Que estranho que um acidende de faetonte pudesse trazer tal encantamento à vida de Petula!
Vivendo no campo, ela não estava acostumada a companhias tão charmosas como o Major Adrian Chester.
Que feliz destino o teria forçado a passar a noite em sua casa? E que maravilhosa noite foi.
Mas a manhã foi ainda mais maravilhosa:
"Não pude dormir pensando em você" - disse o Major quando, de repente, a beija.
O beijo foi tão perfeito que Petula imagina não haver mais ninguém nesse lugar secreto e isolado do mundo a não ser eles dois.
Quando esperava que o Major a beijasse de novo, ele diz:
"Tenho que partir o mais rápido possível".
Iria o encantamento terminar agora... Para sempre?
Capítulo Um
O cavalheiro descia com dificuldade pelo caminho esburacado coberto de cascalho. Praguejava intimamente e se culpava mais uma vez por ter sido imprevidente e entortado uma roda de seu faetonte.
A culpa era exclusivamente dele e não adiantava amaldiçoar ninguém.
Tinha saído tarde de Londres, depois passou a noite com uma moça encantadora, que, com todo seu poder de sedução, o fez esquecer a longa viagem que o esperava na manhã seguinte.
Viajava há dois dias e, mesmo depressa, estava atrasado.
Por isso, aceitou o conselho dos amigos que o hospedaram na segunda noite.
Disseram-lhe para sair da estrada principal e pegar uma secundária, que seria mais rápido. A idéia tinha sido um perfeito desastre.
Vinha a uma velocidade que ele próprio achava perigosa àquela estrada tão estreita, quando, numa curva sem visibilidade nenhuma, encontrou uma carroça.
Só com muita perícia, conseguiu evitar que os cavalos se chocassem com o velho animal que puxava a carroça.
Mesmo assim, a roda do faetonte bateu na carroça, entortando e impossibilitando-o de continuar viagem.
O camponês sugeriu que pedisse ajuda no solar da fazenda.
Deixou o cocheiro tomando conta de suas coisas e, passando por uma porteira em ruínas, foi andando a pé por um caminho que não devia ser cuidado há pelo menos cem anos!
Mas mesmo estando num estado calamitoso, o lugar era muito pitoresco, todo ladeado de rododendros, liláses e arbustos floridos.
O cavalheiro, contudo, estava mais preocupado com o conserto do faetonte do que com a beleza da paisagem.
Foi andando o mais depressa que pôde, pensando que, quando chovia, aquilo tudo devia ficar totalmente intransitável com a lama.
Subitamente, após uma curva, viu uma casa que devia ser a que estava procurando.
À primeira vista, era muito bonita.
Aparentemente, tinha sido construída na época dos Tudor, mas a trepadeira que a revestia toda, tornava difícil de se descobrir exatamente quando.
Em frente à casa havia um pátio de pedras, que estava na mesma deplorável condição da estrada, e uma profusão de arbustos, que mal deixavam ver os tijolos antigos da construção.
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Vivendo no campo, ela não estava acostumada a companhias tão charmosas como o Major Adrian Chester.
Que feliz destino o teria forçado a passar a noite em sua casa? E que maravilhosa noite foi.
Mas a manhã foi ainda mais maravilhosa:
"Não pude dormir pensando em você" - disse o Major quando, de repente, a beija.
O beijo foi tão perfeito que Petula imagina não haver mais ninguém nesse lugar secreto e isolado do mundo a não ser eles dois.
Quando esperava que o Major a beijasse de novo, ele diz:
"Tenho que partir o mais rápido possível".
Iria o encantamento terminar agora... Para sempre?
Capítulo Um
O cavalheiro descia com dificuldade pelo caminho esburacado coberto de cascalho. Praguejava intimamente e se culpava mais uma vez por ter sido imprevidente e entortado uma roda de seu faetonte.
A culpa era exclusivamente dele e não adiantava amaldiçoar ninguém.
Tinha saído tarde de Londres, depois passou a noite com uma moça encantadora, que, com todo seu poder de sedução, o fez esquecer a longa viagem que o esperava na manhã seguinte.
Viajava há dois dias e, mesmo depressa, estava atrasado.
Por isso, aceitou o conselho dos amigos que o hospedaram na segunda noite.
Disseram-lhe para sair da estrada principal e pegar uma secundária, que seria mais rápido. A idéia tinha sido um perfeito desastre.
Vinha a uma velocidade que ele próprio achava perigosa àquela estrada tão estreita, quando, numa curva sem visibilidade nenhuma, encontrou uma carroça.
Só com muita perícia, conseguiu evitar que os cavalos se chocassem com o velho animal que puxava a carroça.
Mesmo assim, a roda do faetonte bateu na carroça, entortando e impossibilitando-o de continuar viagem.
O camponês sugeriu que pedisse ajuda no solar da fazenda.
Deixou o cocheiro tomando conta de suas coisas e, passando por uma porteira em ruínas, foi andando a pé por um caminho que não devia ser cuidado há pelo menos cem anos!
Mas mesmo estando num estado calamitoso, o lugar era muito pitoresco, todo ladeado de rododendros, liláses e arbustos floridos.
O cavalheiro, contudo, estava mais preocupado com o conserto do faetonte do que com a beleza da paisagem.
Foi andando o mais depressa que pôde, pensando que, quando chovia, aquilo tudo devia ficar totalmente intransitável com a lama.
Subitamente, após uma curva, viu uma casa que devia ser a que estava procurando.
À primeira vista, era muito bonita.
Aparentemente, tinha sido construída na época dos Tudor, mas a trepadeira que a revestia toda, tornava difícil de se descobrir exatamente quando.
Em frente à casa havia um pátio de pedras, que estava na mesma deplorável condição da estrada, e uma profusão de arbustos, que mal deixavam ver os tijolos antigos da construção.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!