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7 de outubro de 2012
Um Sopro De Ar Fresco
A senhorita Penelope Winthorpe, uma tímida herdeira, só tentava escapar do déspota de seu irmão
Nunca pretendeu casar com um lorde e menos ainda ter a bigorna de um ferreiro como altar.
Adam Felkirk, Duque de Bellston, não tinha intenção de se casar, mas a situação de Penelope o comoveu.
Então, o triste célebre libertino se encontrou com um objetivo novo: impressionar e seduzir sua afetada esposa. Entretanto, o duque aprenderia uma boa lição quando a senhorita Winthorpe se convertesse na sedutora duquesa…
Comentário revisora Irany : Não sou muito boa pra resenhas...mas gostei.Podia ter mais ação um defecho mais explicadinho.
Capítulo Um
Penelope Winthorpe estava na biblioteca quando ouviu que batiam na porta de casa.
Deixou cuidadosamente o livro, subiu um pouco os óculos no nariz, alisou a discreta saia, levantou e se dirigiu para o saguão.
Não tinha motivos para se apressar porque o resultado seria o mesmo.
Seu irmão a tinha acusado de ser impulsiva. E vê-la correr ao saguão a cada vez que se abrisse a porta confirmaria sua opinião de que o excesso de solidão e estudo estava lhe afetando os nervos.
Entretanto, o pacote levava um atraso de dois dias e era difícil conter a ansiedade.
Levantava-se com inquietação a cada vez que batiam na porta e sempre esperava que fosse a entrega que tinha estado esperando.
Já se imaginava com o pacote nos braços e segurando a corda que atava o papel marrom que o envolvia.
O cortaria com as tesouras na mesa do saguão e por fim teria o livro entre as mãos.
Poderia cheirar a tinta e o papel, acariciá-lo e sentir as letras douradas do título sob as pontas dos dedos. Logo, chegaria o melhor. Voltaria com ele à biblioteca, folhearia as páginas e as olharia sem ler para não estragar a surpresa embora soubesse a história quase de cor.
Por fim, pediria um chá, se sentaria em sua poltrona favorita junto à lareira e começaria a lê-lo.
Seria o paraíso.
Quando chegou ao saguão, seu irmão estava repassando umas cartas.
Tinha chegado o correio, mas não havia nem traço do pacote do livreiro.
- Hector, não trouxeram nada para mim? Já deveria ter chegado e pensei que, ao melhor, o carteiro o havia trazido.
- Outro livro? - perguntou ele com um suspiro.
- Sim. A última edição de A Odisseia. Seu irmão fez um gesto de desdém com a mão.
- Chegou ontem, mas o devolvi à loja.
- O quê…?
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