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25 de agosto de 2020

O Encantador

Série Amantes Indomáveis
Ele a encontrou nos braços de outro homem, a própria imagem da devassidão sofisticada.

Mas, Sophia Raughley sabia muito bem que a verdade era muito diferente das aparências. No entanto, o que deveria ela fazer com esse homem atraente e autoritário, que invade o seu salão parisiense, exigindo que volte com ele para Inglaterra, por ordens do próprio rei?
Adrian Burchard não tinha ideia das lembranças dolorosas que levaram a bela duquesa a um exílio autoimposto do outro lado do mar, mas, claramente, ele não aceitaria um não como resposta. Mas, esse homem devastadoramente sedutor, tinha um passado secreto e atormentado, e poderosos inimigos na Inglaterra que ambos compartilhavam. Enquanto Sophia cai sob o e ncanto do seu charme erótico e Adrian se vê incapaz de resistir à resposta apaixonada dela, eles embarcam juntos em um caso irresistivelmente perigoso que irá destruir os dois — ou evidenciar a única coisa que pode salvá-los.

Capítulo Um

Maio de 1831

Adrian atravessou o limiar da sala de estar e encontrou-se no meio de um harém árabe.
Mulheres envoltas em pantalonas e véus coloridos descansavam ao lado de homens vestidos com túnicas esvoaçantes. Uma fortuna em seda caía do teto alto com afrescos, formando uma enorme tenda. Duas peles de tigre estendiam-se sobre os tapetes de cor pastel, almofadas incrustadas com joias, sofás e cadeiras. Um aroma exótico e pesado flutuava sob as fragrâncias de incenso e perfume. Haxixe. Nos cantos mais escuros, alguns homens beijavam e acariciavam as suas damas, mas nenhuma orgia clara estava a acontecer.
Ainda.
Um homem numa missão, sem interesse nesse tipo de diversão, Adrian caminhou lentamente pelos corpos fantasiados, procurando por uma mulher que se encaixasse na descrição da Duquesa de Everdon.
Ele notou um canto com um dossel que parecia ser o lugar de honra. Ele dirigiu-se lá, ignorando as mulheres que o olhavam e sorriam convidativamente.
O dossel cobria um pequeno estrado sustentando uma espreguiçadeira. Uma mulher estava deitada nela, nos braços de um homem. Os seus olhos estavam fechados e o homem lhe oferecia vinho. O cartão de Adrian tinha caído desprezivelmente no chão, escapando dos dedos frouxos da dama.
— Estou grato por você finalmente me receber, Duquesa. — disse ele, anunciando a sua presença. Na verdade, ela não concordou em recebê-lo em absoluto. Ele tinha ameaçado e inventado, para passar pelo mordomo.
As pálpebras dela se abriram e ela olhou para ele. Ela usava uma roupa que a envolvia dos seios até aos pés descalços, mas que deixava o pescoço e os braços descobertos, revelando uma pele pálida e brilhante. Sob a luz fraca, ele não podia julgar bem o rosto dela, mas o seu cabelo era uma massa de cachos escuros subjugados por uma faixa de ouro circundando a sua cabeça.
Ela parecia muito sensual com a seda vermelha envolvendo as suas curvas, além dos braceletes e tornozeleiras brilhando à luz das velas. O homem loiro de peito nu que a segurava, também pensava assim. Adrian quase esperou que ele desse uma mordida nela enquanto ele observava.
A duquesa avaliou Adrian francamente e ele devolveu o mesmo tipo de avaliação. A única filha viva do último Duque de Everdon tinha alcançado uma importância instantânea com a morte inesperada do pai. Nas últimas duas semanas, todos aqueles que eram alguém em Inglaterra, estavam especulando sobre Sophia Raughley e imaginando o que ela fizera durante a sua longa ausência de Inglaterra.



Série Amantes Indomáveis
1 - O Sedutor
2 - O Santo
3 - O Encantador
4 - O Pecador
5 - O Romântico




22 de maio de 2019

Doce Aventura

Série Doce Londres
Quando o coração escolhe, não importa o que aconteça ao redor, ele saberá a quem pertence.

Lady Daisy Hamilton não será a típica jovem que deslumbrará a sociedade em sua apresentação e nem em outros eventos que compareça. No entanto, quando a magia de Clarissa, sua cunhada, trabalhar sobre ela, dois homens ficarão encantados. Encontrar um marido é o objetivo desses eventos, mas não será fácil para Lady Daisy, porque seu coração clama por seu cavalheiro desconhecido, o homem que conseguiu fazê-la se apaixonar graças a uma incomum troca de cartas.
Lorde Andrew Bladeston, Visconde de Bradford, fechou seu coração para o amor quando a garota que ele acreditava amar virou-lhe às costas. Por isso, decidiu continuar com sua vocação - os estudos de manuscritos antigos - e nunca mais confiar em uma mulher. Mas sua estabilidade emocional se verá abalada quando receber uma carta misteriosa e começar a sentir que pode voltar a se apaixonar.
Ambos os jovens, se conhecem desde crianças, mas, entre eles, nunca houve uma relação que pudesse uni-los. Porém voltam a se encontrar quando Lady Daisy faz uma descoberta que a coloca em perigo. Juntos, viverão mais que uma aventura, a qual, aparentemente, foi destinada a eles.

Capítulo Um

Londres, Inglaterra. Abril de 1811.
Passou semanas esperando por esse dia. Havia preparado cada detalhe meticulosamente e tinha chegado o momento. Seus nervos estavam brincando com ele.
— Não pode ser! Vamos, Andy. Acalme-se, homem! — disse a si mesmo, tentando recuperar o equilíbrio.
Sua carruagem parou em frente a uma casa de dois andares descuidada e sem pintura. A propriedade não estava localizada nos subúrbios de Londres, mas, ainda assim, longe dos bairros elegantes localizados, principalmente, de Mayfair e Berkerley Square.
De repente, uma porta em ruínas se abriu e uma figura esguia coberta por um casaco preto longo saiu e a fechou silenciosamente. Seu coração acelerou de emoção e antecipação apenas por vê-la. Ela subiu e sentou-se na frente dele jogando para trás o capuz de seu manto de veludo, inundando o interior com sua atraente fragrância floral. Um adorável cabelo louro claro veio à vista, e Andy voltou a se sentir cativado por sua beleza, como a primeira vez que a viu.
Havia ido, obrigado por sua mãe, a um baile de apresentação no Almack’s. Quando o mordomo apresentou Miss Amélia Wallace, não se interessou e continuou a conversa com Lord Colin Benett, Conde de Vander. Mas, ao ver o espanto que o amigo havia esboçado, virou-se para a grande escadaria do salão e entendeu a reação dele e dos outros rapazes.
A dama que descia pela escadaria era a visão mais magnífica que seus olhos haviam visto. Cabelo como o ouro mais fino, olhos brilhantes como um céu de verão, uma figura sedutora, esbelta e bem torneada nos lugares certos. Ela era elegante, perfeita, irreal, etérea. E Andrew sentiu-se arrebatado no mesmo instante.
Naquela mesma noite, por intermédio de seu irmão, conseguiu que os apresentassem. Seu irmão conhecia o pai da dama, um homem gordo que, apesar de ter o título de barão, havia perdido toda a sua fortuna no jogo e, como Nick tinha avisado, estava à procura de algum desavisado que caísse em sua rede e assim pudesse casar a sua única filha.
Ainda assim, não se importou com o que ouviu, queria apenas conhecê-la, falar com ela. E ao fazê-lo, percebeu sua timidez, simplicidade e nobreza, passando do arrebatamento para estar totalmente encantado por ela.
A beleza inigualável da Srta. Wallace tinha feito com que dezenas de cavaleiros a assediassem em cada dança, e que sua lista de admiradores e pretendentes não demorasse a crescer.
Mas isso não tinha desanimado Andrew, que com apenas esse encontro, pôde sentir uma grande conexão surgir entre eles. Sendo assim, resolveu encontrar sua própria maneira para aproximar-se da jovem sem ter que se preocupar com a concorrência. E conseguiu. Aparecendo diariamente no Hyde Park, onde ela fazia sua caminhada matinal acompanhada por sua dama de companhia.
Duas semanas depois a relação entre eles havia se fortalecido, mas o que parecia perfeito estava prestes a desmoronar.
Amélia, em uma manhã, apareceu desesperada e chorando copiosamente. Andrew ficou preocupado e depois de insistir muito que confiasse nele, a dama confessou que seu pai havia aceitado uma proposta de casamento e que iria casá-la com um duque trinta anos mais velho e extremamente rico.
Andy ficou horrorizado e sentiu seu coração doer somente com o pensamento de que a afastassem dele. Então, se armou de coragem, e apesar de não ter demonstrado seus verdadeiros sentimentos por ela até agora, confessou que a amava. Amélia jogou-se em seus braços chorando muito e dizendo que também o amava.
Uma semana mais tarde, depois de Amélia assegurar que seu pai não o aceitaria como candidato e que estava determinado a casá-la com o velho duque, Andrew lhe propôs matrimônio e haviam decidido que deviam fugir para Gretna Green. Esse foi o dia mais feliz de sua vida, não podia acreditar que aquela mulher tão linda o tinha escolhido. Até que tudo estivesse terminado, ninguém poderia saber dos seus planos para não correrem o risco de serem impedidos ou que arruinassem a reputação de Amélia.
Um pouco mais de um mês do dia em que viu pela primeira vez a sua prometida, Andrew estava na carruagem da família com todas às suas economias e mais três meses de mesada que Nicholas havia lhe adiantado quando lhe disse que iria fazer uma viagem de poucos dias.
— Drew…


 




Série Doce Londres
3-  Doce promessa
4- Doce Aventura
Série concluída

27 de março de 2019

A Culpa é do Duque

Série Os Duques Desgraçados
Nicolas, Lorde Hatherly, nunca pensara em se casar – nem queria aumentar a “loucura” da linhagem Hatherly. 

Mas agora deveria honrar a dívida de seu pai para um comerciante alpinista social, ou perder a casa da família.
Um notório marquês libertino, aquisição de seu pai em um jogo de cartas, era a última coisa que a Senhorita Alice Tombs queria. Ela passara as últimas três temporadas repelindo pretendentes com métodos espetaculares, para que tivesse a liberdade de explorar o mundo. Teria de mandar esse pretendente para longe, também. Até que Nick propõe um arranjo totalmente tentador: um verão junto para provar a legitimidade de sua união, e então Alice estava livre para viajar enquanto Nick volta para os dias de orgias que faltavam antes que a loucura dos Hatherly tomasse conta dele.
Seria fácil partir depois de uns poucos meses de falsa alegria conjugal, não seria? Alice e Nick estão prestes a descobrir… uma noite sensual de cada vez. Isso deve ser divertido…

Capítulo Um

Londres, 1820
Salão de Bailes da casa do Duque de Barrington.
Vênus surgiu das ondas verdes e ondulantes, nua, exceto por seu longo cabelo vermelho-dourado e um sorriso sereno.
A melodia etérea da harpa percorreu o ar.
A pequena plateia de senhores intitulados explodiu em aplausos.
— Quem é ela, Hatherly? – Capitão Lear perguntou.
— Ela é minha. – Nick contemplou as linhas clássicas e ricamente curvilíneas daquela que seria sua amante.
Lear sorriu maliciosamente.
— Ela tem uma irmã gêmea?
— Que tal a criada? – Nick olhou para a bonita atriz com longos e fluídos cabelos castanhos, enrolados em flores brancas, que estava a espera para envolver Vênus em um manto de seda rosa.
— Você foge com a deusa e eu fico com uma mera criada?
— O que posso dizer, velho amigo? – Nick serviu Lear com mais French Armagnac de um decantador de vidro sobre a mesa redonda em frente a eles. – É a minha festa.
Nick era conhecido como infame na sociedade por seus entretenimentos hedonistas. Para as festividades desta noite recriou a requintada pintura de Botticelli, O nascimento de Vênus, procurara pelas casas de ópera de Londres, pela musa perfeita.
Não importava que seu nome era Sally e que veio de Liverpool.
Nesta noite era ela a Vênus de Botticelli. Arte transformada em carne.
Tentação encarnada. E amanhã seria transformada na deusa reinante do submundo.
Lear riu, seu olhar varrendo os senhores sentados em volta do palco que Nick mandara construir no salão de baile de Sunderland House, a palaciana mansão de seu pai em Londres.
— Apenas olhe para eles. Arrebatados como bebês dos seios de suas mães. Você vai ter problemas em superar esses, Hatherly.
Nick assentiu pesarosamente.
— Está ficando mais difícil fornecer novas diversões. Eu vi tudo. Fiz de tudo.
— Do que você necessita é de uma mudança de cenário. Céus abertos. O ar estimulante do mar… – Lear piscou um olho. – Garçonetes alegres por todos os lados. Dançarinas flexíveis de flamenco.
Em linguagem educada Lear era conhecido como um aventureiro, um navio para alugar. Outros o chamavam de pirata. Certamente não era um verdadeiro capitão na Marinha Real com sua pele bronzeada, longo cabelo preto e uma pequena argola de ouro perfurando uma de suas orelhas, mas mantinha Nick suprido com aquele conhaque de carvalho envelhecido da França e um condimentado vinho português, então Nick não fazia muitas perguntas.
Lear bateu a mão no ombro de Nick.
— Venha comigo em minha próxima viagem. Não, eu estou falando sério – disse quando Nick começou a protestar. – Quando foi a última vez que você deixou Londres? Você está sufocando aqui nesta cidade coberta de fuligem, quando há todo um mundo para se explorar.
As palavras do amigo conjuraram uma memória enterrada. A maresia encrustada em seu rosto. Olhando para um sombrio oceano cinza. Na cabine abaixo, seu pai, o Duque de Barrington e famoso colecionador de orquídeas, febrilmente escrevia em seu diário, parando apenas para encher seu tinteiro. Linhas intermináveis de rabiscos, sua mente estava lúgubre e tão impenetrável quanto o oceano que eles cruzavam.
Nick suprimiu um estremecimento e engoliu o resto do conhaque em sua taça, saboreando os sabores ácidos, maçã doce e caramelo.
— Eu nunca pisarei em um navio novamente. – Disse, sua voz baixa e uniforme, mas as palavras foram arrancadas de sua alma. – Odeio o oceano. Odeio o tédio. Andar pelo convés durantes meses a fio. Eu enlouqueceria. Apenas o fiz pelo meu pai.
Lear analisou sua face com uma expressão perplexa.
Com esforço, Nick retomou sua habitual expressão de descuidada diversão.
— Os únicos navios que desejo ver são as imitações teatrais, velho amigo. – Falou calorosamente, gesticulando para o palco, onde a proa de um navio fantasmagórico, austero contra um pano de fundo azul, deslizava para ser visto, sinalizando que estava quase na hora da Vênus começar a cantar.
Seus talentos tinham sido completamente desperdiçados em um coro de uma ópera barata. Havia uma espécie de torvelinho em sua voz, que acelerava o pulso de um homem.
Este era o lugar ao qual Nick pertencia. Aqui, no coração depravado do reino decadente que ele construiu para si. Se o futuro reservava a loucura, com toda a certeza iria drenar até a última gota de prazer que cada momento gerava.
Ele enlouqueceria em grande estilo, o homem mais invejado de Londres, com uma deusa voluptuosa em sua cama, e uma adega cheia de conhaques caros.
— Além disso – Nick disse – você sabe que não posso deixar o duque aqui sozinho. Seu desarranjo mental aumenta e diminui. Hoje ele está bem. Amanhã pode se tornar maníaco como o pobre velho George. Que sua alma descanse. – O Rei Louco George tinha ido para seu túmulo conturbado no final de janeiro, apenas quatro meses antes.
— Onde está Barrington? – Lear esticou o pescoço, realizando uma busca no quarto. – Eu não lhe prestei meus respeitos.
— Deixei-o adormecido em seus aposentos com seu assistente, Stubbs, de vigia do lado de fora. Sem dúvidas o velho está sonhando com a busca de indescritíveis sombras de orquídeas nos climas tropicais.
— Eu trouxe para ele alguns bulbos raros da Espanha desta vez. – Lear disse. Todas as vezes que retornava a Londres, trazia orquídeas para o duque. – Embalei-os na casca e os mantive quentes e acolhidos para que sobrevivessem. Há dinheiro em colecionar orquídeas nestes dias. Posso ter de achar um rico investidor e caçar algumas eu mesmo em minha próxima…
Uma voz profunda soou do palco, afogando suas palavras.
— Oie! Graciosa Vênus! Você viu meu filho?




Série Os Duques Desgraçados
1 - Como o Duque foi Conquistado
2- Se eu tivesse um Duque
03- A Culpa é do Duque 
Série concluída


25 de março de 2019

Elas gostam de kilt

Série Os Ravens.
Do sonho para a realidade... Margo Menlove adora tudo relacionado à Escócia.

Mas quando ela ganha umas férias nas Terras Altas, ela fica desapontada com o roteiro turístico ao qual ela é levada. Ela quer experimentar a Escócia dos guerreiros, assim como o lendário Magnus MacBride. Quando ela vai explorar por conta própria, ela recolhe uma bonita pedra na praia… e desperta com a visão do próprio Macbride no calor da batalha. 
Magnus MacBride já viu muitas coisas enquanto lutava com as hordas de vikings, mas quando uma mulher nua e ensopada aparece fora das ondas, ele ficou realmente estupefato. Ainda mais emocionante é a paixão que ele não havia se permitido em todos os anos que ele dedicou apenas em se vingar. Porém, sucumbir a seu desejo selvagem colocaria Margo em um perigo mortal...a menos que eles ficassem juntos e lutassem pelo amor que nenhum deles suportaria viver sem.


Capítulo um

Vosso Velho Tempo Pagão, New Hope, Pensilvânia.
Margo Menlove nasceu amando a Escócia. Ela vivia, respirava e sonhava em xadrez. Na idade madura de dezesseis anos, ela sozinha convenceu quase todas as meninas, e até mesmo algumas professoras, que não havia nenhum homem mais sexy que um highlander.
Naqueles inebriantes dias, ela até mesmo chegou a fundar, a agora extinta, Sociedade de Apreciadores de Kilt de Bucks County. Agora, mais de dez anos depois, os moradores de sua cidade natal, New Hope, Pensilvânia, a consideravam uma autoridade em todas as coisas da Escócia. E apesar de estar oficialmente empregada como uma Harmonista Lunar, na principal loja da cidade de New Hope, Vosso Velho Tempo Pagão, aconselhando clientes de acordo com o ciclo e ritmo natural da lua, e muitos clientes procuravam por sua assistência quando desejavam planejar uma viagem para a Escócia.
Às vezes, quando um daqueles “presos a Glasgow” a consultava, ela se surpreendia consigo mesmo e com o quanto ela conhecia a terra de seus sonhos. Ela realmente era uma especialista. Ela conhecia a história de cada clã e podia reconhecer os respectivos tartãs a cem passos de distância.
Ela se orgulhava de ser capaz de enumerar todos os pontos imperdíveis das Terras Altas sem pausa para respirar.
O coração dela até se apertava cada vez que ela ouvia uma gaita de fole. Quando criança, ao invés de aulas de balé, ela fez aulas de dança country escocesa e, antes mesmo de chegar ao jardim da infância, ela já podia efetuar os passos da dança das Terras Altas. Ao contrário de todos os não nascidos na Escócia, ela até mesmo amava haggis. E, apesar de não desejar comprovar sua teoria, ela estava muito certa que se alguém a cortasse, ela sangraria na cor xadrez.
Ela amava muito a Escócia. O seu único problema era que ela nunca tinha colocado os pés em solo escocês. E neste momento, ela tentava não olhar, um problema de natureza muito diferente estava atravessando a porta da Vosso Velho Tempo Pagão, Dina Greed.
A maior rival de Margo em todas as coisas escocesas. Era tão pequena que ela secretamente pensava nela como Minnie Mouse. Ela estava vestida, como quase sempre, em uma mini saia xadrez e incríveis botas pretas de saltos altos que acrescentava algumas polegadas a sua diminuta, mais bem feita forma. O decote profundo em formato de “V” de sua blusa de cashmere atraia atenção para os irritantes e grandes seios dela. E a nuvem de cabelos escuros e encaracolados dela brilhavam com a luz do sol de final de outono que atravessava as janelas da loja. Ela também estava usando um sorriso de satisfação e isso só podia significar problemas. Certa disso, Margo se levantou atrás de sua mesa de Harmonista Lunar e começou a arrumar os pequenos potes e garrafas azuis e prata de produtos de beleza orgânicos que a proprietária da loja, Patience Peasgood, insistia em vender àqueles que procurassem respostas celestiais.


Série Os Ravens.
1-Um Highlander na sua Cama 
2-Um Highlander nos seus Sonhos
3-Alto, Moreno e Kilted
4-Elas Gostam de Kilt
5-Amando Kilts 
6- O Guerreiro Encantado
Série concluída


16 de abril de 2011

A Promessa Do Highlander


Ele jurou que jamais voltaria a confiar em uma mulher até que uma promessa de honra se interpôs em seu juramento.

Kerien McFalcon é um poderoso e valente Laird das Terras Altas que guarda um escuro e vergonhoso segredo em seu passado.
Sente-se torturado pela traição e oprimido pelo remorso.

Foi repudiado por seu pai e denegrido em seus sentimentos masculinos pela atuação de uma mulher. 
Kerien sofre uma maldição difícil de suportar.
Depois da traição de que foi objeto anos atrás, jura a si mesmo que jamais voltará a confiar em uma mulher nem em suas pérfidas maquinações.
Não pode e nem deseja voltar a amar.
Quando o rei da Escócia, Guillermo McAtholl, o envia com três de seus homens ao reino de Castilla em busca de sua filha María, Kerien trata de se esquivar da ordem de todas as formas possíveis, mas Guillermo se mostra férreo em seu empenho de trazer para o seu lado a sua filha sã e salva em todos os sentidos.
Kerien, finalmente, aceita a ordem de seu rei.
Sua chegada a Castilla o inunda em uma voragem de intrigas, pois o príncipe Juan deseja a castelhana morta e mandou seus seguidores à Toledo.
Kerien descobrirá nessa viagem o poder de persuasão do amor e sua incapacidade de controlar os sentimentos que desperta a feiticeira de olhos misteriosos.
A batalha de sentimentos começou.

Comentário da Revisora Kelly : Amei o livro.
Com uma história envolvente, o romance possui tudo o que é necessário para um bom romance de amor, comédia e é lógico lindas cenas de sexo. Uma mocinha durona e cabeça dura, um mocinho lindo e sofredor que é louco pela mocinha, formam um casal
dessa história que possui um final que ninguén imagina.
Vale a pena ler.

Capítulo Um

Reino da Castilla, 1175.
Branca esquadrinhava o bulício que se escutava a essa hora da tarde.
Finalizara-se um dos combates e ela, da estreita abertura da entrada da tenda, olhava de forma suspicaz o robusto cavalheiro que afundava a cabeça uma e outra vez na bacia cheia de água: seus fortes músculos ficavam manifestos em cada movimento de seus braços enquanto se ocupava de refrescar-se e quando elevou a cabeça e a sacudiu com energia, salpicou gotas por toda parte molhando com sua brincadeira o conde de Anjou, Ricardo Plantagenet e seu cunhado Alfonso, ao que apelidavam de "o Nobre".
Ambos riam enquanto o ameaçavam com fortes represálias se continuasse em seu empenho de deixá-los empapados até os ossos.
Desde o noivado de Alfonso de Castilla com Leonor Plantagenet cinco anos atrás, a amizade de Ricardo e Alfonso tinha maturado e crescido.
Ambos os homens estavam destinados a fazer grandes e poderosas obras.
Branca, de seu esconderijo, podia escutar as brincadeiras que compartilhavam apesar das diferenças que os separavam, alguma menção sobre a brilhante atuação dos cavalheiros ingleses no combate.
Branca sabia que a maioria dos participantes do torneio se encontrava tão ébrios que no próximo jogo de anel muitos perderiam mais pela ressaca do que pela falta de habilidade.
O sol estava se ocultando sobre o horizonte brumoso enquanto uma suave brisa ia penetrando pela fresta aberta e dançava brincalhona entre sua fina saia de linho de cor azul.
O mês de setembro seguia sendo ensolarado em Burgos, os olhos castanhos de Branca passearam além das tendas montadas no campo.
Ao lado do imenso e fresco prado se levantavam pódios, profusamente decorados com bandeirolas, emblemas e tapeçarias. Olhou os diferentes brasões que se mostravam, ingleses e normandos.
Os torneios do rei de Castilla eram extremamente conhecidos e cobiçados nos vastos impérios cristãos.
Os campos de batalha e as tribunas para os espectadores se levantavam no outro lado dos muros da ala sul.
A cor verde intensa da grama ressaltava o mosaico de bandeiras de sedas multicoloridas que embelezavam a paisagem castelhana ainda mais.
O campo se encontrava cheio de escudeiros e pajens que carregavam o peso das armaduras levando-as de um lugar para outro segundo as necessidades de seus amos, sem protestar, muito contentes com a comida e o espetáculo.