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27 de março de 2010

Inadequado mas Irresistível

Série Irmãs Merridew 
Nos braços de um libertino!

Inglaterra, 1816
Cansada da tirania do avô, Prudence Merridew foge com suas irmãs para Londres.

Uma delas precisa se casar, e para viajar como acompanhante das irmãs, Prudence simula um noivado secreto com um duque recluso.
Mas quando o duque inesperadamente chega em Londres, ela é obrigada a contar com a ajuda dele para evitar uma situação desastrosa...
Aristocrático, bonito e charmoso, Gideon entra de bom grado no jogo de Prudence, já que a encenação lhe possibilitará roubar alguns beijos da adorável dama. 
Habituada a conviver apenas com as irmãs e com pessoas idosas, Prudence fica fascinada com aquele homem charmoso e sedutor. E então seu plano começa a ir drástica e deliciosamente por água abaixo...

Capítulo Um

Dereham Court, Norfolk, Inglaterra, 1816
― Prue! Prue! Corra! Ele está surrando Grace lá no sótão!
Ao ouvir os gritos de Hope, sua irmã de dezessete anos, Prudence Merridew largou a pena sobre o livro de registros.
O gesto apressado lançou pequeninos borrões de tinta sobre as contas da casa em que ela trabalhava, mas Prudence nem percebeu: já havia disparado porta afora.
No corredor, passou por Hope e também por Faith, irmã gêmea de Hope.
Com os olhos esbugalhados, as duas se puseram nos calcanhares da irmã mais velha.
— O que deu nele desta vez? — perguntou Prudence por sobre o ombro.
— Charity disse que ele encontrou Grace no sótão fazendo um presente para você.
— Hope arquejou. — Charity tentou contê-lo — interveio Faith. — Mas ele bateu nela também. — Eu quis ir lá socorrer Grace, mas como iria ajudar com o braço neste estado? — Hope ergueu a mão esquerda, em cujo punho ainda eram visíveis as marcas deixadas pela corda. — Além do quê, ele trancou a porta.
— Pode deixar, tenho as chaves aqui comigo. James! James!
O robusto e leal criado foi alcançar as três irmãs quando elas já se achavam no segundo piso do casarão.
— Depressa! Lorde Dereham está batendo em Grace lá em cima! — explicou Prudence, antes de se lançar ao terceiro pavimento e dali em direção ao estreito lance de escada que levava ao alojamento dos criados e ao sótão.
Num daqueles degraus estava sentada Charity. Entre soluços, ela quis explicar:
— Oh, Prue, eu tentei...
Com um gesto zeloso, Prudence afastou a mão com que a irmã cobria uma das faces. Dois vergões avermelhados maculavam a pele muito clara da jovem de dezenove anos de idade. Oh, como ele pudera...?
Charity era a meiguice em forma humana!
— Você foi muito corajosa, querida. — Virando-se para Faith, a mais tímida delas e que agora tremia da cabeça aos pés ante mais aquele assomo de fúria do avô, Prudence instruiu: — Faith, leve Charity para o meu dormitório, depois vá pedir um pouco de bálsamo ou ungüento à sra. Burton. Charity cuide dessas marcas no seu rosto e deixe tudo pronto para Grace.
Enquanto as duas mocinhas punham-se escadaria abaixo, Prudence continuou a galgar os degraus em direção ao sótão na companhia de Hope e James. Assim que chegaram ao último piso, ela se deteve.
— Entraremos sem fazer barulho, então deixem que eu me ocupe dele. Vocês cuidam de levar Grace para baixo.
O jovem lacaio fez um gesto afirmativo, porém Hope protestou:
— Mas ele está furioso, Prue! Vai acabar batendo em você também!


Série Irmãs Merridew
1 - Inadequado mas Irresistível
2 - O Homem Perfeito
3 - Um Estranho em Minha Vida
4 - Amante Cigano
Série Concluída

O Homem Perfeito

Série Irmãs Merridew
Ele queria uma noiva... e encontrou o amor!

Londres, 1818
Os salões de baile londrinos não são o ambiente adequado para um pária da sociedade como Sebastian Reyne. 


Mas suas irmãs mais novas precisam urgentemente de alguém que cuide delas, e por isso Sebastian está à procura de uma moça ajuizada e responsável com quem possa se casar. Certamente, não alguém como Hope Merridew, uma jovem linda, mas impetuosa e atrevida!
Hope nota o evidente interesse de Sebastian, e se sente atraída por seu charme sedutor. Para ela, Sebastian Reyne parece um príncipe encantado, o homem que tem tudo para realizar seu sonho de dançar a valsa perfeita! 
Mas quem poderia imaginar que uma simples dança acenderia a chama de uma paixão tão intensa, que os envolveria numa emocionante intriga de sensualidade e desejo?

Capítulo Um

Londres, Inglaterra, Abril de 1818
— Mas ela não tem seios! Como você pode querer se casar com uma mulher que não tem seios?!
Sebastian Reyne deu de ombros.
— De acordo com o relatório de Black, a fama preenche todos os requisitos necessários. Além do mais, é claro que lady Elinore tem seios. É uma mulher, não é?
— Quem pode ter certeza? — Giles Bemerton meneou a cabeça, sombrio. — Envolta em mil camadas de roupas como costuma andar, quem poderia garantir?
— O que está dizendo é bobagem, Giles.
Os dois conversavam numa sala minúscula que era parte da residência de solteiro que Giles costumava ocupar quando estava em Londres. Era tarde, e o fogo da lareira quase se extinguira.
— Além do mais, Elinore é quase dez anos mais velha que você.
— Apenas seis. — Sebastian tomou um gole de seu conhaque.
— Ela foge das pessoas e do casamento e, apesar da aparência, deve até ter recebido alguns pedidos. O pai da dama deve ter deixado uma boa herança. Por que Elinore iria querer mudar de idéia agora?
— Porque não tem opção. A mãe morreu no ano passado, deixando-a sozinha no mundo, e Elinore só receberá a fortuna paterna depois de três anos de casamento.
— Entendo. Mas você não precisa do dinheiro. Sendo assim, por que se unir a uma solteirona como lady Elinore? Sabia que já dancei com ela? Na ocasião, Elinore fez questão de deixar bem claro que me achou repugnante!
Sebastian conteve o riso. Giles era bem apanhado e costumava fazer muito sucesso com as mulheres.


Série Irmãs Merridew
1 - Inadequado mas Irresistível
2 - O Homem Perfeito
3 - Um Estranho em Minha Vida
4 - Amante Cigano
Série Concluída

Um Estranho em Minha Vida

Série Irmãs Merridew
Eu juro te amar, respeitar e ser fiel... Depois te conhecer!

França, 1818
Com sua natureza livre e espírito aventureiro,
Faith Merridew abriu mão da estabilidade e da segurança pelo homem que acreditava ser o grande amor de sua vida.

Mas tudo o que ele fez foi destruir sua reputação e seus sonhos... Até seu caminho cruzar com o de Nicholas Blacklock, que se ofereceu para salvar o bom nome de Faith com um casamento de conveniência.
Veterano da batalha de Waterloo, Nick guarda um terrível segredo.
Embora seja capaz de comandar uma legião de soldados com a simples autoridade de sua voz, suas ordens são sumariamente ignoradas pela doce e meiga esposa.
E à medida que se conhecem melhor, Faith pouco a pouco consegue despertar em Nick sentimentos que ele julgava soterrados para sempre em seu coração: carinho, alegria... e amor!

Capítulo Um

Calais, França, Setembro de 1818
Vozes de vários homens ecoavam na escuridão.
Faith Merridew se levantou. Uma luz se aproximava do local onde ela se escondia.
— Onde você está, minha pombinha? — O homem parecia embriagado.
— Você tem certeza de que ela está aqui? — Um segundo homem indagou. Eles conversam em francês.
— Eu a vi entrando e sei que não saiu. Está esquentando o nosso ninho. — O sujeito que respondeu soltou uma risada rouca. Mais dois riram também. Talvez três ou mais; não dava para ter certeza.
Faith vestiu seu casaco de lã, calçou as botas e resolveu que não esperaria mais nenhum minuto.
Logo adiante, a cidade repousava. Mas ela não tinha intenção de voltar para lá.
A cidade estava cheia de homens como aqueles. Homens cruéis que queriam se aproveitar dela.
Sua única alternativa era fugir para a direção da praia.
— Lá embaixo! — Eles a avistaram e começaram a perseguição.
Não adiantava mais se preocupar com o barulho.
Faith correu o mais rápido que podia, passando por arbustos e gramados. Sua saia se enrascava em galhos e espinhos, dos quais ela ia se livrando em cego desespero, sem perceber os arranhões em suas pernas.
Atrás dela, seus perseguidores.
Faith tropeçou numa raiz e foi ao chão. Caída, ela buscava pelo ar, que parecia fugir. Finalmente, recuperou o fôlego e no mesmo instante se levantou e retomou sua fuga desesperada.
Nesse momento, o silêncio da noite foi rompido por uma melodia suave e não muito distante.Onde havia música havia pessoas. Pessoas que poderiam ajudá-la. Não havia outra opção.
A música, que já tinha sido seu refúgio, ultimamente era sua ruína.
Arriscando tudo, Faith tomou o caminho da praia. Pedaços de troncos e pedras castigavam seus pés a cada passo.
Não muito distante, seus perseguidores.
Ela correu para salvar sua vida, correu na direção da música.
Era um pequeno acampamento com uma fogueira acesa no centro.
Uma figura solitária, sentada próxima ao fogo, tocava a música suave; o som de cordas espanholas ecoava na noite. Um enorme cachorro se ergueu das sombras. Faith ficou paralisada, temendo o animal.
— Lá embaixo! — As vozes de seus perseguidores se aproximavam cada vez mais e nada seria pior daquilo que planejavam fazer com ela.
— Ajude-me! — Faith suplicava, desesperada. — Ajude-me... eu lhe imploro!
A música parou. Os olhos do imenso cachorro refletiram na noite e ele rosnou.
— Quieto, Wulf!


Série Irmãs Merridew
1 - Inadequado mas Irresistível
2 - O Homem Perfeito
3 - Um Estranho em Minha Vida
4 - Amante Cigano
Série Concluída

Amante Cigano

Série Irmãs Merridew

Inglaterra, 1826

Para salvar a amiga, ela terá de entrar na toca do lobo...
Depois de três anos tentando arrumar namorado, Gracie não conheceu nenhum cavalheiro que fizesse seu coração palpitar. Então começou a sonhar com uma vida de aventuras, como ver o sol se pôr atrás das pirâmides do Egito e dançar em meio às ruínas na Grécia. Antes, porém, ela precisa ajudar uma amiga a se safar de um noivo indesejável...
Melly foi prometida em casamento a Dominic Wolfe, que receberá por herança uma vasta propriedade no dia em que se tornar chefe de família. Quando ela pede ajuda a Gracie para escapar do casamento, esta decide atuar como uma acompanhante enfadonha e insossa, na visita da amiga ao noivo. Mas algumas surpresas aguardam as duas jovens... Para começar, Dominic é o homem mais charmoso e atraente que Grace já viu na vida, e parece estar mais interessado nela do que na noiva! E Grace começa a achar cada vez mais difícil continuar representando seu papel...

Capítulo Um

Shropshire, Inglaterra, 1826
Dominic Wolfe cavalgava para dentro da aldeia levando o coração pesado pelo desejo de vingança. A toda velocidade em seu garanhão branco, chamava a atenção das pes­soas, mas mantinha-se indiferente ao interesse geral. Saltou do animal diante da taverna e para lá se dirigiu. Uma cadela branca, de manchas pretas, o seguiu, exausta.
Três senhores idosos se sentavam no banco do lado de fora, à sombra de uma árvore. Uma criança magra e em farrapos veio atendê-lo aos gritos:
— Posso ajudar, senhor? Pegar-lhe uma cerveja, talvez? Ou água para seu cavalo? Para seu cachorro?
Ele se voltou, deixando ver sua alta estatura.
— Que estrada devo pegar para chegar ao Castelo de Wolfestone?
— O castelo, senhor? Mas o sr. Eades se foi há...
— Ei, Billy Finn, não incomode o cavalheiro com boataria da aldeia! — exclamou um homem corpulento que surgiu e afastou o garoto com um safanão. Abrindo um sorriso ao recém-chegado, ofereceu:—Uma bebida, senhor? Tenho cer­veja boa, fresca. Ou, se preferir, a comida é ótima. Minha mulher faz uma torta de carne deliciosa!
O estranho o ignorou, falando com o menino:
— Qual estrada devo tomar?
O pequeno, que dava água à cadela, olhou para o dono da estalagem e apontou para a bifurcação que se podia ver dali.
— Por ali. Do lado direito. Não há como errar. O dono do lugar olhou feio para o menino.
— Não há ninguém...
Mas o estranho o interrompeu jogando uma moeda de prata ao garoto e se afastou, tornando a montar.
— O que ele pode querer no castelo? — O estalajadeiro cocou a cabeça, vendo-o tomar a direção indicada pela criança.
O mais velho dos dois senhores do banco assentiu.
— Você nunca teve bons olhos para coisa alguma, Mort Fairclough. Não o reconheceu?
— Pois se nunca o vi antes!
— Não notou seus olhos? Castanho-claros e frios. Com olhos assim e cabelos negros como carvão, está claro que só pode ser um Wolfe de Wolfestone!
Algumas pessoas já tinham se aproximado, e um murmú­rio de susto se fez ouvir. Uma moça comentou, ainda vendo o cavalo ao longe, levantando atrás de si uma onda de poeira:
— Ah, ele é, sem dúvida, muito bonito! Adoro homens , grandes, com esse ar de seriedade, de maldade até. Adoraria saber se é assim tão mau de verdade...
— Pois estou mais interessado em que tipo de Wolfe ele é — continuou o ancião. — Tem havido senhores naquele castelo por mais de seiscentos anos, e existem apenas duas espécies deles: bons ou maus. E o destino de nossa aldeia depende disso.
Como naquele momento todos tinham se reunido em tor­no dele, o velhinho continuou, sempre assentindo, muito devagar:
— Só temos tido maus Wolfe desde que a maioria de vocês nasceu, mas quando eu era rapaz... Aquele senhor era bom! O melhor. Por isso fico imaginando como será esse aí.
— Acho que ele vai ser bom. — Billy Finn sorriu, cheio de confiança, apertando com força a moeda em sua palma.
O dono da taverna o olhou de soslaio ao opinar:
— Ser mão aberta não significa ser bom, rapazinho. O velho lorde era perdulário quando lhe interessava, mas ruim como uma cobra. — E, com desprezo, cuspiu para o lado.
Uma idosa que saiu de entre a multidão também teve sua vez de se manifestar:
— Devemos esperar a Dama de Cinza.
Série Irmãs Merridew
1 - Inadequado mas Irresistível
2 - O Homem Perfeito
3 - Um Estranho em Minha Vida
4 - Amante Cigano
Série Concluída