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2 de outubro de 2011

A Imprudente


De um castelo de conto de fadas em ruínas a um vertiginoso baile de mascaras, acontecerá a encantadora história de um cavalheiro, uma corajosa donzela, oculta atrás de um véu e um amor tão doce quanto ardente.

Aos dezesseis anos, Phoebe imaginava que Gabriel Banner era um valente cavalheiro, um herói de nobre coração nascido para salvar damas em apuros.
Por isso, oito anos mais tarde, quando precisou de ajuda para uma investigação, pensou que ninguém seria mais adequado que ele para a tarefa.
Mas em um encontro à sós, Phoebe se encontra diante de um homem perigosamente desejável que em nada se parece com o herói de seus sonhos, e um beijo abrasador sela seu destino para sempre.

Capítulo Um

A luz da lua destacava completamente sua presença.
Envolvido naquela luz prateada que iluminava o prado, Gabriel Banner, conde de Wylde, tinha um aspecto tão misterioso e perigoso como se fosse uma lenda que voltasse à vida.
Phoebe Layton parou a égua que montava junto às árvores e conteve a respiração, quando Wylde, trotando sua montaria, aproximou-se dela.
Segurando bem forte as rédeas, Phoebe tentou fazer com que suas mãos parassem de tremer.
Este não era o momento para ficar nervosa.
Ela era uma senhora com uma Missão.
Necessitava dos serviços de um cavalheiro e não estava em condições de ficar escolhendo muito; na realidade, Wylde era o único candidato que ela sabia que possuía as qualidades necessárias, mas, primeiro, devia convencê-lo para que aceitasse o que propunha.
Durante semanas, trabalhou nesse projeto; até esta noite, o solitário conde ignorou de forma contínua as cartas cheias de intriga que deliberadamente lhe enviava.
Em meio ao desespero, recorreu a outras táticas e, em um último esforço para tentar fazer com que saísse de sua toca, fez uma armadilha para ele, utilizando um anzol tentador demais, que sabia que não poderia resistir.
O fato de que Gabriel, nesta noite, estivesse nesta solitária paragem de Sussex significava que, por fim, conseguira provocá-lo o suficiente para se encontrar com ela.
Wylde não sabia quem era ela.
Em suas cartas, tinha assinado só como a Dama do Véu, Phoebe sentiu remorso por essa pequena mentira, mas fora uma mentira necessária.
Se Wylde soubesse antes sua verdadeira identidade, o mais provável era que se negaria a ajudá-la.
Devia convencê-lo para que aceitasse aquela Missão antes que ela fosse obrigada a revelar sua identidade.
Phoebe estava certa de que, quando ele compreendesse tudo, entenderia também as razões para ela ter mantido em segredo tudo aquilo.
Não, Wylde não a conhecia, mas Phoebe o conhecia bem.

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