Robley do clã MacKintosh, de cabelo loiro e olhos azuis, antes que ele possa se estabelecer precisa provar a verdadeira aventura.
Então, quando a fada, Madame Giselle, pede a ele para recuperar sua propriedade roubada em troca de dois símbolos encantados que o levarão através dos séculos, ele aproveita a chance. A enfermeira e futura parteira Erin Durie está falida e sozinha, graças a uma colega de quarto que fugiu da cidade depois de um relacionamento muito intenso e dolorosos de suportar. Em seguida, um homem de kilt magicamente cai em seus braços, procurando por um guia para o século XXI, e ela não pode negar a atração. Mas a atração mágica logo abre o portal do tempo mais uma vez , e coloca uma lâmina na garganta de Robley. Agora Erin deve decidir onde - ou quando - seus poderes de cura podem fazer o melhor ... e se ela pode viver sem seu belo Highlander.
Capítulo Um
Escócia, 1426
Robley se sentou no solar do seu tio, seus pensamentos movendo como cardos em uma brisa forte. Seu pai, tio e primo falando alto e sem parar sobre as vacas do seu clã, a condição das colheitas do ano, os aldeãos e as necessidades de seus arrendatários. Ele colocou seus cotovelos na mesa e esfregou seu rosto com ambas as mãos, abafando o desejo para bocejar.
— Algo aborrece você, rapaz? – William, o conde de Pífaro. Tio de Robley, perguntou, seu tom ligeiramente exasperado.
Robley endireitou-se, tirando seus cotovelos da mesa.
— Não, só estou um pouco cansado.
— Talvez se gastasse menos tempo na pousada da aldeia bebendo e se divertindo e mais tempo dormindo de noite não estaria cansado. — O conde ralhou.
Robley arqueou suas sobrancelhas rapidamente, mas manteve sua boca fechada. Desde o retorno do Rei James para tomar seu lugar legítimo no trono da Escócia, o papel do Robley para bem-estar do seu clã tinha sido reduzido para àquilo. Ele cumpria suas incumbências, levava mensagens e ajudava seu pai na execução de seus encargos aduaneiros como oficial para MacKintosh.
O futuro de Robley, completamente voltado para as vacas, as colheitas e o arrendamento, oferecia pouca excitação. Beber e se divertir dava a ele um repouso breve da poderosa ânsia por aventura que enchia seus sonhos.
Ele penosamente sentia falta daqueles dias em que tinha uma batalha ou um torneio para aguardar. Sentia falta das aventuras que teve com seu irmão e primo enquanto passeavam através do continente. Malcolm e Liam haviam se assentado com famílias para cuidar. A paz tinha seus méritos, sim, mas nada mexia com o sangue como uma guerra de habilidade e força muscular.
— Já é tempo de você tomar uma esposa, meu rapaz. — Seu pai colocou uma mão no ombro de Robley e deu uma sacudida. — Sua mãe e eu desejamos embalar filhos dos nossos filhos em nossos joelhos. Desejamos ver você casado e assentado. — Robert virou para seu irmão — O que diz você, William? Devemos procurar com afinco uma noiva apropriada para meu rapaz? Talvez as senhoras possam recomendar uma moça disposta com um dote generoso.
Sossegar? Sua boca ficou seca. Ele não podia ser muito mais sossegado do que era agora, e o tédio o estava matando.
— Ah...
Seu primo Malcolm sorriu afetado.
— Sim, Rob. É tempo de você se casar. Você não disse que deseja achar uma moça forte e esguia como a minha?
— Não existe nenhuma como sua senhora aqui. — Ele disse carrancudo. — Eu deveria buscar a fada que a mandou para você através do tempo, e pedido ela para me buscar uma noiva do futuro também? — Ele dera voz ao desejo do seu coração? Esta era a fonte de sua obsessão inquieta? Sim, e verdade seja dita, ele quis achar a moça por si só. Desejou ver com seus próprios olhos as maravilhas do futuro: Aviões, automóveis e luzes que apareceram pelo simples apertar de um interruptor. Estas eram apenas algumas das maravilhas que mencionaram. Como ele não podia girar sua mente uma vez mais para a lista de coisas fantásticas que ela disse de sua vida no século vinte e um? Sua obsessão. Ele queria ver o futuro. Aquela seria sua última aventura. Como ele faria isso, ele não podia dizer, mas a certeza disso estava firmemente em seus ossos, e ele não podia deixar de pensar nisso.
Malcolm encolheu os ombros.
— Minha esposa foi enviada aqui para salvar uma vida. Que nós nos apaixonássemos não teve nada a ver com o propósito de Giselle, e eu não suponho que ela possa atender pedidos de qualquer tipo. É melhor ficar tão longe da fae quanto possível, para que não você seja pego em suas maquinações. Nós, meros mortais não somos nada além de penhora para eles.
— Sim, mantenha distância, Rob. – Disse o conde de sua cadeira. — Você tem uma responsabilidade com nosso clã. Um dia você tomará lugar do seu pai como oficial, como Malcolm tomará meu. Eu lembro o que é ser jovem e inquieto, mas tenha cuidado. O bem-estar de nosso povo descansa justamente em nossos ombros. — Ele pôs Robley em seu lugar com um olhar fixo duro. Venha. Nós temos trabalhos a fazer, e a hora passa rápido.
— Eu sei bem minhas responsabilidades, Tio. — Ele empurrou sua cadeira e se ergueu, esfolando na repreensão. Ele era um homem de vinte e quatro anos, e um guerreiro, além disso. — Se alguém precisar de mim para levar uma mensagem ou inventariar o estoque, eu estarei nas listas. — Sua observação recebeu olhares afiados, mas não mais reprimenda. Andando a passos largos fora do solar, ele contemplou sua situação.
Ele podia deixar sua família organizar um casamento para ele. Talvez ele até viesse a gostar de quem eles escolheriam, mas ele a adoraria? Seu coração excitaria à vista dela, como Malcolm quando sua esposa entrou no aposento? –Maldição, provável que não. O ciúme queimou um caminho por ele, e o peso de seu futuro pesou sobre seus ombros como um jugo. Mais uma aventura – era pedir demais? -E então ele se assentaria em seu papel predestinado dentro do clã. Ele desceu os degraus para o grande corredor, pausando quando ele encontrou a esposa de seu primo conversando com sua cozinheira, Molly. A senhora True já estava em estado avançado de sua segunda gravidez, e outro arroubo de ciúme passou por ele. Ele queria uma família para si, mas não sem amor. A injustiça da repreensão ele recebeu quieto ainda permanecia, junto com o desejo inquieto de agir. Ele esperou até que True dispensasse Molly antes de abordá-la. Um plano, apenas uma ideia, germinado em sua mente há muito tempo. Era tempo de pôr isto em movimento.
— Bom dia, True. Como você está?
Série Loch. M
02- A Barganha do Highlander
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!