Evelyn Merkholtz nunca sonhou que seria uma mãe solteira desempregada numa terra estranha.
Quando seu ex a convence a voltar com ele até que ela possa encontrar um emprego, ela aproveita a oportunidade para deixar o velho castelo assustador que ela está vivendo com sua melhor amiga bilionária.
Sam parece ter seguido em frente completamente - e ela também, é claro - assim deve ser facílimo viver com ele em seu chalé aconchegante. Não há nenhum perigo que eles voltem a ficar juntos. Exceto que ele é um pai tão bom, e ela se vê olhando para o local perto de sua clavícula que ela amava beijar, que torna mais difícil lembrar por que eles se separaram.
Capítulo Um
Evelyn Merkholtz largou o telefone e olhou para o livro espalhado na mesa. Era impossível fingir que não tinha acabado de ter uma discussão um tanto acalorada com seu ex, a mesma discussão que haviam tido repetidamente por quase três semanas, mas ela ia tentar de qualquer maneira.
— Sam quer que você se mude. — Disse Piper.
É claro que sua melhor amiga na terra não ia fingir que não ouviu a discussão, maldita seja. Ela balançou a cabeça como se Piper estivesse louca.
— O que? Não — Disse Evelyn.
Piper revirou os olhos e puxou mais uma pilha de papéis para classificar. Evelyn estava prestes a dar um suspiro de alívio, sentindo que ela tinha ficado fora do gancho muito facilmente.
— Ele quer que você volte com ele. — Ela continuou.
Seu suspiro de alívio ficou preso em sua garganta, fazendo com que ela fizesse um som borbulhante nada atraente. Evelyn não estava fora do gancho e se contorceu desconfortavelmente sob o olhar de sabe-tudo de Piper.
— Bem, eu acho que não posso viver aqui para sempre.
— Não. — Piper concordou. — Estamos muito lotados do jeito que está.
Evelyn sorriu. O quarto em que ela vivia com seu filho recém-nascido Magnus era duas vezes o tamanho de todo o apartamento dela em sua casa em Dilbert, Texas. Ela olhou ao redor da cozinha enorme, surpreendentemente moderna, exceto pela lareira de pedra onde poderia assar um boi inteiro dentro. Fora as dezenas de quartos do antigo castelo, eles tendiam a reunir ali o melhor. Nas manhãs, se houvesse algum sol para fluir através das janelas, era extremamente aconchegante.
Piper fez o seu melhor para tornar os quartos que habitavam acolhedores e convidativos, e o lugar havia sido meticulosamente reformado desde que ela tinha herdado um ano atrás. Mas ainda era um enorme monstro em ruínas, que nos seus melhores dias poderia ser descrito como ameaçador e no seu pior – bem, poderia ser assustador.
Piper alcançou o outro lado da mesa e afagou seu braço. Ela se preparou para o que viria a seguir.
— Eu acho que você deveria ir. — Disse ela.
Bem, ela não tinha se preparado o bastante, pois não esperava isso. As palavras caíram com força, estabelecendo-se como um peso em seu estômago. Depois que a picada inicial diminuiu, ela encontrou-se sentindo um vislumbre de alívio. Fazia semanas que ela não dormia bem. Cada pequeno ruído na noite a enviava voando para o berço de Magnus para se certificar de que ele ainda estava lá. Se ele não estivesse com Sam, não saia de sua vista. Pelo bem do bebê, ela precisava pensar sobre a oferta de Sam.
Ela olhou para Piper, parecendo tão pequena e frágil esses dias. Como poderia pensar em deixá-la sozinha? Como poderia admitir que não se sentia mais segura lá?
— Toda vez que Sam traz Magnus de volta de suas visitas, ele parece uma bagunça. Ele mal pode suportar deixá-lo. Acho isso difícil de assistir. — Piper disse de maneira formal.
— Ah, é mesmo? — Perguntou Evelyn, endurecendo. Então, ela sentiu um alívio tão grande quando deixou o peso da situação que se encostou na cadeira. — Eu não acho que é uma boa ideia voltar a morar com Sam. — disse ela. — Isso passa uma mensagem errada.
Sam parece ter seguido em frente completamente - e ela também, é claro - assim deve ser facílimo viver com ele em seu chalé aconchegante. Não há nenhum perigo que eles voltem a ficar juntos. Exceto que ele é um pai tão bom, e ela se vê olhando para o local perto de sua clavícula que ela amava beijar, que torna mais difícil lembrar por que eles se separaram.
Capítulo Um
Evelyn Merkholtz largou o telefone e olhou para o livro espalhado na mesa. Era impossível fingir que não tinha acabado de ter uma discussão um tanto acalorada com seu ex, a mesma discussão que haviam tido repetidamente por quase três semanas, mas ela ia tentar de qualquer maneira.
— Sam quer que você se mude. — Disse Piper.
É claro que sua melhor amiga na terra não ia fingir que não ouviu a discussão, maldita seja. Ela balançou a cabeça como se Piper estivesse louca.
— O que? Não — Disse Evelyn.
Piper revirou os olhos e puxou mais uma pilha de papéis para classificar. Evelyn estava prestes a dar um suspiro de alívio, sentindo que ela tinha ficado fora do gancho muito facilmente.
— Ele quer que você volte com ele. — Ela continuou.
Seu suspiro de alívio ficou preso em sua garganta, fazendo com que ela fizesse um som borbulhante nada atraente. Evelyn não estava fora do gancho e se contorceu desconfortavelmente sob o olhar de sabe-tudo de Piper.
— Bem, eu acho que não posso viver aqui para sempre.
— Não. — Piper concordou. — Estamos muito lotados do jeito que está.
Evelyn sorriu. O quarto em que ela vivia com seu filho recém-nascido Magnus era duas vezes o tamanho de todo o apartamento dela em sua casa em Dilbert, Texas. Ela olhou ao redor da cozinha enorme, surpreendentemente moderna, exceto pela lareira de pedra onde poderia assar um boi inteiro dentro. Fora as dezenas de quartos do antigo castelo, eles tendiam a reunir ali o melhor. Nas manhãs, se houvesse algum sol para fluir através das janelas, era extremamente aconchegante.
Piper fez o seu melhor para tornar os quartos que habitavam acolhedores e convidativos, e o lugar havia sido meticulosamente reformado desde que ela tinha herdado um ano atrás. Mas ainda era um enorme monstro em ruínas, que nos seus melhores dias poderia ser descrito como ameaçador e no seu pior – bem, poderia ser assustador.
Piper alcançou o outro lado da mesa e afagou seu braço. Ela se preparou para o que viria a seguir.
— Eu acho que você deveria ir. — Disse ela.
Bem, ela não tinha se preparado o bastante, pois não esperava isso. As palavras caíram com força, estabelecendo-se como um peso em seu estômago. Depois que a picada inicial diminuiu, ela encontrou-se sentindo um vislumbre de alívio. Fazia semanas que ela não dormia bem. Cada pequeno ruído na noite a enviava voando para o berço de Magnus para se certificar de que ele ainda estava lá. Se ele não estivesse com Sam, não saia de sua vista. Pelo bem do bebê, ela precisava pensar sobre a oferta de Sam.
Ela olhou para Piper, parecendo tão pequena e frágil esses dias. Como poderia pensar em deixá-la sozinha? Como poderia admitir que não se sentia mais segura lá?
— Toda vez que Sam traz Magnus de volta de suas visitas, ele parece uma bagunça. Ele mal pode suportar deixá-lo. Acho isso difícil de assistir. — Piper disse de maneira formal.
— Ah, é mesmo? — Perguntou Evelyn, endurecendo. Então, ela sentiu um alívio tão grande quando deixou o peso da situação que se encostou na cadeira. — Eu não acho que é uma boa ideia voltar a morar com Sam. — disse ela. — Isso passa uma mensagem errada.
— Ele está tentando voltar com você?
Série Highlander Perdido
1 - Highlander Perdido
2 - Reunido
3- Vingança
3.5- Sam e Evie
4- Reconhecimento
1 - Highlander Perdido
2 - Reunido
3- Vingança
3.5- Sam e Evie
4- Reconhecimento