Enganada, tendo que passar um tempo sozinha com o seu marido, que deixou claro que não se importava com ela, a condessa de Blackgrove.
Amelia, não tinha ideia de como deveria reagir...Mas Stephen só queria sedução... E amor.
Capítulo Um
A carruagem atravessou o portão de Hillbury Castle e Amelia mal conteve o estremecimento que ameaçava atravessar o seu corpo.
O caminho até o edifício era tão longo que levaria mais de um quarto de hora antes de chegarem à porta... Antes que ela fosse forçada a encarar seu pesadelo.
— Você está muito pálida, Lady Blackgrove —, sua jovem criada de longa data, Helen, disse. — Você se sente bem? Amelia se moveu na carruagem. Com qualquer outro servo, ela seria reticente em falar a verdade, mas Helen não era uma criada habitual. As duas tinham crescido juntas. Considerava Helen como uma amiga, mesmo que o ato de ser uma criada e uma lady as separavam um pouco, como era apropriado. — Eu admito —, Amelia disse lentamente. — Eu não estou ansiosa para essa tarefa humilhante. Helen estendeu a mão para segurar brevemente a de Amelia.
— Eu espero que não seja tão ruim quanto tudo isso. Amelia respirou fundo.
— Como não poderia ser? Eu fui convocada para a casa de campo do meu marido, um marido de quem estou afastada à seis meses, para preparar uma mentira, uma Festa de Natal que reunirá as nossas famílias. Ser obrigada a isso é desagradável.
Ela virou o rosto e olhou para fora, enquanto a carruagem movimentada atravessava as densas e bonitas florestas por alguns instantes. Ela não pôde deixar de pensar na última vez que ela tinha visto Stephen. Tinha sido um dia após o seu casamento ... e a noite de núpcias deles.
Ela ainda estava gozando de sua sorte de possuir o ardor do homem que ela amava introduzindo seu corpo a tais prazeres e então… Então ela descobriu a terrível verdade sobre ele.
— Minha senhora! Amelia estremeceu com o tom agudo de Helen, e descobriu que sua criada estava-lhe segurando um lenço bordado branco. Ela corou quando percebeu que uma lágrima tinha escapado de seus olhos e estava escorrendo por sua bochecha.
— Pelo menos eu estou chorando na segurança de minha carruagem —, ela murmurou enquanto enxugava a lágrima errante. — Eu certamente não gostaria de chorar na frente dos criados dele para que eles me denunciassem assim que ele chegar na próxima semana. Helen assentiu.
— Você é forte, minha senhora. Você vai dominá-la.
— Eu irei —, Amelia concordou. — Eu tenho a obrigação. Pelas nossas famílias e pelas próximas comemorações. Certamente não deixarei que lorde Blackgrove veja que a falta de seu afeto causa-me qualquer dor. Por sorte, eu tenho sete dias para garantir que eu consiga esconder a amarga verdade. Helen parou de olhar para ela, e agora olhava pela janela da carruagem. Seu rosto ficou de repente pálido e os olhos ficaram arregalados.
— Minha senhora —, ela começou a falar, então interrompeu-se. Amelia enrugou a testa com a óbvia consternação da criada. — O que aconteceu?
— É... é… — Helen apontou para a janela, quando a carruagem parou. — É ele!
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!