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12 de agosto de 2012

A Rosa De Black Thorne

A jovem Emlyn de Ashbourne viu como o rei encarcerou seu irmão mais velho e deu ordens para que as propriedades da família passassem às mãos do perverso conde de Graymere. 

E se ninguém o impedisse, iriam forçá-la a casar-se com ele. 
Só uma pessoa é capaz de enfrentar o conde: Black Thorne, um personagem lendário, um homem ao qual todos acreditavam estar morto, um cavalheiro pelo qual Emlyn se apaixonará perdidamente. 

Um Rei Injusto 
Os barões da Inglaterra do século XIII estão enfrentando um rei déspota e ambicioso que rouba e prende aqueles que se levantam contra ele. 
Enviou a prisão Guy, barão de Ashbourne, e pôs sua família sob a tutela do barão de Hawksmoor. 
O mundo de Emlyn ruiu; sua vida, e a de seus irmãos menores está em mãos de um conde perverso do qual se diz que deixou morrer a própria esposa. 
O Cavalheiro VerdePercorria os bosques de Ashbourne para pôr fim aos desmandos do lorde conhecido como Falcão Branco, conde de Graymere. Sua mera presença atemorizava as hostes do conde e proporcionava paz aos camponeses. 
Deram-lhe como morto depois de uma escaramuça, mas ‘ressuscitaria’ anos mais tarde, bem a tempo de opor-se à última ofensiva de Falcão Branco para ter o controle absoluto da região. 
E para pagar uma dívida pendente com a família de Emlyn. 

Capítulo Um 

Inglaterra, abril de 1215 
Uma rajada de vento levou a sua última flecha. Livre da corda do arco e levantada pela brisa, descreveu uma história e passou pelo seu alvo antes de desaparecer em um pequeno grupo de árvores frondosas perto do caminho da floresta. 
Emlyn de Ashbourne suspirou e ficou com o arco ao ombro, se envolvendo em sua capa verde para proteger do intenso frio e colocando o capuz para cobrir suas loiras tranças, pôs-se a andar pelo caminho. Vários dos disparos que tinha estado praticando tinha errado o alvo, mais por causa da falta de experiência que das rajadas de vento. 
Da dúzia de flechas de plumas cinzas que tinha levado consigo, só ficavam quatro no alforje de couro que pendurava em seu cinturão. 
Teria que recuperar a última se quisesse continuar disparando. 
Emlyn se moveu com rapidez sob a densa neblina que formava o bosque, rodeada do rumor das folhas agitadas pelo ar frio e tocadas por esporádicos raios de sol. 
Estava contente de haver-se arriscado a sair pelo bosque depois de vários meses de mofada reclusão. 
Em um bosque como este, no outono anterior, seu irmão 
Guy, barão do Ashbourne, tinha sido detido pelos homens do rei John. 
Advertida pelo guardião do castelo, que temia por sua segurança, Emlyn e seus três jovens irmãos não tinham ido além dos muros do castelo do Ashbourne em todo o inverno. 
Inclusive agora ninguém sabia onde estava encerrado Guy nem sequer se estava vivo. 
A prática com o arco, que seu irmão Guy tinha começado a lhe ensinar antes de sua captura, tinha permanecido esquecida até esta tarde. 
A Emlyn não tinha se dado bem, sua postura era rígida, seus dedos pareciam de madeira sobre a corda de cânhamo encerado do arco. 
Hoje, sem intenção de caçar, tinha vindo aqui com a esperança de praticar de novo. 
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