Oliver (Ace) Dillinger é um homem que fez fortuna da maneira mais difícil, primeiro com os punhos, depois aprendendo a ser cavalheiro e empresário, antes de entrar na periferia da sociedade londrina.
Ele é implacável, determinado e confia apenas em alguns poucos selecionados. Apenas uma pessoa perturba seu mundo, Lady Althea Ryder. Ela é corajosa, teimosa e bonita e, como filha de um duque, está muito além de seu alcance. Determinado a colocar distância entre eles, ele a afasta, mas Thea pressiona de volta, não querendo ser deixada de lado e Ace logo percebe que se afastar dela será o desafio mais difícil que ele já enfrentou.
Capítulo Um
Oliver Dillinger, conhecido por muitos como Ace, levantou a gola de seu pesado sobretudo antes de descer da carruagem para o dia úmido e sombrio.
— Encontre um lugar para deixar os cavalos e depois volte e observe, Riff — disse ele, erguendo os olhos para o cocheiro. — Não vou precisar de você até depois da luta.
— Farei isso, senhor.
— Meu nome é Ace — disse ele pacientemente, já que havia dito isso mais vezes do que gostaria de contar.
— Não posso ter intimidades com a companhia, senhor. O Sr. Elliott me disse isso — disse Riff, olhando para ele através da chuva. — E ainda estou pagando seu salário, então o que eu digo deve ser mais importante do que meu mordomo? — Ace adicionou.
— Mas tenho que fazer as coisas direito — disse Riff sorrindo, mostrando um dente da frente que havia sido quebrado por um punho fechado. — Perdoe�me, senhor, eu quis dizer tenho. O Sr. Elliott me disse que tenhu não é uma palavra. Ace tinha sido tolo o suficiente para contratar um mordomo que era perspicaz e conhecedor dos costumes da sociedade londrina, que sentia que era seu dever ensinar a todos na casa a obedecer a esses costumes, incluindo seu empregador.
Não sendo um homem de fazer cerimônia, Ace preferia que as pessoas o chamassem de Ace ou Oliver, porque como filho de um mineiro de carvão, ele não precisava de mais. No entanto, seu mordomo se sentia diferente. Sabendo que estava simplesmente perdendo o fôlego para discutir mais, ele acenou com a mão para o cocheiro, resmungou algo sobre sair da chuva e então se dirigiu para a fila de homens que esperavam para entrar no celeiro.
Um formigamento de consciência rolou por sua espinha quando Ace deu seu primeiro passo. Ele viu um homem à espreita na periferia da multidão, mas não conseguiu distinguir suas feições porque seu chapéu estava baixo sobre os olhos. Ace não tinha certeza, mas pensou que o homem o estava observando… o que não era incomum, já que ele normalmente chamava a atenção… mas a inquietação que sentiu o fez dar uma segunda olhada, porém quando o fez, o homem havia desaparecido. Ignorando a sensação, ele seguiu seu caminho em direção ao celeiro.
— Ace.
— Harry