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6 de janeiro de 2011

A Mulher do Viking

Trilogia Viking
A ferocidade dos nórdicos era bem conhecida ao longo das costas da Inglaterra.

Eric tinha sido enviado ao mar pela primeira vez quando era só um menino.
Ser viking era um modo de vida.
E ele era viking.
Enquanto os relâmpagos iluminavam o céu e o mar se agitava à medida que se aproximavam da costa inglesa, perguntou—se o que o tinha feito mudar.
A mudança não aconteceu com rapidez nem facilidade. Tinha sido como o lento derretimento das neves na primavera, entrando em seu coração e seu ser.

Rhiannon voltou a estremecer e tirou uma flecha.
Esticou o arco com resolução.Tremeram—lhe os dedos.
Jamais tinha tentado matar um homem.
Agora devia fazê—lo.Fechou os olhos, inspirou profundamente e quando voltou a abri—los não compreendeu o que tinha ocorrido.
O vento parecia sussurrar que o viking de cabelos dourados seria parte de seu destino. Impaciente, afastou essa sensação e jurou que não voltaria a tremer.

Nota da Revisora Ana Paula G.
Amei esta trilogia desde que fiz a revisão final de Rendição Dourada, o primeiro livro desta série!
Linda história, personagens cativantes, cheios de paixão e personalidade! Trechos hot, mas tudo de extremo bom gosto e sensualidade! Heróis e heroínas apaixonantes, histórias cheias de detalhes de época coisa que eu adoro!

Capítulo Um

A primeira proa dragão apareceu no horizonte no mesmo instante em que o primeiro relâmpago riscava o céu e o primeiro terrível trovão retumbava no firmamento.
Depois surgiram numerosas proas dragões, semeando o pânico nos corações já receosos. Com as altas proas erguidas e selvagens sobre as águas, como bestas místicas, os vikings entravam nos portos levando destruição e morte.
Os navios vinham do oeste nesse dia, mas nenhum homem ou mulher se deteve para pensar nesse detalhe ao ver o enxame de navios vikings que navegavam com as velas tão cheias que pareciam a ponto de romper—se.
Viram a interminável fileira de escudos que cobriam de proa a popa as embarcações e observaram que era o vento, e não os remadores, que as faziam avançar como a ira de Deus.
Os raios e relâmpagos iluminavam e faziam crepitar o céu cinzento.
O vento assobiava, rugia e depois ululava, como se pressagiasse a violência que aconteceria. Vermelhas e brancas, as velas vikings açoitavam o céu escuro e cinzento como o aço das armas, desafiando ao implacável vento.
Rhiannon se achava na capela quando ouviu a primeira voz de alarme.
Orava pelos homens que batalhariam contra os dinamarqueses em Rochester.
Rezava por Alfredo, seu primo e seu rei, e por Rowan, o homem a quem amava.
Não tinha suspeitado que o perigo viria sobre sua costa.
A maioria dos homens tinham partido para prestar seus serviços ao rei, já que os dinamarqueses estavam se reunindo ao sul. Estava sem exército.
Egmund, seu mais fiel guerreiro, já ancião, que tinha servido muitos anos a sua família, encontrou—a ajoelhada na capela.
—Senhora! Navios dragões, milady!
Por um momento ela pensou que o homem estava louco.
—Navios dragões? —repetiu.
—No horizonte. Estão vindo para cá!


Trilogia Viking
1 - Rendição Dourada
2 - A Mulher do Viking
3 - O Senhor dos Lobos
Trilogia Concluída