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24 de junho de 2015

Sua Amante Favorita

Trilogia Amantes

A vivaz Gabriella St. George é pobre, mas ainda orgulhosa.

Graças à benevolência de um generoso parente, ela obtém a oportunidade de uma nova vida em Londres, sem imaginar que vai se enredar em uma sensual batalha de vontades com um libertino irresistível que não acredita no amor.
Com uma carícia abrasadora, Anthony Black convida Gabriella a compartilhar sua cama. 
Mas ela quer seu coração e seu nome e assim a determinada beleza embarca em um jogo atrevido de sedução para ganhar ambos.
Firmemente comprometido com os prazeres de sua solteirice, Tony Black, Duque de Wyvern, não tem intenção de oferecer a todas as mulheres mais que uns momentos compartilhados de erótico prazer.
Mas Gabriella põe a prova sua têmpera, escava sua resolução, e rompe o gelo ao redor de seu coração com cada sorriso doce, olhar zombador, e um beijo extasiante.
De repente, um homem que desfruta só de prazeres carnais deve enfrentar o inesperado: uma paixão que pode conduzi-lo ao amor eterno.

Capítulo Um

Londres, Fevereiro de 1815. 
Tudo o que precisava era uma única bala atravessando diretamente o coração, disse para si mesma Gabriella St. George enquanto apertava a pistola dentro de sua palma. Ela era uma boa atiradora e confiava em suas habilidades. Afinal de contas, tinha sido ensinada pelos melhores professores, o próprio Moncrief, conhecido como o melhor atirador do mundo civilizado.
Sua maior preocupação era achar a coragem para aferrar-se a sua determinação e seguir adiante com seu plano mantendo o braço firme, sem tremer tão violentamente para não errar seu alvo.
Supôs que tinha boas razões para seu nervosismo, já que antes dessa noite as únicas vidas que havia tirado fora as de animais, coelhos e aves que caçou para comer, enquanto viajou por toda a Inglaterra. Inclusive foi capaz de caçar um veado para manter a fome à distância. Mas esta noite seria diferente.
Essa noite planejava matar um homem. Oculta nas sombras profundas que obscureciam as paredes e os cantos do estúdio, ela esperava, sabendo que em algum momento ia chegar.
Esteve observando-o toda semana passada e conhecia muito bem seus hábitos, sabia que sempre se detinha em sua escrivaninha durante uns minutos toda noite antes de retirar-se a seu quarto.
Graças a uma criada que não se importou em conversar com uma estranha amistosa, enquanto esperava para completar suas tarefas, Gabriella soubera que, à exceção dos criados, vivia só nessa imensa casa.
Sua esposa e seus filhos pequenos, segundo o que o havia dito, estavam em sua propriedade, ao norte da Inglaterra.
A informação tinha sido um alívio, já que não tinha nenhum desejo de implicar inocentes nesse assunto. Afinal os crimes eram dele; era o único que merecia o castigo.
Mesmo assim, não podia deixar de lado por completo a culpa que a mordiscava como um cardume de peixes diminutos, consciente de que suas ações dessa noite causariam uma enorme dor a outros. Mas pôs de lado seus remorsos. Uma vida, em troca de outra, argumentou para si mesma.
Quando deslizou através de uma janela convenientemente desprovida de ferrolhos há um par de horas, tinha ouvido o som baixo de conversas masculinas, pontuadas por esporádicos estalos de risadas.
Convidara alguns amigos, um pequeno grupo de homens reunidos para compartilhar o jantar, e depois bebidas enquanto jogavam umas quantas rondas de cartas. Muito tempo atrás aprendeu a arte da paciência, por isso podia permitir-se estar instalada em um canto, pistola em mão, e esperando passar o tempo.
Por fim, a casa se tornou silenciosa quando seus convidados se despediram e se foram, os criados também se retiravam a seus aposentos.
Só o tic-tac constante dos elaborados relógios de madeira acetinada do aposento rompiam o silêncio, junto com o chiado suave do fogo que fora reavivado fazia pouco mais de uma hora. Agora falta pouco, julgou, logo ele vai estar aqui. Modificando sua postura, tratou de aliviar a rigidez e a tensão acumulada em seus músculos e articulações. Outros cinco minutos transcorreram antes que finalmente escutasse seus passos. Pressionou as costas contra a parede, e se afundou mais nas sombras que a ocultavam enquanto o observava entrar em passadas no aposento. Desde o momento em que entrou no estúdio, dominou o espaço, não só com seu impressionante tamanho e sua figura atlética, mas também com a contundência inata de sua personalidade. Apesar da penumbra, reconheceu arrogância em seu porte, junto com um inconfundível ar de autoridade e nobreza que assumia ele levava desde seu nascimento, se ela não tivesse conhecido outra faceta dele.

Trilogia Amantes
1 - Amante Honrada
2 - Amante por Acidente
3 - Sua Amante Favorita
Trilogia Concluída

6 de maio de 2014

Amante por Acidente

Trilogia Amantes
Ele desmascarou seu engano, mas ela porá a descoberto seu coração.

A vivaz Lily Bainbridge finge sua própria morte para fugir de um matrimônio combinado e, disfarçada de menino, foge para Londres, para uma vida de liberdade.Entretanto, seus planos de fingir ser uma viúva independente se vêem frustrados quando se encontra com um Marquês poderoso, perigoso e atraente que deseja tomá-la como amante.Lily teme que ele roube seu coração se entregar sua inocência.
Tendo aceitado um matrimônio de conveniência para cumprir com a Honra familiar, Ethan Andarton, Marquês de Vessey, não tem intenções de abandonar seus dias de libertino.
É então quando intervirá o destino, disfarçado de jovem uma mulher impetuosa, suficientemente audaz para planejar sua fuga para Londres, e que o tenta com seu mistério e sua sensualidade.
Beijo após beijo, terna carícia a carícia, Ethan jura descobrir os ocultos segredos de Lily, pois sob as capas de inteligentes argúcias da mulher, jaz uma paixão ardente que inflamará um amor apaixonado que ninguém poderá negar.

Capítulo Um

Abril de 1814, Cornualha, Inglaterra
—Só uns poucos metros mais — disse Lily Bainbridge — Só um pouco mais e estarei a salvo. Serei livre.
Uma onda de água gelada golpeou o rosto com força. Ofegou em busca de ar e seguiu adiante, braçada a braçada, enquanto lutava contra o arrastar implacável do agitado e bamboleante mar. Sobre ela, os raios cintilavam contra o viscoso céu cinza e a chuva se precipitava para baixo aguilhoando a pele como uma inundação de agulhas diminutas.
Os braços tremiam pelo esforço, mas ignorou isso e seguiu nadando, sabendo que era isso ou se afogar. E apesar da nota de suicídio que tinha deixado em seu quarto, não tinha intenções de morrer, certamente, não nesse dia.
Muitos a teriam chamado de louca por atirar-se ao mar durante uma tormenta, mas a pesar do perigo, sabia que tinha que agir sem medo ou hesitação. Atrasar-se teria significado ter que casar-se com o Senhor Edgar Faylor, e tal como havia dito a seu padrasto, preferia morrer antes de atar-se por toda vida a um bruto repugnante. Mas para seu padrasto não interessava seus desejos, já que o matrimônio com Faylor supunha um frutífero trato de negócios para ele.
Devagar, estudou a costa irregular e as ondas que se chocavam com estrondosa percussão contra as rochas e os bancos de areia. Embora tivesse nadado naquelas águas durante seus quase vinte anos, nunca o tinha feito com uma tormenta assim furiosa. De maneira alarmante, nada parecia o mesmo, os pontos estratégicos que eram tão familiares, se viam distorcidos pela fraca luz e a agitada espuma da superfície do mar.
Tentando manter-se flutuando, lutou contra o peso de seu vestido, a gaze empapada se enrolava ao redor das pernas como se fossem grilhões de aço. Sem dúvida, teria sido melhor se tivesse tirado o vestido antes de meter-se no mar, mas sua "morte" tinha que parecer convincente, o suficiente para que seu padrasto nunca suspeitasse da verdade. Se sobrevivesse a aquilo e seu padrasto descobrisse que estava viva, á caçaria sem um pingo de clemência.
Com o coração golpeando com força no peito, nadou com mais força, sabendo que não devia se deixar ir à deriva ou seria tragada pelo mar. Formou-se um nó na base da garganta diante do inquietante pensamento, e um estremecimento percorreu seus cansados membros.
O que acontecerá se calculei mal?
Preocupou-se. E se a tormenta já me levou muito longe? Sua apreensão se evaporou quando teve diante dela uma visão familiar, uma fissura estreita, negra como o carvão, que abria caminho pelos penhascos muito altos que se alinhavam ao longo da borda. Para qualquer um, a abertura não parecia diferente de qualquer outra curva marinha naquele lugar, mas Lily a conhecia bem.

Trilogia Amantes
1 - Amante Honrada
2 - Amante por Acidente
3 - Sua Amante Favorita
Trilogia Concluída

16 de março de 2013

O Pacto de uma Dama

Trilogia Amantes

A ingênua Jocelyn descobre, não sem surpresa, que a mãe agonizante é a infame madame do bordel Bela Carmesim.

Depois de lhe prometer que se encarregará do estabelecimento e das garotas, Jocelyn se transforma e logo é conhecida como madame DeBourcier. Rakish Alex Randall, lorde Colwick, está decidido a repartir a cama da nova madame. 

Suas extravagantes tentativas não serão ignoradas por muito tempo... 
Quando o perigo espreita a elegante mulher, Jocelyn fecha um acordo com Alex, com a esperança de que possa lhe proporcionar proteção. 
Mas o pacto de Jocelyn os arrasta a um apaixonado duelo de vontades no qual todas as ilusões se verão desafiadas... 
E todas as fantasias serão cumpridas. 

Comentário revisora Aline: Estou muito feliz por ser minha primeira revisão e agradeço a revisora inicial Dani que tornou um prazer fazer esta final. 

A história é essencialmente erótica, muitas reviravoltas e um herói muito gostoso.rsrsrsrs.Adorei a escritora! 
Espero poder trabalhar em outras finais nos livros da Renee Bernard.

Capítulo Um

1870

—Assistirá?
Alex Randall se deu conta de que a irmã devia estar repetindo a pergunta. Sua voz tinha certo tom de exasperação. Afastou o jornal com pulso firme.
—Nem sequer pensei nisso.
—Não acredito que vá conseguir encontrar uma esposa, senhor, se não se incomodar em se rodear de boa companhia —repreendeu Eloise, arrumando zangada o vestido, e sentando-se junto a ele.
  —A temporada social nem sequer começou, Eloise. —Alex tratou de utilizar um tom neutro para dissimular a frustração. O limite de sua paciência com os sermões da irmã mais velha era cada vez menor—. Sei que terei chances suficientes de me rodear de boas companhias, e de outras.
—É muito velho para se fazer de libertino.
  Lorde Colwick respondeu com um sorriso irônico. 
Aos trinta e dois anos, não se achava preparado para usar bengala. 
E, embora desfrutasse de sua liberdade, não tinha má reputação. 
Nem sequer a estreita amizade com outros membros da alta sociedade rodeados pelo escândalo havia embaciado sua reputação. 
E embora invejasse o amigo, o duque de Sussex, por ter se casado recentemente com uma bela viúva, provocando um escândalo, não estava disposto a reconhecê-lo.
Tal como era, a vida de solteiro não estava desprovida de diversões, e dado que fazia algumas semanas a irmã veio morar ele, com vistas a cuidar da casa, tampouco via a necessidade de lançar-se nos braços da tristeza ou pena.
  —Eloise —continuou, decidindo-se por uma nova estratégia, para poder conceder um momento de paz—, me mimou muito para ter uma esposa. Não há outra mulher como você e que outra ia aguentar minhas tolices?
Ela tentou lançar um olhar de desaprovação, mas não conseguiu, já que suas lisonjas fizeram com que este se desvanecesse.
  —É certo, mas o acostumei mal. Por acaso deveria abandoná-lo a sua sorte, para que se achasse na necessidade de procurar um bom partido?
Em lugar de procurar uma resposta, limitou-se a aguardar.
—N... não é que vá abandoná-lo...

Trilogia Amantes
1 - O Prazer de uma Dama
2 - O Pacto de uma Dama
3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Concluída

5 de março de 2013

Amante Honrada

Trilogia Amantes

O financista de Londres Rafe Pendragon tem reputação de cruel; e, a exótica beleza, Julianna Hawthorne, está decidida a resolver definitivamente a dívida que seu irmão tem com ele. 
Cativada pelo magnífico aspecto varonil de Rafe, enfraquecida por sua embriagadora mescla de perigo e sensualidade, Julianna audazmente está de acordo com os escandalosos termos de Rafe: seis meses como sua amante. 
Quando os intensos olhos verdes de Rafe perfuram seu corpo e o faz arder, Julianna só pode imaginar que emoções poderão liberar seu beijo.
Rendido aos prazeres da sedução e do prazer carnal, Rafe nunca esperou que o amor fosse o preço a pagar por seu trato. 
Quando se dá conta de que um inimigo vingativo pode fazer mal a Julianna devido a seu enlace clandestino que poderia ser exposto, Rafe deve escolher entre amá-la e protegê-la. Para salvar sua amante honrada, Rafe deve arriscar o que ele já perdeu: seu coração.

Capítulo Um

Londres, 1812
A carruagem de aluguel se deteve.
Lady Juliana Hawthorne se inclinou para diante e espiou pela janela da carruagem, ficando surpreendida pelo que achou. Em lugar da medíocre e ordinária casa contígua que esperava, erguia-se uma imponente residência urbana; seus três pisos quase bloqueavam a visão do nublado céu lá encima. 
Limpa e elegante, a residência de estilo georgiano ostentava uma fachada de pedra, um fino corrimão de ferro verde, e uma brilhante porta branca que parecia pintada recentemente.
Possivelmente o cocheiro se equivocara de endereço, pensou. Certamente aquela formosa casa não podia pertencer ao homem a quem tinha vindo ver. Com mãos trêmulas, recolheu sua bolsa de seda e tirou um pequeno quadrado de papel com o endereço do financista.
Bloomsbury Square, 36.
Seu olhar se dirigiu de novo à casa, os números três e seis claramente expostos um junto ao outro sobre a porta.
O coração lhe deu um tombo. Não, não havia nenhum engano. Gostasse ou não, este devia ser de verdade o domicílio do vilão.
Estendeu ao cocheiro um generoso punhado de moedas, com a promessa de mais com a finalidade de assegurar-se que a esperasse até que seus assuntos ali dentro concluíssem. 
Em uma vizinhança tão tranqüila e residencial como aquela, achar outra carruagem de aluguel teria sido impossível. E ela não se atreveu a trazer sua própria carruagem privada, aquela com o brasão da família de seu finado marido, proeminentemente ornamentada em um lado. Ninguém, absolutamente ninguém de seus conhecidos, devia saber jamais que tinha estado naquele lugar.
Antes de ter a oportunidade de trocar de idéia e deixar que o medo a fizesse escapulir-se de retorno a casa como um tímido camundongo, obrigou-se a desembarcar da carruagem.

Trilogia Amantes
1 - Amante Honrada
2 - Amante por Acidente
3 - Sua Amante Favorita
Trilogia Concluída

19 de janeiro de 2013

O Prazer de uma Dama

Trilogia Amantes
A história de uma mulher que, procurando vingança, descobre o prazer que pode ser a falsa identidade...

Sempre viram à senhorita Everett como uma criatura tímida e dócil, mas por uma noite, Merriam, a ratinha, se transforma em uma beleza que seduz ao arrogante conde que uma vez a menosprezou, para depois deixá-lo enlouquecido pela luxúria. 
Um bom plano se não fosse por ter seduzido o sem vergonha errado! 
Drake Sotherton partiu da Inglaterra por sombrias razões e agora voltou para vingar-se de Julian Clay, o homem que acredita que matou sua mulher. 
Convencido de que a beleza mascarada que o seduziu é uma das bonequinhas de Julian, Drake a segue e lhe propõe que sejam amantes durante uma temporada. 
Cada desejo libidinoso e secreto será explorado... 
E satisfeito. 

Comentário revisora Carol: Gostei do livro, o mocinho busca vingança, mesmo pensando em utilizar a mocinha, mas há uma reviravolta na história. 
Espero que se divirtam tanto quanto eu com o livro, foi realmente muito bom revisá-lo. :) 

Capítulo Um 

Não tenho interesse algum pelas viúvas de rosto pálido, nem pelas virgens lânguidas.» 
Recordou aquelas mordazes palavras com uma claridade ácida. Instantes depois de ter conhecido o homem que lhe tinha feito arder de desejo, fazendo com que se perguntasse se todos os anos de desejo insatisfeito teriam chegado a seu fim, esse mesmo homem, Julian Clay, o conde de Westleigh, tinha dirigido estas palavras a seu acompanhante. 
Inconsciente da devastadora explosão que tinha provocado na trêmula alma que se encontrava atrás da coluna, riu entre dentes da resposta que seu acompanhante tinha resmungado, pondo em marcha as rodas do destino.
Não cabia dúvida de que aquelas palavras ilustravam o efeito que ela tinha produzido sobre aquele conhecido “playboy”, ou, ao menos, era a impressão que tinha dado a Merriam, que contava com a cruel precisão da vasta experiência. 
Merriam «a ratinha», esse era o apelido que seu pai lhe tinha posto e que tinha perdurado durante toda sua juventude, e inclusive durante o desolador pesadelo de seu matrimônio com um velho indiferente. 
Seu marido a chateava utilizando seu nome de animal quando queria que sua aprazível esposa se retirasse e assim poder voltar para seus importantes e urgentes assuntos; assuntos entre os que se encontravam seus negócios, intermináveis cartas e deitar-se com suas criadas. 
Mas a ratinha tinha sobrevivido e aquela noite Merriam estava decidida a provar os prazeres proibidos com os que as viúvas de rosto leitoso e as virgens lânguidas só podiam sonhar: luxúria e vingança. 
ulian Clay seria dela e lhe ensinaria de que massa eram feitas as ratinhas, e depois o deixaria abrasado pelo desejo e a dor, uma satisfação que só ela saborearia. 
Prostraria o playboy mais célebre de Londres a seus pés e depois... Partiria. 
O baile de máscaras de lorde Milbank era conhecido por seus indecentes e vergonhosos deleites. 
Nenhum membro respeitável da alta sociedade londrina aceitaria jamais ir a esse baile, o qual significava que ninguém com um convite em suas mãos o perderia por nada do mundo. 
Era o convite mais cobiçado da temporada social. 
A própria Merriam sustentava seu envelope adornado com fitas vermelhas, surpreendida pela firmeza de seus dedos. 
Para ela, as sucessivas semanas de preparativos culminariam aquela noite. 
Depois de dias de meticuloso estudo e noites de perturbador desejo, a ratinha se transformou. 
Aquela noite ela seria o gato. 
—Chegou Merlín? —perguntou ela. 
—Sim, senhora. —respondeu o mordomo. 
—Poderia pedir a algum dos serventes que vá busca-lo e diga que sua amiga já está aqui? —ordenou, tentando ignorar o nó que tinha feito no estômago ao pronunciar aquele descarado pedido. 
O mordomo assentiu e disse: 
—Como diga senhora. 

Trilogia Amantes
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3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Amantes

25 de setembro de 2012

O Jogo de um Canalha

Trilogia Amantes
Jogos atrevidos.

Consequências perigosamente deliciosas.
A encantadora Eve Reynolds faz o papel de uma jovem e ingênua debutante, mas por trás de sua recatada aparência se oculta uma experiente jogadora de cartas que, a pedido do tio, dedica-se a depenar aristocratas em partidas com altas apostas de que tanto gostam os nobres da sociedade.
Somente o mais célebre libertino de Londres, Julian Clay, conde de Westleigh, vê além de seus ardis, pois sabe reconhecer um jogador assim que o vê.
Atraído pela paixão que vislumbra nos olhos de Eve, em desacordo com a reservada elegância, Julian inicia um apaixonado assedio à mulher, e Eve responde com um desejo tão ardente que deixa para trás toda prudência, até que ambos não podem pensar em outra coisa que não seja as apaixonadas horas que passam nos braços um do outro.
Mas o tio de Eve quer que ela aposte mais alto, combinando um casamento respeitável com um rico lorde... e Eve tem seus próprios motivos secretos para seguir o plano.
Embora Julian comece a jogar de modo imprudente para seduzir a inteligente jovem, agora quer muito mais de Eve, e ninguém o impedirá de arriscar tudo em uma partida final que poderia ganhar o coração e a alma de Eve para sempre.

Comentário revisora Deia: Agradeço a Dani,que fez a inicial e me permitiu fazer a final deste livro para o aniversário do blog GRH. Adorei o casal central: ela uma mulher independente e astuciosa e ele um mocinho cheio de artimanhas, mas profundamente apaixonado! Boa leitura, como os anteriores da série.

Capítulo Um  

—Sua sorte não mudou, jovenzinho. — Lorde Shelbrook estendeu as cartas da vitória com uma piscada jocosa, gesto que Julian Clay, conde de Westleigh, ignorou deliberadamente. Era um jogador muito experiente para demonstrar desgosto por ter passado outra noite mais com o anfitrião lhe esvaziando os bolsos.É uma bruxa ímpia, dona Sorte, salvar a vida de alguém para depois deixá-lo na pobreza.
—Barnaby, se assim fosse, não estaria aqui sentado esta noite em sua elegante morada. —Julian jogou as cartas sobre a mesa com um ágil giro do pulso, reconhecendo a derrota e esticando as longas pernas. — Mas, possivelmente, uma mudança de ritmo... — Suas palavras se perderam em um fingido bocejo, demonstrando estar enfastiado e aborrecido com o jogo, e pondo fim convincentemente aquela tortura auto-infligida.
Shelbrook estava muito distraído fazendo a contagem dos lucros, depois daquele pequeno golpe de sorte, para perceber que o convidado prestava a atenção em um grande retrato de lady Shelbrook que havia sobre a lareira.
Julian analisou os gélidos olhos azuis e os traços aristocráticos do rosto daquela mulher, observando que o pintor quase não havia dissimulado a arrogância da retratada.
Com os cachos dourados e sua cor rosada, a anfitriã era exatamente o tipo de mulher que em outro tempo tanto o tinha atraído. Era bela, sexualmente voraz, e casada.
E por que me revolve o estômago cada vez que essa deliciosa harpia me olha?
Julian deu um encolher de ombros e se levantou enquanto Barnaby colocava os lucros nos bolsos. 
Deus sabe que poderia procurar consolo, disse para si, e Beatrice costumava a mostrar-se mais que disposta quando se tratava de pular clandestinamente com um dos amigos do marido. 
A reputação de Julian o precedia, e a anfitriã havia deixado claro que sua hospitalidade respondia a certas expectativas, quer dizer, que ele deveria converter em um cornudo o inconsciente marido assim que ela pedisse. 
Naturalmente, a agradou, uma concessão bastante fácil de outorgar dado ao entusiasmo da dama, mas seu interesse desvaneceu depois de uma primeira, nada colossal relação. Entretanto, o dela havia aumentado. 
A mulher estava se convertendo em uma perturbação. Não obstante, não parecia muito cortês por sua parte ir se queixar a um homem sobre a insaciabilidade de sua esposa, principalmente tendo em conta que este lhe ofereceu a elegante morada para que tivesse um lugar onde ficar quando estivesse na cidade, e só em troca do «prazer» de sua companhia. Ao menos, aquele aluguel sim podia pagar.
Conteve-se para não emitir um suspiro.
—Acho que vou partir, Barnaby.
—Quer que o acompanhe? — Lorde Shelbrook elevou a vista com avidez, como um menino ansioso para sair a brincar.
Julian negou com a cabeça.
—E que esvazie meus bolsos também em público? — Sorriu para suavizar a resposta, pois não queria insultar o anfitrião lhe fazendo ver que não poderia suportar mais nenhum de seus insossos relatos sobre seus «loucos anos de juventude». A hospitalidade de Shelbrook, embora às vezes chegasse a ser algo entediante, era de bom tom e mais que oportuna.A expressão jovial de Barnaby desvaneceu, embora se recompusesse rapidamente. 
—Muito bem. Vá então!

Trilogia Amantes
1 - O Prazer de uma Dama
2 - O Pacto de uma Dama
3 - O Jogo de um Canalha
Trilogia Concluída