Lorde Crefton e sua traiçoeira filha, Elizabeth. Mas o velho senhor é muito fraco para lutar com Nicholas.Desesperada para proteger seu pai, Lady Elizabeth se oferece para tomar seu lugar, mas como esposa de Nicholas. Nicholas jurou nunca ter uma família e arriscar passar sua amaldiçoada segunda visão para uma criança, mas de que outra forma ele pode fazer Crefton sofrer senão tirando-lhe a única filha? Determinado a fazer Elizabeth pagar por sua parte nos ferimentos de seu irmão, ele acrescenta uma cláusula punitiva à oferta dela – ele se recusa a dormir com ela, frustrando seu sonho de ter uma família.
Capítulo Um
Inglaterra, primavera de 1268
Lorde Nicholas De Bremont lutou contra a visão indesejável que se formava em sua mente. Ele se concentrou no grão áspero da cerca à sua frente, no cinza do poste desgastado pelo tempo, até mesmo no fedor do curral onde ele estava.
Qualquer coisa para parar a visão.
Ele caiu de joelhos, sem se importar com a sujeira. Uma dor penetrante atravessou seu crânio. Uma onda de náusea passou por ele, e ele engoliu em seco para manter o conteúdo de seu estômago no lugar.
— Milorde? O que foi? — Walter curvou-se para espiar Nicholas.
— Não foi nada.
— Com licença, mas nada que não deixe um homem cair de joelhos.
Nicholas fechou os olhos, desejando que cessasse o latejar em sua cabeça. Lama fria escorria por suas calças. Cristo, ele realmente tinha caído. A súbita recorrência de sua segunda visão não fazia parte de seus planos para a bela tarde de primavera e provou que ele falhou mais uma vez em sufocar seu maldito “dom”.
— Eu vou ficar bem em um momento.
Ele cerrou os dentes e agarrou o poste para se levantar. Uma respiração profunda e lenta aliviou tanto a dor aguda em sua têmpora quanto a dor de estômago.
Sucesso. A cena que se desenvolvia em sua mente desapareceu. Ele teve apenas um vislumbre de uma fortaleza estranha, então uma estreita sala de pedra com um catre no chão de terra. Nenhum dos dois significava nada para ele, mas isso não era nenhuma surpresa.
Raramente suas visões eram claras ou confiáveis.
— O cheiro daqueles porcos deve estar lhe incomodando. — Seu servo parecia esperançoso de que o odor ofensivo fosse a causa.
— Não. Não é isso.
— Humph. — Walter balançou a cabeça. — É melhor pararmos nosso trabalho.
Nicholas encontrou seu olhar.
— Sério, estou bem.
— O que você viu, então? — O velho grisalho, que estava com Nicholas desde a infância, olhou para ele com uma expressão inquieta.
Nicholas sabia que não poderia enganar Walter. Ele testemunhou Nicholas sofrer por muitas visões.
— Deixa para lá. Vamos terminar esta cerca e acabar com o nosso dia. — Ele ergueu o poste pesado.
— Eu estava consertando bem antes de você aparecer — resmungou Walter.
Nicholas estava passando quando viu o homem idoso e curvado lutando para pregar uma tábua no lugar. Embora soubesse que isso feriria o orgulho de Walter, ele parou para ajudar.
— Na verdade você estava. Da próxima vez, peça ao jovem Thomas para ajudá-lo. — Nicholas pregou outra prancha no poste. — É gentil da sua parte ajudar, já que a Sra. Mildred não tem marido para consertá-lo. Você parece gostar bastante dela.
O servo olhou para Nicholas boquiaberto como se tivesse enlouquecido.
— De onde você tirou essa ideia?
Nicholas deu de ombros. Ele levantou o assunto apenas para distrair Walter do retorno de suas visões.
Por que a visão apareceu?
O que isso poderia significar?
Meses se passaram desde que alguém tão forte o ameaçara. Enquanto ouvia Walter negar afeição por Mildred, ele tentou se concentrar na simples tarefa de martelar um prego na madeira para manter quaisquer outras visões afastadas.
Ele trabalhou rapidamente, bem ciente de que a Sra. Mildred observava de sua cabana. A última coisa de que precisava era que os aldeões discutissem como o novo senhor de Staverton agia de maneira estranha. Ele havia recebido esta propriedade em ruínas em Somerset por seu suserano e pretendia torná-la um sucesso. Ganhar a confiança e a lealdade das pessoas dali seria muito mais fácil se ele pudesse manter sua segunda visão escondida.
Logo depois, ele e Walter deixaram uma grata Mildred com seus gansos e porcos e seguiram em direção ao castelo.
— Tem mais do que essa cerca precisando de conserto — comentou Walter enquanto atravessavam o pátio.
— Sim, mas sobra pouco dinheiro nos cofres. — Os telhados de colmo das casas, a porta da forja, até as paredes da torre de menagem – tudo precisava de reparos. Embora grato por seu benefício, a responsabilidade pela terra e pelas pessoas dali pesava muito sobre ele. Trabalho árduo e riqueza seriam necessários para restaurar a propriedade à sua glória anterior, mas no momento, trabalho árduo era tudo o que ele podia fornecer.
— Uma noiva com um dote saudável resolveria muitos problemas, milorde — sugeriu Walter. — Hora de um herdeiro.
— Não — Nicholas negou veementemente. — Não para alguém como eu.
Walter parou para olhar para ele, com a testa franzida.
— Você não é o monstro que teme ser.
Capítulo Um
Inglaterra, primavera de 1268
Lorde Nicholas De Bremont lutou contra a visão indesejável que se formava em sua mente. Ele se concentrou no grão áspero da cerca à sua frente, no cinza do poste desgastado pelo tempo, até mesmo no fedor do curral onde ele estava.
Qualquer coisa para parar a visão.
Ele caiu de joelhos, sem se importar com a sujeira. Uma dor penetrante atravessou seu crânio. Uma onda de náusea passou por ele, e ele engoliu em seco para manter o conteúdo de seu estômago no lugar.
— Milorde? O que foi? — Walter curvou-se para espiar Nicholas.
— Não foi nada.
— Com licença, mas nada que não deixe um homem cair de joelhos.
Nicholas fechou os olhos, desejando que cessasse o latejar em sua cabeça. Lama fria escorria por suas calças. Cristo, ele realmente tinha caído. A súbita recorrência de sua segunda visão não fazia parte de seus planos para a bela tarde de primavera e provou que ele falhou mais uma vez em sufocar seu maldito “dom”.
— Eu vou ficar bem em um momento.
Ele cerrou os dentes e agarrou o poste para se levantar. Uma respiração profunda e lenta aliviou tanto a dor aguda em sua têmpora quanto a dor de estômago.
Sucesso. A cena que se desenvolvia em sua mente desapareceu. Ele teve apenas um vislumbre de uma fortaleza estranha, então uma estreita sala de pedra com um catre no chão de terra. Nenhum dos dois significava nada para ele, mas isso não era nenhuma surpresa.
Raramente suas visões eram claras ou confiáveis.
— O cheiro daqueles porcos deve estar lhe incomodando. — Seu servo parecia esperançoso de que o odor ofensivo fosse a causa.
— Não. Não é isso.
— Humph. — Walter balançou a cabeça. — É melhor pararmos nosso trabalho.
Nicholas encontrou seu olhar.
— Sério, estou bem.
— O que você viu, então? — O velho grisalho, que estava com Nicholas desde a infância, olhou para ele com uma expressão inquieta.
Nicholas sabia que não poderia enganar Walter. Ele testemunhou Nicholas sofrer por muitas visões.
— Deixa para lá. Vamos terminar esta cerca e acabar com o nosso dia. — Ele ergueu o poste pesado.
— Eu estava consertando bem antes de você aparecer — resmungou Walter.
Nicholas estava passando quando viu o homem idoso e curvado lutando para pregar uma tábua no lugar. Embora soubesse que isso feriria o orgulho de Walter, ele parou para ajudar.
— Na verdade você estava. Da próxima vez, peça ao jovem Thomas para ajudá-lo. — Nicholas pregou outra prancha no poste. — É gentil da sua parte ajudar, já que a Sra. Mildred não tem marido para consertá-lo. Você parece gostar bastante dela.
O servo olhou para Nicholas boquiaberto como se tivesse enlouquecido.
— De onde você tirou essa ideia?
Nicholas deu de ombros. Ele levantou o assunto apenas para distrair Walter do retorno de suas visões.
Por que a visão apareceu?
O que isso poderia significar?
Meses se passaram desde que alguém tão forte o ameaçara. Enquanto ouvia Walter negar afeição por Mildred, ele tentou se concentrar na simples tarefa de martelar um prego na madeira para manter quaisquer outras visões afastadas.
Ele trabalhou rapidamente, bem ciente de que a Sra. Mildred observava de sua cabana. A última coisa de que precisava era que os aldeões discutissem como o novo senhor de Staverton agia de maneira estranha. Ele havia recebido esta propriedade em ruínas em Somerset por seu suserano e pretendia torná-la um sucesso. Ganhar a confiança e a lealdade das pessoas dali seria muito mais fácil se ele pudesse manter sua segunda visão escondida.
Logo depois, ele e Walter deixaram uma grata Mildred com seus gansos e porcos e seguiram em direção ao castelo.
— Tem mais do que essa cerca precisando de conserto — comentou Walter enquanto atravessavam o pátio.
— Sim, mas sobra pouco dinheiro nos cofres. — Os telhados de colmo das casas, a porta da forja, até as paredes da torre de menagem – tudo precisava de reparos. Embora grato por seu benefício, a responsabilidade pela terra e pelas pessoas dali pesava muito sobre ele. Trabalho árduo e riqueza seriam necessários para restaurar a propriedade à sua glória anterior, mas no momento, trabalho árduo era tudo o que ele podia fornecer.
— Uma noiva com um dote saudável resolveria muitos problemas, milorde — sugeriu Walter. — Hora de um herdeiro.
— Não — Nicholas negou veementemente. — Não para alguém como eu.
Walter parou para olhar para ele, com a testa franzida.
— Você não é o monstro que teme ser.
02- Confie em Mim
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Oiii você não vai sair sem comentar nada vai? Ou que tal indicar o que leu. Ou então uma resenha heheheheh...Todo mundo agradece, super beijo!