Os perigos da corte.
Anne de Stamford tem sido a guardiã dos segredos de sua ama há muito tempo. as quando lady Joan se casa com o filho do rei, a vida na corte se torna muito mais perigosa. ir Nicholas Lovayne chegou para desvendar o passado de lady Joan, e Anne precisa fazer algo para impedi-lo. nsioso para fugir das intrigas da corte, Nicholas não esperava ser cativado pela bela Anne. la se mantém altiva, apesar da deficiência no pé, e sua atitude semeia em Nicholas um sentimento jamais experimentado. eria ele capaz de cumprir a missão a qual foi designado se todo o seu corpo anseia por Anne?
Capítulo Um
Castelo de Windsor — final de março, 1361
— Venha, rápido. — Um sussurro imperativo perturbou os sonhos de Anne.
Ela sentiu alguém a balançando pelo ombro. Ao abrir os olhos, ainda piscando, viu a condessa segurando uma vela e inclinada na direção dela, no escuro.
Anne fechou os olhos e virou-se para o outro lado. Aquilo só podia ser um sonho. Lady Joan jamais se levantaria no meio da noite. Isso era tarefa dela.
— Anne, está acordada? — A mão delicada da condessa roçou o rosto de Anne.
E ela se levantou de repente, jogando as cobertas para o lado. Com os pés no chão, procurando por algo para calçar.
— O que houve? — Será que havia uma epidemia? Ou talvez os franceses? — Que horas são?
— Está escuro. — Lady Joan balançou a mão. Em seguida, pegou a mão de Anne com firmeza. — Venha, preciso de você.
Anne tentou se levantar, mais desequilibrada do que de costume, e tateou a cama para encontrar a muleta.
— Está aqui. — Lady Joan a entregou na mão dela e, deixando a impaciência de lado, ofereceu ajuda para Anne se levantar.
A condessa costumava ser gentil sempre nos momentos mais inesperados. Ou desejados.
Apoiando a muleta sob o braço esquerdo, Anne mancou pelos corredores do castelo de Windsor. Lady Joan havia colocado o dedo sobre os lábios dela, indicando que deveria andar em silêncio, mas gesticulou para que Anne andasse mais rápido. Como se Anne tivesse algum controle sobre as duas coisas. Ao subir as escadas com dificuldade, ela não poderia ir mais rápido, a não ser que quisesse arriscar a perna boa.
Lady Joan a conduziu pela ala nobre e até a capela. O recinto fazia eco e estaria totalmente escuro se não fosse uma pessoa segurando uma vela perto do altar. Era um homem alto e forte.
Tratava-se de Edward de Woodstock, filho mais velho do rei, príncipe da Inglaterra, sorrindo e sem a postura rígida de guerreiro que não apenas ela, mas toda a Inglaterra e a França conheciam. Lady Joan também estava radiante. E, sem desperdiçar mais nem um olhar para Anne, segurou a mão dele.
— Pronto. Agora, temos uma testemunha.
Não. Aquelas não podiam ser as intenções de lady Joan. Contudo ela, mais do que ninguém, sabia o que iria acontecer e como era importante a presença de uma testemunha.
O príncipe pegou a vela das mãos de lady Joan e a colocou, junto com a dele, sobre uma mesa que servia de altar. As chamas tremeluzentes sombreavam os rostos dos dois, ressaltando o nariz e as maçãs altas do rosto do príncipe e o sorriso de lady Joan. Os dois entrelaçaram os dedos das mãos, uma por cima da outra.
— Eu, Edward, recebo lady Joan como minha esposa…
Anne engoliu em seco e continuou em silêncio. Bem, na certa, Deus gostaria que ela dissesse alguma coisa naquele momento para evitar aquele sacrilégio.
— Para amá-la e respeitá-la, como é o dever de um homem amar sua esposa…
— Vocês não podem fazer isso! Não devem! O rei, vocês têm o mesmo sangue… — Anne finalmente encontrou voz para interferir.
O príncipe a fuzilou com o olhar, impedindo-a de continuar. Eles estavam bem cientes da realidade. Os dois tinham o mesmo avô, o que significava uma união de parentesco muito próxima para a Igreja aceitar o casamento.
— Tudo será como deve ser — disse lady Joan. — Assim que declararmos nossos votos matrimoniais, mandaremos uma petição para o papa — continuou ela. — Ele ignorará o impedimento e poderemos casar na Igreja.
— Mas…
Ela sentiu alguém a balançando pelo ombro. Ao abrir os olhos, ainda piscando, viu a condessa segurando uma vela e inclinada na direção dela, no escuro.
Anne fechou os olhos e virou-se para o outro lado. Aquilo só podia ser um sonho. Lady Joan jamais se levantaria no meio da noite. Isso era tarefa dela.
— Anne, está acordada? — A mão delicada da condessa roçou o rosto de Anne.
E ela se levantou de repente, jogando as cobertas para o lado. Com os pés no chão, procurando por algo para calçar.
— O que houve? — Será que havia uma epidemia? Ou talvez os franceses? — Que horas são?
— Está escuro. — Lady Joan balançou a mão. Em seguida, pegou a mão de Anne com firmeza. — Venha, preciso de você.
Anne tentou se levantar, mais desequilibrada do que de costume, e tateou a cama para encontrar a muleta.
— Está aqui. — Lady Joan a entregou na mão dela e, deixando a impaciência de lado, ofereceu ajuda para Anne se levantar.
A condessa costumava ser gentil sempre nos momentos mais inesperados. Ou desejados.
Apoiando a muleta sob o braço esquerdo, Anne mancou pelos corredores do castelo de Windsor. Lady Joan havia colocado o dedo sobre os lábios dela, indicando que deveria andar em silêncio, mas gesticulou para que Anne andasse mais rápido. Como se Anne tivesse algum controle sobre as duas coisas. Ao subir as escadas com dificuldade, ela não poderia ir mais rápido, a não ser que quisesse arriscar a perna boa.
Lady Joan a conduziu pela ala nobre e até a capela. O recinto fazia eco e estaria totalmente escuro se não fosse uma pessoa segurando uma vela perto do altar. Era um homem alto e forte.
Tratava-se de Edward de Woodstock, filho mais velho do rei, príncipe da Inglaterra, sorrindo e sem a postura rígida de guerreiro que não apenas ela, mas toda a Inglaterra e a França conheciam. Lady Joan também estava radiante. E, sem desperdiçar mais nem um olhar para Anne, segurou a mão dele.
— Pronto. Agora, temos uma testemunha.
Não. Aquelas não podiam ser as intenções de lady Joan. Contudo ela, mais do que ninguém, sabia o que iria acontecer e como era importante a presença de uma testemunha.
O príncipe pegou a vela das mãos de lady Joan e a colocou, junto com a dele, sobre uma mesa que servia de altar. As chamas tremeluzentes sombreavam os rostos dos dois, ressaltando o nariz e as maçãs altas do rosto do príncipe e o sorriso de lady Joan. Os dois entrelaçaram os dedos das mãos, uma por cima da outra.
— Eu, Edward, recebo lady Joan como minha esposa…
Anne engoliu em seco e continuou em silêncio. Bem, na certa, Deus gostaria que ela dissesse alguma coisa naquele momento para evitar aquele sacrilégio.
— Para amá-la e respeitá-la, como é o dever de um homem amar sua esposa…
— Vocês não podem fazer isso! Não devem! O rei, vocês têm o mesmo sangue… — Anne finalmente encontrou voz para interferir.
O príncipe a fuzilou com o olhar, impedindo-a de continuar. Eles estavam bem cientes da realidade. Os dois tinham o mesmo avô, o que significava uma união de parentesco muito próxima para a Igreja aceitar o casamento.
— Tudo será como deve ser — disse lady Joan. — Assim que declararmos nossos votos matrimoniais, mandaremos uma petição para o papa — continuou ela. — Ele ignorará o impedimento e poderemos casar na Igreja.
— Mas…
Um escocês sedutor, gostei, amo livros épicos.
ResponderExcluirEsperando ansiosamente rumores na corte....obrigada pelo segredos da corte.
ResponderExcluirObrigada pelo esforço meninas.
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