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16 de agosto de 2011

A Dama Da Água



Escócia, 1141



Ela vive para curar... Ele luta para matar... ...E um único amor rege a ambos!



Ele é alto, grande e forte... Mais que isso, ele é o inimigo.

Isto, por si só, deveria ser suficiente para que Aislynn saísse correndo para longe do homem ferido na floresta.

Mas ele precisa de ajuda... e a recompensa que ele oferece mudará a vida de Aislynn para sempre...

Rhoenne Guy de Ramhurst foi presenteado com um feudo, e com a árdua incumbência de controlar seus rebeldes habitantes, além de ter de enfrentar os dissidentes liderados por seu irmão, no castelo. Nenhum desses desafios, no entanto, se compara aos esforços para esquecer a linda e graciosa curandeira que salvou sua vida e capturou seu coração...

Rhoenne acredita que uma maldição de família coloca qualquer mulher que ele ame em perigo mortal.

Quando Aislynn é raptada pelo irmão dele, Rhoenne se torna seu protetor, mas ainda assim continua resistindo à tentação que ela representa.

Aislynn, porém, tem seus próprios segredos, e à medida que a intriga e o perigo se acercam cada vez mais, a verdade talvez seja a única salvação para ambos...



Capítulo Um



1141 d.C.

Rhoenne arrastava-se pela floresta, a despeito da dor lancinante que sentia.

Uma repentina pontada na panturrilha forçou-o a permanecer imóvel por um momento, até que a dor diminuísse.

Movimentar-se ficava mais difícil a cada momento.

O suor que lhe escorria pela testa começa¬va a pingar sobre seus olhos, turvando-lhe a visão. Irritado, correu uma das mãos pela testa, para secá-la com o tecido da túnica que usava, a fim de se livrar da incômoda sensação de umidade.

Seu corpo tremia sem parar e ele soube que estava com febre.

Com esforço, continuou a se arrastar, o rosto contraído, a respiração difícil.

Não havia como mascarar os sinais de fraqueza.

Tudo o que podia fazer era evitar que alguém mais tivesse conhecimento do estado deplorável em que se encontrava.

Era preciso que prosseguisse na difícil caminhada, apesar das dores agudas na perna ferida para a qual se recusava a olhar.

Parou por um instante, ao ouvir o barulho de água corrente.

Seu instinto não o havia enganado.

Tendo recebido o título de cavaleiro aos dezesseis anos, e se tornado senhor feudal aos vinte e um, Rhoenne tinha feito questão de visitar, na época, cada sítio, cada campo, plantação e nascente de água que fazia parte de suas terras.

Aquilo tinha acontecido havia anos, mas ainda conseguia se lembrar.

Afastando uma mecha dos cabelos loiros que lhe caía sobre a testa, antes de tomar um atalho, ouviu o som de água corrente.

Junto ao riacho havia uma enorme rocha e quatro pedras grandes acomodadas como degraus, além de uma fileira de antigos chorões que se debruçavam sobre as águas, como que a querer matar a sede.

Tudo ali estava exatamente como ele se lembrava, exceto pela estranha figura feminina vestida de preto perto da cachoeira que desaguava no riacho.

Rhoenne sentiu-se de tal forma desapontado e frustrado ao descobrir que não estava só que nem se deu ao trabalho de disfarçar sua debilidade física.

Abaixando a cabeça, soltou um grito alto, penetrante e cheio de agonia, dando, por fim, vazão ao sofrimento e à fadiga que o castigavam.

A pequena e desconhecida figura mergulhou imediatamente no riacho, respingando água por todos os lados, inclusive sobre Rhoenne.

Ao dar dois passos para trás, ele perdeu o equilíbrio, caindo pesadamente de costas sobre o tapete verde da relva, o que acabou por lhe roubar o ar dos pulmões.

— Como pôde fazer isso? — ele ouviu a voz feminina indagar, impertinente.

Abrindo os olhos enquanto tentava recuperar o fôlego, fitou a pequena mulher que o questionava, cheia de indignação.

— Seu grande... imbecil!


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2 de julho de 2011

A Dama Do Cavaleiro


Quando sua família é aniquilada pelo clã FitzHugh, Morganna KilCreggar jura vingar-se.

É alta e magra, disfarça-se de rapaz, e afina suas habilidades de guerreira.
Um homem que toma o que quer com cinismo, Zander FitzHugh, nomeia escudeiro o menino «Morgan».
O imponente e brutalmente forte guerreiro nunca imagina que seu criado é outra pessoa.
Não obstante, FitzHugh não pode negar que se sente estranhamente atraído por esse rapaz que está a seu serviço, e está disposto a averiguar por que.

A cada dia que passa, o cínico cavalheiro elimina as defesas de Morgan, até que lhe revela seu mais precioso segredo.
De repente vulnerável a um desejo, Morgan se afasta de seu propósito... até a cama de Zander, onde descobre prazeres sensuais que nunca tinha imaginado.
Imersa na batalha entre vingança e paixão!

Uma comovedora história de amor e traição na Escócia do século XIV.

Comentário da Revisora Allê Santana: Achei um livro bastante estimulante,são poucos mocinhos TDB que realmente lutam por sua história de amor... normalmente são as mocinhas que fazem este papel.
Além dele ser lindo,gostoso e maravilhoso, teve uma perspicácia e carinho de levar Morganna a enxergar mais que as dores e sofrimentos que havia passado.
Ele é tão meigo que fez com que ela florescesse sentindo o amor.
Claro não deixando de ser másculo,machão e mandão...me apaixonei por ele..vale a pena ler este belo romance!

Capítulo Um

1310 D.C.
Os gritos cessaram ao meio-dia, ficando só os gemidos dos moribundos.
Morgan esperou então.
Sabia que a multidão de jovens que a seguia estava impaciente, e sabia por que.
Isso não lhe fez dar o sinal.
Nem sequer quando observou que outros grupos desciam, deixando soltos seus homens. Não havia honra em despojar um homem moribundo de seus pertences.
Os abutres podiam fazê-lo. Morgan não faria nada até que se impusesse a morte.
Jogou sua trança negra sobre o ombro, agachou-se mais detrás das rochas e esperou que os skelpies e os poucahs da lenda levassem as almas e não deixassem nada que pudesse preocupá-la.
Das banshees já se preocuparia mais adiante, depois de que a névoa cobrisse a todos. Morgan tragou o medo, olhou aos outros e assobiou.
Os escoceses não tinham direito a espadas, cinturões, punhais, adagas (conhecidas como skeans) ou outros adornos, e um escocês morto tampouco os necessitava, embora ela pusesse o limite em arrancar os tartans dos cadáveres.
Teve que afastar o olhar, porque seus meninos não tinham tantos escrúpulos.
O botim do campo que tinham diante manteria quentes os lares dos granjeiros e lhes proporcionaria caça, porque poucos deles, ou nenhum, sabia fazer nada com a espada além de afiá-la para seu amo inglês.
O trabalho era angustiante, e várias vezes seu estômago esteve a ponto de esvaziar seu conteúdo, mas Morgan resistiu, levantando uma mão aqui, uma bandagem lá, procurando anéis, braceletes, amuletos, facas, algo de valor, antes de passar ao seguinte.
Saiu à lua, projetando luz através dos fios tênues de névoa, e Morgan estremeceu em seu kilt e seu tartán.
Levantou o tecido do feile-breacan por onde pendurava contra seus tornozelos e tampou a cabeça.
Era perigoso e sabia, porque umas pernas sem cabelo e tão bem formadas como as suas não podiam pertencer a um moço, por muito exercício que fizesse.
Mas isso não podia evitar.

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20 de março de 2011

Era Uma Vez Um Cavaleiro...



E uma dama apaixonada...

O charmoso e atraente Vincent Danzel nunca recusa um desafio.

Por isso, quando é incumbido de fazer uma certa jovem apaixonar-se por ele, sem
levá-la para a cama, ele aceita sem vacilar, entusiasmado com a ideia de ter uma donzela chorando a seus pés...

As visões de Sybil Eschoncan a avisam de que um pretendente indesejável está prestes a entrar em sua vida, e a súbita chegada de Vincent a seu castelo confirma a previsão.

Mas ela não estava preparada para a atração que sentiria por aquele cavaleiro, e fica perplexa com a relutância dele em possuí-la...
Vincent jura a si mesmo resistir ao desejo crescente que sente pela intrigante Sybil.
Mas quando outro homem, monstruoso e repulsivo, pede a mão dela em casamento, com a anuência da madrasta, ele decide arriscar tudo para lutar por um amor que nunca pensou que iria encontrar...

Capítulo Um

1457 d.C.

Aquela seria muito fácil. Vincent Danzel empurrou uma mecha de cabelo para atrás da orelha e viu a figura coberta por um manto se esconder atrás de um arbusto.
Mudando de posição, ele ouviu o ranger da árvore sobre a qual estava encolhido.
A bolsa ainda estava pesada. Bem pesada. Não se deixaria entorpecer pela bebida.Iria precisar dela.
Vincent mudou novamente de posição, e o galho ran­geu outra vez.
O barulho era constante desde que se enco­lhera ali em cima para vigiar a moça que perdia tempo procurando sapos. Vincent torceu o nariz. Sapos?Ele a viu se aproximar de um deles na beira do lago, e quase sentiu pena da criatura.
Assim que conseguia pôr as mãos no animal, ela o sacudia e esbofeteava, fazen­do ruídos estranhos até o sapo reagir como ela queria.
Depois, ainda fazendo ruídos esquisitos, ela usava um pano que levava sob o manto para esfregar as costas do animal.
Não sabia que tipo de substância ela pretendia absorver, mas depois de limpar completamente o sapo, a jovem o libertava no lago com toda a delicadeza.
Vincent a viu dobrar o tecido na forma de um pequeno triângulo e guardá-lo dentro de um frasco junto com outros quatro que ela havia obtido anteriormente.
Em seguida, ela fechava o recipiente com uma rolha.
A jovem nada tinha que a recomendasse.
Era peque­na, sem forma definida e sem-graça, a julgar por como se encolhia sob o manto. E era estranha. Vincent a observa­va com extrema atenção.
Ela se levantou, e a mudança de posição pouco aumen­tou sua estatura, vista de onde ele estava.
Vincent agar­rou o galho, rolou o corpo para a frente e se pendurou na árvore, aterrissando no chão à direita da jovem, sobre a margem encharcada do lago.
Ao receber o peso de seu corpo, o solo cedeu, e ele se viu imerso até os tornozelos na lama.
A estranha criatura o encarou e riu.
— Não deveria espionar — ela disse finalmente, quando conseguiu conter o riso.
Vincent franziu a testa. Ela não parecia surpresa com sua repentina aparição.
— Eu não estava espionando.
— O que estava fazendo, então?
— Estava realizando um desejo seu.
Vincent recuava passo a passo, tentando pisar solo firme.
— Um desejo meu? E qual foi o pedido que eu fiz? — ela indagou.
— Um príncipe. Esse é o propósito de beijar sapos. Encontrar um príncipe.
— Não beijei nenhum sapo.
— O que explica por que ainda não encontrou seu príncipe.
— Então, você não é um príncipe?
— Sou Vincent Danzel, cavaleiro. A seu dispor. — Ele se curvou para dar mais efeito à apresentação.— Que pena...

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8 de outubro de 2010

Indomável Conquistador






Unidos pela paixão!

Bonita e elegante, Elise, a duquesa de Wynd, é conhecida nos círculos sociais por sua língua ferina e seu coração de pedra. Nada a abala, e homem nenhum é capaz de derrubar suas defesas...

Colin, o novo duque de MacGowan, não fica atrás.
O nobre lorde tem a fama de ser pouco mais civilizado do que um bárbaro. Talvez porque não seja homem de recuar diante de um desafio... ou de recusar os prazeres que a vida oferece.

A mera presença de Colhi atiça a língua afiada de Elise. Ela sabe que aquele homem pode ser a realização de seu sonho... ou de seu pior pesadelo. Pois Elise guarda segredos que poderão mudar a vida de ambos. Antes de revelá-los, porém, ela precisa conquistar o coração daquele homem indomável...

Capítulo Um

Londres, 1876

Do alto da escadaria, Elise espiou a multidão no salão abaixo e, antes de iniciar a descida dos degraus, mirou-se no espelho de cristal, emoldurado com madeira entalhada e decorada com filetes de ouro.
Ajeitou alguns fios de cabelo que se desprenderam do coque primoroso, trabalhado no alto da cabeça. Fazia questão de que os detalhes estivessem perfeitos.
Afinal, gastara uma fortuna para apresentar-se impecável naquele dia especial.
Empinou o nariz e mascarou um sorriso polido e costumeiro, antes de descer o primeiro degrau. Acostumada a aparições estonteantes, a duquesa de Wynd estranhou o fato de não atrair os olhares curiosos e admirados dos cortesãos.
Ainda assim, manteve o semblante sereno e sorridente.
Elise era uma bela e desejável mulher.
Também reconhecida por seu temperamento frio, distante e calculista. Sempre conseguia o que queria por trás da fachada amável.
Naquela noite, porém, a elegância e o encanto da duquesa pareciam não estar sendo notados.
E a razão disso estava no palco montado no fundo do salão de festas do palácio, ocupado por um grupo de nobres visitantes e um vasto nú-mero de damas e cavalheiros enfileirados, aguardando a oportunidade de conhecer a celebridade.
Enquanto Elise descia a escadaria, foi difícil conter a decepção, embora mantivesse o rosto impassível. Afinal, ensaiara por horas como deveria aparecer e, naquele momento, nem sequer via um cavalheiro no hall, aguardando para escoltá-la.
Respirou fundo e cruzou o salão até próximo da pista de dança; onde o piso era diferenciado, pois recebera um revestimento de granito, formando um imenso círculo.
A cada ocasião social, a duquesa costumava apresentar-se com um traje original e jóias diferentes. Adorava destacar-se.
Contudo, naquela noite, exagerara no luxo!
O vestido que usava ia além dos limites da extravagância. O tecido rosa parecia cravejado de minúsculos diamantes. 15, a julgar pelo que tinha custado, provavelmente o era. A
longa cauda da saia, bordada com lantejoulas, aparentava um desperdício de material.
Tomando lugar na fila para cumprimentar a célebre visita, notou olhares de censura no rosto de algumas matronas. Sabia que seria criticada pela ostentação. Porém, longe de perder o controle, Elise mantinha nos lábios o padronizado sorriso.
De onde estava, conseguiu avistar sir Roald Easton, que caminhava, apressado em sua direção.
— Lady Elise! Que prazer revê-la! Está mais adorável a cada dia que passa! É a visão mais estonteante que um simples mortal pode ter a honra de admirar!
Roald iniciou os efusivos cumprimentos antes mesmo de aproximar-se da dama, terminando por beijar-lhe respeitosamente na mão.
Elise acompanhou a crescente ladainha, ansiando por livrar-se logo das intermináveis bajulações do nobre.
— Juro que me mato se não dançar comigo agora! — exclamou ele, erguendo as sobrancelhas.
—Não posso perder o lugar na fila — respondeu a duquesa em tom formal.
— Não acredito que vá se submeter a essa incômoda situação. Não é o seu comportamento habitual, se me permite a observação.
— Mas é justamente o que estou fazendo — afirmou ela.
— Sendo assim, faço questão de acompanhá-la. — Roald falou e ofereceu-lhe o braço direito. — Quem vamos conhecer?
— O novo duque de MacGowan, é claro.
— O escocês? Santo Deus! Por que deseja conhecê-lo? Não passa de um bárbaro!

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