19 de março de 2011

Rose E Julian




Inglaterra, 1856
O amor pode acontecer nos lugares mais improváveis...

Jovem e sem recursos, Rose Cranmer fez o possível e o impossível para propiciar um teto e conforto à mãe enferma.
Porém, após a morte da mãe, ela fugiu do lugar onde morava, no interior, e do senhorio que roubara sua inocência.
Arrumar um emprego em Londres, como enfermeira era um sonho que se realizava para ela, que havia aprendido com a mãe a preparar e utilizar remédios com ervas medicinais.


Contudo, um paciente, em especial, o teimoso Julian Livingston, filho de um conde e ferido na guerra, inspirava em Rose sonhos de outra natureza.
Sonhos impossíveis, pois ela acreditava que Julian a desprezaria se descobrisse a verdade sobre seu passado.
Conseguiria Julian convencê-la de que amava a mulher que ela se tornara, a mulher que ele queria como esposa?...

Capítulo Um

Rose Cranmer encostou-se no pilar de pedra e prendeu a respiração. Perscrutou ao redor do pórtico e além da rua.
Até então, nenhum dos convidados do casamento a havia notado, encolhida em um canto distante da mansão em Grosvenor Square.
Sabia que, se fosse vista, iriam se lembrar dela. Era a melhor amiga da noiva. Porém, estava ali como convidada do baronete, e poucos a conheciam.
Trajava um vestido de seda rosa, com rendas que pen­diam do decote.
A criada de Catherine Stanhope a ajudara com os cabelos, e ninguém que não a conhecesse pode­ria suspeitar que era filha de um arrendatário de terras, que, fugindo ao padrão, concluíra quatro anos de instrução formal.
As únicas pessoas que sabiam de tal fato eram Catherine e Lucinda Harrowby, uma outra amiga querida, que, assim como elas, também exercera a função de en­fermeira no Exército da Criméia.
Ou melhor, essas duas e.mais a pessoa de quem Rose estava se escondendo.
— Com licença, mademoiselle. — O sotaque gaulês da condessa de Eversleigh a trouxe de volta à realidade.
— Sim, madame. — Rose não sabia como se dirigir a uma condessa, então optou por usar o termo "madame". Sempre dera certo na aldeia.
— Você está bem? — perguntou a mulher. Embora vestida na última moda, com um vestido lilás e chapéu da mesma cor, parecia ser bem gentil. — Posso ajudá-la?
— Oh, estou bem. Não se preocupe. — Rose sabia que não soara convincente, mas rezou para que a mulher não insistisse. — Não quero perturbar ninguém.
— Mas as pessoas já estão alvoroçadas. Você não che­gou há alguns minutos da casa da srta. Harrowby? — Os olhos castanhos e astutos da condessa revelavam tudo.
— Houve um acidente lá, não houve?
— Sim, o sr. Bancroft se feriu, mas eu... eu... — Rose não pôde continuar. Não era adepta a mentiras.
— Está se escondendo. Ouça, mademoiselle, Catherine nos contou tudo sobre suas habilidades. Ela gostaria que você ajudasse Julian. Disse que era a única que poderia fazê-lo.
— Na verdade, madame, não faço nada que não possa ser feito por qualquer pessoa.
A condessa continuou como se Rose não tivesse dito nada.
— David Blankenship, que também se feriu na guer­ra, afirmou que você é notável, que faz maravilhas. E eu gostaria que ajudasse meu filho.
— Mas... planejo deixar Londres o mais breve possí­vel. — Ela pensou em sua condição financeira.
— Ah... — A condessa pareceu entender o que fora dito nas entrelinhas. — Ouça, mademoiselle, percebo que está com problemas.
— Não... eu...

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Series Angels of Mercy
1-Guarding an Angel
2-More Than a Dream
3-Rose e Julian
4-True to Her Heart

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