Série Império Romano
Sob o quente sol, qualquer coisa que fizessem seria visto…
E explodiria o escândalo. Silvana Junia sabia o que falavam sobre ela… e não se importava!
Até que um misterioso e perigoso desconhecido a resgatou do mar e entre eles surgiu uma poderosa atração.
Lucius Aurelius Fortis era um homem rico e respeitado.
Mas poderia repetir os erros de seu passado se não fosse capaz de resistir à atração que tinha despertado nele a bela Silvana. Incapaz de resistir à tentação, Silvana não demoraria para converter-se em sua amante.
Comentário revisora Poly: Gostei do romance.
É uma História simples, sem muitas emoções ou complicações. A primeira que leio deste período histórico. Realmente gostei.
Capítulo Um
Ano 69 A. C. No lugar de recreio mais famoso e luxuoso da costa da República de Roma.
Um pouco mais e chegaria ao muro do porto.
Podia ouvir o barulho da água. Silvana Junia fez um esforço para mover as pernas.
Tinha o tecido empapado ao redor das coxas e estava afundando. Já não ouvia gritos nem barulho detrás dela.
Cotta e seu seguidores teriam desistido ou teriam decidido que se afogou na baía.
Ela teria ficado encantada ao ver sua expressão quando saltou do barco.
O encontro não tinha saído como ela esperava, mas tampouco tinha acabado como ele tinha imaginado. Silvana fez uma careta.
Daqui para frente teria que ter em conta que Cotta era seu inimigo. Fez um último esforço, esticou o braço, tocou as pedras e se agarrou a um cabo. Tinha conseguido.
Essa noite, os deuses estavam ao seu lado. Agora só tinha que sair da baía e voltar para casa.
O muro do porto se elevava sobre ela com sua imponente altura.
Olhou ao redor e viu um solitário barco de pescadores. Junto a ela, pôde vislumbrar uma escada de corda.
Se pudesse chegar até ela, subiria e chegaria ao passeio da baía. Avançou penosamente, o cinturão soltou-se e a parte inferior da túnica formou redemoinhos nas pernas.
Alcançou o barco e se agarrou ao lado com meio corpo fora da água para tentar recuperar o fôlego. Quanto tempo tinha passado na água?
Quando se atirou parecia que estava gelada, mas nesse momento parecia que estava quase fervendo. Afundava. Estava esgotada. O mar a reclamava. Poderia flutuar eternamente em um sonho sem despertar.
Revolveu-se. Não permitiria que Cotta saísse vencedor.
Fez um esforço e ficou com o rosto dentro do barco e as pernas penduradas.
A água jorrava pelo cabelo cor de mel e as roupas azuis escuras.
As pernas se negavam a mover-se, mas tentou até que caiu dentro do barco com certo estrondo.
Ficou imóvel e sem respirar. Haveria alguém a bordo? Só se ouvia o mar contra o casco.
A escada estava tentadoramente perto. Tinha que conseguir.
Fez uso de todas as forças que ficavam, levantou-se e se equilibrou sobre ela.
Uma mão agarrou a corda e ouviu vozes no interior do barco. Rezou para que dormissem outra vez.
Só lhe faltava outro escândalo. Já tinha uma reputação bastante duvidosa e já atribuíam a ela suficientes escândalos, verdadeiros ou inventados.
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Série Império Romano
1- A noble captive – na lista
2- Uma amante virginal
3- Sete dias sem beijos
4- A honra do gladiador – em revisão
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18 de março de 2012
18 de dezembro de 2011
Série Império Romano
3- Sete Dias Sem Beijos
Roma, ano 68 A. C.
Lydia Veratio tinha cometido um engano e agora sua liberdade pertencia a um homem ao que conheciam em toda Roma como Lobo de Mar.
Uma vez comprada como esposa, Lydia sabia que quão único ainda podia controlar era seu desejo.
Por isso, quando Fabius Aro lhe prometeu que a deixaria livre se depois de sete dias não lhe tinha suplicado que a beijasse, Lydia pensou que seria muito fácil.
Mas Aro era um homem incrivelmente atrativo e Lydia começava a sentir-se mais e mais tentada por aqueles lábios…
Nota Revisora Neide: Está mais para um florzinha, uma história com um enredo simples, um mocinho com uma ambição que tenta almejar a todo custo, mas que com a convivência com a mocinha passa a não lhe importar tanto, uma mocinha decidida, honrada, forte. Leitura sem emoções, mas bem tranquilo.
Capítulo Um Roma ano 68 A. C.
—Lydia, venha ver. Um homem está discutindo com nosso servo Gallus — Sulpicia entrou no tablinum com tal ímpeto, que partiu o fio do fuso do tear que Lydia usava.
Lydia Veratio largou o fuso e foi para a janela onde sua cunhada estava de pé.
Agradecia ter uma desculpa para parar de fiar, ainda que não fosse para mais nada, além de observar como o servo de seu pai discutia com alguém.
—Do que se trata dessa vez? —Perguntou Lydia, olhando através dos postigos da janela.
Gallus falava com um desconhecido fazendo gestos.
Sulpicia se aproximou ainda mais da janela e colocou a mão em concha no ouvido para capturar o som. —Acredito que seja algo relacionado com um pedido de vinho.
—Achei que isso já tinha sido solucionado há várias nonas — Lydia observou o homem com quem discutia o servo.
O homem tinha seus pés calçados com sandálias, plantados com firmeza, como se estivesse a bordo de um navio.
A toga azul escura e a túnica bordada que vestia demonstravam que não se tratava de um simples servo.
O homem levantou a vista, e Lydia se deparou totalmente com seus olhos.
Ele esboçou um tênue sorriso e a saudou com uma inclinação de cabeça.
Lydia fechou o postigo e se retirou imediatamente da janela.
—Estou segura de que Gallus saberá resolver o problema. Eu não posso me ocupar com nada disso; devo me comportar como uma dama romana e ficar fiando, enquanto meu pai procura um marido que me convenha.
—Publio enviou outra tabuleta — disse Sulpicia, enquanto se aproximava dela para abraçá-la.
— Quer saber se chegou o último carregamento de liquamen*2 ou se tornou a atrasar-se.
Lydia sentiu uma ligeira dor de cabeça.
Deveria imaginar que Sulpicia teria um motivo para procurá-la, era por que desejava que fizesse algo para ela.
Normalmente, àquela hora, sua cunhada já estava nos banhos, mexericando com suas amigas ou inteirando-se das últimas notícias sobre a guerra contra os piratas, da boca dos pregoeiros do fórum*2.
—Deveria perguntar ao nosso pai.
—Mas Cornélio esteve doente e não quero preocupá-lo, principalmente por algo tão insignificante – acrescentou Sulpicia com uma careta e levando a mão ao ventre. Era evidente que o bebê estava dando pontapés.
— Você poderia descobrir, Lydia. Publio disse que o cliente se nega a dar mais dinheiro até receber a carga. Só quero saber quando foi enviada.
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Série Império Romano
1– A Noble Captive – na lista
2– Uma Amante Virginal – em revisão
3– Sete Dias Sem Beijos
4– A Honra do Gladiador – em revisão
Roma, ano 68 A. C.
Lydia Veratio tinha cometido um engano e agora sua liberdade pertencia a um homem ao que conheciam em toda Roma como Lobo de Mar.
Uma vez comprada como esposa, Lydia sabia que quão único ainda podia controlar era seu desejo.
Por isso, quando Fabius Aro lhe prometeu que a deixaria livre se depois de sete dias não lhe tinha suplicado que a beijasse, Lydia pensou que seria muito fácil.
Mas Aro era um homem incrivelmente atrativo e Lydia começava a sentir-se mais e mais tentada por aqueles lábios…
Nota Revisora Neide: Está mais para um florzinha, uma história com um enredo simples, um mocinho com uma ambição que tenta almejar a todo custo, mas que com a convivência com a mocinha passa a não lhe importar tanto, uma mocinha decidida, honrada, forte. Leitura sem emoções, mas bem tranquilo.
Capítulo Um Roma ano 68 A. C.
—Lydia, venha ver. Um homem está discutindo com nosso servo Gallus — Sulpicia entrou no tablinum com tal ímpeto, que partiu o fio do fuso do tear que Lydia usava.
Lydia Veratio largou o fuso e foi para a janela onde sua cunhada estava de pé.
Agradecia ter uma desculpa para parar de fiar, ainda que não fosse para mais nada, além de observar como o servo de seu pai discutia com alguém.
—Do que se trata dessa vez? —Perguntou Lydia, olhando através dos postigos da janela.
Gallus falava com um desconhecido fazendo gestos.
Sulpicia se aproximou ainda mais da janela e colocou a mão em concha no ouvido para capturar o som. —Acredito que seja algo relacionado com um pedido de vinho.
—Achei que isso já tinha sido solucionado há várias nonas — Lydia observou o homem com quem discutia o servo.
O homem tinha seus pés calçados com sandálias, plantados com firmeza, como se estivesse a bordo de um navio.
A toga azul escura e a túnica bordada que vestia demonstravam que não se tratava de um simples servo.
O homem levantou a vista, e Lydia se deparou totalmente com seus olhos.
Ele esboçou um tênue sorriso e a saudou com uma inclinação de cabeça.
Lydia fechou o postigo e se retirou imediatamente da janela.
—Estou segura de que Gallus saberá resolver o problema. Eu não posso me ocupar com nada disso; devo me comportar como uma dama romana e ficar fiando, enquanto meu pai procura um marido que me convenha.
—Publio enviou outra tabuleta — disse Sulpicia, enquanto se aproximava dela para abraçá-la.
— Quer saber se chegou o último carregamento de liquamen*2 ou se tornou a atrasar-se.
Lydia sentiu uma ligeira dor de cabeça.
Deveria imaginar que Sulpicia teria um motivo para procurá-la, era por que desejava que fizesse algo para ela.
Normalmente, àquela hora, sua cunhada já estava nos banhos, mexericando com suas amigas ou inteirando-se das últimas notícias sobre a guerra contra os piratas, da boca dos pregoeiros do fórum*2.
—Deveria perguntar ao nosso pai.
—Mas Cornélio esteve doente e não quero preocupá-lo, principalmente por algo tão insignificante – acrescentou Sulpicia com uma careta e levando a mão ao ventre. Era evidente que o bebê estava dando pontapés.
— Você poderia descobrir, Lydia. Publio disse que o cliente se nega a dar mais dinheiro até receber a carga. Só quero saber quando foi enviada.
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1– A Noble Captive – na lista
2– Uma Amante Virginal – em revisão
3– Sete Dias Sem Beijos
4– A Honra do Gladiador – em revisão
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