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20 de março de 2011

Sonho de Cinderela

Série Noivas Herdeiras

No jogo do amor...

O avô de Sophie Blake deixou sua fortuna em testamento para a primeira de suas netas que se casasse com um duque.
Como sua prima, Deirdre, está prestes a cumprir a cláusula, a tranquila e intelectual Sophie pode deixar de lado a ideia e dedicar-se ao único homem a quem ama de verdade:
Graham Candevish.
Não que esse charmoso libertino tenha planos com relação a ela, Sophie sabe disso...
Mas ela se contenta em estar junto dele, trocar ideias, vencê-lo nos jogos de cartas... e sondar os mistérios que se ocultam por trás daquele sorriso sensual...
Deve-se agir com o coração!
E então, inesperadamente, Graham herda um título de nobreza e uma propriedade à beira da ruína, afundada em dívidas.
Sua única chance de salvação é encontrar uma mulher rica, o mais rápido possível! Quando a procura de Graham por uma noiva começa, Sophie percebe que nem mesmo tem chance de ser uma pretendente.
Subitamente cansada de ser ignorada, ela passa por uma impressionante transformação e se torna a bela da noite.
Todos os olhares se voltam em sua direção, inclusive o de Graham. Mas essa beldade também guarda segredos... Ela será sua salvação ou sua ruína?...

Capítulo Um

Inglaterra, 1815
Se alguém tivesse dito a Sophie um ano antes que nessa noite ela estaria esparramada no tapete, diante da lareira, com um dos mais atraentes e cobiçados homens de Londres, ela teria dado uma gargalhada.
Mas lá estava ela, espreguiçando-se no calor do fogo e olhando carinhosamente para lorde Graham Cavendish, um homem de estatura alta e semblante espirituoso, que percorria os dedos longos pela palma de sua mão...
— Ai! — Sophie puxou a mão de supetão.
— Consegui! — Graham levantou a mão, triunfante, e exa­minou a lasca de vidro azul, com expressivos olhos verdes.
— Como você conseguiu enfiar isso na mão?
Para Sophie, a questão não era como tinha conseguido e, sim, por que não brilhava como a janela de vidro colorido depois de quebrar tantos objetos de valor com seus modos desa­jeitados durante vinte e sete longos anos.
Ela simplesmente deu de ombros e respondeu a Graham:
— Não tenho a mínima idéia. Mas obrigada, isso estava me incomodando muito.
Ele fez uma mesura, bem-humorado.
— Tudo por causa de um bom dia de trabalho. — Ele se afastou então da lareira, para onde havia arrastado Sophie por causa da luz.
Os dois estavam na sala de visita da casa alugada na Primrose Street, perto do distrito da moda de Mayfair, embora não exa­tamente nele.
Sophie não tivera escolha quanto a casa, mas bem que gos­taria que a tia, lady Tessa, não morasse lá, como sua acompa­nhante.
Não que a falsa e insolente Tessa passasse muito tempo a ciceroneá-la... graças a Deus, não!... pois logo ficava entediada e sumia por semanas com o amante da ocasião.
Como Tessa acreditasse que Sophie estava em Londres para arrumar um dos poucos duques solteiros e competir pela herança, essa talvez também fosse uma estratégia sutil de rele­gá-la a uma vida solitária.


Série Noivas Herdeiras
1 - Procura-se um Duque
2 - No Quarto Ao Lado
3 - Sonho de Cinderela
Série Concluída

13 de outubro de 2010

No Quarto ao Lado

Série Noivas Herdeiras

Um casamento de conveniência...Uma verdade inconveniente

Deirdre Cantor está decidida a ser a herdeira da vasta fortuna do avô.
Tudo o que ela precisa fazer é casar-se com um duque... e ser a primeira neta a atravessar a nave nupcial.

Assim, quando o candidato ideal aparece, depois de ter sido abandonado no altar, Deirdre dá um jeito de se tornar sua esposa, apesar dos rumores sobre o passado de seu pretendente.
Logo, porém, o sonho de viver uma vida de luxo ao lado do atraente Calder Marbrook, marquês de Brookhaven e futuro duque de Brookmoor, é destruído quando Deirdre descobre seu chocante segredo.
Sentindo-se traída, ela tenta se vingar do marido com um sedutor e perigoso jogo de gato e rato que ameaça levá-los aos píncaros da paixão.
Mas a que custo? Calder está determinado a guardar seu segredo a sete chaves, e a fazer de sua linda esposa sua mulher de verdade. Mesmo que, para isso, tenha de conquistar o coração dela mais uma vez...

Capítulo Um

Inglaterra 1815
O Monstro de Brookhaven faz outra noiva fugir, e desta vez do altar!
Calder Marbrook, marquês de Brookhaven, ficou paralisado no meio de uma movimentada rua de Londres ao ouvir a ladainha do vendedor de jornais.
Só se deu conta da aproximação de uma carroça de cerveja ao ouvir os gritos de advertência e os impropérios do condutor.
Ao se encontrar em segurança do outro lado da rua, ignorou os xingamentos do homenzinho e procurou localizar, entre a pequena multidão que transitava, onde se encontrava o maldito jornaleiro.
— Leia tudo sobre o Monstro! A Voz da Sociedade afirma: ele não consegue segurar suas mulheres!
O vendedor de jornais, um homem envelhecido, cuja voz até tremia um pouco, pegou a moeda que Calder lhe estendeu e entregou-lhe o jornal, repetindo sem parar:
— O Monstro de Brookhaven ataca novamente!
Ergueu então os olhos e, ao deparar com o rosto de Calder, baixou-os para a foto estampada na primeira página.
— É o senhor? — surpreendeu-se.
A expressão contrariada de Calder acabou de imediato com a excitação do homem, que levantou o boné e despediu-se, apressado.
— Tenha um bom dia, milorde!
Calder ignorou o cumprimento, abriu o jornal e se pôs a ler ali mesmo.
O Monstro de Brookhaven... Nem toda a sua riqueza e posição foram suficientes...
Ele balançou a cabeça.
As pessoas ainda se perguntavam sobre o misterioso e trágico acidente que o deixara viúvo cinco anos antes, causando a morte prematura da adorável lady Brookhaven? Por que aconteceu de novo?, inquiriam, achando impossível que outra linda jovem inglesa estivesse fugindo de algo sombrio e pouco natural a despeito dos encantos do Monstro...
Calder amassou o jornal, sentindo a velha dor incomodá-lo. Era inacreditável o que meras insinuações podiam causar.
Afinal, aquilo não passava de um mexerico barato, baseado em suposições.
Era verdade que, naquela mesma manhã, ele havia entregado a Rafe a mulher que ele próprio escolhera para se casar em uma cerimônia muito pouco ortodoxa na qual, bastante relutante, ele mesmo fizera as vezes do noivo...


Série Noivas Herdeiras
1 - Procura-se um Duque
2 - No Quarto ao Lado
3 - Sonho de Cinderela
Série Concluída

Procura-se um Duque

Série Noivas Herdeiras

Desejo de um coração.

A única maneira de Phoebe Millbury herdar a fortuna da família é cumprir a exigência feita em testamento por seu avô, de se casar com um duque.
Mas isso é só uma parte do problema.
Phoebe, que está tentando recuperar seu bom nome depois de um escândalo romântico, ainda tem que competir com duas primas, pela herança, e talvez pelo mesmo homem... até que fica conhecendo o irresistível Rafe Marbrook, marquês de Brookhaven.

Ao receber uma proposta de casamento vinda dos Marbrook, Phoebe aceita sem vacilar. Só há um porém: o pedido foi feito pelo irmão mais velho de Rafe, Calder, herdeiro do ducado, por quem ela não se sente atraída.
Agora Phoebe se vê à beira de outro escândalo, enquanto enfrenta uma escolha desesperada: casar-se com Calder pelo dinheiro e pelo título... ou seguir seu coração? De um jeito ou de outro, o resultado poderá ser desastroso...

Capítulo Um

Inglaterra, 1815
Talvez não houvesse qualquer presságio nisso, mas a primeira coisa pela qual Phoebe Millbury, que era filha de um vigário, se apaixonou, ao ver o homem de seus sonhos, foi pelo traseiro dele.
Até aquele momento, Phoebe, em seu primeiro baile na sociedade, transitava, despercebida como um fantasma, pelo luxuoso salão como em um sonho, embora não muito bom.
O que ela estava fazendo naquele mundo glamouroso da alta-roda?
Vá para Londres e arrume um duque, o vigário lhe dissera.
Satisfaça o último desejo de sua mãe.Como se fosse fácil.
E não deixe que aquilo aconteça novamente.
Bem, não fora bem isso que o vigário lhe dissera, mas a mensagem havia sido bastante clara.
Precisava manter o decoro, ser recatada, sensata e modesta, como havia sido nos últimos anos, e nunca cometer aquele infeliz deslize de novo.
Dispunha de muito pouco para atrair a atenção de um duque, porém.
Seus vestidos talvez fossem adequados para uma jovem do campo, quando fosse visitar os doentes do vilarejo, ou até mesmo para um baile local — não que ela tivesse ousado dançar sob a vigilante mira do vigário —, mas eram bem diferentes da rica moda londrina usada pela maioria das damas no salão.
Ela tampouco tinha a beleza esguia de sua prima Deirdre, ou mesmo a da tia, a viúva Tessa. Nunca havia se importado antes com sua aparência, mas tivera mais sorte nesse sentido do que algumas outras jovens ali.
Ao se sentar em uma cadeira da fila extraoficialmente reservada para jovens que não dan-çariam, seu olhar se voltou para um dos lados do salão onde estava sua outra prima, a pouco atraente Sophie Blake.
Arrume um duque para você.
Seria a realização de um sonho.
O que era irônico, pois o próprio vigário se incumbira de fazer com que Phoebe não mais acalentasse sonhos como aquele.
E, aos quinze anos, não poderia haver ninguém mais romântica e sonhadora do que ela.
Depois do professor de dança, porém, ela ficara curada para sempre.
Como não tivesse discernimento para diferenciar sonho de realidade — nem mesmo o certo do errado —, o mais seguro era seguir rigorosamente as regras.
Phoebe suspirou.
Sophie parecia não se importar de ficar sentada, mas ela preferia dançar.
Não precisaria ser com alguém atraente, ou que tivesse título, bastava que tivesse se banhado recentemente e não pisasse em seus pés.
Foi quando ela avistou rígidas nádegas masculinas que deram um fim a sua melancolia, qual alfinete em bolha de sabão.
O resto dele também não era nada mau.
Observando os ombros largos e a cabeça do homem que dançava de costas para ela, Phoebe umedeceu os lábios. Ela jamais pecaria de novo.
Oh, por favor, sim.
Não. Nunca mais!


Série Noivas Herdeiras
1 - Procura-se um Duque
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3 - Sonho de Cinderela
Série Concluída