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10 de abril de 2010
Anjo ou Demônio
Inglaterra, 1487
Uma mulher com um segredo...
Um homem com uma missão...
Uma paixão incontrolável!
No passado, Ariana de Rosebriar cometeu um crime para proteger o filho.
Agora, alguém está ameaçando revelar a verdade e destruir a vida de Ariana, se ela não entregar certas mensagens aos inimigos do rei...
Gabriel de Whitestone é um cavaleiro corajoso e leal ao rei, determinado a capturar a mulher que matou seu meio-irmão, para então reivindicar as terras de sua família e fazê-la pagar pelos crimes de assassinato e traição...
Enviada a uma abadia para roubar um pergaminho, Ariana cai nas garras de Gabriel, e logo uma paixão irrefreável a impele para ele, deixando seu corpo cativo do desejo, embora sua alma relute em se deixar aprisionar.
Pondo em risco a honra e o dever, Gabriel luta para conquistar a confiança de sua corajosa, esperta e irresistível prisioneira.
Mas será que o amor poderá mantê-los unidos quando forças poderosas conspiram para destruí-los?
Capítulo Um
Abadia de Thornbury, Inglaterra, 1487Um estranho objeto que se fazia notar sob o manto escarlate do sacerdote chamou a atenção de lady Ariana. O homem caminhava perto do altar da catedral acendendo as altas velas.
Ariana sentiu o coração bater mais forte e um nó na garganta. Caso fosse de fato a súdita indolente do rei como fingia ser, talvez aquele objeto sob o manto do estranho tivesse escapado à sua observação.
Mas como espiã experiente que era, fora ensinada a perceber certas sutilezas e, ajoelhada perto do altar, notara muito bem esse detalhe.
O homem carregava uma espada.
Com as mãos unidas em oração, inclinou a cabeça, pensando no que poderia fazer.
Uma mulher nas circunstâncias em que se encontrava não podia cometer erros.
Não ousava levantar o rosto com medo de se trair e revelar o real propósito de sua vigília naquele dia: colocar o pequeno pergaminho que trazia escondido no corpete do vestido em um compartimento secreto sob o altar.
A mensagem no pergaminho continha anotações que reunira sobre membros da corte. Segredos imorais a respeito dos envolvimentos sexuais de lordes e damas.
Bem que Ariana gostaria de se ver livre dessas tarefas, mas havia muita coisa em jogo.
A pessoa que a chantageava fora muito clara.
Ariana precisava passar as informações sobre a vida imoral de nobres da corte ou seria enforcada, deixando o próprio filho desamparado.
Ao pensar em Jason, seu filho de sete anos, sentiu-se mais forte.
Nenhum homem fingindo ser padre a deteria. Faria o que fosse preciso para manter o menino a salvo.
Até roubar, trair ou matar. Outra vez...
Um sino soou do lado de fora da catedral. O homem se aproximou; o odor era de couro, em vez de incenso, e Ariana reprimiu um estremecimento.
Ele podia enganar os outros, mas não uma espiã treinada. Era óbvio que não se tratava de um sacerdote.
Mas quem seria esse homem? Havia também cheiro de perigo em seu corpo.
A sua frente, Ariana viu um pequeno nicho no altar onde deveria colocar o pergaminho.
A luz do sol da tarde se infiltrava pelos vitrais.
Baixou ainda mais o véu sobre o rosto; as longas mangas do vestido azul roçavam o chão de mármore, revelando o azul mais claro da túnica de baixo.
Os fios de ouro bordados em suas vestes reluziam à luz das velas.
Desejou que o homem fosse embora, porém ele se aproximava cada vez mais.
— Que Deus a abençoe, minha filha — murmurou.
Sua voz era sensual, rouca e profunda, nada apropriada para um local de oração.
Era uma voz que poderia ser ouvida em um bordel na Rua Rose.
Uma estranha e inoportuna onda de desejo invadiu Ariana. Era algo que não sentia havia anos. Tratou de afastar o pensamento perturbador. Não tinha mais a menor dúvida de que aquele homem não era um sacerdote!
Nenhum padre teria uma voz acariciadora.
Com gesto rápido, Ariana segurou a saia para sair correndo, mas o homem se postou à sua frente, arrogante demais para alguém habituado a livros religiosos e contemplação espiritual.
Era melhor permanecer quieta e em silêncio, ponderou.
Nada de movimentos bruscos, pensou. Espere pela oportunidade certa. Será preciso esperteza e não força para vencer essa situação.
O homem tossiu e disse:
— Deus ama os humildes.
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