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14 de agosto de 2010

O Diabo das Highlanders

Série Highlanders 
Escócia medieval, 1273

As pessoas o chamam de Diabo, o lorde mais notório de toda Escócia.
Cullen, é o novo Lorde de Donnachaidh, só quer agora uma família.
Ele só se preocupa com a sobrevivência do seu clã, e para isso ele precisa de uma esposa.
Ele quer alguém que seja forte e lhe dê muitos filhos.
Ele quer uma mulher flexível que não o questione e o obedeça sem pestanejar.
Ele também quer que seja uma mulher apaixonada para aquecer a sua cama...Se conseguir que ela tenha ao menos uma entre as três qualidades não seria mau.
Evelinde viveu sujeita a crueldade de sua madrasta por muito tempo. É a única explicação para sua ânsia de casar com o Diabo da Região Montanhosa da Escócia. Ela está determinada a ser uma boa esposa, mas esse Diabo tem que aprender que existem mais coisas num matrimônio do que o que acontece no quarto do casal...

Capítulo Um

Inglaterra do norte, 1273
— Minha senhora!
O grito ansioso fez com que Evelinde fizesse uma pausa no que dizia ao cozinheiro e olhasse ao seu redor.
Sua criada atravessava rapidamente a cozinha e vinha em sua direção, com uma expressão zangada e muito preocupada.
Essa combinação usualmente era causada pelas ações da sua madrasta Edda.
Perguntou-se qual seria a confusão que Edda teria aprontado agora, Evelinde rapidamente prometeu ao cozinheiro que terminariam a conversa sobre o cardápio mais tarde, e saiu apressada ao encontro de sua criada.
Mildrede pegou suas mãos no momento que se aproximaram.
Sua boca se curvou para baixo quando anunciou, — Sua madrasta lhe chama.
Evelinde fez uma careta e suspirou. Sua madrasta só mandava procurá-la quando estava de péssimo humor, o que era normal para Edda, e queria animar-se maltratando um pouco a sua desafortunada enteada, o que sempre fazia.
Por um momento, Evelinde considerou ignorar o chamado e buscar uma tarefa fora da fortaleza pelo resto do dia.
Mas isso só pioraria o mau humor da mulher e seus subseqüentes abusos.
— Devo ir ver que quer então, — Evelinde disse e apertou as mãos do Mildrede reconfortando-a antes de passar ao lado dela.
— Ela está sorrindo , — Mildrede advertiu , seguindo-a.
Evelinde fez uma breve pausa com a sua mão apoiada no puxador porta do grande salão, com um temor, invadindo-a.
Uma Edda sorridente não era uma boa coisa.
Usualmente isso queria dizer que Evelinde estava a ponto de sofrer.
A verdade era que a mulher nunca se atrevera a bater-lhe, mas existiam coisas bem piores para sofrer, existiam tarefas tão desagradáveis que Evelinde às vezes quase preferiria receber uma bordoada. Mordendo o lábio com preocupação, ela perguntou, sabe o que a tirou do sério dessa vez?
— Não, — Mildrede disse desculpando-se. — Estava gritando para Mac que escovasse bem a égua quando um mensageiro do rei chegou, ela leu a mensagem, sorriu, e mandou a chamá-la.
— OH, — Evelinde ofegou fracamente e endireitou seus ombros, levantou o queixo, e abriu a porta.
Era a única coisa que podia fazer, se aprumar e rezar para que algum dia pudesse livrar do controle férreo e dos abusos de sua madrasta.



Série Highlanders 
1 - O Diabo das Highlands
2 - Domando a Noiva
3 - A Diabinha e o Highlander
Série Concluída