Mostrando postagens com marcador Sem Medo De Amar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sem Medo De Amar. Mostrar todas as postagens
22 de abril de 2011
Sem Medo De Amar
Itrigas, Segredos e Desejos...
Ignorando os perigos remanescentes da Batalha de Waterloo, Anabel Jocelyn chega a Paris com uma missão: comprar os direitos de publicação de um escandaloso diário, escrito por uma notória cortesã.
Existe, porém, um obstáculo em seu caminho: um grupo de homens perigosos, determinados a manter em segredo suas indiscrições, e um corajoso herói de guerra que, além de conquistador nato, está disposto a tudo para garantir a segurança de Anabel... preferivelmente, na cama...
O desejo do conde de Dalmar por Anabel é intenso e arrebatador, mas seu senso de dever de proteger aquela mulher encantadora das mãos de pessoas inescrupulosas se torna cada vez mais forte.
Entretanto, seus propósitos se mostram, no mínimo, traiçoeiros, pois a destemida Anabel é um páreo duro para as habilidades de Dalmar, tanto de soldado, como de amante...
Capitulo
O som de uma risadinha abafada se fez ouvir através da janela aberta do quarto do Hotel Breteuil.
Anabel Jocelyn parou de passar o ruge.
Com certeza, era apenas uma gracinha de um dos hóspedes com alguma criada, concluiu, e retomou a maquiagem.
Tornou a ouvir a risada enquanto alongava os cílios e aca¬bou borrando o olho. Aborrecida, limpou a mancha preta com a ponta molhada de uma toalha.
Projetou o corpo para frente e examinou-se no espelho.
Para uma mulher madura, não tinha muito do que reclamar.
Seu queixo era delicado, a pele acetinada, os olhos grandes e azuis emoldurados por longas pestanas.
Tocou o pequeno sinal próximo ao lado esquerdo da boca: este até lhe dava um ar jovial e combinava com os cabelos negros e fartos.
Realçados por um toque de cor, as faces e os lábios cheios completavam uma imagem interessante.
O nariz era um pouco reto demais, verdade, mas não tinha o que fazer a respeito.
Razoavelmente satisfeita com o que via, ergueu-se e caminhou para o armário.
Correu as mãos pelos trajes que sua criada, Nancy, separara para a viagem a Paris.
Voltou-se para fitar a jovem impecável que entrava no quarto.
Nancy, com quase a sua idade, era considerada a "rainha dos criados", e merecia o título, sem dúvida.
Assinar:
Postagens (Atom)