Mostrando postagens com marcador Laur.OD. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Laur.OD. Mostrar todas as postagens

11 de julho de 2010

O Anjo e o Príncipe





Ryen, o melhor guerreiro da França e líder de sua armada, conhecida como o Anjo da Morte por suas incríveis vitórias.

Captura Bryce, o Príncipe da Escuridão, temido líder das forças inglesas, para demonstrar a seu pai que ela, como cavalheiro, é tão capaz como seus irmãos.
As coisas se complicam rapidamente quando Ryen descobre sua crescente atração por seu inimigo.
No castelo de seu pai se dá conta de que levou ao Bryce a morte e de que seu pai não trocou que opinião respeito a ela.
Não obstante, sua lealdade a França e seu código de cavalaria entram em conflito quando os cavalheiros do castelo desafiam ao Bryce em uma justa.
Fica em mãos de Ryen encontrar uma maneira de lhe salvar.
Bryce escapa e na batalha do Agincourt toma Ryen como prisioneira e volta para a Inglaterra.
Como toda a França acredita que Ryen se converteu em uma traidora não pode voltar para seu lar. Ryen se rege pelo código de cavalaria e lealdade, mas seu amor pelo Bryce é inegável.
O amor é mais forte do que a pátria ou a família...

Prólogo

França, 1410
O coro de vozes subiu até os rincões mais longínquos da catedral, onde os anjos esculpidos escutavam com suas caras sombrias as palavras em latim.
Brilhantes pilares de mármore branco desciam em espiral para as escadas do grande altar.
No degrau superior estava o rei Charles VI e, atrás dele, oito rapazes muito jovens vestidos com imaculadas túnicas brancas, cada um sustentando uma almofadinha de veludo vermelho com borlas douradas. Sobre cada uma das almofadinhas havia uma espada resplandecente.
Em cima e atrás dos jovens, as estátuas douradas dos Santos abriam seus frios braços, com olhos invisíveis, em sinal de bem-vinda e de perdão.
O rei alterou sua postura régia e dirigiu seu olhar para as altas portas de madeira, na parte de trás da igreja. S
abia que oito homens jovens esperavam ansiosamente, com o fôlego contido no peito e com as palmas das mãos empapadas de suor nervoso.
Cada um entraria como um escudeiro, cheio de apreensões e receios ainda infantis, e sairia convertido em um cavalheiro do reino cheio do orgulho de um guerreiro.
Um dos estandartes lhe chamou a atenção.
Tratava-se do Ryen Du Bouriez, o terceiro filho do barão Jean Claude Du Bouriez. Os olhos do rei Charles passaram por cima do grupo de pessoas que havia ao seu redor e repousaram em dois homens: os irmãos mais velhos do Ryen Du Bouriez.
Eram altos, até para os mais altivos cavalheiros.
Lucien se destacava por sua beleza; e havia o boato que seu cabelo cor mel, seus olhos azuis e olhar de menino lhe concederam a virtude de mais de uma donzela.
Ambos foram notados por suas habilidades como consumados guerreiros e isto agradava ao rei, que adivinhava em Ryen uma excelente aquisição para suas tropas.
Sua Majestade estudou aos dois irmãos com atenção.
Viu como se apoiavam alternadamente, com certo nervosismo, de um pé para o outro, e notou que inclusive André, em geral o mais calmo, parecia um tanto inquieto.
O rei franziu o semblante.
Os dois irmãos colossais se sentiam incômodos ante a parafernália civil que os rodeava e eles desejavam que a cerimônia terminasse logo, para assim poder abandonar a igreja, coisa que Charles compreendia.
Os irmãos Du Bouriez, na verdade, não eram conhecidos por sua sociabilidade, mas sim por suas proezas nos campos de batalha.
O rei passeou seu olhar sobre filas e mais filas de nobres vestidos com seus melhores trajes de seda e de cetim. A condessa da Borgonha estava ali. Não longe dela, o chamativo chapéu dourado da duquesa de Orleans chamou sua atenção. Pouco a pouco, sua fronte se franziu ao terminar de inspecionar a nobreza que tinha comparecido para cerimônia.
Onde estava o pai de Ryen?
O coro de vozes que permeava pelo recinto se interrompeu de maneira repentina, fazendo que seus últimos ecos ressoassem ao longo da catedral antes de desaparecer em um nada.


28 de março de 2010

A Honra de um Cavaleiro


Não importa o preço que tenha que pagar, Slane Donovan manterá a promessa que fez a seu irmão Richard: trazer de volta a prometida lady Taylor Sullivan ao castelo Donovan.

Taylor fugiu de sua casa na noite depois de que seu pai queimou sua mãe na fogueira. Após isso, dedicou-se a viajar com Jared Mantle, contratado como mercenário.
Ela é uma mulher forte, violenta e uma feroz lutadora.
Slane custa a acreditar que tenha sido enganado por uma mulher e ela critica sua arrogância. Mas depois do assassinato de Jared, Taylor decide viajar com Slane.
Seu inimigo Corydon fará tudo para impedir que cheguem ao castelo Donovan.
Sua viagem acaba se convertendo em uma constante e selvagem fuga, enquanto tentam livrar-se de Corydon e chegar a Bristol, consumido pela peste, para encontrar à sua prometida.
Mas o perigo de que se apaixonem é maior que seus inimigos.
Slane não romperá jamais sua promessa e Taylor nunca permitirá que nenhum homem controle sua vida. Slane se vê ante a dicotomia de manter ou não sua promessa quando descobre o que seu vil irmão os preparou.

Inglaterra, 1340
Taylor Sullivan se perguntou se sua mãe teria ficado louca.
Em semelhantes circunstâncias, ninguém em seu são julgamento poderia irradiar um sorriso tão resplandecente como o que se desenhava nos lábios de sua mãe.
Como podia sorrir quando se encontravam nessa indescritível e horrorosa situação?
A menina se perguntou se aquilo era possível.
Seu corpo tremeu de medo.
Teve que agarrar-se firmemente as pequenas mãos para evitar que sua mãe se desse conta de que seus dedos tremiam de terror e medo.
O traje negro da mãe contrastava com sua pálida pele de alabastro, fazendo que parecesse de um branco quase fantasmal.
Seu cabelo castanho estava recolhido em uma grosa trança que se pendurava ao longo das costas e se balançava, como uma corda, de um lado a outro à medida que caminhava para Taylor. Taylor baixou a cabeça, incapaz de olhar o radiante rosto de sua mãe.
— OH, querida — murmurou esta última e estendeu as mãos para tomar as de Taylor
— Por que tem essa cara tão triste?
De repente e sem poder controlar-se, Taylor se lançou para ela, abraçando-a com toda a força de que foi capaz.
Com uma risada sobressaltada, a mulher lhe devolveu o abraço.
Taylor fechou com força os olhos, lutando contra as lágrimas que a queimavam.
Sua mãe lhe acariciou a cabeça com calma, tratando de tranqüilizá-la.
— Não se preocupe — murmurou — Ele virá por mim. Sei que o fará.