15 de novembro de 2018

Um Trapaceiro Encantador

Uma maravilhosa história de amor cheia de intrigas, dificuldades, paixão e, sobretudo, amor. 

Um desafortunado acidente une os destinos de Colbert e Alana. Ele, um aventureiro que faz o que tem vontade sempre que quer, debate-se entre a responsabilidade, a honra e uma irresistível paixão que o acerca em segredo. Ela, valente e um pouco ingênua, está passando por um mau momento. A recente morte de seu cunhado, o professor Jhon Wakefield, deixou sua família desamparada e só seu humilde trabalho em uma taberna lhes permite sair adiante, embora de maneira precária... Uma noite os Wakefield recebem a visita de um bonito benfeitor: Colbert, mais conhecido por Lorde Iron, pelo qual se sente imediatamente atraída. Entretanto, as circunstâncias e uma série de acontecimentos porão à prova a força de seus sentimentos e ameaçarão arruinar seu futuro e sua felicidade.

Capítulo Um

Alana Sanders escutou o pároco com atenção. Nunca tinha sido uma crente devota, entretanto, jamais tinha perdido alguém a quem amasse como Jhon Wakefield. Para ela, seu cunhado era mais que isso, mais que um pai ou um amigo, mais que um irmão.
Não estava apaixonada por ele, claro. Jhon era o marido de sua irmã e ela jamais se teria fixado em Jhon dessa maneira, mas seu afeto ia mais à frente. Jhon tinha sido… seu salvador.
― Sente-se com força para falar com o reverendo ou me deixa fazê-lo, Alana? ― Perguntou-lhe o sargento Nicolas Breint lhe roçando apenas a manga com sua mão grande. Ela olhou para Nicolas com um sorriso triste. O senhor Breint era vizinho deles e desde o momento que se inteirou que Jhon havia falecido, ofereceu-se a ajudar a família em tudo o que pudesse.
― Muita vontade não tenho, mas devo fazê-lo. Minha irmã agora não está em condições de aguentar as rabugices do padre Miller, e não posso deixar que você se responsabilize também disto.
― Não me importa fazê-lo. Alana negou. Respirou fundo. ― Quanto mais cedo acabar com isto, melhor. ― Só quero que tanto Hellen como você saibam que podem contar comigo para o que for.
― Sei. ― Olhou-o com gratidão e voltou a centrar-se no funeral. A multidão se congregava em torno do pároco e da família do defunto.
Os gêmeos se sentaram em umas cadeiras dobradiças e observavam atentamente a cena que se desenvolvia ante eles. Estavam aborrecidos e cansados de estar ali, sobretudo fartos de serem o centro das atenções e que todas as pessoas os olhassem. Alana se encontrava junto a Hellen, segurando a pose ante um caixão escuro e brilhante.
Hellen levava o olhar oculto sob o véu de renda; Alana, em troca, tinha eleito um pequeno chapéu de pele escuro com uma gaze muito curta e, ao contrário de sua irmã, e apesar de sofrer a dor pela perda de Jhon, olhava os assistentes reconhecendo entre eles muitas das amizades da família. As irmãs Dobson, lady Judith, o casal Matthews, as empregadas da casa, que também tinham acudido e ficaram um pouco retiradas junto ao Richard, o cocheiro, sua eterna rival Claudia Baxter…

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