18 de setembro de 2011

Sem Tempo Para Amar







O tempo que lhe restava era muito pouco e Larina ainda não amara!

Enquanto Larina cuidava de sua mãe doente, num sanatório, na Suíça, conheceu o jovem Elvin, também paciente que se tornou um amigo muito querido e junto conversavam e compartilhavam vários assuntos.

Costumavam falar das coisas místicas, de outras dimensões espirituais e da morte.

De volta à Inglaterra, após o falecimento de sua mãe, recebe a notícia que possuía uma doença fatal e desesperada, pede ajuda ao seu amigo. Somente ele a compreenderá e ajudará a vencer o medo.
Wynstan, aos vinte e oito anos, era um ho¬mem tão belo, que sua irmã dizia ser aquilo "injusto com as mulheres", um Apolo, considerado o play-boy da família, é encarregado de descobrir o que Larina deseja conseguir de Elvin, seu irmão milionário e moribundo.

Capítulo Um

1904
Enquanto subia a Wimpole Street, Larina Milton recordou que os Barrett haviam morado ali e, imediatamente, sua imaginação a transportou para o quarto em que a doença prendera Elizabeth Barrett, ano após ano, fazendo-a julgar-se uma inválida incurável.
Então, quando Robert Browning surgira repentinamente em sua vida, tudo se modificara.
“Como te amo?
Deixa-me contar-te as maneiras, Eu te amo até a profundidade, comprimento e largura que minha mente possa alcançar!”
Larina recitou aquelas palavras adoráveis e perguntou-se se um dia poderia sentir a mesma coisa por um homem.
"E se me aparecesse um homem como Robert Browning", pensou, "agora, neste momento, pedindo-me que o acompanhasse à Itália? Eu aceitaria?"
Achou graça na idéia, e concluiu que jamais teria a coragem demonstrada por Elizabeth Barrett.
Suspirou de leve.
— Não há nenhum Robert Browning para mim — disse a si mesma — Preciso ser prática e arranjar trabalho.
Sua mãe a censurara constantemente, por sonhar de olhos abertos e deixar que a imaginação a levasse, dos assuntos rotineiros da vida de todos os dias, para um mundo de fantasia, onde se esquecia de tudo.
Trabalhar! Trabalhar!
A palavra se repetia em sua mente, incansável, mas Larina sabia que ia ser difícil.
Mulheres de seu nível social não trabalhavam, ficavam em casa, com os pais, até o dia do casamento.

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