Desde que li o primeiro livro, "Capturada pelo Highlander, fiquei de olho neste Angus..kkkkkkkkkkkk...O melhor amigo do Duncan McLean e que o trai no final,entregando-o para os ingleses. 
Num determinado trecho do primeiro livro, tive a impressão de que o Angus morria pelas mãos do próprio pai por esta traição...Mas como vemos,não foi o que aconteceu... 
Bem,gurias, passei a semana envolvida com este livro! 
É lindo, gostei mais do que o primeiro da série.Uma história maravilhosa, com uma química perfeita entre o casal , faz a gente viajar!!! 
Não tem erro, leiam e divirtam-se...Adoreiiiiiiiiiii!!!! 

Capítulo Um 

Castelo de Kinloch Terras Altas,Escócia, julho 1718 

Despertou do sonho assustada poucos minutos antes do cerco começar. Gwendolen MacEwen sentou-se com um suspiro e voltou os olhos para a janela. 
Foi apenas um sonho, disse a si mesma lutando para acalmar sua respiração. 
Mais tarde ela chamaria isso de premonição, mas por agora, estava certa de que era apenas os truques do sono causando esse terror no seu coração. 
Desistindo de dormir, ela jogou as mantas de lado, sentou-se na beira da cama e pegou o roupão para aquece-la contra o frio da madrugada. 
Levantou-se e foi para a janela, atraída por um tênue brilho de luz no horizonte. 
Um novo dia começou. Finalmente. 
Fechou os olhos e fez uma oração silenciosa para que seu irmão, Murdoch, voltasse para casa de suas viagens. 
Os MacEwens necessitavam de um chefe, e se ele não voltasse em breve para reivindicar seu direito de primogenitura, ela temia que alguém o fizesse, depois de escutar algumas conversas de descontentamento na aldeia. 
Tinha ouvido as reclamações de sua serva, cuja irmã era casada com o dono da cervejaria. 
E depois do sonho que acabou de ter ... O alarme tocou de repente, no pátio. 
Desacostumados a ouvir tal clamor dentro do castelo quando ainda dormiam, Gwendolen se afastou da janela. 
O que em nome de Deus ...? Ele explodiu de novo, pela segunda vez. 
Depois uma terceira. Uma faísca de alarme disparou em seu sangue, pois ela sabia o significado desse sinal. 
Estava vindo das muralhas, e falava de perigo. Gwendolen correu para a porta, abriu-a, e subiu correndo as escadas da torre. 
─ O que está acontecendo? - Ela perguntou para o guarda, que estava andando sem parar, através do frio da manhã. 
Podia ver sua respiração irregular no ar. 
O guarda apontou. ─ Olha lá, Senhorita MacEwen! 
Ela levantou-se na ponta dos pés e inclinou-se ao longo das muralhas, olhando através da luz da manhã para as sombras em movimento no campo. 
Era um exército avançando, aproximando-se rapidamente a partir da floresta. 
lguns vinham a pé, outros montados. ─ Quantos homens?- Perguntou Gwendolen. 
─ Duzentos, pelo menos - respondeu ele ─ Talvez mais. 
Ela afastou-se da parede e olhou-o. ─ Quanto tempo nós temos? ─ Cinco minutos na melhor das hipóteses. 
Gwendolen se virou e viu outro membro do clã, que surgiu da escada da torre com um mosquete em suas mãos. 
Ele parou, em pânico, quando a viu. ─ Eles vieram do nada - explicou. ─ Estamos condenados com certeza. Deve fugir, Senhorita MacEwen, antes que seja tarde demais. 
Irritada, Gwendolen avançou, pegou-o por sua camisa, e sacudiu-o com força. 
─ Repita essas palavras de novo, senhor, e eu vou ter sua cabeça! - Ela virou-se para enfrentar o outro homem. ─ Vá e alerte o administrador. 
─ Mas. ─ Faça isso! 
Eles não tinham um líder. Seu pai estava morto, e seu laird atual era um bêbado que não estava dentro das muralhas do castelo, por que estava passando as noites na aldeia com alguma rameira, desde a morte de seu pai. 
Seu irmão ainda não tinha retornado do Continente. 
Eles tinham apenas seu administrador, Gordon MacEwen, que era um gerente brilhante com livros e números, mas não era nenhum guerreiro. 
─ Sua arma está carregada?- Ela perguntou rapaz. ─ Você tem pólvora suficiente? 
─ Sim. 
─ Então, aponte e defenda o portão! 

Série Highlanders 
0.5 - O Rebelde
1 - Capturada pelo Highlander
2 - Reivindicada pelo Highlander
3 - Seduzida pelo Highlander
4 - Return of the Highlander
5 - Taken by the Highlander
 

7 de novembro de 2011

Capturada pelo Highlander

Série Highlanders
Lady Amélia Sutherland preferia morrer antes de entregar-se a um homem como Duncan MacLean.
Ele era o guerreiro mais feroz de seu clã, assim como também um inimigo jurado dos ingleses, a pátria de Amélia… e nesta noite está de pé ao lado de sua cama.
Com seu abrasador olhar, tensos músculos e o brilhante metal de seu machado de guerra, MacLean veio matar ao noivo de Amélia.
Mas uma vez que vê a encantadora e inocente noiva, decide tomá-la em lugar de assassinar ao noivo.

Roubar a sua jovem prometida é a vingança perfeita para o homem que assassinou ao verdadeiro e único amor de Duncan.
Mas Lady Amélia é bem mais que um peão neste jogo de vinganças e lutas… essa valente e formosa mulher chega profundamente à alma de Duncan e isso é ainda mais poderoso que a fúria de um guerreiro.
Mas quando Lady Amélia se dá conta que está apaixonando-se por seu captor e se rende a seus braços... é quando começa a verdadeira batalha.

Comentário revisora MissBella: Livro prá lá de bom, daqueles que tem horas que você quer agarrar e beijar o mocinho por ser tão gostoso e valente e matar a mocinha por ser tão certinha .
A bendita não sabe o que quer da vida se é o guerreiro ou o cavalheiro.
Vai entender cabeça de mulher rsrsrsrs...
Achei o Duncan extremamente sensual ,cheio de promessas e insinuações que fazem com que você suspire varias e varias vezes durante a leitura...Mais que recomendado.
Aguardando ansiosa pela continuação que promete ser melhor ainda...

Capítulo Um

Forte William, As Terras Altas Escocesas.
Agosto, 1716
Monstruoso e poderoso, mostrando os dentes como uma besta selvagem, o Açougueiro se ergueu de seu arremesso no combate e olhou o chão, para o soldado inglês sem vida, caído a seus pés.
Sacudiu o cabelo úmido para afastar de seu rosto, logo se ajoelhou e tirou as chaves do bolso do cadáver.
O Açougueiro continuou caminhando silenciosamente pelo corredor frio dos barracões, ignorando o fedor de suor rançoso e rum, enquanto procurava a escada que o levaria até seu inimigo.
A fria névoa da morte fluía através dele, armava-o de crueldade, impulsionando-o a ir à parte superior das escadas, onde se deteve do lado de fora da pesada porta de carvalho do quarto de oficiais.
O Açougueiro fez uma pausa breve para estar atento à inoportuna aproximação de algum outro tenaz guarda, mas não havia outro som além do ruído de sua própria respiração entrecortada, e das batidas de seu coração, enquanto saboreava o momento tão esperado da vingança.
Ajustou o escudo a suas costas, e logo apertou a manga do recortado machado de guerra Lochaber  em sua mão.
Sua camisa estava imunda com sujeira e suor de dias na sela e de noites passadas dormindo na grama, mas tudo havia valido a pena, porque o momento tinha chegado.
Era hora de reduzir seu inimigo.
De matar as lembranças do que tinha ocorrido na horta, naquele frio dia de novembro. Esta noite ia matar por seu clã, por seu país e por sua amada.
Não teria misericórdia. Golpearia, e o faria rápido.
Com mão firme inseriu a chave na fechadura, logo entrou no aposento e fechou a porta detrás dele.
Esperou um momento para que seus olhos se acostumassem à escuridão, logo se moveu silenciosamente para a cama onde dormia seu inimigo.
Lady Amélia Templeton sonhava com uma mariposa, revoando sobre um campo nebuloso de urze, quando um débil ruído fez que se revolvesse na cama.
Ou possivelmente não fora um ruído, e sim um pressentimento.
Uma sensação de fatalidade.
Seu coração começou a pulsar, e abriu os olhos.
Era o pesadelo.


Série Highlanders
0.5 - O Rebelde
1 - Capturada pelo Highlander
2 - Reivindicada pelo Highlander
3 - Seduzida pelo Highlander
4 - Return of the Highlander
5 - Taken by the Highlander

6 de novembro de 2011

O Rebelde

Série Highlanders

Corre o ano de 1715 e a Rebelião Jacobita continua nas Terras Altas Escocesas.

Ele é Alexander MacLean, um temível guerreiro das Highlands lutando por seu verdadeiro rei escocês.
Ela é Elizabeth Curtis, uma bela mulher inglesa que vestiu o uniforme de um soldado inglês e ergue uma espada como um guerreiro experiente no campo de batalha.
Inimigos jurados e paixões se chocam… em Rebelde.

Nota de revisão: Achei este livro interessante.É apenas o prólogo da Trilogia Highlander.
É uma história curta, sem grandes momentos. Apenas nos apresenta alguns personagens da série,mas de uma forma muito vaga. Serviu para distrair.

Capítulo Um

Campo de Serrifmuir, seis milhas a noroeste do Castelo Stirling.
13 de novembro de 1715.

Diante do som das gaitas de fole e as ordens de seu chefe, Alex MacLean pegou sua espada e começou a correr, voltando ao norte da colina.
Um frenesi selvagem e a sede de sangue explodiu em suas veias e alimentou seu corpo com selvagem força e determinação, enquanto ele e os jovens jacobitas membros do clã avançavam sobre o fogo à esquerda de Argyll.
Suas linhas colidiram em um duro golpe de corpos e armas, e de repente estava lutando em um vermelho mar de caos e sangue.
Homens gritavam e investiam, disparando uns contra os outros a curta distância, amputavam-se membros e se cortavam em pedaços entre si.
O sangue salpicava seu rosto, enquanto introduzia sua espada em um soldado, depois em outro.
A adrenalina esquentava seus instintos.
A fúria cegava-o. Seus músculos tensos com cada estocada e cada golpe.
Profundamente consciente de tudo o que estava acontecendo ao seu redor, levantou seu escudo para impedir a penetrante ponta de uma baioneta.
Caindo sobre um joelho, apunhalou o ‘casaca vermelha’ no ventre.
Finalmente, na distância, mais à frente do delírio do combate, os Dragões do Governo começaram a retirar-se, refugiando-se através de sua própria infantaria.
A fúria era muito para eles. Alex ergueu sua espada.
—Ao ataque! —gritou, com um profundo e ensurdecedor acento irlandês
— Pela Coroa Escocesa!


Série Highlanders
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14 de agosto de 2010

O Diabo das Highlanders

Série Highlanders 
Escócia medieval, 1273

As pessoas o chamam de Diabo, o lorde mais notório de toda Escócia.
Cullen, é o novo Lorde de Donnachaidh, só quer agora uma família.
Ele só se preocupa com a sobrevivência do seu clã, e para isso ele precisa de uma esposa.
Ele quer alguém que seja forte e lhe dê muitos filhos.
Ele quer uma mulher flexível que não o questione e o obedeça sem pestanejar.
Ele também quer que seja uma mulher apaixonada para aquecer a sua cama...Se conseguir que ela tenha ao menos uma entre as três qualidades não seria mau.
Evelinde viveu sujeita a crueldade de sua madrasta por muito tempo. É a única explicação para sua ânsia de casar com o Diabo da Região Montanhosa da Escócia. Ela está determinada a ser uma boa esposa, mas esse Diabo tem que aprender que existem mais coisas num matrimônio do que o que acontece no quarto do casal...

Capítulo Um

Inglaterra do norte, 1273
— Minha senhora!
O grito ansioso fez com que Evelinde fizesse uma pausa no que dizia ao cozinheiro e olhasse ao seu redor.
Sua criada atravessava rapidamente a cozinha e vinha em sua direção, com uma expressão zangada e muito preocupada.
Essa combinação usualmente era causada pelas ações da sua madrasta Edda.
Perguntou-se qual seria a confusão que Edda teria aprontado agora, Evelinde rapidamente prometeu ao cozinheiro que terminariam a conversa sobre o cardápio mais tarde, e saiu apressada ao encontro de sua criada.
Mildrede pegou suas mãos no momento que se aproximaram.
Sua boca se curvou para baixo quando anunciou, — Sua madrasta lhe chama.
Evelinde fez uma careta e suspirou. Sua madrasta só mandava procurá-la quando estava de péssimo humor, o que era normal para Edda, e queria animar-se maltratando um pouco a sua desafortunada enteada, o que sempre fazia.
Por um momento, Evelinde considerou ignorar o chamado e buscar uma tarefa fora da fortaleza pelo resto do dia.
Mas isso só pioraria o mau humor da mulher e seus subseqüentes abusos.
— Devo ir ver que quer então, — Evelinde disse e apertou as mãos do Mildrede reconfortando-a antes de passar ao lado dela.
— Ela está sorrindo , — Mildrede advertiu , seguindo-a.
Evelinde fez uma breve pausa com a sua mão apoiada no puxador porta do grande salão, com um temor, invadindo-a.
Uma Edda sorridente não era uma boa coisa.
Usualmente isso queria dizer que Evelinde estava a ponto de sofrer.
A verdade era que a mulher nunca se atrevera a bater-lhe, mas existiam coisas bem piores para sofrer, existiam tarefas tão desagradáveis que Evelinde às vezes quase preferiria receber uma bordoada. Mordendo o lábio com preocupação, ela perguntou, sabe o que a tirou do sério dessa vez?
— Não, — Mildrede disse desculpando-se. — Estava gritando para Mac que escovasse bem a égua quando um mensageiro do rei chegou, ela leu a mensagem, sorriu, e mandou a chamá-la.
— OH, — Evelinde ofegou fracamente e endireitou seus ombros, levantou o queixo, e abriu a porta.
Era a única coisa que podia fazer, se aprumar e rezar para que algum dia pudesse livrar do controle férreo e dos abusos de sua madrasta.



Série Highlanders 
1 - O Diabo das Highlands
2 - Domando a Noiva
3 - A Diabinha e o Highlander
Série Concluída

1 de dezembro de 2009

Orgulho Casto

Série Highlanders
Era uma aposta atrevida, um flerte ousado destinado a ganhar uma proposta do oficial mais elegível dos Dragões Reais de Sua Majestade. Como foi que a mimada e pomposa Catherine Augustine Ashbrooke conhecera o belo estranho com pensamentos profundos, olhos escuros como a meia-noite que poderia ver através de sua trama e a tornaria o peão do seu próprio jogo perigoso?
Alexander Cameron podia ter ganhado a beldade inglesa de alto nível em um duelo, mas nem mesmo a atração de desejo, há muito esquecido, poderia impedi-lo de se encontrar com o seu destino. Ele não tinha escolha a não ser levar sua relutante noiva às Terras Altas, a um mundo de antigos feudos de sangue e uma rebelião fervilhante - um mundo onde a paixão ardente e a coragem de tirar o fôlego provaria que até os lendários guerreiros poderiam perder seu coração.

Capítulo Um

Com as faces rosadas de excitação, levou um pouco de tempo para apreciar a ironia daquela animada caçada matutina, em que a rapoza só dava a impressão de ser a presa.
Assim, deu por inúteis os esforços dos dois pajens que tinham tentado segui-la através do bosques que ela conhecia tão bem como a palma de sua mão e, com uma presumida piscada de seus olhos violeta com matizes azulados,
inclinou-se para elogiar a sua égua:
-Muito bem , preciosa; parece que os despistamos. Isto merece um prêmio.
Deu uma olhada ao redor para orientar-se e recordou que, a umas poucas jardas de distância, havia uma clareira isolada pelo qual cruzava um riacho, cuja água fria e clara tinha um delicioso sabor de suave musgo verde e a rica terra negra.
-Ambas merecemos beber algo fresquinho, não é? Deixemos que os caçadores sigam vagando em círculos até que se cansem.
Catherine recebeu um suave relincho como resposta, e guiou à égua bosque dentro. Podia ouvir ao longe o desacordado e rouco latido dos cães e o eco estremecedor e grave dos trompetistas que chamavam os cavaleiros a se juntar.
Ignorou aquele som e inclusive preferiu, depois de um breve momento, desmontar e caminhar junto ao animal, com a atenção dividida em partes iguais entre os galhos pequenos que lhe enredavam nas saias e os misteriosos sussurros da brisa entre as folhas de envés prateado que ondeavam sobre sua cabeça.
Era feliz ali em sua casa, em Derby.
A tranqüilidade do campo era uma mudança desconcertante e não tinha nada a ver com a infinita sucessão de bailes, carnavais e festas, mas para falar a verdade, depois de ter passado três meses dançando até o amanhecer e dormindo durante toda a tarde, tinha muita vontade de acabar sua temporada em Londres.
Aqui, na saudável e fresca campina azul e verde que rodeava Rosewood Hall, os dias eram largos e ociosos, e as noites transbordavam de estrelas e cheiravam a rosas e madressilva.
Podia soltar o camafeu que, a modo de broche, sujeitava o pescoço de sua blusa de seda fechado até a garganta (e o fez) sem medo de armar um escândalo.
Podia tirar as luvas, desabotoar os botões de seu traje de montar de veludo azul, inclusive os fechamentos de pérolas de seu entalhado colete de cetim, e ter o prazer de afrouxar as cintas de seu ajustado e enrijecido espartilho.
Estava sozinha, e tinha a intenção de ficar assim durante um longo momento, assim tirou o chapéu, alto e com véu, e tirou as grandes presilhas de marfim que lhe prendiam o cabelo em um severo coque sobre a nuca.
Deixou que a grossa e loira cascata caísse sobre seus ombros e passou os dedos entre os cabelos ondulados enquanto caminhava e, distraída, metia-se em um matagal de sarças a ras do chão.
A prega de sua saia se enganchou em uns espinhos e, ante aquele puxão, Catherine se viu obrigada a parar de repente.
E foi enquanto estava agachada para soltar-se que sentiu um estranho formigamento de alarme lhe percor-rer as costas.
Seu primeiro pensamento foi que a tinham encontrado, e se voltou, totalmente convencida de que veria a cara, o sorriso zombador de um caçador com traje escarlate.
Entretanto, só as verdes árvores que filtravam a luz do sol foram surpreendidas por seu repentino e sobres-saltado olhar, e, enquanto esperava que seu coração se tranqüilizase e se acomodasse de novo no peito, prestou atenção ao gorjeio dos pássaros nos ramos e a silenciosa correria dos esquilos entre a espessa vegetação que a rodeava. Sorriu para seus adentros, imaginando que podia ouvir a estridente voz de sua gorvenanta quando a repreendia:
«Não deve sair a passear sozinha jamais, senhorita.
É um claro convite para arranjar problemas. O bosque está cheio de caçadores de javalis, de dentadura trincada, para quem é tão fácil seduzir a uma garotinha inocente como se parassem para perguntar a hora».
O sorriso de Catherine se entristeceu enquanto continuava caminhando, porque a senhorita Phoebe tinha morrido fazia dois verões.
E embora fosse severa e intransigente, ao menos se preocupou realmente com ela.
Com muita dificuldade podia dizê-lo mesmo da mãe de Catherine, lady Caroline Ashbrooke, ou de seu pai, sir Alfred, um recém eleito membro do Parlamento que poucas vezes tinha mais que um rápido e passageiro pensamento para sua família, e ainda menos para uma filha que parecia decidida a provocar que seus cabelos embranquecessem prematuramente.
Em realidade, Catherine só tinha a seu irmão mais velho, Damien, para procurar consolo e conselhos, e inclusive ele estava se distanciando mais e mais, ultimamente.
Estabeleceu-se como advogado em Londres, e quase nunca encontrava tempo para viajar para Derby.
Agora estava ali, para passar dois curtos dias, mas só porque era o aniversário de Catherine, e lhe tinha insistido de todas as maneiras possíveis (exceto na mira de pistola) para conseguir que estivesse presente.
Não era algo que acontecesse cada dia que uma jovenzinha completasse os dezoito anos, nem tampouco todas as jovenzinhas podiam presumir de ter recebido seis propostas de matrimônio nos últimos vinte e quatro meses... Eram tantas, de fato, que os rostos dos pretendentes começavam a misturar-se


Série Highlanders
1 - Orgulho Casto
2 - Coração Audaz
3 - Em Nome da Honra
Série Concluída

Coração Audaz

Série Highlanders
Ela nasceu uma inglesa, mas ele a tornou uma escocesa, empenhada em lutar por seu amado marido - mesmo contra o país em que nasceu.

Catherine Ashbrooke Cameron cometeu o pecado imperdoável de se apaixonar por seu marido - um espião escocês com quem se casou em seu lar inglês. Agora, enquanto corria para as Terras Altas, para os braços fortes e afetuosos de Alexander Cameron, a inocente beleza inglesa aprenderia sobre as paixões da guerra - e o preço do amor...

Ele lutou para mantê-la segura enquanto lutava contra o inimigo inglês - e traidor.

Alexander Cameron era um homem com um preço sobre sua cabeça e inimigos para queimar. O amor deixara o lendário guerreiro vulnerável. Agora ele tinha que proteger Catherine dos perigos que os ameaçavam. Mas quando ele entrou na batalha contra os ingleses, ela se recusou a ficar para trás. Ele a reivindicou, a tocou, a amou e ela jurou que nada os separaria de novo.

Capítulo Um

Derby, setembro de 1745

Catherine Ashbrooke Montgomery inclinou sua formosa cabeça loira e enxugou com um delicado lenço de fino bordado as lágrimas que não cessavam de amontoar-se em seus cílios. Nenhum dos presentes na abarrotada capela se deu conta disso e, se o notaram, sorriram comprensivamente.
Além do mais, não era tão estranho que uma jovem derramasse um par de lágrimas no casamento de seu irmão com sua melhor amiga.
A rapidez com que o matrimônio se celebrou, desde dia em que se anunciou, era, por outro lado, motivo mais que suficiente para que alguns se dedicassem a menear a cabeça e estalar a língua, como amostra de sua desaprovação.
Apesar das escandalosas circunstâncias, Harriet Chalmers estava realmente radiante, com seu vestido de noiva.
Tinha sido o de sua mãe, e era de cetim, de cor nata prateado, com vários babados e botões de pérolas. Tão somente um extremamente ávido observador especializado perceberia que a costura da cintura que servia de armação da saia tinham sido ligeiramente alargadas,até ultrapassar um pouco os quadris, para minimizar qualquer possibilidade de que as várias capas de roupa caíssem com insuficiente verticalidade da estreita cintura.
Só as matronas engravatadas e rígidas defensoras da virtude criticariam o ligeiro rubor das faces de Harriet ou sorririam malé-volamente ante o fato de que seus enormes e redondos olhos de cor avelã não des-viassem nem por um instante seu intenso olhar do rosto do noivo.
Catherine conhecia Harriet desde os dezoito anos, a idade que ambas tinham, e se dava perfeita conta da angústia que afligia a sua amiga, mas não era isso o que fazia que em seus olhos violeta houvesse o constante brilho das lágrimas.
Se alguém se inco-modasse em analisar com esmero os visíveis sinais de sua agitação, teria descoberto uma jovem mulher sofria com as muitas lembranças que pouco tinham a ver com o ca-samento de Harriet, mas muitíssimo consigo mesma.
-Toma a esta mulher como esposa...
Catherine ouviu estas palavras como se ressonassem dentro de um comprido túnel.
Seu olhar vagava para cima, aos vitrais multicoloridos que emolduravam o altar. Tinham sido concebidos para aproveitar a luz do sol e lançá-la para o interior em tons de vermelho, ouro, azul e verde.
Dezenas de bolinhas de pó flutuavam lentamente no feixe de raios, e parecia que o feliz casal de noivos, que inclinavam a cabeça reveren-temente para receber a bênção, estivesse ajoelhada em um pequeno lago de luzes de cores.
Respirava-se um ambiente denso e doce, devido ao aroma dos perfumes.
Um convidado tossia discretamente, outro, respondia com uma risada afogada ao comen-tário que lhe sussurrava alguém... ou despertava com um pulo, reagindo a uma cotove-lada certeira e indignada.
O padre tinha o aspecto e o tom mais piedosos enquanto debulhava as palavras apropriadas, e Catherine tirou o chapéu olhando fixamente as largas e ossudas mãos do homem, e perguntando-se por que pareciam mover-se imersas em água, e não em ar.
-Declaro-lhes marido e mulher.
Damien e Harriet ficaram em pé e sorriram mutuamente, mergulhando-se cada um no brilho amoroso dos olhos do outro.
Os convidados começaram a se movimentar, a murmurar entre eles e a alisar as saias ou golas bordadas.
Em poucos minutos, sairiam da capela e seguiriam aos radiantes recém casados com o passar do pátio banhado pela luz do sol, até as carruagens que esperavam para levá-los até a casa dos Chalmers.
Para celebrar o casamento de sua única filha, Wilbert Chalmers não tinha economizado em comida, espetáculo e luxuosa ornamentação.
O casal passaria a noite na fazenda e, na manhã seguinte, partiria para Londres, onde ambos desfrutariam de umas curtas mas indubitavelmente deliciosas férias, antes de que o dever reclamasse a Damien para que voltasse para seus assuntos.
Que diferente de sua própria experiência, pensou Catherine amargamente.
Um tenso intercâmbio de frias palavras na biblioteca de seu pai, e uma fugaz visita as seus aposentos para empacotar seus pertences e abandonar furtivamente, a toda pres-sa, Rosewood Halls.
Sua «deliciosa» lua de mel consistiu em uma prova de resistência de duas semanas, a bordo de uma desmantelada e cansativa carruagem; em agüentar o estalo continuado enquanto circulavam por estradas militares que nem por indício tinham sido desenhadas pensando nas rodas de elegantes carros; em despistar as várias patrulhas de soldados; em manter-se com seu cinco sentidos alerta contra um marido decidido a fazê-la sofrer cada um dos malditos minutos da viagem.


Série Highlanders
1 - Orgulho Casto
2 - Coração Audaz
3 - Em Nome da Honra
Série Concluída

Em Nome da Honra


Série Highlanders
Uma mulher decidida a lutar pela liberdade...

Os que a viram elegantemente vestida nos bailes, nos braço de seu marido, não imaginam a autêntica Anne: criada na liberdade das Highlands, esta ruiva decidida e valente passou metade da vida competindo com seus primos, e é capaz de cavalgar, disparar e beber como qualquer rude montanhês.
Seu sangue escocês a impulsa a aceitar a petição dos clãs de liderar a rebelião contra os ingleses, apesar do perigo. 
Isso significaria trair ao homem que ama, embora freqüentemente Anne se pergunte se esse amor é realmente correspondido, se houver um canto da alma de Angus que ela não tem acesso...

Um Homem condenado ao papel de traidor...
Angus viveu muito tempo fora da Escócia.
Possivelmente por isso adotou o papel de traidor, negociando com os ingleses em vez de levantar-se em armas contra eles.
Pode agüentar o desprezo de seus compatriotas, mas que resiste ver como se afasta dele a mulher a que ama desesperadamente.
O torvelinho da guerra, a volta de um antigo pretendente e, sobre tudo, seus próprios silêncios, parecem condená-lo a perder Anne definitivamente.
Entretanto, chega um momento em que Angus deverá deixar de lado todos seus disfarces para salvar da morte à mulher que ama... se é que chegará a tempo.


Capítulo Um

Invernes-shire, dezembro de 1745


O estreito atalho tinha profundos sulcos e estava lamacento com atoleiros de neve derretida. Sempre que era possível, os dois cavaleiros conduziam suas montarias pela grama congelada a um ou outro lado do atalho, e de vez em quando deixavam essa rota para tomar um atalho a campo aberto, para cortar caminho da casa Moy a Dunmaglass.
Preparada para a árdua cavalgada, Anne Farquharson Moy vestia calças de tartán, uma acolhedora camisa de lã e um espartilho de couro; tinha envoltos os ombros em uma larga manta de tartán que se enrolava na cintura, para proteger-se dos efeitos do gelado vento.
Seus largos cabelos avermelhados lhe enchiam a boina, que lhe caía baixa sobre a testa; no cinturão levava um par de adagas típicas das Highlands, pesadas pistolas de aço, carregadas e polidas e se sentia tranqüila sabendo que as usaria sem vacilar se fosse mesmo preciso.
A seu lado cavalgava seu primo, Robert Farquharson de Monaltrie, também agazalhado para enfrentar o cortante frio, envolto em uma manta de tartán; quando o vento lhe sacudia a saia, viam-se suas pernas nuas, a pele avermelhada, mas estava acostumado a esses cruéis invernos.
Anne tinha encontrado Robert esperando em um bosque próximo à casa Moy à
hora combinada e depois de umas poucas palavras sussurradas, soltando um bafo que se congelou imediatamente, empreenderam a marcha pela gelada paisagem.
Viviam um tempo em que tinham que ir muito vigilantes quando saíam de casa.
Em Inverness havia três batalhões do exército do governo, regimentos postados nas Highlands sob o comando de John Campbell, conde de Loudoun.
Dia e noite se alternavam os destacamentos para patrulhar os campos; podiam prender a qualquer um, sem necessidade de mandato judicial nem julgamento.
Só na semana anterior tinham detido a vários membros de clãs em suas casas; seu único delito era as ramos de arándano que tinham presas em suas boinas para manifestar seu apoio ao príncipe Carlos Eduardo Estuardo.
Anne olhou a grossa bandagem de nuvens que ia passando pelo meio da lua.
Cheirava neve a caminho e a agradeceu, tristemente. A neve, esses torrenciais flocos cristalinos, tão próprios das Highlands para limpar o ar, fariam a noite mais segura, mais segura para todo mundo.


Série Highlanders
1 - Orgulho Casto
2 - Coração Audaz
3 - Em Nome da Honra
Série Concluída