3 de outubro de 2011

Irresistível Flerte



Seduzida por um beijo!

Inglaterra 1850,
Como a maioria das jovens de sua idade, Marianne se vê entrando numa igreja decorada, e iluminada, ao som dos sinos e das vozes celestiais do coro gregoriano, num deslumbrante vestido bordado com rendas e pedrarias cintilantes.

E como para que haja casamento é preciso que haja um noivo, Marianne escolheu um pretendente a altura de seu sonho de conto de fadas.
De família nobre e rica, lorde Thorne lhe parece ser o noivo perfeito... ou quase. Marianne gostaria de sentir nos braços de Thorne a paixão que lhe desperta Jaspar Graham, o rapaz simples do campo que trabalhou em sua fazenda, e que insiste em cortejá-la.
Jaspar e Thorne estão prestes a se enfrentar em um duelo pela mão de Marianne.
Mas a felicidade de uma vida será decidida pelas armas... ou pelo coração?

Capítulo Um

Marianne Kimberley manteve as mãos firmes na cintura e lançou um olhar desafiador à sua irmã mais velha, lady Ramsdell.
— Constance! —ela chamou, acalorada. — Vou dizer de novo, mas agora com a máxima seriedade, já que você não me dá ouvidos. Recuso-me a descer a escada e conversar com aquele... aquele cretino!
— Cretino? —Constance ergueu as sobrancelhas. — Estamos falando da mesma pessoa?
Marianne sentiu seu humor azedar, desde as solas dos chinelos até as pontas das graciosas tranças loiras.
— Vai ficar aí parada, como se fosse a dona de toda a sabedoria — reagiu. — Sabe muito bem que estamos falando do mesmo homem, sir Jaspar Graham. Ele pode ter iludido você, mas para mim, é uma pessoa detestável, arrogante e orgulhosa. Sempre acha que sabe o que penso e o que planejo fazer a cada hora do dia. É maçante e, sobretudo, um impostor. Você pode julgá-lo um cavalheiro, mas quando souber o que fez...
— O que ele fez? — Constance indagou.
— Ele me beijou a força! — exclamou Marianne. — Não uma vez nem duas, mas três!
Cada ataque mais grotesco que outro.
E agora, o que tem a me dizer?
Ela estalou dois dedos, crente que o assunto não prosperaria, e retomou a arrumação das malas abertas sobre sua cama.
Constance se aproximou.
— Sir Jaspar não deveria ter feito isso, mas certamente pediu desculpas. Eu o conheço o suficiente para presumir que se retratou.
Era verdade, porém Marianne não daria à irmã o gosto de confirmar.
— É como me avisar que esta chovendo, depois das minhas roupas ficarem completamente encharcadas.
— Parece que apreciou os beijos de sir Jaspar.
Marianne interrompeu o ato de enrolar um fino par de meia de seda, enquanto armava a resposta.
Ela possuía todas as meias de seda que pudesse desejar, bem como vestidos de linho ou de lã, camisolas de diversas cores e tecidos, alguns casacos extravagantes, e mais chapéus e boinas do que conseguiria usar em toda a vida.
O casamento de Constance havia mudado seus hábitos e principalmente, seus projetos. Não seria tola a ponto de permitir que os beijos de qualquer homem a desviassem de seu rumo.

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