25 de novembro de 2024

Jornada de Ren

Série Oeste Selvagem II

O amor é atemporal. O amor não conhece fronteiras. O amor é eterno. 
No presente... Journey Stanton mede cada homem que conhece em relação ao seu ideal. E todos eles ficam aquém. "Eles simplesmente não fazem mais homens como Reno Black." Sim, Journey está perdidamente apaixonada. Para ela, essas palavras são literalmente verdadeiras - esse amor é sem esperança - pelo homem a quem ela deu seu coração, que viveu mais de um século antes. Sua família e amigos se preocupam porque ela prefere viver em um mundo de sonhos do passado em vez do presente. Embora tudo o que ela tenha de Reno seja uma foto antiga de lata e o diário de um ancestral, Journey memorizou cada palavra sobre o herói que sacrificou sua vida para salvar sua família. Se dependesse dela, daria tudo o que tinha para passar apenas um dia com ele. No passado... Reno Black parece ter tudo o que um homem pode querer. Ele sobreviveu a uma guerra infernal e emergiu com um bando de irmãos cujos laços foram forjados no campo de batalha. Juntos, eles viajaram para o oeste selvagem e construíram um lar no deserto do Texas. Logo, se Deus quisesse e o riacho não subisse, ele se reuniria com seu irmão há muito perdido. Caramba, ele até tinha uma espécie de família — as crianças Stanton. Eles não eram parentes de sangue, mas ele os amava do mesmo jeito. Todas essas coisas davam sentido à vida de Reno. Ainda assim, faltava algo. Ele precisava de mais. Caramba, ele queria o que seu capitão havia encontrado com Fancy. Ele queria alguém para segurar nas noites frias. Alguém para compartilhar sua vida. Alguém suave e doce em sua cama. Reno ansiava por encontrar a esposa que sua mãe previu para ele. A mulher que esperava no fim do arco-íris. Às vezes... se ele fechasse os olhos, quase conseguia ver o rosto dela. Até agora, ela o havia iludido — mas ele não desistiria. Não importa o quão longe ele tivesse que viajar. A jornada de Reno para o amor será algo que você nunca esquecerá.

Capítulo Um

2011 – Journey aos 15 - Eu gostaria de poder me vestir assim o tempo todo.
— Journey Stanton girou em frente ao antigo espelho de corpo inteiro, admirando seu próprio reflexo. — Como estou, tia? Myra Weiss olhou para sorrir para sua sobrinha-neta, que usava um vestido amarelo de saia rodada feito do melhor linho, completo com rendas e fitas.
— O vestido está um pouco grande, mas você está maravilhosa. Se não soubesse, querida, pensaria que você acabou de sair do set de E o Vento Levou. Journey ergueu o punho, sorriu para o espelho e depois franziu o rosto numa expressão apaixonada. — Como Deus é minha testemunha, nunca mais terei fome.
 — Bravo! — De joelhos, Myra continuou a ler os rótulos de uma pilha de caixas de armazenamento. — Agora, por que não me dá uma mão? — Claro. — Ela levantou a longa saia para ajudar a tia. — O que está procurando? 
— Estou procurando... — Myra parou de falar enquanto utilizava todo o seu fôlego para mover a caixa superior para o lado. Assim que conseguiu colocá-la no chão sem despejar o conteúdo, soltou um suspiro áspero. — Registros genealógicos. Meu irmão, Myles, está fazendo algumas pesquisas e prometi dar a ele os papéis que nosso pai guardou. — Ela levantou a tampa, cavou dentro, então praguejou baixinho. — Droga, também não estão aqui. Journey realmente não sabia a que sua tia estava se referindo, mas se virou para olhar ao redor da sala. De repente, sua atenção foi atraída para um grande baú encostado na parede frontal do sótão. Raios de luz brilhavam através da janela circular, banhando o velho baú com um brilho sobrenatural. 
— Você olhou aqui dentro? — Ainda segurando a saia no alto, ela disparou pela sala. Ajoelhando-se, não esperou permissão. Journey levantou a tampa para espiar o interior.
 — Uau... — Não acho que os registros estariam aí. — Myra atravessou a sala para se juntar a ela. — Este baú pertencia à minha bisavó. — Acomodando-se ao lado de Journey, ergueu a tampa enquanto a garota começava a levantar reverentemente os itens, um por um, para ver o que conseguia encontrar.
— Guardanapos de renda, ela fez isso à mão. Não são lindos? 
— Sim, são — sussurrou Journey enquanto abria delicadamente uma caixa de madeira. 
— E o que são esses? — Broches. Alfinetes. Ela os colecionava. Fascinada, Journey tocou delicadamente algumas peças. — Uma abelha. Um sol. Uma flor. Myra apontou para um livro gasto com um anjo na capa.
 — Este era o diário dela, uma espécie de livro de receitas, na verdade. Ela escreveu um monte de receitas de remédios fitoterápicos. Por mais que ame qualquer coisa ambientada no passado, aposto que gostaria de ler a opinião da vovó sobre as coisas. 
— Eu iria. Sim. — Colocando o volume encadernado em couro no chão, Journey voltou para examinar os tesouros de ontem.
 — Adoro essas luvas. Veja os pequenos botões de pérolas. 
— Hmmm. Talvez possamos tratá-los com um pouco de sabão líquido. Estão um pouco amarelos. — Myra sorriu ao ver a expressão de admiração no rosto de sua sobrinha-neta. 
— O que mais vê?












Série Oeste Selvagem II
1- É do Rei

2- Jornada de Ren
Série concluída

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