Série Joias da Nobreza
Safira Loughy sempre se considerou uma mulher sensata,
incapaz de cometer um ato que pudesse significar um
escândalo.
Entretanto, uma insensatez levou à outra e uma situação desesperada a fez tomar uma decisão precipitada: pedir ao homem que a sequestrou por engano que se case com
ela. Julian, conde de Granard, estava consternado, seu pai
tinha deixado muitas dívidas em herança e estava a ponto de
afogar-se nelas. Quando seus imprudentes irmãos decidiram
sequestrar uma condessa para obrigá-la a devolver umas joias
que lhes roubou, não pôde ser maior a sua surpresa ao dar-se
conta de que quem tinham sequestrado não era a condessa, e
sim uma jovem solteira, que embora a sociedade dissesse o
contrário, devia estar louca, pois lhe pediu em matrimônio.
Seu orgulho se negou àquele absurdo, mas a mulher
conseguiu convencê-lo a fugir para Gretna Green, dando início
ao que nenhum dos dois esperava que fosse uma formosa
história de amor.
Capítulo Um
Safira Loughy sempre se considerou uma mulher sensata e inteligente, por isso, sabia que devia casar-se logo, antes que as propostas desaparecessem. Aos seus quase vinte e um anos era consciente de que a sociedade estava a pouco de declará-la solteirona, e não por falta de pretendentes, pois sua beleza loira se encarregou de lhe proporcionar vários.
Tampouco era porque não desejasse casar-se, porque desejava; e agora que suas primas, quase da mesma idade, Topázio e Rubi, já o tinham feito, ela se sentia um pouco sozinha.
Tinha Esmeralda, sua prima de dezesseis anos, mas não era o mesmo. Tinha que contrair matrimônio, só que não o tinha feito pelo simples motivo de que não tinha encontrado o homem adequado.
A união sagrada entre duas pessoas não era uma decisão que se pudesse tomar levianamente. Devia-se pensar bem antes de aceitar qualquer proposta, já que o matrimônio duraria toda a vida.
O dia que decidisse casar-se tinha que estar completamente segura de que a pessoa escolhida era a indicada. Não esperava amor, mas sim respeito, fidelidade e, pelo menos, sentir um pouco de afeto por esta pessoa. Até agora tinha ido a incontáveis bailes, mas nenhum candidato que Rowena se esforçou em lhe apresentar lhe parecia indicado; sempre tinham um ou outro defeito que fazia com que os tirasse da lista que não existia.
Alguns eram beberrões, outros jogadores, libertinos, caça-dotes, outros não sabiam apreciar uma boa conversação e pretendiam que ela só falasse de moda e clima, e outros não lhe interessavam. Suspirando se aproximou da janela e deixou que o ar frio da noite lhe acariciasse o rosto.
Safira Loughy sempre se considerou uma mulher sensata,
incapaz de cometer um ato que pudesse significar um
escândalo.
Entretanto, uma insensatez levou à outra e uma situação desesperada a fez tomar uma decisão precipitada: pedir ao homem que a sequestrou por engano que se case com
ela. Julian, conde de Granard, estava consternado, seu pai
tinha deixado muitas dívidas em herança e estava a ponto de
afogar-se nelas. Quando seus imprudentes irmãos decidiram
sequestrar uma condessa para obrigá-la a devolver umas joias
que lhes roubou, não pôde ser maior a sua surpresa ao dar-se
conta de que quem tinham sequestrado não era a condessa, e
sim uma jovem solteira, que embora a sociedade dissesse o
contrário, devia estar louca, pois lhe pediu em matrimônio.
Seu orgulho se negou àquele absurdo, mas a mulher
conseguiu convencê-lo a fugir para Gretna Green, dando início
ao que nenhum dos dois esperava que fosse uma formosa
história de amor.
Capítulo Um
Safira Loughy sempre se considerou uma mulher sensata e inteligente, por isso, sabia que devia casar-se logo, antes que as propostas desaparecessem. Aos seus quase vinte e um anos era consciente de que a sociedade estava a pouco de declará-la solteirona, e não por falta de pretendentes, pois sua beleza loira se encarregou de lhe proporcionar vários.
Tampouco era porque não desejasse casar-se, porque desejava; e agora que suas primas, quase da mesma idade, Topázio e Rubi, já o tinham feito, ela se sentia um pouco sozinha.
Tinha Esmeralda, sua prima de dezesseis anos, mas não era o mesmo. Tinha que contrair matrimônio, só que não o tinha feito pelo simples motivo de que não tinha encontrado o homem adequado.
A união sagrada entre duas pessoas não era uma decisão que se pudesse tomar levianamente. Devia-se pensar bem antes de aceitar qualquer proposta, já que o matrimônio duraria toda a vida.
O dia que decidisse casar-se tinha que estar completamente segura de que a pessoa escolhida era a indicada. Não esperava amor, mas sim respeito, fidelidade e, pelo menos, sentir um pouco de afeto por esta pessoa. Até agora tinha ido a incontáveis bailes, mas nenhum candidato que Rowena se esforçou em lhe apresentar lhe parecia indicado; sempre tinham um ou outro defeito que fazia com que os tirasse da lista que não existia.
Alguns eram beberrões, outros jogadores, libertinos, caça-dotes, outros não sabiam apreciar uma boa conversação e pretendiam que ela só falasse de moda e clima, e outros não lhe interessavam. Suspirando se aproximou da janela e deixou que o ar frio da noite lhe acariciasse o rosto.
Série Joias da Nobreza