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19 de março de 2011

Tudo por um Beijo

Série Canalhas
 Lydia Grenville é a autora de um bem sucedido folhetim de aventuras. 

Vere Mallory o Duque de Ainswood faz honra a sua estirpe e cultiva uma fama
de homem libertino Lydia iniciou uma campanha na imprensa contra o auge
da prostituição em Londres.
E Quando Vere a conhece não pode evitar apaixonar-se
perdidamente, embora tente disfarçar como simples luxúria.
Entre ambos nasce uma faiscante batalha amorosa enquanto às suas costas
enfraquece a ameaça de um inimigo secreto.
Uma mulher determinada a manter intactos corpo e coração, e um homem dedicado
seduzi-la.

A Noiva do Conde Louco

Série Canalhas 
Um Conde cujas enxaquecas são consideradas um sintoma de loucura e que está à beira da morte, e uma ruiva de olhos verdes capaz de lhe dar o herdeiro que tanto deseja. 




Capítulo Um 

Dartmoor, Devon Princípios de maio de 1828
Dorian estava de pé na biblioteca do Radmorc Manor, olhando pela janela ao longe, os paramos estendiam sua lúgubre beleza.
Atraíam-no com força, como tinha acontecido em suas fantasias doentias durante os meses de sua enfermidade em Londres, quando caiu doente tão gravemente que estava muito fraco para sustentar a pluma sequer.
Em agosto, Hoskins, o empregado de um advogado, encontrou-o quase inconsciente, jogado sobre um documento manchado de tinta.
— Irei procurar a um médico.
— Não. Médicos não, pelo amor de Deus. Dartmoor, me leve a Dartmoor. Tenho dinheiro economizado guardado debaixo das pranchas do chão.
Hoskins poderia haver fugido com o pequeno cofre, e o céu sabia que necessitava de dinheiro, vivendo, como o fazia, de seu magro salário de empregado.
Mas não só fez o que Dorian lhe pedia mas também ficou a cuidá-lo.
Ficou inclusive depois de que Dorian se recuperou... ou isso pareceu.
Mas essa aparente recuperação não enganou o mesmo Dorian.
Do primeiro momento dessa enfermidade, igual à de sua mãe, anos antes, suspeitou que não era mais que o princípio do fim.
Em janeiro, quando começaram as dores de cabeça, confirmaram-se suas suspeitas.
À medida que passavam as semanas, os ataques se voltaram cada vez mais cruéis, como tinha ocorrido com os de sua mãe.
A noite anterior à passada teve vontades de golpear a cabeça contra a parede. ... dor... dilaceradora na cabeça... não podia ver bem... não podia pensar.
Agora compreendia bem o que sua mãe tinha querido dizer.
Mas, mesmo assim, teria suportado a dor, não teria mandado procurar o Kneebones a manhã do dia anterior se não tivesse sido pelo espectro de débil luminosidade que viu.
Foi então quando Dorian compreendeu que teria que fazer algo antes que as tênues ilusões visuais se convertessem em fantasmas, como tinha acontecido a sua mãe, e o levasse a violência, tal como tinha passado com ela.
— Eu sei o que é — havia dito Dorian ao médico, quando o foi ver no dia anterior
— Sei que é a mesma enfermidade do cérebro, e que é incurável. Mas preferiria terminar meus dias aqui, se puder. Preferiria não terminar como minha mãe, se pode evitar-se.
Naturalmente Kneebones devia satisfazer-se a si mesmo e chegar a suas próprias conclusões.
E Dorian sabia que havia uma só conclusão possível.
A mãe tinha morrido oito meses depois da aparição da "quimera visual", os "fantasmas" que começasse a ver acordada, e não só em sonhos, como havia dito.
O máximo que Kneebones podia lhe prometer eram seis meses.
Disse que a degeneração avançava mais rápido que no caso de sua mãe, mercê a um "modo de vida insalubre".
Não obstante, Kneebones lhe tinha assegurado que os ataques violentos podiam moderar-se com grandes doses de láudano.
— Seu pai, por temor a uma overdose, foi muito parco com o láudano — lhe explicou o médico — Logo, quando foi seu avô, recriminou-me ter convertido à desventurada mulher em uma viciada no ópio. E depois apareceram os falsos peritos, que o denominaram "veneno" e disseram que tinha sido a causa das alucinações, se o único que fazia era as diminuir e tranqüilizar a sua mãe!
Recordando a conversação, Dorian sorriu. O vício aos opiáceos era a menor de suas preocupações, e uma overdose ao seu devido tempo poderia lhe brindar um
bem-aventurado alívio.
Ao seu devido tempo, mas ainda não.Por fora, o viam saudável e forte, e no Dartmoor se viu livre do ódio a si mesmo que o perseguia desde seu último ano no Eton, quando o atraiu a tentação em forma de mulher e descobriu que não podia confrontá-la.
Tal como havia dito sua mãe, neste lugar não havia tentações.



Série Canalhas
1 - O Encanto de um Patife
2 - Cativos da Noite
3 - Abandonada em seus Braços
4 - A Noiva do Conde Louco
5 - Tudo por um Beijo
Série Concluída

Abandonada em Seus Braços

Série Canalhas

O livro do o Belzebu Lorde Dain!
Chamam-lhe muitos nomes, mas Angelical não é um deles. . . Sebastian Ballister, o famoso Marquês de Dain, é grande, ruim, perigoso e de saber.

Nenhuma mulher Respeitável teria nada a ver com o "Bane e Malogro da Ballister, e ele não quer nada a ver com as mulheres respeitáveis.
Ele está determinado a continuar fazendo o que ele faz melhor pecar e o pecar novamente, e tudo o que está acontecendo às mil maravilhas, obrigado...
Até o dia em uma loja abre portas e ela entra...
Ela é muito inteligente para cair para o pior homem do mundo. . . Jessica Trent é uma jovem mulher determinada, e ela vai arrastá-la para fora da estrada irmão imbecil à ruína, não importa o que for preciso.
Se poupando-lhe e com ele, sua família e futuro, tendo em meio ao próprio demônio, ela não irá recuar.
O problema é o diabo em questão é tão chocante irresistível, e a pessoa que necessita a maioria está salvando-se frente!

Capítulo Um

Paris, março de 1828

— Não pode ser — sussurrou sir Bertram Trent, horrorizado.
Com os redondos olhos azuis saindo das órbitas de puro espanto, apertou a fronte contra a janela que dava para a rua de Provence.
—Eu acredito que sim, senhor — replicou seu criado, Withers.
Sir Bertram passou a mão pelos alvoroçados cachos castanhos. Eram as duas da tarde e acabava de tirar a bata.
—Geneviéve —disse com voz abafada—. OH, Deus, é ela.
—É sua avó, lady Pembury, sem dúvida alguma, e sua irmã, a senhorita Jessica.
Withers reprimiu um sorriso. Estava reprimindo muitas coisas naquele momento, como a imperiosa necessidade de dançar, por exemplo, gritando aleluia.
Pensou que estavam salvos. Com a senhorita Jessica ali, as coisas se endireitariam em seguida. Tinha sido um grande risco escrever aquela carta, mas tinha que fazê-lo, pelo bem da família.
Sir Bertram se unira a más companhias, as piores do mundo cristão na opinião do Withers: uma turma de folgados degenerados encabeçados por aquele monstro, o quarto marquês de Dain.
Mas a senhorita Jessica poria fim naquilo muito em breve, dizia-se o criado ancião enquanto atava rapidamente o lenço ao pescoço de seu amo.
A irmã de sir Bertram, de vinte e sete anos, tinha herdado a sedutora beleza de sua avó: o sedoso cabelo negro azulado, os olhos amendoados de um cinza esverdeado, a pele de alabastro e a figura graciosa, no qual, no caso de lady Pembury, fora imune aos estragos do tempo.
Mais importante, do ponto de vista prático de Withers, era que a senhorita Jessica tinha herdado a inteligência, a agilidade física e o valor de seu pai.
Montava a cavalo, praticava esgrima e disparava, e em tudo podia competir com os melhores.
Quando se tratava de pistolas, era a melhor da família, que não era pouco dizer. Durante seus dois breves matrimônios, sua avó tinha tido seis filhos, quatro com seu primeiro marido, sir Edmund Trent, e dois com o segundo, o visconde do Pembury, e tanto os filhos como as filhas tinham engendrado numerosos varões.
Entretanto, nenhum deles eclipsava à senhorita Jessica.
Podia desarrolhar uma garrafa de vinho com um disparo a vinte passos, e o próprio Withers a tinha visto fazê-lo.
Não se importaria ver como a lorde Dain tirava a cortiça.
Aquele animal era abominável, uma desonra para seu país, um réprobo e um folgado com menos consciência que um escaravelho.
Tinha atraído sir Bertram —que, infelizmente, não era o mais inteligente dos cavalheiros— a seu nefasto círculo, e o levara pelo miserável e escorregadio pendente da ruína.
Uns meses mais em companhia de lorde Dain e sir Bertram estaria na bancarrota, se não moresse antes por sua incessante vida dissoluta.
Mas não haveria mais meses, refletiu Withers, contente, enquanto empurrava para a porta o seu amo, que resistia.
A senhorita Jessica solucionaria tudo.
Sempre o fazia.


Série Canalhas
1 - O Encanto de um Patife
2 - Cativos da Noite
3 - Abandonada em seus Braços
4 - A Noiva Do Conde Louco
5 - Tudo por um Beijo
Série Concluída

O Encanto de um Patife

Série Canalhas   

Para Esme Brentmor não importa que a vingança não seja coisa de mulheres.

Está determinada a vingar o assassinato de seu amado pai, um enigmático aristocrata inglês que passou os últimos anos de sua vida em um exílio auto-imposto.
A honra a obriga a não permitir que nada nem ninguém se interponha em seu caminho.
E isso inclui o bonito desonesto que, desde que apareceu em sua vida organizada, colocou tudo de pernas para o ar e cujos encantos não compensam seu caráter preguiçoso e irresponsável.
Tendo perdido toda sua herança nas mesas de jogo, Varian St. George, Lorde Edenmont, trata de viver o dia a dia graças a seu engenho e encantadoras maneiras.
Sendo um homem cujo lema na vida é a lei do «mínimo esforço» - preferivelmente sob os suaves lençóis das camas de mulheres bem dispostas - não quer ver-se envolvido em uma amalucada busca com uma ruiva de mau gênio armada até os dentes.
E dessa maneira, obrigados a viajar juntos por terras exóticas, o peculiar casal descobrirá muito em breve que tocar pode produzir perigosas faíscas…

Capítulo Um

Otranto (Itália), finais de setembro de 1818
Varian St. George se apoiou no muro do terraço e olhou por volta do mar.
A brisa marinha o acariciava prazerosamente, movendo apenas os brilhantes cachos negros que caíam sobre sua fronte.
Como um mar inflamado de azul sob o abrasador sol de outono, o Adriático avançava lentamente para a linha de escarpados da borda oposta.
Em sua imaginação via montanhas de gelo que o mar se esforçava em engolir em suas profundidades.
Por mais que aquelas chamas azuis arranhassem as montanhas, elas continuavam ali, imperturbáveis, tão impenetráveis como o Vasto Império Turco que pareciam defender.
Lorde Byron havia dito que ali podia encontrar a mulher mais formosa do mundo.
Pode ser que assim fosse. Mas parecia um caminho muito longo, mesmo para ir procurar à própria Afrodite.
É obvio, Varian não precisava ir tão longe em busca de beleza.
As mulheres perseguiam um lorde Edenmont de vinte e oito anos onde estivesse, e estava seguro de ter no oeste da Europa mulheres suficientes para satisfazer até ao homem mais voluptuoso.
Aquela noite, por exemplo, tinha uma entrevista com a esposa de olhos escuros de um banqueiro, e isso era o futuro mais longínquo que Varian necessitava ou estava disposto a preocupar-se.
O resultado daquele encontro estava fora de questão.
Poderia fingir que acreditava nos virtuosos protestos que a senhora expôs durante a primeira hora, ou talvez menos, dependendo de quanto tempo ele gostasse de interpretar aquela comédia.
Mas no final acabariam fazendo exatamente o que desde o começo os dois estavam dispostos a fazer.
Entretanto naquele momento os pensamentos de lorde Edenmont não estavam postos na senhora do banqueiro, mas na família que o tinha agasalhado e alimentado durante aquele verão.
Uma semana antes tinham espalhado as cinzas de Lady Brentmor sobre o Adriático. Havia falecido segurando entre as mãos a mão de seu filho, no mesmo dia que toda a casa se dedicava a procurar freneticamente uma valiosa peça de xadrez perdida.
Embora Variem já soubesse que tinha uma enfermidade incurável, sua morte o havia emocionado e afligido.
Apesar de sua crescente debilidade, aquela mulher nunca pareceu estar doente.
Agora suspeitava que tivesse vivido aqueles poucos meses finais lançando mão de suas últimas forças só por causa de Percival.
Mesmo assim, não tinha ocultado a verdade de seu filho. De fato tinha sido o mesmo Percival quem tinha explicado a Varian as regras do jogo de Lady Brentmor do pouco que conhecia.



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Cativos da Noite

Série Canalhas 

Quando o intrigante Conde D’Esmond entra em qualquer ambiente as mulheres desmaiam e os homens chiam os dentes.

O Conde está mais que acostumado a essa reação e tenta tirar o máximo proveito dela.
Mas nada o preparou para enfrentar Leila Beaumont e com apenas um olhar a seus dourados olhos fica perigosamente cativado.
O que é um problema, já que Esmond não pode se permitir nenhum tipo de distração, por muito apaixonada que prometa ser.
Supõe-se que está trabalhando, nada mais nem nada menos, para o Governo Britânico, e seus superiores querem levar adiante a justiça ao corrupto e traidor marido de Leila.
E, quando o marido desta, como era de esperar, é assassinado, tudo o que Esmond tem que fazer é deixar Leila livre de toda suspeita e seguir com sua seguinte missão.
Mas, livrá-la da forca pelo assassinato de seu marido não é suficiente para Leila. Ela quer saber a verdade —toda a verdade— sobre o Esmond, um homem que passou toda sua vida mentindo.


Capítulo Um

Paris, março de 1828
— Não quero conhecê-lo. —De um puxão, Leila liberou seu braço das garras de seu marido—. Devo terminar uma pintura e não posso perder tempo falando de tolices com outro aristocrata devasso enquanto você se embebeda.
Francis encolheu os ombros.
— Estou seguro de que o retrato de madame Vraisses pode esperar uns minutos. O conde d'Esmond morre por te conhecer, preciosa minha. Admira seu trabalho. —Agarrou-lhe a mão—. Vamos, não se zangue. Só dez minutos. Logo poderá sair correndo e fechar-se em seu estúdio.
Leila olhou com frieza a mão que sustentava a sua. Com uma risadinha zombadora, Francis a retirou.
Separando-se de seu rosto dissoluto, foi para o espelho de pé... e franziu o cenho diante sua imagem refletida. Tinha planejado trabalhar no estúdio, por isso levava sua entupida cabeleira orlada de mechas douradas atada com uma fita puída simplesmente para limpar o rosto.
— Se quiser que dê uma boa impressão, será melhor que me pinte um pouco — disse.
Foi para a escada, mas Francis lhe bloqueou o passo.
— É formosa — lhe disse—. Não precisa te pintar. Eu gosto despenteada.
— Porque é incapaz de apreciar.
—Não, porque assim te vê tal como é. Intensa. Apaixonada. —Sua voz era cativante. Percorreu com o olhar o generoso decote da Leila para logo se deter em seus, por desgraça, igualmente abundantes quadris—. Uma destas noites... possivelmente esta mesma noite, meu amor... lhe recordarei isso.
Leila reprimiu um gesto de repulsa e um medo que, disse-se, era completamente irracional. Fazia anos que não permitia que a tocasse. A última vez que Beaumont tentou abraçá-la, rompeu-lhe sua urna oriental predileta na cabeça. Leila lutaria até a morte —e ele sabia— antes de voltar a render-se a esse corpo libertino que tinha compartilhado com incontáveis mulheres e à humilhação que ele chamava fazer o amor.
— Não viverá para contá-lo. —Esboçou um sorriso gélido e acomodou um cacho rebelde atrás da orelha—. Acaso não sabe, Francis, que os jurados franceses tendem a ser solidários com as assassinas que lhes parecem atrativas?
Ele se limitou a sorrir.—Converteste-te em uma besta selvagem. E pensar que antes foi uma gatinha tão doce. Mas é dura e implacável com todos, não é mesmo? Se alguém se interpuser em seu caminho, passas por cima dele. É melhor assim, estou de acordo. No entanto, é uma lástima. É uma coisinha tão adorável...

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1 - O Encanto de um Patife
2 - Cativos da Noite
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5 - Tudo por um Beijo
Série Concluída