18 de março de 2012

Uma Amante Virginal

Série Império Romano
Sob o quente sol, qualquer coisa que fizessem seria visto… 

E explodiria o escândalo. Silvana Junia sabia o que falavam sobre ela… e não se importava! 
Até que um misterioso e perigoso desconhecido a resgatou do mar e entre eles surgiu uma poderosa atração. 
Lucius Aurelius Fortis era um homem rico e respeitado. 
Mas poderia repetir os erros de seu passado se não fosse capaz de resistir à atração que tinha despertado nele a bela Silvana. Incapaz de resistir à tentação, Silvana não demoraria para converter-se em sua amante.

Comentário revisora Poly: Gostei do romance. 
É uma História simples, sem muitas emoções ou complicações. A primeira que leio deste período histórico. Realmente gostei. 

 Capítulo Um 

Ano 69 A. C. No lugar de recreio mais famoso e luxuoso da costa da República de Roma. 

Um pouco mais e chegaria ao muro do porto. 
Podia ouvir o barulho da água. Silvana Junia fez um esforço para mover as pernas. 
Tinha o tecido empapado ao redor das coxas e estava afundando. Já não ouvia gritos nem barulho detrás dela. 
Cotta e seu seguidores teriam desistido ou teriam decidido que se afogou na baía. 
Ela teria ficado encantada ao ver sua expressão quando saltou do barco. 
O encontro não tinha saído como ela esperava, mas tampouco tinha acabado como ele tinha imaginado. Silvana fez uma careta. 
Daqui para frente teria que ter em conta que Cotta era seu inimigo. Fez um último esforço, esticou o braço, tocou as pedras e se agarrou a um cabo. Tinha conseguido. 
Essa noite, os deuses estavam ao seu lado. Agora só tinha que sair da baía e voltar para casa. 
O muro do porto se elevava sobre ela com sua imponente altura. 
Olhou ao redor e viu um solitário barco de pescadores. Junto a ela, pôde vislumbrar uma escada de corda. 
Se pudesse chegar até ela, subiria e chegaria ao passeio da baía. Avançou penosamente, o cinturão soltou-se e a parte inferior da túnica formou redemoinhos nas pernas. 
Alcançou o barco e se agarrou ao lado com meio corpo fora da água para tentar recuperar o fôlego. Quanto tempo tinha passado na água? 
Quando se atirou parecia que estava gelada, mas nesse momento parecia que estava quase fervendo. Afundava. Estava esgotada. O mar a reclamava. Poderia flutuar eternamente em um sonho sem despertar. 
Revolveu-se. Não permitiria que Cotta saísse vencedor. 
Fez um esforço e ficou com o rosto dentro do barco e as pernas penduradas. 
A água jorrava pelo cabelo cor de mel e as roupas azuis escuras. 
As pernas se negavam a mover-se, mas tentou até que caiu dentro do barco com certo estrondo. 
Ficou imóvel e sem respirar. Haveria alguém a bordo? Só se ouvia o mar contra o casco. 
A escada estava tentadoramente perto. Tinha que conseguir. 
Fez uso de todas as forças que ficavam, levantou-se e se equilibrou sobre ela. 
Uma mão agarrou a corda e ouviu vozes no interior do barco. Rezou para que dormissem outra vez. 
Só lhe faltava outro escândalo. Já tinha uma reputação bastante duvidosa e já atribuíam a ela suficientes escândalos, verdadeiros ou inventados. 
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 Série Império Romano
1- A noble captive – na lista
2- Uma amante virginal
3- Sete dias sem beijos
4- A honra do gladiador – em revisão

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