A Princesa Sofia de Kavros não era mais que uma menina quando Napoleão conquistou a paradisíaca ilha Governada por seu pai.
Criada na Inglaterra, com seus vinte e um anos pretende reclamar o trono que lhe pertence por direito e levar a paz a sua terra assolada pela guerra.
Mas uma emboscada por parte de forças inimigas obriga Sofia a se esconder fora de Londres.
Disfarçando-se de camponesa, até que possa retornar de forma segura, conhece o Major Gabriel Knight, um guerreiro ferido cujo toque com a morte o mudou por completo.
Herdeiro de uma grande fortuna e um mestre espadachim, Gabriel renunciou as suas posses terrenas e se retirou.
Sofia fica fascinada por seu melancólico magnetismo, e Gabriel, atraído por sua vivaz beleza e curado por seu contato, se vê de novo inexoravelmente arrastado para o mundo dos vivos.
Mas quando o destino real de Sofia se revela, Gabriel sabe que deve erguer de novo sua espada, seja qual for o preço, para proteger sua Princesa daqueles que desejam destruí-la.
E quando o desejo se transforma em paixão, Gabriel descobre a única razão por que vale a pena lutar verdadeiramente...
Capítulo Um
Inglaterra, 1818.
A carruagem real e o batalhão de cavaleiros armados que a escoltava percorriam pressurosos o solitário caminho, que se abria entre a espessura do bosque, naquela tenebrosa noite outonal.
Dentro da carruagem e sentada frente a sua dama de companhia, a Princesa Sofia de Kavros observava fixamente o escuro matagal que formavam os nodosos troncos das árvores e os ramos nus, que assobiavam em seu rastro.
A luz das velas que seguravam os diminutos candelabros da carruagem iluminava o reflexo de seu rosto, de exótica beleza, no cristal da janela. Emoldurado por seus negros cabelos, mostrava uma expressão melancólica, evidenciando que a jovem se achava perdida em seus pensamentos.
Já não falta muito.
Em poucas horas chegariam ao Castelo onde se realizaria sua reunião secreta com os Diplomatas Britânicos. Enquanto a carruagem avançava com seu rítmico chocalho, Sofia seguiu ensaiando mentalmente, o apaixonado discurso que pretendia oferecer aos Lordes do Ministério de Assuntos Exteriores Britânico.
No dia seguinte deveria enfrentar seu destino e ninguém ia impedir que às doze horas da noite, Sofia faria vinte e um anos e seria legalmente maior de idade. Já não poderiam seguir desdenhando-a com a desculpa de que era muito jovem para governar.
Já não falta muito.
Em poucas horas chegariam ao Castelo onde se realizaria sua reunião secreta com os Diplomatas Britânicos. Enquanto a carruagem avançava com seu rítmico chocalho, Sofia seguiu ensaiando mentalmente, o apaixonado discurso que pretendia oferecer aos Lordes do Ministério de Assuntos Exteriores Britânico.
No dia seguinte deveria enfrentar seu destino e ninguém ia impedir que às doze horas da noite, Sofia faria vinte e um anos e seria legalmente maior de idade. Já não poderiam seguir desdenhando-a com a desculpa de que era muito jovem para governar.
Chegara o momento de que o Governo Britânico cumprisse com sua palavra e, restituísse Sofia no trono que legitimamente lhe correspondia. Seu povo não aceitaria outra opção e já tinham sofrido o suficiente.
— Alexia, que horas são? — Perguntou Sofia inquieta a sua dama de companhia.
A jovem, uma loira muito atraente, deu um salto.
Era evidente que ambas estavam nervosas naquela noite, pois levavam tempo planejando-a e havia muito em jogo.
— São nove e quinze. Só passaram dez minutos da última vez que me perguntou — disse Alexia com um sorriso tenso, depois de comprovar a hora em seu relógio de bolso.
Sofia lançou um olhar impaciente e zangado pelo vidro, mas não a incomodava o tom irreverente de sua acompanhante.
— Alexia, que horas são? — Perguntou Sofia inquieta a sua dama de companhia.
A jovem, uma loira muito atraente, deu um salto.
Era evidente que ambas estavam nervosas naquela noite, pois levavam tempo planejando-a e havia muito em jogo.
— São nove e quinze. Só passaram dez minutos da última vez que me perguntou — disse Alexia com um sorriso tenso, depois de comprovar a hora em seu relógio de bolso.
Sofia lançou um olhar impaciente e zangado pelo vidro, mas não a incomodava o tom irreverente de sua acompanhante.
Alexia estava com ela há muito tempo para andar com melindres. A família da jovem estivera a serviço da família real ao longo de muitas gerações e ao cair o Reino nas mãos de Napoleão, a acompanharam em seu exílio a Inglaterra.
Quando Alexia foi designada como dama de companhia a Sofia, ambas as jovens tinham apenas quinze anos.
Além disso, sempre que Alexia estava nervosa, seu tom era mais atrevido do que o habitual.
— Por que tem que estar tão desanimada? — Continuou Alexia em tom frívolo para mascarar sua ansiedade — Caso não esteja consciente, em geral as garotas não recebem como presente de aniversário um trono e um cetro.
— Ainda não os temos — respondeu uma realista Sofia.
Quando se sobrevive a tantos giros inesperados do destino em tão poucos anos, como era o caso de Sofia, as pessoas aprendiam a não dar nunca nada por certo. Por exemplo, a cooperação dos ingleses.7A situação de Kavros no momento sofrera uma tremenda deterioração e não acreditava que fossem capazes de deixá-la abertamente de lado. Mas não restava dúvida de que o Governo Britânico procuraria tê-la bem controlada. Um controle que a Sofia não importava muito que exercessem durante certo período de tempo e até que ela sentisse que tinha o poder claramente em suas mãos.
Entretanto, cedo ou tarde descobririam que os planos de Sofia não se limitavam a ser um bloco real ao serviço dos interesses Britânicos.
Além disso, sempre que Alexia estava nervosa, seu tom era mais atrevido do que o habitual.
— Por que tem que estar tão desanimada? — Continuou Alexia em tom frívolo para mascarar sua ansiedade — Caso não esteja consciente, em geral as garotas não recebem como presente de aniversário um trono e um cetro.
— Ainda não os temos — respondeu uma realista Sofia.
Quando se sobrevive a tantos giros inesperados do destino em tão poucos anos, como era o caso de Sofia, as pessoas aprendiam a não dar nunca nada por certo. Por exemplo, a cooperação dos ingleses.7A situação de Kavros no momento sofrera uma tremenda deterioração e não acreditava que fossem capazes de deixá-la abertamente de lado. Mas não restava dúvida de que o Governo Britânico procuraria tê-la bem controlada. Um controle que a Sofia não importava muito que exercessem durante certo período de tempo e até que ela sentisse que tinha o poder claramente em suas mãos.
Entretanto, cedo ou tarde descobririam que os planos de Sofia não se limitavam a ser um bloco real ao serviço dos interesses Britânicos.
Seu povo necessitava desesperadamente um autêntico líder e embora ela não estivesse destinada a reinar, depois dos assassinatos de seu pai e seus irmãos, o dever da casa real recaíra nela.
Não restava dúvida de que a sua missão era uma perigosa. Os numerosos inimigos de sua família centrariam a atenção em Sofia uma vez ela aparecesse na vida pública.
Mas não importava.
Trilogia Spice
1 - Seu Único Desejo
2 - Sua Secreta Fantasia
3 - Todos os Seus Prazeres
Trilogia Concluída
Trilogia Spice
1 - Seu Único Desejo
2 - Sua Secreta Fantasia
3 - Todos os Seus Prazeres
Trilogia Concluída