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10 de julho de 2020

Série As Irmãs Shelley

3- Uma Falsa Cortesã


A última das trigêmeas Shelley a permanecer solteira,
Juliana Shelley nunca se sentiu como se fosse reconhecida
por sua própria pessoa. 


Mas agora, marcada por um ataque terrível, ela nunca se sentiu tão sozinha. Ou tão cansada de limpar a bagunça de todas as outras. Ela anseia por algo só para si mesma. Uma amostra do desejo que parece fazer suas irmãs tão felizes em seus casamentos. Em uma noite desesperada, ela vai ao perverso Donville Masquerade, procurando problemas e encontra um belo estranho mascarado, mais do que disposto a providenciá-lo. O desespero perigoso de Ellis Maitland causou os ferimentos que Juliana sofreu e ele se sente culpado por aquilo desde  então. E atraído por ela como ninguém que ele já conheceu.Quando percebe que ela está disfarçada de cortesã, seus melhores impulsos, por mais  enferrujados que sejam, fazem com que tente impedi-la de cometer um erro. Só que Juliana não é tão facilmente dissuadida quanto Ellis acredita que será. E o desejo que desperta entre eles, não pode ser negado. Embora eles iniciem um caso apaixonado, Ellis sabe que não pode durar. Afinal, ele tem um plano para cuidar do vilão por trás de todos os problemas que assolam a família dela, e sabe que não vai sobreviver. A ajuda e a fé de Juliana o salvarão? Ou será por pouco, muito tarde.


2- Uma Fugitiva Imprudente
Anne Shelley sempre foi conhecida como a “selvagem” das famosas trigêmeas Shelley e isso nunca pareceu tão verdadeiro quanto quando ela fugiu de seu noivo, com um homem indecoroso. 

Ela esperava ser levada a Gretna Green para um casamento apressado, mas, em vez disso, foi levada para uma ilha remota da Escócia com o primo ranzinza, Rook Maitland. Ela não deveria gostar dele, mas como o tempo que passam juntos se prolonga, ela não conseguiu deixar de desenvolver mais do que um interesse passageiro para seu tutor temporário. Rook conhece o jogo do primo e tem sérias dúvidas de que algum dia ele voltará para buscar a Anne, por mais tolo que seja. Afinal, a mulher é fascinante e quanto mais tempo eles passam juntos, mais ela se mostra irresistível. Quando ela pede que ele a ajude a voltar à família, o tempo sozinhos na estrada os conduzirá a paixões que não poderão mais ser negadas. Mas o primo de Rook tem um motivo oculto para tudo o que ele fez. E o perigo que cairá sobre suas cabeças pode destruir o amor que eles estão começando a desenvolver e terminar o futuro antes que ele tenha tempo para começar.

1- Uma Noiva relutante
Quando Jasper Kincaid, o conde de Harcourt, se ofereceu para se casar com uma das infames trigêmeas Shelley, ele estava fazendo isso por causa do dote, para encher seus cofres vazios, não por algo tão bobo quanto o amor. 

Mas quando ele percebe que Thomasina Shelley está disfarçada de sua noiva no último baile de noivado, e não aquela que era seu verdadeiro objetivo, um desejo por ela lhe disse que talvez ele estivesse ignorando faíscas. E quando fica claro que a irmã dela fugiu com outro, surge uma oportunidade para um casamento com uma conexão muito mais profunda. Os sentimentos de Thomasina por Jasper nunca foram adequados e ela duvidou da prudência de fingir ser dele, mesmo por apenas uma noite. Uma vez capturada, tudo acontece muito rapidamente. De repente, ela vai se casar com aquele homem severo e fascinante que não está particularmente satisfeito com sua perfídia. Acrescente a isso a preocupação dela com o destino da irmã rebelde e sai uma receita para a paixão... e para o desastre. À medida que os dois se aproximam lentamente, Jasper percebe que o desaparecimento de sua antiga noiva pode ter mais a ver com seu próprio passado do que ele imaginava originalmente. E quanto mais ele mantiver isso escondido de Thomasina, mais doloroso será quando a verdade surgir. Eles poderão deixar um ao outro se aproximar o suficiente para lutarem juntos contra os perigos ao virar da esquina? E eles sobreviverão para encontrar o futuro que poderiam ter se o fizessem?
 


Série As Irmãs Shelley
1- Uma Noiva relutante
2- Uma Fugitiva Imprudente
3- Uma Falsa Cortesã
Série concluída


3 de março de 2020

Adorado no outono

Série Estações
A viscondessa Felicity Barbridge só escapou de um casamento violento com vida porque estava disposta a fazer escolhas desesperadas.

Agora essas escolhas estão de volta para assombrá-la, assim como o objeto de sua obsessão durante toda sua infância, Asher Seyton. Asher nunca foi nada mais que o filho de um serviçal, mas ele educou-se e agora é um respeitado advogado. Ele só retornou à casa onde morou durante sua infância para ajudar com uma questão financeira, mas quando percebe que Felicity está sendo ameaçada, decide ficar e ajudar. Mesmo que agora tenha que enfrentar todos seus sentimentos por ela, sentimentos esses que tentou reprimir durante tantos anos. Felicity será capaz de confiar em Asher o suficiente para compartilhar mais do que paixão? E os próprios segredos de Asher resolverão tudo o que construíram?

Capítulo Um

Outono 1811
Felicity tentou manter sua expressão e respiração calma, mesmo quando se inclinou para frente e olhou para o conjunto de papéis que John Dane, o marido de sua amiga Célia, mostrava a ela. As palavras nadaram diante de seus olhos, linhas de nomes e datas que não significavam nada para ela. Exceto sua própria desgraça. Fazia três anos que manteve segredo sobre a noite em que seu marido morreu. Três anos onde, nem mesmo a sua família, conhecia a verdade.
Ela e Cora não falavam sobre isso, nem mesmo uma para a outra. O que ela fez nunca foi repetido em voz alta, nem mesmo como seus servos leais a salvaram das consequências. Mas agora tudo isso foi em vão. Olhou para cima e encontrou a mulher de seu irmão, Elise, olhando para ela. Felicity sorriu para Célia e John e se moveu para ficar com Elise em frente à lareira.
— O que posso fazer por você? — Elise sussurrou. Felicity fechou os olhos. — Você tem feito o suficiente. Meu Deus, Elise, quando penso que estava sendo chantageada a se casar por causa do que fiz... Elise agarrou a mão dela.
 — Querida, isso não foi culpa sua. Você se defendeu e estou feliz que tenha feito isso. Meu ex-marido ter descoberto essa informação e ter me chantageado a se casar com ele não é sua culpa. Felicity se forçou olhar para a amiga, mesmo que Elise se mantivesse firme sobre esse assunto, Felicity não aceitava com o que ela disse. Elise falou que o passado não era culpa dela, mas Felicity foi quem puxou o gatilho. Por causa disso seu irmão Lucien sofreu, perdendo o amor de sua vida por anos. E Elise sofreu em um casamento infeliz.
As consequências de suas ações tinham, em muito, danificado sua família. E continuariam. Ela olhou para John e Celia novamente, então seu olhar mudou-se para seu outro irmão, Gray e sua esposa Rosalinde, que estavam na janela onde pareciam ter uma conversa séria. Se a verdade viesse à tona, sua família seria destruída por um escândalo.
Os negócios de Gray sofreriam. E todos seriam párias na Sociedade. Elise suspirou.
— Esperava que quando meu marido morresse, seu segredo e todas suas ramificações morressem com ele. — Uma esperança em vão ao que parece. — Felicity meditou. — Ele manteve um livro com todos os seus segredos. Que tipo de homem faz isso?
— Um homem como o último Duque de Kirkford. — Elise disse em tom amargo. — Um homem baixo, um bastardo que gostava de ferir pessoas por esporte. — E agora seu primo tem esse livro.








Série Estações

1 - Um Caso no Inverno
2 - A Decepção da Primavera
3 - Um Verão de Rendição
4- Adorado no outono
Série concluída



16 de dezembro de 2017

Um Beijo de Natal

Enganada, tendo que passar um tempo sozinha com o seu marido, que deixou claro que não se importava com ela, a condessa de Blackgrove.

Amelia, não tinha ideia de como deveria reagir...Mas Stephen só queria sedução... E amor.








Capítulo Um 

A carruagem atravessou o portão de Hillbury Castle e Amelia mal conteve o estremecimento que ameaçava atravessar o seu corpo. 
O caminho até o edifício era tão longo que levaria mais de um quarto de hora antes de chegarem à porta... Antes que ela fosse forçada a encarar seu pesadelo. 
— Você está muito pálida, Lady Blackgrove —, sua jovem criada de longa data, Helen, disse. — Você se sente bem? Amelia se moveu na carruagem. Com qualquer outro servo, ela seria reticente em falar a verdade, mas Helen não era uma criada habitual. As duas tinham crescido juntas. Considerava Helen como uma amiga, mesmo que o ato de ser uma criada e uma lady as separavam um pouco, como era apropriado. — Eu admito —, Amelia disse lentamente. — Eu não estou ansiosa para essa tarefa humilhante. Helen estendeu a mão para segurar brevemente a de Amelia. 
— Eu espero que não seja tão ruim quanto tudo isso. Amelia respirou fundo. 
— Como não poderia ser? Eu fui convocada para a casa de campo do meu marido, um marido de quem estou afastada à seis meses, para preparar uma mentira, uma Festa de Natal que reunirá as nossas famílias. Ser obrigada a isso é desagradável. 
Ela virou o rosto e olhou para fora, enquanto a carruagem movimentada atravessava as densas e bonitas florestas por alguns instantes. Ela não pôde deixar de pensar na última vez que ela tinha visto Stephen. Tinha sido um dia após o seu casamento ... e a noite de núpcias deles. 
Ela ainda estava gozando de sua sorte de possuir o ardor do homem que ela amava introduzindo seu corpo a tais prazeres e então… Então ela descobriu a terrível verdade sobre ele. 
— Minha senhora! Amelia estremeceu com o tom agudo de Helen, e descobriu que sua criada estava-lhe segurando um lenço bordado branco. Ela corou quando percebeu que uma lágrima tinha escapado de seus olhos e estava escorrendo por sua bochecha. 
— Pelo menos eu estou chorando na segurança de minha carruagem —, ela murmurou enquanto enxugava a lágrima errante. — Eu certamente não gostaria de chorar na frente dos criados dele para que eles me denunciassem assim que ele chegar na próxima semana. Helen assentiu. 
— Você é forte, minha senhora. Você vai dominá-la. 
— Eu irei —, Amelia concordou. — Eu tenho a obrigação. Pelas nossas famílias e pelas próximas comemorações. Certamente não deixarei que lorde Blackgrove veja que a falta de seu afeto causa-me qualquer dor. Por sorte, eu tenho sete dias para garantir que eu consiga esconder a amarga verdade. Helen parou de olhar para ela, e agora olhava pela janela da carruagem. Seu rosto ficou de repente pálido e os olhos ficaram arregalados. 
— Minha senhora —, ela começou a falar, então interrompeu-se. Amelia enrugou a testa com a óbvia consternação da criada. — O que aconteceu? 
— É... é… — Helen apontou para a janela, quando a carruagem parou. — É ele! 











25 de agosto de 2017

Um Verão de Rendição

Série Estações  
Lucien, o Conde de Stenfax ficou noivo duas vezes, mas se apaixonou apenas uma vez. 

E foi por sua namorada de infância, Elise. Quando ela o trocou por outro homem com mais dinheiro e um título mais elevado, o destroçou. 
Agora ela está viúva e ele encontra-se atraído por ela de novo, como uma mariposa pela chama.
Elise teve suas razões para se afastar de Lucien, razões pelas quais ele não entende. 

De volta à sociedade, ela está agora financeiramente desesperada e até mesmo pensando em se tornar amante de alguém. Mas Lucien continua aparecendo nos momentos mais inoportunos e é apenas uma questão de tempo até que o desejo entre eles exploda. 
O tempo dirá se Lucien será capaz de se ver além de seu desejo de vingança. E se Elise pode convencê-lo de que ela é digna de mais, apesar do passado.

Capítulo Um

— Eu estou indo para casa — disse Stenfax, não olhando para sua irmã Felicity, nem para Gray e sua esposa Rosalinde, mas continuando a olhar para a multidão que ria alto demais.
Felicity virou-se para ele, seus olhos brilhantes cheios de preocupação. Deus, todo mundo sempre olhava para ele com preocupação nos dias de hoje. Era cansativo.
— Oh, por favor não vá, Lucien — disse ela, agarrando sua mão com as suas. — Nós não dançamos uma dança Alemã ainda.
Lucien arqueou uma sobrancelha.
— Você despreza as danças alemãs, Felicity. Tente fazer suas pequenas mentiras para me manter aqui mais crível.
Felicity revirou os olhos e, em seguida, mostrou a ponta de sua língua para ele.
— Foi à primeira coisa que me veio à mente, droga. Mas eu realmente não quero que você vá. Tem sido assim por muito
tempo desde que fomos todos para uma festa juntos e realmente não gastamos muito tempo uns com os outros.
— Sim — disse Gray, inclinando a cabeça para chamar a atenção de Stenfax. — Fique. Eu diria alguma coisa sobre a dança, mas Felicity já foi pega naquela mentira, então me dê um momento e eu vou com uma desculpa.
— Sem desculpas — Rosalinde disse gentilmente. — Nós só desejamos desfrutar da sua companhia, como diz Felicity.
Stenfax suspirou. — Você é quase impossível de recusar quando se uni para trabalhar contra mim. — Ele balançou a cabeça. — Quase. Olha, eu não estou me divertindo, esta festa é muito cheia e está orquestra é muito possivelmente o pior que eu já ouvi. Minha cabeça está latejando e em um momento eu posso começar a berrar sobre política e arruinar toda a noite. É melhor eu ir agora antes da noite se deteriora em socos com alguém de Setenta anos de idade que não quer que mudanças aconteçam em sua vida ou de qualquer outra pessoa.
Gray suspirou e trocou um olhar com as mulheres antes que ele bateu a mão no ombro de Stenfax.
— Muito bem, parece que não há como dissuadir você. Pelo menos permita-me levá-lo para fora .
Stenfax acenou com a cabeça antes de beijar a bochecha de Felicity, depois a de Rosalinde, e desejasse boa noite a elas. Os dois homens, em seguida, atravessaram o salão de baile e sairam para o hall de entrada muito mais silencioso. Stenfax chamou a atenção de um lacaio e levantou a mão para enviar o menino
correndo para seu cavalo. Seria provável ter alguns momentos para organizá-lo com a sua saída tão cedo.
— O que é isso? — Gray perguntou quando eles estavam sozinhos no pequeno espaço.
Stenfax deixou seus olhos fechados. Este era um tema que ele não queria abordar, com ninguém.
— Nada — ele disse suavemente.
Gray virou-se para encará-lo de frente.
— Você está desligado Lucien. Bloqueando-nos. É como... — Stenfax olhou para o irmão a tempo de ver o rosto de Gray torcido momentaneamente. — É como antes.
Stenfax se encolheu ao ver a expressão crua de seu irmão mais novo. A dor dele o obrigou a pensar naquela noite três longos anos atrás, quando ele quase terminou com sua vida. Houve várias sequelas dessa experiência horrível em cada momento da sua existência desde então. Sequelas que não poderiam ser negadas, ao ouvir o sussurro fraco do medo na voz de seu irmão super-protetor era um deles. Ele colocou a mão no antebraço de Gray e pressiona suavemente.
— Não é, eu lhe garanto.
Por um momento deu para perceber o alívio de Gray, mas depois desapareceu. Ele inclinou a cabeça ligeiramente.
— Eu não quero ser grosseiro, mas quanto tempo tem sido?




Série Estações
1 - Um Caso no Inverno
2 - A Decepção da Primavera
3 - Um Verão de Rendição


30 de junho de 2017

A Decepção da Primavera

Série Estações


O avô de Celia Fitzgilbert decretou que ela deverá se casar com um nobre ou ele nunca revelará a identidade de seu pai misterioso. 

Mas seu compromisso com um conde já estava finalizado, deixando-a mergulhada num escândalo. 
Quando o recluso Duque de Clairemont retorna à Sociedade surge à solução para todos os seus problemas. Mas as coisas não são tão simples para o duque. Aiden não está confortável com sua nova posição na sociedade, talvez porque ele seja uma fraude. Na verdade, Clairemont morreu meses atrás e o homem que está na sua posição na verdade é um espião, procurando descobrir um segredo perigoso. Um flerte com Celia, rapidamente se torna algo muito real. Mas Celia pode se recuperar quando as mentiras saírem? O anúncio de Aiden os manterá vivos o suficiente para considerar um futuro?

Capítulo Um

Fevereiro de 1811
John Dane conduziu seu cavalo para a entrada circular e olhou para o alto e mais alto e ainda mais alto no castelo na frentedele. A fortaleza de pedra era uma exibição ostensiva do poder de um homem como ele jamais tinha visto, e ele já tinha visto muitos em seus trinta e dois anos.
É claro, poder não ajudou muito este homem em particular. De fato, bem o contrário. Quando ele desceu de seu cavalo um jovem correu pelas imponentes portas da frente, desceu as escadas e o cumprimentou.
— Boa noite, Sr. Dane. — disse o rapaz. Ele deu ao homem um olhar penetrante.
— O que eu disse a você, Corbett? Não há nenhum senhor. Raios, dificilmente um Dane.
— Claro, senhor, e-eu sinto muito. — Corbett gaguejou, indo em direção às escadas e às portas. — Lord Stalwood está esperando por você. Dane apertou os lábios. Ele não estava ansioso por esse encontro.
— Lidere o caminho. Corbett assentiu e fez o que foi pedido, apertando o passo em direção à casa com Dane em seu encalço. Ele tentou falar sem parar enquanto caminhavam, mas Dane o impediu. 
Ele preferia determinar os fatos e chegar às suas próprias conclusões, não através das percepções de alguém. Especialmente alguém tão jovem e inexperiente como Corbett.
Lá dentro, ele deixou seu olhar vagar pelo recinto enquanto seu companheiro o conduzia através do obscuro, retorcido, sombrios salões. Este tinha certamente uma estética interessante, parecendo algo saído de um romance gótico. Ou de um pesadelo.
—... Aqui. — Corbett terminou o que quer que ele estava dizendo e sorriu antes de abrir uma grande porta e indicar que Dane deveria entrar. Ele se obrigou a manter de volta o foco sobre o homem diante dele.
— Obrigado, Corbett.
O agradecimento pareceu iluminar o rosto de Corbett de dentro para fora, e ele sorriu. — Por nada, senhor. Qualquer coisa que eu possa fazer, estou feliz em servir. Você é uma lenda, você sabe. Dane arqueou uma sobrancelha, incerto se deveria mostrar gratidão pelo elogio ou desconfiança dele. Sua primeira reação era, em geral, desconfiança, embora não visse nada de falso em Corbett.
O jovem corou. — E-e agora eu vou sair para ajudar os meninos lá fora. Ele correu como um filhote que ainda não dominava muito bem as próprias pernas. Dane balançou sua cabeça. Próprio dos jovens serem sempre assim. Excitados pela caçada, ele supôs.
Embora ele não se lembrasse de ter estado tão impaciente assim. Claro, seu passado foi provavelmente muito, muito diferente do de Corbett, e ele tinha vindo para este lugar com uma visão muito diferente disso.

Série Estações
1 - Um Caso no Inverno
2 - A Decepção da Primavera
3 - Um Verão de Rendição



19 de junho de 2017

Um Caso no Inverno

Série Estações
A viúva Rosalinde Wilde está a caminho do casamento de sua amada irmã, quando uma tempestade inesperada a faz passar a noite em uma pousada superlotada.

Lá ela conhece um estranho sedutor que a transporta para uma noite de paixão inesquecível.
Grayson Danford nunca esperou passar uma noite com a irresistível Sra. Wilde, mas ela foi uma ótima distração do dever desagradável de romper o iminente casamento de seu irmão.
Ele fica chocado quando descobre que sua amante apaixonada é nada menos do que a irmã da futura esposa de seu irmão.


Capítulo Um

31 de Outubro de 1810 
Rosalinde Wilde puxou seu gasto casaco firmemente em torno de seu corpo, e, ainda assim, ela estremeceu. O forro de pele fina fazia quase nada para bloquear o vento cortante que parecia redemoinho na carruagem. Sua pobre criada Gertrude se aproximou as duas mulheres buscavam o calor do corpo para salvá-las do frio. 
— Grande Deus! — Rosalinde murmurou enquanto ela lutava para evitar que seus dentes batessem. — Vovô quis me punir, fazendo-me pegar a carruagem mais antiga de sua frota para irmos até propriedade de Stenfax, mas isso está além dos limites. Gertrude deu de ombros. 
— Co-como alguém poderia imaginar que uma tempestade de neve iria nos atingir em outubro? Rosalinde guardou sua opinião sobre essa questão. Ela temia que, mesmo se seu avô soubesse que uma eventual tempestade os alcançaria na estrada, ele ainda assim poderia tê-la obrigado a segui-lo e a sua querida irmã Celia até a província agora ao invés de permitir que ela os acompanhasse quando eles fizeram sua própria viagem dez dias antes.
Afinal de contas, ele alegou que Rosalinde era uma má influência sobre Celia. E ele parecia gostar de ferir a ambas. Uma rajada de vento forte atingiu o veículo, balançando-o para frente e para trás violentamente. Rosalinde fechou os olhos com força. Sem a inclemente condição meteorológica, a carruagem deles deveria estar normalmente avançando num ritmo acelerado. 
Agora, eles mal se moviam enquanto a neve rodopiava e o vento uivava. Ela tinha pena de seu pobre cavalariço Thomas e do motorista, o marido de Gertrude, Lincoln, que foram forçados a conduzir na tempestade. 
— Nós nunca vamos fazer isto chegar a Caraway Court esta noite, Sra. Wilde. — Gertrude sinalizou, lamentando. Caraway Court. Esta era a propriedade do pretendente de Celia, o Conde de Stenfax, aonde Celia iria se casar em quinze dias. O nome o fazia soar muito grande, realmente, mas Celia tinha escrito que partes dela estavam um pouco em ruínas, prova da necessidade de Stenfax necessitar de uma noiva com um dote. 
Claro, Celia precisava se casar com um homem com um título, então a combinação foi perfeita. 
Rosalinde suspirou, determinada a afastar seus pensamentos perturbadores. Ela apertou a mão enluvada de Gertrude e em vez disso se focou em reconfortar a congelada criada. Rosalinde era forte. Ela sempre teve que ser. — Oh, Gertie...

Série Estações
1 - Um Caso no Inverno
2 - A Decepção da Primavera
3 - Um Verão de Rendição