Após a morte do marido, Elizabeth Overfield decide que deve ter outro casamento adequado.
Isso, no entanto, é a última coisa em sua mente quando ela conhece Colin Handrich, Lord Hodges, na festa de Natal dos Westcott. Ela simplesmente gosta de sua companhia enquanto ouvem as canções na véspera de Natal, caminham juntos da igreja para a casa na manhã de Natal, e se envolvem em uma briga de bola de neve durante a tarde. Ambos são surpreendidos quando seu trenó os derruba em um banco de neve e eles acabam compartilhando um beijo inesperado. Eles sabem que está fora de questão qualquer envolvimento entre eles, pois ela é nove anos mais velha do que ele.
Eles retornam a Londres na Temporada seguinte, ambos empenhados em encontrar outros partidos mais adequados. Ainda assim, concordam em compartilhar uma valsa em cada baile que frequentam. Este acordo inócuo prova ser aquele que vai derrubar seus mundos, como cada dança firmemente os enreda em um romance que obriga os dois a questionar o que estão dispostos a sacrificar por amor…
Eles retornam a Londres na Temporada seguinte, ambos empenhados em encontrar outros partidos mais adequados. Ainda assim, concordam em compartilhar uma valsa em cada baile que frequentam. Este acordo inócuo prova ser aquele que vai derrubar seus mundos, como cada dança firmemente os enreda em um romance que obriga os dois a questionar o que estão dispostos a sacrificar por amor…
Capítulo Um
Não havia nada como um Natal em família para fazer uma pessoa sentir-se com o coração aquecido – ah, e um pouco ansiosa também. E, talvez, um pouco melancólica.
Brambledean Court em Wiltshire era o palco de tal reunião pela primeira vez em muitos anos. Todos os Westcott estavam reunidos lá, desde Eugenia, a Condessa Viúva de Riverdale de setenta e um anos de idade, até seu mais novo bisneto, Jacob Cunningham, o bebê de três meses, filho da anteriormente Camille Westcott e seu marido, Joel. Todos eles tinham sido convidados por Alexander Westcott, o atual Conde de Riverdale e chefe da família, e Wren, sua esposa há seis meses.
A casa tinha estado abandonada por mais de vinte anos, antes de Alexander herdar o título, e tinha estado deteriorada mesmo naquela época. Até o momento em que ele tomou posse, estava ainda mais envelhecida e o parque que a rodeava tinha adquirido um ar triste de abandono geral. Tinha sido um desafio formidável para Alexander, que assumiu suas responsabilidades com seriedade, mas não tinha a fortuna para cuidar de tudo aquilo.
Esse problema foi resolvido com o seu casamento, já que Wren era muito rica. A fortuna que tinha trazido para sua união permitiu-lhes reparar os danos de anos e restaurar a casa e o parque de um lado, e as fazendas de outro, à sua antiga prosperidade e glória. Mas Roma não foi construída em um dia, como a Condessa Viúva não hesitou em comentar após sua chegada. Ainda havia muito a ser feito. Muito mesmo. Mas ao menos a casa estava com o ar de vida.
Havia alguns poucos hóspedes além dos Westcott e seus cônjuges e filhos. Havia a Sra. Kingsley de Bath e seu filho e sua nora, o reverendo Michael e Mary Kingsley de Dorsetshire. Eles eram a mãe, irmão e cunhada de Viola, a ex-Condessa de Riverdale, cujo casamento de mais de vinte anos com o falecido conde tinha sido exposto espetacularmente depois de sua morte, como bígamo. Houve muitas complicações em torno desse episódio desagradável.
Não havia nada como um Natal em família para fazer uma pessoa sentir-se com o coração aquecido – ah, e um pouco ansiosa também. E, talvez, um pouco melancólica.
Brambledean Court em Wiltshire era o palco de tal reunião pela primeira vez em muitos anos. Todos os Westcott estavam reunidos lá, desde Eugenia, a Condessa Viúva de Riverdale de setenta e um anos de idade, até seu mais novo bisneto, Jacob Cunningham, o bebê de três meses, filho da anteriormente Camille Westcott e seu marido, Joel. Todos eles tinham sido convidados por Alexander Westcott, o atual Conde de Riverdale e chefe da família, e Wren, sua esposa há seis meses.
A casa tinha estado abandonada por mais de vinte anos, antes de Alexander herdar o título, e tinha estado deteriorada mesmo naquela época. Até o momento em que ele tomou posse, estava ainda mais envelhecida e o parque que a rodeava tinha adquirido um ar triste de abandono geral. Tinha sido um desafio formidável para Alexander, que assumiu suas responsabilidades com seriedade, mas não tinha a fortuna para cuidar de tudo aquilo.
Esse problema foi resolvido com o seu casamento, já que Wren era muito rica. A fortuna que tinha trazido para sua união permitiu-lhes reparar os danos de anos e restaurar a casa e o parque de um lado, e as fazendas de outro, à sua antiga prosperidade e glória. Mas Roma não foi construída em um dia, como a Condessa Viúva não hesitou em comentar após sua chegada. Ainda havia muito a ser feito. Muito mesmo. Mas ao menos a casa estava com o ar de vida.
Havia alguns poucos hóspedes além dos Westcott e seus cônjuges e filhos. Havia a Sra. Kingsley de Bath e seu filho e sua nora, o reverendo Michael e Mary Kingsley de Dorsetshire. Eles eram a mãe, irmão e cunhada de Viola, a ex-Condessa de Riverdale, cujo casamento de mais de vinte anos com o falecido conde tinha sido exposto espetacularmente depois de sua morte, como bígamo. Houve muitas complicações em torno desse episódio desagradável.
Mas tudo tinha terminado bem para Viola. Neste mesmo dia, véspera de Natal, ela havia se casado com Marcel Lamarr, Marquês de Dorchester, na igreja da vila. Os recém-casados estavam em casa agora, assim como o filho e a filha, gêmeos, de dezoito anos de Dorchester.
E Colin Handrich, Barão Hodges, irmão de Wren, estava aqui também. Pela primeira vez em seus vinte e seis anos, ele estava passando um verdadeiro Natal em Família e, depois de algum sentimento de estranheza ontem – apesar de uma calorosa recepção de todos –, ele agora estava gostando muito.
A casa estava cheia de atividade. Houve o casamento esta manhã – um evento totalmente inesperado, é preciso acrescentar.
E Colin Handrich, Barão Hodges, irmão de Wren, estava aqui também. Pela primeira vez em seus vinte e seis anos, ele estava passando um verdadeiro Natal em Família e, depois de algum sentimento de estranheza ontem – apesar de uma calorosa recepção de todos –, ele agora estava gostando muito.
A casa estava cheia de atividade. Houve o casamento esta manhã – um evento totalmente inesperado, é preciso acrescentar.
O Marquês apareceu na noite passada, sem qualquer aviso prévio, armado com uma licença especial e uma proposta urgente de casamento para Viola, um mero par de meses depois de ter rompido o noivado, de forma espetacularmente escandalosa, durante a sua festa de noivado em sua própria casa. Mas isso era outra história e Colin não tinha estado lá para experimentar em primeira mão. A cerimônia tinha sido seguida de um café da manhã de casamento às pressas, e impressionantemente organizado por uma equipe já sobrecarregada de Riverdale, sob a supervisão de Wren.
Esta tarde tinha sido repleta de tentativas, cheias de risos, de acrescentar às decorações de ontem. Ramos de pinheiro perfumados, azevinhos, heras e viscos, para não mencionar fitas, sinos, laços e toda as outras parafernálias associadas à estação, estavam por toda parte, aparentemente – na sala de estar, na escada, no corredor, na sala de jantar. Um Ramo de Natal arrumado sob a orientação de Lady Matilda Westcott – filha mais velha solteira da Condessa Viúva –, pendia no lugar de honra do centro do teto da sala de estar e vinha causando risadas, assobios e rubores desde ontem, quando colocado em uso. Havia também uma grande Tora de Yule transportada hoje e posicionada na grande lareira no grande salão, pronta para ser acesa à noite.
E todo o tempo em que eles se moviam e subiam e se empoleiravam, ficavam presos e se equilibravam, espetavam os dedos, beijavam e enrubesciam, cheiros tentadores flutuavam das cozinhas: pudins de Natal e pão de gengibre, mince piese o presunto de Natal, entre outros deleites que davam água na boca.
E havia a neve como uma constante maravilha e distração, atraindo-os para todas as janelas disponíveis com muito mais frequência do que o necessário, para garantirem por conta própria de que não tinha parado de cair e não estava derretendo tão rápido enquanto vinha para baixo. Tinha estado ameaçando há dias e finalmente começara a cair durante o casamento desta manhã. E continuou durante todo o dia desde então, até o momento deveria estar alcançando os joelhos.
Neve, em tais grandes quantidades, era uma raridade na Inglaterra, especialmente no Natal. Eles não paravam de dizer isso uns aos outros a tarde toda.
E agora, esta noite, os cantores da vila estavam no alto da escadaria para cantar para eles.
A Tora de Yule tinha sido acesa e a família se reuniu, e os cantores tinham vindo mesmo contra todas as expectativas, exclamando e batendo as botas, sacudindo e batendo luvas e esfregando os narizes vermelhos deixando-os mais vermelhos – e, em seguida, se acalmando e ficando autoconscientes enquanto olhavam para a família e amigos que se reuniram no grande salão para ouvi-los.
Esta tarde tinha sido repleta de tentativas, cheias de risos, de acrescentar às decorações de ontem. Ramos de pinheiro perfumados, azevinhos, heras e viscos, para não mencionar fitas, sinos, laços e toda as outras parafernálias associadas à estação, estavam por toda parte, aparentemente – na sala de estar, na escada, no corredor, na sala de jantar. Um Ramo de Natal arrumado sob a orientação de Lady Matilda Westcott – filha mais velha solteira da Condessa Viúva –, pendia no lugar de honra do centro do teto da sala de estar e vinha causando risadas, assobios e rubores desde ontem, quando colocado em uso. Havia também uma grande Tora de Yule transportada hoje e posicionada na grande lareira no grande salão, pronta para ser acesa à noite.
E todo o tempo em que eles se moviam e subiam e se empoleiravam, ficavam presos e se equilibravam, espetavam os dedos, beijavam e enrubesciam, cheiros tentadores flutuavam das cozinhas: pudins de Natal e pão de gengibre, mince piese o presunto de Natal, entre outros deleites que davam água na boca.
E havia a neve como uma constante maravilha e distração, atraindo-os para todas as janelas disponíveis com muito mais frequência do que o necessário, para garantirem por conta própria de que não tinha parado de cair e não estava derretendo tão rápido enquanto vinha para baixo. Tinha estado ameaçando há dias e finalmente começara a cair durante o casamento desta manhã. E continuou durante todo o dia desde então, até o momento deveria estar alcançando os joelhos.
Neve, em tais grandes quantidades, era uma raridade na Inglaterra, especialmente no Natal. Eles não paravam de dizer isso uns aos outros a tarde toda.
E agora, esta noite, os cantores da vila estavam no alto da escadaria para cantar para eles.
A Tora de Yule tinha sido acesa e a família se reuniu, e os cantores tinham vindo mesmo contra todas as expectativas, exclamando e batendo as botas, sacudindo e batendo luvas e esfregando os narizes vermelhos deixando-os mais vermelhos – e, em seguida, se acalmando e ficando autoconscientes enquanto olhavam para a família e amigos que se reuniram no grande salão para ouvi-los.
Série Westcott
1 - Alguém para Amar
2 - Alguém Para Abraçar
3 - Alguém para Casar
4- Alguém para Cuidar
5- Alguém em quem confiar
6- Alguém a quem Honrar
7- Someone to remember
Autora lançou os livros 7- 8, agora final de ano.
2 - Alguém Para Abraçar
3 - Alguém para Casar
4- Alguém para Cuidar
5- Alguém em quem confiar
6- Alguém a quem Honrar
7- Someone to remember
Autora lançou os livros 7- 8, agora final de ano.
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!