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28 de março de 2010

A Honra de um Cavaleiro


Não importa o preço que tenha que pagar, Slane Donovan manterá a promessa que fez a seu irmão Richard: trazer de volta a prometida lady Taylor Sullivan ao castelo Donovan.

Taylor fugiu de sua casa na noite depois de que seu pai queimou sua mãe na fogueira. Após isso, dedicou-se a viajar com Jared Mantle, contratado como mercenário.
Ela é uma mulher forte, violenta e uma feroz lutadora.
Slane custa a acreditar que tenha sido enganado por uma mulher e ela critica sua arrogância. Mas depois do assassinato de Jared, Taylor decide viajar com Slane.
Seu inimigo Corydon fará tudo para impedir que cheguem ao castelo Donovan.
Sua viagem acaba se convertendo em uma constante e selvagem fuga, enquanto tentam livrar-se de Corydon e chegar a Bristol, consumido pela peste, para encontrar à sua prometida.
Mas o perigo de que se apaixonem é maior que seus inimigos.
Slane não romperá jamais sua promessa e Taylor nunca permitirá que nenhum homem controle sua vida. Slane se vê ante a dicotomia de manter ou não sua promessa quando descobre o que seu vil irmão os preparou.

Inglaterra, 1340
Taylor Sullivan se perguntou se sua mãe teria ficado louca.
Em semelhantes circunstâncias, ninguém em seu são julgamento poderia irradiar um sorriso tão resplandecente como o que se desenhava nos lábios de sua mãe.
Como podia sorrir quando se encontravam nessa indescritível e horrorosa situação?
A menina se perguntou se aquilo era possível.
Seu corpo tremeu de medo.
Teve que agarrar-se firmemente as pequenas mãos para evitar que sua mãe se desse conta de que seus dedos tremiam de terror e medo.
O traje negro da mãe contrastava com sua pálida pele de alabastro, fazendo que parecesse de um branco quase fantasmal.
Seu cabelo castanho estava recolhido em uma grosa trança que se pendurava ao longo das costas e se balançava, como uma corda, de um lado a outro à medida que caminhava para Taylor. Taylor baixou a cabeça, incapaz de olhar o radiante rosto de sua mãe.
— OH, querida — murmurou esta última e estendeu as mãos para tomar as de Taylor
— Por que tem essa cara tão triste?
De repente e sem poder controlar-se, Taylor se lançou para ela, abraçando-a com toda a força de que foi capaz.
Com uma risada sobressaltada, a mulher lhe devolveu o abraço.
Taylor fechou com força os olhos, lutando contra as lágrimas que a queimavam.
Sua mãe lhe acariciou a cabeça com calma, tratando de tranqüilizá-la.
— Não se preocupe — murmurou — Ele virá por mim. Sei que o fará.