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2 de julho de 2011

A Dama Do Cavaleiro


Quando sua família é aniquilada pelo clã FitzHugh, Morganna KilCreggar jura vingar-se.

É alta e magra, disfarça-se de rapaz, e afina suas habilidades de guerreira.
Um homem que toma o que quer com cinismo, Zander FitzHugh, nomeia escudeiro o menino «Morgan».
O imponente e brutalmente forte guerreiro nunca imagina que seu criado é outra pessoa.
Não obstante, FitzHugh não pode negar que se sente estranhamente atraído por esse rapaz que está a seu serviço, e está disposto a averiguar por que.

A cada dia que passa, o cínico cavalheiro elimina as defesas de Morgan, até que lhe revela seu mais precioso segredo.
De repente vulnerável a um desejo, Morgan se afasta de seu propósito... até a cama de Zander, onde descobre prazeres sensuais que nunca tinha imaginado.
Imersa na batalha entre vingança e paixão!

Uma comovedora história de amor e traição na Escócia do século XIV.

Comentário da Revisora Allê Santana: Achei um livro bastante estimulante,são poucos mocinhos TDB que realmente lutam por sua história de amor... normalmente são as mocinhas que fazem este papel.
Além dele ser lindo,gostoso e maravilhoso, teve uma perspicácia e carinho de levar Morganna a enxergar mais que as dores e sofrimentos que havia passado.
Ele é tão meigo que fez com que ela florescesse sentindo o amor.
Claro não deixando de ser másculo,machão e mandão...me apaixonei por ele..vale a pena ler este belo romance!

Capítulo Um

1310 D.C.
Os gritos cessaram ao meio-dia, ficando só os gemidos dos moribundos.
Morgan esperou então.
Sabia que a multidão de jovens que a seguia estava impaciente, e sabia por que.
Isso não lhe fez dar o sinal.
Nem sequer quando observou que outros grupos desciam, deixando soltos seus homens. Não havia honra em despojar um homem moribundo de seus pertences.
Os abutres podiam fazê-lo. Morgan não faria nada até que se impusesse a morte.
Jogou sua trança negra sobre o ombro, agachou-se mais detrás das rochas e esperou que os skelpies e os poucahs da lenda levassem as almas e não deixassem nada que pudesse preocupá-la.
Das banshees já se preocuparia mais adiante, depois de que a névoa cobrisse a todos. Morgan tragou o medo, olhou aos outros e assobiou.
Os escoceses não tinham direito a espadas, cinturões, punhais, adagas (conhecidas como skeans) ou outros adornos, e um escocês morto tampouco os necessitava, embora ela pusesse o limite em arrancar os tartans dos cadáveres.
Teve que afastar o olhar, porque seus meninos não tinham tantos escrúpulos.
O botim do campo que tinham diante manteria quentes os lares dos granjeiros e lhes proporcionaria caça, porque poucos deles, ou nenhum, sabia fazer nada com a espada além de afiá-la para seu amo inglês.
O trabalho era angustiante, e várias vezes seu estômago esteve a ponto de esvaziar seu conteúdo, mas Morgan resistiu, levantando uma mão aqui, uma bandagem lá, procurando anéis, braceletes, amuletos, facas, algo de valor, antes de passar ao seguinte.
Saiu à lua, projetando luz através dos fios tênues de névoa, e Morgan estremeceu em seu kilt e seu tartán.
Levantou o tecido do feile-breacan por onde pendurava contra seus tornozelos e tampou a cabeça.
Era perigoso e sabia, porque umas pernas sem cabelo e tão bem formadas como as suas não podiam pertencer a um moço, por muito exercício que fizesse.
Mas isso não podia evitar.

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