A honra exige que ele desista dela…
Heath Whitworth, marquês de Mulgrave e herdeiro de um ducado, é conhecido por sua bela aparência e por sua honra. Quando sua mãe insiste que passe o feriado dançando com Lady Emilia Aberdeen, ele não tem escolha a não ser agir como um cavalheiro. Por anos, Heath nutriu sentimentos pela senhora, mas ele sabe exatamente por que seu melhor amigo tinha abandonado Emilia anos atrás, e esse segredo torna um futuro feliz para Heath e Emilia uma impossibilidade. O amor exige que ela siga seu coração… Com o coração partido depois que o homem que ela amava havia terminado o noivado deles, Lady Emilia Aberdeen está bastante contente em viver uma vida de solteirona, escrevendo uma coluna anônima que oferece orientação para as jovens. Exceto que, quanto mais ela é jogada na companhia de Lorde Mulgrave, mais vê que o cavalheiro adequado, sempre indiferente, também é charmoso, inteligente e inconvenientemente atraente. Emilia descobre que talvez seja possível amar novamente, mas com segredos entre eles, Heath enfrentará seu maior desafio: amar Emilia Aberdeen ou deixá-la ir.
Capítulo Um
“Nenhum relacionamento pode ser construído sob uma traição.
Isso é, nenhum relacionamento que valha a pena ter.”
– Sra. Matcher,
Inverno de 1821 Kent Mais tarde naquela semana…
Lorde Heath Whitworth, o Marquês de Mulgrave, estava preso. Não pela primeira, nem pela segunda ou pela terceira vez. E em cada caso, ele vira-se preso pela suspeita de sempre: sua mãe, a Duquesa de Sutton. Desta vez, porém, ela estava ali a negócios. Nem era aquela conclusão uma conjectura presumida através do brilho determinado em seus olhos. Ela estava literalmente diante dele segurando um papel de aparência oficial. Aquela aparência combinada com aquela folha só poderia pressagiar a desgraça. Assim sendo, havia apenas uma coisa que um cavalheiro poderia fazer em tais circunstâncias… ir para o ataque. Cruzando os braços sobre o peito, ele olhou para ela do outro lado da mesa de bilhar.
— Não. —Sua mãe cruzou os braços em uma pose correspondente. O papel em seus dedos balançou em seu antebraço.
— Eu não disse nada. Ainda.
— Nem você precisava — disse ele suavemente. — Seja o que for que você esteja perguntando, acredito que a resposta mais segura seja "não".
— Que vergonha, Heath! — Ela deu-lhe um olhar magoado. — Não posso simplesmente fazer uma visita ao meu filho?
— Na sala de bilhar? No meio de sua festa, com um mar de convidados em um de seus muitos salões, nada menos? — Considerando tudo aquilo, ele teria de ser um idiota para acreditar… mesmo com aquela expressão ferida que ela tinha assumido… que havia algum motivo menos do que mercenário em sua presença ali. Daquela maneira, a dissimulação acabou. Sua mãe aguçou o olhar.
— Muito bem. Você prefere que eu seja direta. Ele encaixou o quadril no canto da mesa de bilhar e, com a mão livre, pediu que ela acabasse com aquilo. Afinal, ele há muito tinha deixado de ficar surpreso, chocado ou horrorizado com as instruções de sua mãe.
— Estou ouvindo.
— Eu gostaria que você mostrasse a Lady Emilia como se divertir. Ele perdeu o equilíbrio e caiu de bunda com força. Franzindo a testa, sua mãe colocou-se diante dele.
— Achei que tivesse sido clara — continuou ela, implacável. — E, por favor, levante-se neste instante, Heath. Eu me sinto um tanto boba tendo essa discussão com você esparramado no chão. Realmente, aquilo era o que ela considerava bobo? E não toda a ordem para que ele mostrasse a uma senhora respeitável como se divertir? — Podemos? — sua mãe exigiu depois que ele se levantou.
— Você — ele começou lentamente — quer que eu… — Não. Não importava quantas vezes ele tentasse, não conseguiria repetir as palavras ordenadas por sua mãe sobre aquela mulher em particular… nunca. Ele encontrou a cadeira mais próxima.
— Em geral, você é muito mais inteligente do que isso, querido menino — repreendeu a mãe, seu tom de desaprovação deixando bem claro que o carinho era na verdade um insulto. — Eu pedi para você mostrar a ela como se divertir. E lá estava novamente. Ele encolheu-se, pela quarta vez desde que ela havia roubado sua abençoada solidão. E pelo jeito com que se plantara na frente dele… de braços cruzados… ela estava preparada para a batalha. Heath reprimiu um gemido e olhou ao redor dela para a porta, contemplando a fuga. Sua mãe deslizou para o lado, acabando com todas as esperanças daquele esforço. Ela bateu palmas uma vez.
— Preste atenção em mim. Eu pedi a você no início da festa para… Inferno e maldição! —Ele endireitou-se na cadeira.
— Mostrar a ela como se divertir. Sim. Sim. Eu a ouvi bem. — Mas ouvir aquela ordem de sua mãe inúmeras vezes era o suficiente para virar o estômago de um homem ainda mais do que arenque rançoso regado com um copo de vinagre. — Se você estiver interessada em alguém que atenda a esse objetivo em particular, convém consultar Sheldon. — Seu irmão dois anos mais novo havia ganhado a reputação de malandro há muito tempo. Sua mãe bateu em sua orelha e ele praguejou.
— Maldito inferno, isso… oww — ele grunhiu quando ela deu outro tapa.
— Por que diabos fez isso? — O primeiro tapa foi porque você sabe que seu irmão é recém-casado, está feliz e bastante reformado.
— E o outro? — ele reclamou, esfregando o lóbulo ferido.
— Por ter praguejado. Bem, você sabe muito bem que Sheldon não pode ser aquele que…
Série O Coração de um Escândalo
1- Educando o Duque
1- Educando o Duque
2- Guia de uma Dama para o coração de um Cavalheiro
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!