Apesar de seu desastroso debute em Londres, Millicent Edgebrook provou ser hábil em garantir casamentos para todas as jovens, menos para si mesma. Resignada à condição de solteirona e ansiosa para ganhar a independência de seu tio adorável, mas excêntrico, Millie se junta à Sociedade Doméstica de Everton. Sua primeira tarefa: encontrar uma noiva para Preston Knowles, Duque de Middleton. Quão difícil poderia ser conseguir um par para um aristocrata bonito e elegível? Tão difícil, ao que parece, quanto resistir à sua própria atração pelo duque…
Preston prometeu a si mesmo não ser arruinado pelo amor. Depois de ser rejeitado por duas candidatas perfeitamente respeitáveis, ele preferia permanecer solteiro e feliz para o resto de sua vida… se apenas sua mãe o deixasse. No entanto, de repente, ele está fantasiando sobre a adorável casamenteira que ela contratou, a noiva menos adequada que se poderia imaginar. O passado de Millie está envolto em escândalos, e a Sociedade Doméstica de Everton proíbe relações entre funcionários e clientes. Mas mesmo com tantos obstáculos contra eles, Preston anseia por convencer a mulher que ele adora de que o amor supera as regras sempre…
Capítulo Um
Everton House não era grande de acordo com nenhum padrão, mas era formidável. Parada na base da escada, Millicent Edgebrook estava nervosa pela primeira vez em muito tempo. Se Lady Jane a rejeitasse, ela voltaria ao ponto de partida, sem opções a não ser passar o resto de sua vida correndo o perigo de ser explodida, defumada, e sendo envenenada por todos os tipos de aromas desagradáveis. Não. Aquilo tinha que funcionar. Era o primeiro passo em seu plano de independência, então Millie subiu os degraus e bateu.
A Sra. Doris Whimple, a acompanhante contratada e criada de Millie, mexia-se ao seu lado.
— Por que você está nervosa? — Millie perguntou.
— Ouvi dizer que Lady Jane Everton é assustadora. Mary McGinty me disse que apenas um olhar de Jane Everton fez mais de uma mulher chorar na sala. — A Sra. Whimple estremeceu.
— Tenho certeza de que é um exagero. Fique calma. Além disso, ela vai entrevistar a mim, não a você. — Apesar de suas palavras corajosas, um nó formou-se na boca do estômago de Millie.
A porta abriu-se, revelando um velho mordomo com tufos de cabelo branco saindo de sua cabeça. — Como posso ajudá-la?
Millie entregou seu cartão.
— Srta. Edgebrook, por favor, entre. Milady está esperando por você. — Ele escancarou a porta e deu um passo para o lado, permitindo que entrassem no vestíbulo.
Além de um grande vaso de flores adornando uma mesa redonda de entrada, o corredor era principalmente de madeira e tinha um toque masculino.
— Eu sou Gray — entoou o mordomo. — Sua acompanhante pode esperar aqui. Lady Jane a verá sozinha.
A Sra. Whimple ficou rígida. — Está tudo bem, Doris. Eu vou ficar bem. — Millie parecia mais corajosa do que se sentia. Seu estômago estava embrulhado e as palmas das mãos começaram a suar enquanto ela seguia Gray por um corredor estreito ao lado da escada.
Ele parou na frente de um conjunto de portas duplas. — Milady espera por você no escritório. — Ele gesticulou em direção à porta, em seguida, voltou vagarosamente por onde tinham vindo.
As borboletas no estômago de Millie transformaram-se em dragões em guerra. Colocando os ombros para trás, ela respirou fundo e bateu.
— Entre, Srta. Edgebrook. — Uma forte voz feminina veio de dentro.
Millie entrou em um escritório bem equipado, com uma parede de livros à direita e janelas altas que davam para o jardim à esquerda. Millie reprimiu um suspiro e puxou a peliça com mais força contra a noite fria. Outro vaso de flores estava em uma pequena mesa à direita. A mulher atrás da mesa estava sentada ereta como uma tábua, com o cabelo escuro puxado para trás severamente e as mãos cruzadas.
Ela levantou-se. — Eu sou Lady Jane Everton.
Ambas fizeram uma reverência e Millie disse: — Estou honrada em conhecê-la, milady. Eu sou Millicent Edgebrook.
Um sorriso caloroso suavizou o rosto de Lady Jane, enquanto ela gesticulava em direção à cadeira em frente à mesa. — Por favor, sente-se e me diga o que a traz à Sociedade Doméstica de Everton.
Com o coração na garganta, Millie engoliu em seco. — Não tenho certeza do que você quer saber.
Levantando uma sobrancelha curva, Jane inclinou a cabeça. — A verdade seria um bom começo. Como você chegou à decisão de que uma vida como uma Senhora de Everton pode ser adequada para você?
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!