Série Canalhas
Quando o intrigante Conde D’Esmond entra em qualquer ambiente as mulheres desmaiam e os homens chiam os dentes.
O Conde está mais que acostumado a essa reação e tenta tirar o máximo proveito dela.
Mas nada o preparou para enfrentar Leila Beaumont e com apenas um olhar a seus dourados olhos fica perigosamente cativado.
O que é um problema, já que Esmond não pode se permitir nenhum tipo de distração, por muito apaixonada que prometa ser.
Supõe-se que está trabalhando, nada mais nem nada menos, para o Governo Britânico, e seus superiores querem levar adiante a justiça ao corrupto e traidor marido de Leila.
E, quando o marido desta, como era de esperar, é assassinado, tudo o que Esmond tem que fazer é deixar Leila livre de toda suspeita e seguir com sua seguinte missão.
Mas, livrá-la da forca pelo assassinato de seu marido não é suficiente para Leila. Ela quer saber a verdade —toda a verdade— sobre o Esmond, um homem que passou toda sua vida mentindo.
Capítulo Um
Paris, março de 1828
— Não quero conhecê-lo. —De um puxão, Leila liberou seu braço das garras de seu marido—. Devo terminar uma pintura e não posso perder tempo falando de tolices com outro aristocrata devasso enquanto você se embebeda.
Francis encolheu os ombros.
— Estou seguro de que o retrato de madame Vraisses pode esperar uns minutos. O conde d'Esmond morre por te conhecer, preciosa minha. Admira seu trabalho. —Agarrou-lhe a mão—. Vamos, não se zangue. Só dez minutos. Logo poderá sair correndo e fechar-se em seu estúdio.
Leila olhou com frieza a mão que sustentava a sua. Com uma risadinha zombadora, Francis a retirou.
Separando-se de seu rosto dissoluto, foi para o espelho de pé... e franziu o cenho diante sua imagem refletida. Tinha planejado trabalhar no estúdio, por isso levava sua entupida cabeleira orlada de mechas douradas atada com uma fita puída simplesmente para limpar o rosto.
— Se quiser que dê uma boa impressão, será melhor que me pinte um pouco — disse.
Foi para a escada, mas Francis lhe bloqueou o passo.
— É formosa — lhe disse—. Não precisa te pintar. Eu gosto despenteada.
— Porque é incapaz de apreciar.
—Não, porque assim te vê tal como é. Intensa. Apaixonada. —Sua voz era cativante. Percorreu com o olhar o generoso decote da Leila para logo se deter em seus, por desgraça, igualmente abundantes quadris—. Uma destas noites... possivelmente esta mesma noite, meu amor... lhe recordarei isso.
Leila reprimiu um gesto de repulsa e um medo que, disse-se, era completamente irracional. Fazia anos que não permitia que a tocasse. A última vez que Beaumont tentou abraçá-la, rompeu-lhe sua urna oriental predileta na cabeça. Leila lutaria até a morte —e ele sabia— antes de voltar a render-se a esse corpo libertino que tinha compartilhado com incontáveis mulheres e à humilhação que ele chamava fazer o amor.
— Não viverá para contá-lo. —Esboçou um sorriso gélido e acomodou um cacho rebelde atrás da orelha—. Acaso não sabe, Francis, que os jurados franceses tendem a ser solidários com as assassinas que lhes parecem atrativas?
Ele se limitou a sorrir.—Converteste-te em uma besta selvagem. E pensar que antes foi uma gatinha tão doce. Mas é dura e implacável com todos, não é mesmo? Se alguém se interpuser em seu caminho, passas por cima dele. É melhor assim, estou de acordo. No entanto, é uma lástima. É uma coisinha tão adorável...
Quando o intrigante Conde D’Esmond entra em qualquer ambiente as mulheres desmaiam e os homens chiam os dentes.
O Conde está mais que acostumado a essa reação e tenta tirar o máximo proveito dela.
Mas nada o preparou para enfrentar Leila Beaumont e com apenas um olhar a seus dourados olhos fica perigosamente cativado.
O que é um problema, já que Esmond não pode se permitir nenhum tipo de distração, por muito apaixonada que prometa ser.
Supõe-se que está trabalhando, nada mais nem nada menos, para o Governo Britânico, e seus superiores querem levar adiante a justiça ao corrupto e traidor marido de Leila.
E, quando o marido desta, como era de esperar, é assassinado, tudo o que Esmond tem que fazer é deixar Leila livre de toda suspeita e seguir com sua seguinte missão.
Mas, livrá-la da forca pelo assassinato de seu marido não é suficiente para Leila. Ela quer saber a verdade —toda a verdade— sobre o Esmond, um homem que passou toda sua vida mentindo.
Capítulo Um
Paris, março de 1828
— Não quero conhecê-lo. —De um puxão, Leila liberou seu braço das garras de seu marido—. Devo terminar uma pintura e não posso perder tempo falando de tolices com outro aristocrata devasso enquanto você se embebeda.
Francis encolheu os ombros.
— Estou seguro de que o retrato de madame Vraisses pode esperar uns minutos. O conde d'Esmond morre por te conhecer, preciosa minha. Admira seu trabalho. —Agarrou-lhe a mão—. Vamos, não se zangue. Só dez minutos. Logo poderá sair correndo e fechar-se em seu estúdio.
Leila olhou com frieza a mão que sustentava a sua. Com uma risadinha zombadora, Francis a retirou.
Separando-se de seu rosto dissoluto, foi para o espelho de pé... e franziu o cenho diante sua imagem refletida. Tinha planejado trabalhar no estúdio, por isso levava sua entupida cabeleira orlada de mechas douradas atada com uma fita puída simplesmente para limpar o rosto.
— Se quiser que dê uma boa impressão, será melhor que me pinte um pouco — disse.
Foi para a escada, mas Francis lhe bloqueou o passo.
— É formosa — lhe disse—. Não precisa te pintar. Eu gosto despenteada.
— Porque é incapaz de apreciar.
—Não, porque assim te vê tal como é. Intensa. Apaixonada. —Sua voz era cativante. Percorreu com o olhar o generoso decote da Leila para logo se deter em seus, por desgraça, igualmente abundantes quadris—. Uma destas noites... possivelmente esta mesma noite, meu amor... lhe recordarei isso.
Leila reprimiu um gesto de repulsa e um medo que, disse-se, era completamente irracional. Fazia anos que não permitia que a tocasse. A última vez que Beaumont tentou abraçá-la, rompeu-lhe sua urna oriental predileta na cabeça. Leila lutaria até a morte —e ele sabia— antes de voltar a render-se a esse corpo libertino que tinha compartilhado com incontáveis mulheres e à humilhação que ele chamava fazer o amor.
— Não viverá para contá-lo. —Esboçou um sorriso gélido e acomodou um cacho rebelde atrás da orelha—. Acaso não sabe, Francis, que os jurados franceses tendem a ser solidários com as assassinas que lhes parecem atrativas?
Ele se limitou a sorrir.—Converteste-te em uma besta selvagem. E pensar que antes foi uma gatinha tão doce. Mas é dura e implacável com todos, não é mesmo? Se alguém se interpuser em seu caminho, passas por cima dele. É melhor assim, estou de acordo. No entanto, é uma lástima. É uma coisinha tão adorável...
Série Canalhas
1 - O Encanto de um Patife
2 - Cativos da Noite
3 - Abandonada em seus Braços
4 - A Noiva Do Conde Louco
5 - Tudo por um Beijo
Série Concluída
Oi, boa noite, adoro o site de vocês e gostaria de ler a série canalhas de Loreta Chase mas não encontro, podem me ajudar, obrigada e sucesso sempre.
ResponderExcluirOlá Adriana Luna, está em séries, procure em: Canalhas - L.C
Excluirbjs e boa leitura!
oi o principe dos canalhas não é desta série?
ResponderExcluirOi Anônimo!
ExcluirO Príncipe dos Canalhas é o mesmo Abandonada em Seus Braços, livro 3.