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18 de setembro de 2011

Amor e Preconceito




Orgulho, preconceito... e desespero!

O desespero é um perigoso estado de espírito.
Foi o desespero que levou Charlotte à Londres com a finalidade de restaurar o bom nome da família e também as finanças.

E foi o desespero, e talvez um desejo avassalador, que a impeliu para a situação em que se encontra agora.
Ela se viu induzida a colaborar na prisão de um traidor. Quem a levou a isso foi Dewhurst, o homem mais belo e mais insuportável que Charlotte já conheceu.
Fez ela se passar por sua mulher.
Coisa que, obviamente, ela gostou muito.
Agora, Charlotte está inquieta porque as palavras sedutoras do lorde e seus olhares lânguidos a encantam.
Charlotte pede constantemente a Deus, que lhe dê forças para resistir, mas ela não pode prometer coisa alguma.
Ah! Dewhurst também prometeu-lhe casamento, mas o rubor de vergonha que sobe às faces de Charlotte sempre que ele a despe de seus saiotes, a confunde.
Deliberadamente, ela não sabe o que fazer!

Capítulo Um

— Não é apropriado. Não é absolutamente apropriado para uma dama como você! Ouviu, srta.Charlotte?
Charlotte parou diante de uma casa de má aparência na Thomas Street e virou-se para a criada.
— Sim Addy, ouvi — disse com um suspiro.
— Ouvira de ponta a ponta, durante toda a viagem através do Atlântico, suas repreensões e seus resmungos. E nunca se sentira tão indefesa diante da vida e de si própria.
— Olhe à sua volta, mocinha. Este não é um lugar para uma dama — insistiu Addy.
Charlotte consultou mais uma vez o endereço escrito às pressas num pedaço de papel amarelo.
— É aqui, sim — confirmou, mesmo reconhecendo que a casa mais parecia uma taverna das docas do que a residência de um cavalheiro.
— E já que estamos aqui, vou bater na porta.
— Você não pode estar falando sério. Isso mais parece um pedaço desconjuntado de madeira podre, mas não uma porta!
Charlotte voltou-se para a criada com impaciência.
— Chega de tanta teimosia, Addy! Já disse mais de uma vez que estou procurando remediar a situação.
— Com a ajuda de Cade Pettigru, aquele tratante?
— Cade era amigo de meus pais e representou muitíssimo para mim. Marcou sua presença em todas as bases de minha vida. Desde a minha infância. Podemos confiar nele. Além disso, precisamos de sua ajuda — respondeu Charlotte, sem dizer, no entanto, que Cade era sua última esperança.
ele falhasse... Mas não falharia.
Seu pai vivia dizendo: Pettigru é dos nossos.

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