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6 de junho de 2016

Coração Honrado

Série The Dumont

Laços de redenção...

Christian Dumont passou a vida sendo cobrado pelos pecados do pai.
Agora, um matrimônio lhe dará a oportunidade de recuperar seus bens. 
Lady Emalie Montgomerie não se opõe ao casamento, contudo, carrega um segredo que coloca em risco o futuro da união. 
Ainda que no coração sua honra permanecesse intacta, Emalie sabia que deitar-se no leito nupcial sem ser pura era um erro imperdoável. 
Ainda assim, o desejo que ardia no olhar de Christian dava-lhe esperanças. Mas será que ele aceitaria a criança de outro homem?

Capítulo Um

Castelo de Greystone, Lincolnshire, Inglaterra — Maio, 1194
Eleanor Plantagenet, rainha da Inglaterra, pelo designo de Deus, observou sua protegida ereta e orgulhosa. Apesar de querer gritar de ódio ou chorar de pena pela suspeita de que aquela jovem havia sido abusada, ela se conteve. Apenas uma atitude sua poderia salvar o reinado e provavelmente a vida daquela moça. Como sabia que seu filho era culpado pelo abuso e ciente de que ele não descansaria até que satisfizesse seus desejos, ela decidiu lograr os planos dele.
— Emalie, vou perguntar mais uma vez — disse a rainha. — Qual o nome do homem que a desonrou?
— Não sei do que está falando, Vossa Graça — respondeu Emalie, sem olhar para a rainha.
— Não sou boba e não quero que você me trate como tal! — exclamou Eleanor, tentando fazer com que Emalie se assustasse e dissesse a verdade.
Entretanto, Emalie limitou-se a juntar as mãos sobre o colo, mas não mudou a atitude ou mostrou vontade de responder.
Eleanor colocou as mãos nos braços da cadeira para se aproximar da moça e fazer outra pergunta, mas foi interrompida por uma comoção do lado de fora do solário. Ouviram-se vozes exaltadas e em seguida a porta se abriu num rompante. Os guarda-costas da rainha tentaram inutilmente impedir que o filho dela irrompesse no quarto. Ela sinalizou para que desistissem e os guardas retomaram suas posições, um de cada lado da porta.
— Madame — John cumprimentou a rainha de maneira arrogante e se aproximou —, a senhora está muito bem hoje. — Em seguida, inclinou a cabeça e a beijou no rosto.
Eleanor procurou não se abalar pelo tom de voz dele e o encarou nos olhos. Em momentos como aquele, ela não saberia explicar como havia gerado uma víbora daquelas.
— Dei ordens para não ser perturbada e poder ter um pouco de privacidade para conversar — disse ela, levantando-se para enfrentá-lo com a verdade. — As ordens eram para manter você especialmente longe daqui até que eu permitisse sua entrada.
— Ah... — resmungou ele, postando-se na frente de Emalie. — Aqui está a linda lady Emalie Montgomerie — prosseguiu ele, inclinando-se para beijar a mão da moça.
Emalie não estava muito acostumada a ignorar os gestos de John, mas puxou a mão evitando o contato. Quando ele sorriu com malícia sem pretender esconder suas intenções, ela empalideceu.
— Mamãe, imagine se seus guardas me impediriam de entrar quando uma dama tão adorável estava à minha espera aqui dentro.
Eleanor notou que, mesmo sem perceber, Emalie estava se aproximando dela, cada vez mais, na certa em busca de proteção. John também notou e postou-se entre as duas.
— John! Pare com isso! Pare de brincar com ela e me diga por que veio me interromper. — Eleanor seguiu até uma das duas cadeiras de espaldar alto diante da janela e fez um sinal com a mão para que Emalie se sentasse na outra, sem desviar o olhar até ser obedecida. Pela postura da moça, ficou claro que ela era uma amadora quando se tratava de homens.
— Estou aqui em nome do meu amigo, William DeSeverin — disse John, seguindo até as janelas e olhando para fora com uma de suas expressões favoritas de desdém.
As palavras e a postura de John eram um prenúncio de algo nada bom.
— O que ele tem a ver com lady Emalie?
— Ele se arrepende do excesso de zelo que demonstrou a você, minha querida — disse John, relanceando o olhar para Eleanor, depois para seu verdadeiro alvo, Emalie. — Ele quer se apresentar para salvar você da desgraça.
— Vossa Graça, não preciso que ninguém me salve de nenhuma desonra — respondeu Emalie com toda a calma.
— Isso é bobagem, milady, o castelo e a vila inteira sabem do que estou falando.
Eleanor não podia permitir que ele continuasse e precisava recuperar o controle da situação.
— Eu também não acho que sir William precise salvar Emalie.
— Mamãe, conforme eu disse na mensagem que a trouxe aqui, William confessou ter levado a condessa para a cama e agora pretende se casar com ela para evitar a desonra.
— Vou dizer de outra forma: não vejo razão para esse casamento.

Série The Dumont
1 - Coração Honrado/O Preço do Desejo
2 - A Noiva do Normando/Noiva sem Passado
3 - A Noiva sem Nome
3.5 - Amor à Primeira Vista
4 - The King's Mistress
5 - Desejo Sagrado/Escolha Honrada

A Noiva Do Normando

Série The Dumont
Ela não tinha passado. 
Ele não podia oferecer-lhe um futuro…

William Royce não conseguia aplacar o desejo que sentia cada vez que olhava para Isabel. 

Apesar de ter sido maltratada pela vida,Isabel mantinha um espírito forte que fazia com que Royce desejasse o impossível…
Uma vida livre de segredos obscuros que pudesse partilhar com ela.
Ainda que não se lembrasse de nada do seu passado,Isabel tinha a certeza de que Royce, o homem que lhe salvara a vida, fora um cavaleiro. 

Por muito que se esforçasse para o esconder, comportava-se como um homem distinto…
Que despertava nela o desejo de se transformar na sua dama.

Prólogo

Silloth on Solway, Inglaterra, 1198
— Sobreviverá?
Murmurou aquela palavra num sussurro, sem conseguir compreender porque significava tanto para ele. 

Mas assim era.
— Talvez — respondeu a velha Wenda, a curandeira da vila.
— Ou talvez não. Já não está nas minhas mãos!
William DeSeverin, naquela época conhecido como Royce, estava de pé ao lado da lareira daquela cabana, vendo como Wenda acabava de coser o rosto daquela mulher inconsciente.
Sentia um nó no estômago, como se fosse um rapaz inexperiente e não o guerreiro forte em batalha que era.
Não entendia por que razão um pouco de sangue e uns pontos o afectavam tanto, e isso desconcertava-o ainda mais. Levantando a gola da capa, aproximou-se para comprovar a gravidade das feridas da mulher.
"Merde"!
Não era de estranhar que a idosa não pudesse responder-lhe.
William tivera a esperança de que, depois de limpo o sangue, Wenda lhe dissesse que poderia curá-la com facilidade. Contudo, não fora assim.
Torceu o nariz ao ver as feridas da mulher: uma perna partida, feridas nos braços e nas mãos, provavelmente feitas enquanto se defendia e,
a julgar pela dificuldade com que respirava, certamente teria alguma costela partida. William abanou a cabeça e rezou em silêncio por ela, visto que parecia mais perto da morte do que ele imaginara.
— Devíamos levá-la para o castelo, ou para a tua cabana? — perguntou à curandeira.
— Não, Royce. Não acho que sobrevivesse nem sequer a uma viagem tão curta. Talvez dentro de alguns dias...
"Se sobreviver", William acabou mentalmente a frase por ela.



Série The Dumont
1 - Coração Honrado/O Preço do Desejo
2 - A Noiva do Normando/Noiva sem Passado
3 - A Noiva sem Nome
3.5 - Amor à Primeira Vista
4 - The King's Mistress
5 - Desejo Sagrado/Escolha Honrada

A Noiva sem Nome

Série The Dumont
Jamais poderia ser a esposa de alguém… mas entre eles existia uma paixão muito forte!

Catherine De Severin não tinha nada para oferecer a um possível marido, nem poder nem terras.
Uma órfã pobre e com um passado obscuro não era de forma nenhuma a mulher adequada para um conde destinado a controlar um enorme património.
Mas para Geoffrey Dumont nada disso importava e estava disposto a desafiar quem quer que fosse, inclusive o rei, para poder ficar com a sua bela Cate.
Privada da possibilidade de se casar e confusa com as suas lembranças, Catherine De Severin não tivera outro remédio senão aceitar o seu triste destino…
Até que apareceu Geoffrey Dumont e virou o seu mundo de pernas para o ar...

Capítulo Um

Lincolnshire, Inglaterra Agosto de 1198
Tinha consciência de que o sangue de seis jovens nobres estava nas suas mãos e sabia que desfrutaria pecaminosamente de arrancar a vida e o fôlego a cada uma delas. Se continuassem com os comentários aborrecidos da última hora, ver-se-ia obrigada a matá-las a todas.
Catherine De Severin tirou um lenço da manga e limpou a testa. Não suportava bem o calor e o dia tornara-se insuportável mesmo depois de almoço. Tentando mostrar-se discreta, levantou o cabelo do pescoço que transpirava para tentar refrescar-se antes de o seu desconforto se tornar óbvio.
Demasiado tarde.
- Sentes-te mal, Catherine?
Emalie Dumont, condessa de Harbridge e benfeitora dela, inclinou-se sobre ela e sussurrou. A suavidade do seu tom de voz não escondia a sua preocupação.
- Estou bem, minha senhora.
Catherine ouviu o murmúrio e os risinhos entre o pequeno grupo de mulheres que observava os homens a lutarem no pátio. Lady Harbridge também devia ter ouvido, porque a sua expressão foi de desgosto. Levantou-se e fez um gesto para os que estavam sentados para que a seguissem.
- Receio que o calor esteja a ser demasiado opressivo para mim hoje. Vamos procurar um lugar mais fresco para nos reunirmos e beber algo frio para nos refrescarmos.
Ninguém podia permanecer sentado ou não obedecer às ordens da condessa e anfitriã daquele castelo. Catherine pegou no seu leque e no lenço e levantou-se. Antes que a pequena comitiva abandonasse o pátio, alguém gritou num tom de voz profundo e grave do outro lado.
- Minha senhora?

Série The Dumont
1 - Coração Honrado/O Preço do Desejo
2 - A Noiva do Normando/Noiva sem Passado
3 - A Noiva sem Nome
3.5 - Amor à Primeira Vista
4 - The King's Mistress
5 - Desejo Sagrado/Escolha Honrada

Amor à Primeira Vista

Série The Dumont
Enquanto visitava amigos na Inglaterra durante as festas de fim de ano, lorde Gavin MacLeod se sentiu atraído pela misteriosa Elizabeth. 

Ela era muito mais uma bela nobre do que uma serviçal, e ele jurou descobrir os segredos de seu passado a qualquer custo...
Forçada a abandonar a família e buscar novos caminhos, Elizabeth encontrou a paz em Silloh Keep. 
Agora, ela terá um novo desafio a enfrentar: aceitar o amor de Gavin e construir ao lado de um guerreiro escocês uma nova vida.

Capítulo Um

— Deixe que a mande para você esta noite.
— Estes dias curtos estão fazendo de você um idiota, homem?
Gavin MacLeod fixou o olhar em seu anfitrião, ergueu a taça de metal e bebeu. A cerveja passou por sua língua suavemente e o impediu de dar outras respostas mais duras. Não precisava de ajuda para encontrar uma mulher para lhe aquecer a cama, se quisesse uma.
Havia anos que passava o solstício de inverno com Orrick de Silloth, e não se lembrava de uma só vez em que o amigo prestasse atenção ou mostrasse interesse em qualquer uma das servas de sua propriedade. Naturalmente, esta era a primeira vez que o visitava depois da morte de lady MacLeod. Assim, talvez Orrick se sentisse mais à vontade para falar de mulheres com ele. Ou talvez a aproximação da estação de festas de fim de ano lhe despertasse idéias a respeito.
— Escute aqui, Gavin. Ela é uma prostituta tanto quanto eu sou o rei da Inglaterra, — disse Orrick, a voz muito baixa.
— Além de irmão de criação você é meu proxeneta agora?
Mas dessa vez Gavin pelo menos olhou a mulher. Como poderia evitar? As palavras de Orrick o fizeram observar-lhe o corpo, e ele percebeu que os atributos femininos eram mais evidentes nela. Seios fartos e opulentos, cintura fina, quadris generosos e longas pernas lhe davam uma aparência muito atraente. Mas não os exibia de forma sedutora como faziam as mulheres que ganhavam a vida se prostituindo. Pelo contrário. Escondia-os sob um vestido pobre de trabalhadora, um véu e uma atitude modesta.
— Você é o senhor dela, Orrick. Não sabe como ganha a vida?
Orrick resmungou qualquer coisa e tomou um longo gole de cerveja.
Gavin observou a mulher por alguns minutos enquanto ela servia as mesas mais baixas. Era sempre sorridente e falava suavemente com todos a quem atendia. Em seus modos, não havia tentativa evidente de seduzir os homens, nem as mulheres sentadas às mesas lhe mostravam hostilidade. Orrick realmente administrava suas terras e domínios de forma bem diferente da maioria dos lordes ingleses.
— Sei como ela ganha a vida, irmão. Não sei é como ela entrou nessa vida.
As palavras de Orrick surpreenderam Gavin. Orrick sempre descobria a verdade sobre tudo e, no entanto, esta mulher conseguira manter em segredo seu passado. Surpreendente. Intrigante. Alguma coisa o moveu pela primeira vez em muito tempo.
Curiosidade.

3 de março de 2012

Desejo Sagrado

Série The Dumont
Aterrorizada pelos rumores sobre as atividades sombrias de seu noivo, lady Joanna fugiu antes do casamento e pediu santuário em uma igreja. 

No entanto, lorde Braden, conhecido como o feiticeiro de Wynwydd, conseguiu encontrá-la. 

Embora estivesse decidido a trazê-la de volta, conseguiria fazê-la se render ao seu maior encanto... e levá-la ao altar? 

Capítulo Um 


Fronteira do País de Gales Abril, Ano do Nosso Senhor, 1201 

— Corte. — Mas, milady... — Precisa fazer isso por mim, Enyd. Tenho medo de que minhas mãos tremam demais e eu corte minhas orelhas junto com os cabelos. 
A tentativa de Joanna em acalmar a criada com aquele gracejo não funcionou. 
Embora Enyd agora segurasse a tesoura, a recusa em seu rosto continuava a mesma. 
— Mas nunca os cortou, milady. Nunca, desde que era pequenina — Enyd disse, arrancando-a de seus pensamentos. 
— Não existe outra maneira? As dores retornaram e Joanna lutou contra a fraqueza que sentia. Tinha muito pouco tempo. 
A viagem para Wynwydd duraria apenas mais um dia, e então seu destino estaria selado. Finalmente sucumbindo às surras, dissera aos pais as palavras que tanto queriam ouvir. 
Com a intensidade e a freqüência dos açoites aumentando, Joanna sabia que sua teimosia em recusar o casamento acabaria por matá-la. 
Bem, se tivesse que morrer, ao menos escolheria quando e onde. 
E não seria sob as garras daquele feiticeiro, que amaldiçoaria sua alma enquanto a levava à morte. 
Morreria na Escócia, junto de sua irmã. 
Ela levou a mão ao rosto e sentiu que ficava mais quente. 
O tempo corria e o pequeno grupo de religiosos que seguia pára o norte, voltando para o lar, partiria ao amanhecer. 
A mistura de ervas que recebera para aliviar a febre não estava fazendo efeito. 
E, pela sensação de que algo escorria por suas pernas, sabia que uma ou mais feridas estavam abertas e sangravam novamente. 
— Enyd, se você me ama, fará isso por mim e depois irá embora. Se não souber de meus planos, meus pais não poderão culpá-la por nada. Ou torturá-la até contar alguma coisa. 
As lágrimas desciam pelo rosto da velha criada ao erguer a tesoura para cortar-lhe os cabelos que, intocados por 18 anos, agora pendiam numa longa trança sobre o ombro. 
Joanna fechou os olhos quando as lâminas afiadas encontraram os fios. 
Engolindo o próprio sofrimento, esperou que a criada terminasse. 
Enyd segurou a longa trança de cabelos escuros nas mãos, meneando a cabeça. 
— O maior tesouro de uma dama — ela murmurou, com tristeza, enquanto a entregava a Joanna. Um tesouro que dificilmente passaria despercebido. 
Seu disfarce seria a diferença entre a vida e a morte. Depois de lamentar por um instante sobre o quanto sua vida poderia ter sido diferente, Joanna virou o rosto para a mulher que cuidava dela desde criança, sempre com carinho no rosto e na voz. Enyd envolveu Joanna nos braços, e a dor fez com que ela se retesasse. 
Mas não querendo perder aquele momento, abraçou-a com força, aproveitando o conforto que a mulher lhe oferecia enquanto podia. 
Então, soltando-a, Joanna se afastou e indicou a porta do quarto com a cabeça. 
Sem qualquer palavra, Enyd saiu, e Joanna cuidou de reunir tudo de que precisaria para a viagem. Havia trocado um bracelete por roupas e algumas poucas moedas, o que chamaria menos atenção. Puxando a trouxa que estava debaixo das cobertas da cama, apressou-se em tirar o vestido e a túnica. Vestiu as longas meias e as prendeu ao cinto para que ficassem no lugar. 
Pegou uma camisa feminina em seu baú de viagem, rasgou-a em tiras e amarrou os seios da melhor maneira que pôde. 
Ao menos desta vez, não ser voluptuosa era uma benção. 
Trocar as bandagens das pernas demorou alguns minutos, mas ela continuava atenta a qualquer ruído, temerosa de que o resto de sua comitiva acordasse. Equilibrando-se num pé e depois no outro, conseguiu amarrar as botas de couro. 
Por fim, jogou as poucas peças de roupa e as jóias que encontrou na sacola que também conseguira na troca, e puxou o capuz que estava caído ao redor de seu pescoço, cobrindo o rosto o máximo que conseguia. 
Olhando ao redor, procurando por qualquer coisa que tivesse ficado para trás ou que pudesse denunciar seus planos, concluiu que não havia mais nada ali. 
Joanna sabia que deveria se sentir um pouco culpada pelo que estava fazendo. 
Qualquer mulher temente a Deus o faria.
Mas a chance de escapar da sentença de morte que seu casamento significava e construir uma vida ao lado da irmã na Escócia lhe dava novas esperanças. 
Seus pais, que jamais haviam zelado por ela, teriam que lidar com o feiticeiro de Wynwydd sozinhos.

Série The Dumont
1 - Coração Honrado/O Preço do Desejo
2 - A Noiva do Normando/Noiva sem Passado
3 - A Noiva sem Nome
3.5 - Amor à Primeira Vista
4 - The King's Mistress
5 - Desejo Sagrado/Escolha Honrada