Mostrando postagens com marcador Amar é seu Destino. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amar é seu Destino. Mostrar todas as postagens

11 de outubro de 2010

Amar é seu Destino










Toscana, Itália!

Maresa Fairwether, a quinta filha, nasceu por força de uma tragédia, cresceu embalada pelas maledicências e foi praticamente abandonada pelo pai viúvo.
Arredia e voluntariosa, Maresa teve a sorte de conhecer Percy Bronwell que sempre a aconselhou a protegeu.

Capítulo Um

Os amigos de infância cresceram e Percy, acreditando que seu amor por Maresa não era correspondido, alistou-se na Armada Real.
Com uma estranha atração pelos homens errados, Maresa continuou seus namoros inconseqüentes até os boatos aumentarem e ditarem uma mudança de cenário
Viajou para a Itália, mas não conseguiu livrar-se dos velhos hábitos.Desesperada para terminar mais um noivado, implorou a ajuda de Percy. E ele a salvou da única maneira possível.Ofereceu um casamento de conveniência.
Após a noite de núpcias,
Percy voltou a seu comando naval...e Maresa continuou sua vida, infeliz pela partida do marido.Ao saber que a vida de Percy estava em perigo nas mãos dos franceses, arriscou-se para salvá-lo e entregar-lhe o que sempre recebera dele.Um amor irrestrito.
Seria tarde demais ?
O escudeiro Samuel Livingston Bronwell esbanjava felicidade por voltar a seu lar em Yorkshire.
Uma semana em Londres, ainda mais sendo obrigado a visitar os parentes de sua querida esposa, fora difícil de agüentar.
Samuel e Olympia pararam de conversar quando o cocheiro diminuiu o ritmo da marcha dos cavalos.
Pela fresta da cortina pouco aberta, viram o cemitério, onde o reverendo Charles Constable presidia a um funeral.
— Papai, quem morreu? — Stephen, o filho mais velho, perguntou.
— Não sei, filho. Talvez saibamos ao chegar em casa.
— Saia da janela. — A sra. Bronwell puxou o filho pela manga. — Não se deve olhar. É uma grande falta de respeito para com os mortos.
Percy, de três anos, rastejou no banco e juntou-se ao irmão.
— Viu só, Stephen? Agora Percy também quer ver!
A sra. Bronwell pegou o menor no colo e abaixou mais um pouco a cortina da janela próxima ao marido, enquanto a carruagem passava lentamente pelo grupo de pessoas pesarosas.
Algum tempo depois de terem chegado em casa, a sra. Bronwell entrou na biblioteca, onde o marido se encontrava.
— Querido esposo, o senhor não vai acreditar no que a sra. Throckmorton me contou!
— Pelo contrário, querida. Não se pode duvidar de pessoas bem informadas do quilate de Agnes Throckmorton!
— Sr. Bronwell, não seja irônico, pois o fato é mesmo inacreditável. Foi a viscondessa de Strathmore, Deus que se apiede de sua alma. Eu nunca fiquei tão chocada em minha vida!
Samuel dobrou o jornal, com resignada preocupação.
— O que disse a respeito da viscondessa?
— O funeral, querido! Era dela!
— Não está me dizendo que lady Strathmore está morta, não é? — Samuel perguntou, igualmente chocado.
Olympia sentou-se no sofá em frente ao marido, ansiosa para continuar.
— Morta e enterrada. E pensar que tomamos chá juntas, alguns dias antes de nossa viagem a Londres! A sra. Throckmorton credita toda a culpa ao marido!
— Ora, vamos, Olympia, veja lá como fala sobre o visconde. Embora não seja benquisto, ele pertence a uma família antiga e honorável. Jamais mataria a esposa!
— Não o defenda, Samuel, até saber da história. Ou será que não lhe interessa?
— Tanto faz se me interessa ou não. A senhora contará de qualquer jeito.
Olympia não se fez de rogada, fez um relato minucioso dos acontecimentos e terminou com um suspiro.
— Tenho vontade de chorar, ao lembrar-me de como Teresa estava feliz por finalmente poder dar um filho homem ao marido. Ela gozava da mais perfeita saúde, quando viajamos. Uma semana depois, nós a encontramos dentro de um caixão! E o bebê? Aquela pobre criatura desamparada, inocente, sem lar e sem mãe.