Desejava-o sobre todas as coisas, mas… acabaria sendo seu carrasco?
Lady Gwenyth Macleod tinha posto em jogo sua fortuna e sua reputação para ajudar que Mary da Escócia ocupasse seu lugar legítimo no trono.
Entretanto, seu esforço por guiar a desafiante e ousada rainha a enfrentou com Rowan Graham, um lorde perigosamente perito tanto em assuntos de paixão como de estado, e quanto mais o desafiava, mais se rendia ele ante o desejo que ardia entre os dois.
Seu país estava imerso no caos e a deslealdade a seguia a toda parte, assim correr um último e audaz risco possivelmente a levasse a uma traição demolidora… ou a um destino mais grandioso do que jamais teria podido imaginar.
Prólogo
Diante do fogo
Ao ouvir o som de passos e o tamborilar de algo metálico, Gwenyth soube que os guardas se aproximavam de sua cela. Tinha chegado a hora.
Apesar de que sabia desde o começo estava condenada, estava decidida a morrer desafiante, sentiu que lhe gelava o sangue nas veias. Era fácil ser valente, mas estava aterrorizada diante da hora da verdade.
Fechou os olhos, e tentou reunir todas as suas forças. Ao menos podia manter-se em pé.
Não teriam que se arrastar até a fogueira, como a tantas pobres almas às que tinham «induzidas» a confessar.
Os que se deram conta do engano de suas ações graças às torturas ou a qualquer um dos variados métodos que se empregavam para conseguir que um prisioneiro confessasse, quase nunca podiam manter-se em pé.
Ela havia dito a seus inimigos o que queriam desde o começo, manteve-se erguida e orgulhosa enquanto se burlava de seus juizes com sua irônica confissão.
Os que se deram conta do engano de suas ações graças às torturas ou a qualquer um dos variados métodos que se empregavam para conseguir que um prisioneiro confessasse, quase nunca podiam manter-se em pé.
Ela havia dito a seus inimigos o que queriam desde o começo, manteve-se erguida e orgulhosa enquanto se burlava de seus juizes com sua irônica confissão.
Tinha-lhe economizado uma boa soma de dinheiro à Coroa, já que os monstros que torturavam aos prisioneiros para lhes tirar a verdade recebiam dinheiro por seu detestável trabalho. E se tinha economizado a si mesma a ignomínia de ter que ser arrastada até a fogueira sangrando, desfeita e desfigurada.
Ouviu-se outro tamborilar metálico, e os passos foram aproximando-se cada vez mais. Disse a si mesma que tinha que respirar.
Ouviu-se outro tamborilar metálico, e os passos foram aproximando-se cada vez mais. Disse a si mesma que tinha que respirar.
Podia morrer com dignidade, e isso era o que ia fazer. Estava preparada e depois de ter visto do que eram capazes, sabia que tinha que se sentir agradecida por poder ir caminhando para sua execução.
Mas o terror…
Permaneceu completamente erguida, mas não graças ao orgulho, mas sim por que estava tão gelada como o gelo e se sentia incapaz de inclinar-se sequer. Embora isso não durasse muito, já que as chamas a envolveriam logo em um abraço profundo e mortal.
O fogo servia para que os condenados ficassem completamente destruídos… cinzas as cinzas, pó ao pó… mas não se usava para incrementar a agonia do castigo nem para torturar ainda mais às almas destroçadas, já que antes que se acendesse a fogueira estava acostumado a estrangular aos condenados… por regra geral.
Mas o terror…
Permaneceu completamente erguida, mas não graças ao orgulho, mas sim por que estava tão gelada como o gelo e se sentia incapaz de inclinar-se sequer. Embora isso não durasse muito, já que as chamas a envolveriam logo em um abraço profundo e mortal.
O fogo servia para que os condenados ficassem completamente destruídos… cinzas as cinzas, pó ao pó… mas não se usava para incrementar a agonia do castigo nem para torturar ainda mais às almas destroçadas, já que antes que se acendesse a fogueira estava acostumado a estrangular aos condenados… por regra geral.
Capítulo Um
19 de agosto, ano 1561 de Nosso Senhor
—Quem é esse? —sussurrou uma das damas que foram atrás da rainha Mary, quando chegaram a Leith antes do esperado.
Gwenyth não soube quem tinha falado. Mary, a rainha dos escoceses, tinha abandonado ainda menina sua pátria natal junto a quatro damas de companhia que compartilhavam seu nome: Mary Seton, Mary Fleming, Mary Livingstone, e Mary Beatón. Todas elas lhe caíam muito bem, já que eram doces e encantadoras.
Embora cada uma tinha sua própria personalidade, as conhecia como «as quatro Marys» ou «as Marys da rainha», e às vezes dava a impressão de que se converteram em uma pessoa coletiva, como nesse momento.
Todas, incluindo à rainha, estavam olhando para a borda, e tinham o olhar fixo no contingente que as esperava.
A Gwenyth pareceu que os preciosos olhos escuros da soberana estavam tão úmidos como o dia, e pensou que não tinha ouvido a pergunta até que comentou:
—É Rowan. Rowan Graham, o senhor de Lochraven.Veio à França faz alguns meses com meu meio irmão, lorde Jacobo.
Gwenyth já tinha ouvido aquele nome, porque Rowan Graham era um dos nobres mais capitalistas de toda Escócia. Pareceu-lhe recordar que havia alguma estranha tragédia associada a ele, mas não pôde recordar do que se tratava. Também sabia que tinha fama de falar sem disfarces, se dizia que tinha tanto o poder pessoal como a força política necessária para obter suas opiniões se tivesse em conta.
Nesse momento, intuiu que aquele homem ia marcar sua vida.
Estava junto ao meio irmão da rainha, o regente lorde Jacobo Estuardo, e seria impossível passar despercebida. A rainha era mais alta que a maioria dos homens que estavam a seu serviço, o mesmo Jacobo era mais baixo que ela, mas embora tivesse maior estatura que a soberana, o homem que estava a seu lado era ainda mais alto.
A luz era tênue, mas iluminava o cabelo loiro como o trigo de Rowan Graham parecia um guerreiro dourado que recordava os vikings de antigamente.
Vestia as cores azul e verde de seu clã, e apesar das fastuosas roupas do grupo que foram receber à rainha, todos os olhos se voltavam a ele.
Lochraven estava nas Terras Altas. Da Escócia, os habitantes daquele lugar se consideravam uma estirpe por direito próprio.
Lochraven estava nas Terras Altas. Da Escócia, os habitantes daquele lugar se consideravam uma estirpe por direito próprio.
Gwenyth conhecia a Escócia melhor que a rainha, e sabia que um senhor das Terras Altas podia ser um homem perigoso. Ela nasceu na Escócia, e era mais que consciente do poder que tinham os distintos clãs. Seria melhor não perder de vista Rowan Graham.
Série Família Grahan
1 - Um Novo Amanhecer
2 - O Conquistador
3 - A Dama e o Guerreiro
4 - Dama do Castelo
5 - Sublime Rendição
6 - Fagulhas da Paixão
7 - A Dama da Rainha
Série Concluída
Série Família Grahan
1 - Um Novo Amanhecer
2 - O Conquistador
3 - A Dama e o Guerreiro
4 - Dama do Castelo
5 - Sublime Rendição
6 - Fagulhas da Paixão
7 - A Dama da Rainha
Série Concluída
A história é boa,pena que duas rainhas "loucas",atrapalham um pouco a vida do casal.Mas é Shannon Drake,então vale a pena ler.Darla
ResponderExcluirRowan Graham e Gwenyth Macleod é tudo de bom...um amor que aparece e se confessa quase que no inicio do livro. Nenhum dos dois deixa pro ultimo capitulo a rendição deste amor. Se entregam e se completam.
ResponderExcluirComo disse o anônimo acima..duas rainhas loucas! Maria da Escócia é infantil, louca, chata, teimosa e arrogante. Isabel da Inglaterra tem um pouco mais os pés no chão mas não deixa de ter a sua cota de arrogância e loucura. Das duas a que em definitivo eu mandaria pras masmorras seria a Maria da Escócia..tive ganas de matá-la. Mulherzinha...ahghhhh
O casal em si sofre demais pelo capricho das duas rainhas. Porém se mantem fieis aos ideais a que se propõem a história.
Se fosse eu no ligar da mocinha mandava tudo as favas e levava comigo meu amor e seriamos felizes juntos sem as duas rainhas loucas...