Os acontecimentos que se desenrolam nesta história fantástica são observados pelo fantasma do homem que foi o primeiro proprietário da aristocrática mansão.
A narração do romance é entremeada por comentários sarcásticos do fantasma, que conferem um toque de sutil humor à história.
O que falta em riqueza a Meg Smiles, ela mais do que compensa em audácia e determinação, ambas rapidamente aproveitadas quando Jean-Marc, o conde Etranger e sua irmã fixam residência do outro lado da praça. Agora empregada de forma remunerada como acompanhante da irmã maluca do conde, Meg descobre que não é sua pupila quem ocupa seus pensamentos, mas o enigmático irmão mais velho da garota. Quando Meg é vítima de uma série de acidentes estranhos, Jean-Marc vê seu mundo austero virado de cabeça para baixo. E quando se torna alarmantemente claro que a própria vida de Meg está em perigo, o desejo de Jean-Marc por esta mulher inadequada – mas encantadora – supera o seu sentido de decoro. Ele jura garantir a segurança dela, mesmo que isso signifique mantê-la perto dele, dia e noite.
O que falta em riqueza a Meg Smiles, ela mais do que compensa em audácia e determinação, ambas rapidamente aproveitadas quando Jean-Marc, o conde Etranger e sua irmã fixam residência do outro lado da praça. Agora empregada de forma remunerada como acompanhante da irmã maluca do conde, Meg descobre que não é sua pupila quem ocupa seus pensamentos, mas o enigmático irmão mais velho da garota. Quando Meg é vítima de uma série de acidentes estranhos, Jean-Marc vê seu mundo austero virado de cabeça para baixo. E quando se torna alarmantemente claro que a própria vida de Meg está em perigo, o desejo de Jean-Marc por esta mulher inadequada – mas encantadora – supera o seu sentido de decoro. Ele jura garantir a segurança dela, mesmo que isso signifique mantê-la perto dele, dia e noite.
Capítulo Um
Moças solteiras não devem falar de cavalheiros elegíveis de maneira tão… íntima — ralhou Sibyl Smiles com a irmã, Meg.
Sentada na surrada cadeira rosa na sala de Mayfair Square, número 7-B, Meg ajeitou a mantilha de renda negra com que cobrira a cabeça e o rosto.
— Quem falaria deles de maneira íntima, então? Mulheres casadas?
— Oh, que disparate — lamentou Sibyl. — Acho que quer chocar e é mesmo muita ruindade sua.
— Digo sempre o que estou pensando… quando estou pensando em algo. Ou seja, sempre que me obrigam a abandonar a meditação para tratar da vida mundana. Além disso, não é como se eu falasse de um homem de verdade, pelo amor de Deus. Referia-me a homens em geral e por que se poderia ou não achar um homem em particular mais atraente do que outro homem em particular. Trata-se de questões sobre as quais devo me informar, e bem rápido.
— Por quê? — Loira e etérea, a bela Sibyl assomava sobre Meg.
A essa altura, a cautela tornava-se imperativa.
— Não se preocupe tanto, Sibyl. Não existe nenhum objetivo claro para tudo isto. Estou juntando informações, simplesmente me informando a fim de alargar meu entendimento. — Explanações superficiais, ou mesmo mentiras, às vezes justificavam-se. — Acho as mãos de um homem muito importantes, você não?
— Acho.
— Mas por que você acha, Sibyl?
— Porque… Bem, se quer saber, detesto homens de mãos macias. Pronto, agora já sabe. Não são viris, na minha opinião. Também não gosto de mãos pequenas. Isso é mais difícil de explicar, só sei que preferiria um homem de mãos… se eu estivesse interessada nele… quero dizer, se reparasse nele… preferiria um homem com mãos maiores do que as minhas. Bem maiores. Algo dentro de mim insiste em que isso é importante, embora eu não saiba por quê.
Sim, grandes, fortes, bem formadas, de dedos longos… talvez embotados junto à unha… sim, sim, é o que prefiro.
Vendo a irmã em profunda concentração, Meg sorriu.
— Hum… concordo. — A querida Sibyl dissera tudo aquilo, aquela que acreditava que não deviam formar opinião sobre a pessoa de um cavalheiro.
— Também não gosto daqueles pés pequenos, limpos, dos quais alguns cavalheiros parecem orgulhar-se. Mas, de novo, a razão disso me escapa. Simplesmente, acho importante.
— Hum… sei.

2- Tudo por Smile
Moças solteiras não devem falar de cavalheiros elegíveis de maneira tão… íntima — ralhou Sibyl Smiles com a irmã, Meg.
Sentada na surrada cadeira rosa na sala de Mayfair Square, número 7-B, Meg ajeitou a mantilha de renda negra com que cobrira a cabeça e o rosto.
— Quem falaria deles de maneira íntima, então? Mulheres casadas?
— Oh, que disparate — lamentou Sibyl. — Acho que quer chocar e é mesmo muita ruindade sua.
— Digo sempre o que estou pensando… quando estou pensando em algo. Ou seja, sempre que me obrigam a abandonar a meditação para tratar da vida mundana. Além disso, não é como se eu falasse de um homem de verdade, pelo amor de Deus. Referia-me a homens em geral e por que se poderia ou não achar um homem em particular mais atraente do que outro homem em particular. Trata-se de questões sobre as quais devo me informar, e bem rápido.
— Por quê? — Loira e etérea, a bela Sibyl assomava sobre Meg.
A essa altura, a cautela tornava-se imperativa.
— Não se preocupe tanto, Sibyl. Não existe nenhum objetivo claro para tudo isto. Estou juntando informações, simplesmente me informando a fim de alargar meu entendimento. — Explanações superficiais, ou mesmo mentiras, às vezes justificavam-se. — Acho as mãos de um homem muito importantes, você não?
— Acho.
— Mas por que você acha, Sibyl?
— Porque… Bem, se quer saber, detesto homens de mãos macias. Pronto, agora já sabe. Não são viris, na minha opinião. Também não gosto de mãos pequenas. Isso é mais difícil de explicar, só sei que preferiria um homem de mãos… se eu estivesse interessada nele… quero dizer, se reparasse nele… preferiria um homem com mãos maiores do que as minhas. Bem maiores. Algo dentro de mim insiste em que isso é importante, embora eu não saiba por quê.
Sim, grandes, fortes, bem formadas, de dedos longos… talvez embotados junto à unha… sim, sim, é o que prefiro.
Vendo a irmã em profunda concentração, Meg sorriu.
— Hum… concordo. — A querida Sibyl dissera tudo aquilo, aquela que acreditava que não deviam formar opinião sobre a pessoa de um cavalheiro.
— Também não gosto daqueles pés pequenos, limpos, dos quais alguns cavalheiros parecem orgulhar-se. Mas, de novo, a razão disso me escapa. Simplesmente, acho importante.
— Hum… sei.

Série Mayfair Sq.
1- Cada vez mais2- Tudo por Smile